sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Fique Atento aos Prazos do Nota Legal

Fique atento aos prazos do Nota Legal

Notalegal

Quem ainda estiver na dívida ativa tem até esta sexta (28/12) para quitar os débitos. A indicação do uso dos créditos será feita de 15 de janeiro a 15 de fevereiro

Os contribuintes inscritos na dívida ativa junto ao Governo do Distrito Federal têm até esta sexta-feira (28) para quitar os débitos e garantir a indicação dos créditos do programa Nota Legal, para descontos no IPVA e IPTU de 2013. Para pagar os valores em atraso, é preciso acessar o site da Secretaria de Fazenda (www.fazenda.df.gov.br) e emitir a 2ª via do Documento de Arrecadação.

Ele também pode ser retirado nas Agências de Atendimento da Receita do DF (confira a lista de endereços aqui) ou nos postos do Na Hora. O prazo para indicação dos créditos do Nota Legal em um dos dois impostos ou para depósito em dinheiro será de 15 de janeiro a 15 de fevereiro. Por essa razão, aqueles que ainda não possuem cadastro no site do programa, mas costumam informar o CPF durante as compras, têm até o fim desse período para fazê-lo.

Quem não fizer o cadastro, no entanto, não perderá o direito aos créditos, que são válidos por dois anos. O programa Nota Legal permite que consumidores recuperem até 30% dos impostos recolhidos de fornecedores e prestadores de serviços ou na comercialização de mercadorias. Para obter o benefício, basta informar o CPF ou CNPJ no documento fiscal e se cadastrar no site (www.notalegal.df.gov.br).

Os créditos acumulados podem ser usados no pagamento de IPVA e IPTU ou recebidos em dinheiro. Os interessados em converter os valores em espécie devem marcar a opção no cadastro, informando um número de conta corrente ou poupança para depósito. Os portais da SEF, do Nota Legal, a Agenci@Net e o Livro Fiscal Eletrônico ficarão fora do ar a partir das 19h de hoje para atualização e manutenção. A previsão é que os serviços voltem ao normal dentro de três horas.

Instrumento de fiscalização – O objetivo do programa Nota Legal é reduzir o mercado informal e a sonegação fiscal ao incentivar a população a exigir as notas fiscais emitidas em transações comerciais. Em troca, o governo oferece uma contrapartida financeira a quem participa. "Os cidadãos são parceiros e coparticipantes no processo de cobrança da nota fiscal", afirma o secretário de Fazenda, Adonias dos Reis Santiago.

Recentemente, a secretaria diminuiu o valor do reembolso para 18 dos 420 códigos de atividades incluídas no Nota Legal – categorias que dividem as áreas conforme o tipo de serviço prestado ou mercadoria vendida. A redução, para um terço do valor original, foi feita com o objetivo de equilibrar o programa do ponto de vista financeiro. "Um dos exemplos foram os supermercados, que já emitem a nota independentemente de pedido. Nesse caso não há reflexo sobre a arrecadação", explica Adonias.

Apesar da redução, os créditos concedidos pelo GDF ainda são superiores aos pagos em São Paulo, de acordo com o secretário. "O Estado trabalha para atender as demandas dos cidadãos e o financiamento disso é feito pelos tributos. Quando a população pede a nota fiscal, assegura que o imposto chegue ao governo. Caso contrário, ele fica com o comerciante e não resulta em nenhum benefício para a sociedade", observa Adonias. "A melhor recompensa do programa para as pessoas é a de saber que está ajudando a construir uma sociedade melhor para elas e seus filhos", conclui.

Consciência cidadã – Até agosto deste ano, o Nota Legal beneficiou quase três milhões de consumidores com a distribuição de mais de R$ 322 milhões em créditos. Nesse período, o programa possibilitou a emissão de mais de 89,5 mil documentos fiscais em cerca de 80 mil empresas participantes.

Fonte: http://www.df.gov.br/noticias/item/4732-fique-atento-aos-prazos-do-nota-legal.html

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Atitudes que contribuem para o fracasso da sua carreira

1 Negativismo

Quem não se lembra da hiena Hardy, personagem do clássico desenho animado Leão da Montanha, produzido pela Hanna Barbera? “Ó céus, ó vida, ó azar. Eu sei que não vai dar certo”, repetia a pessimista hiena durante boa parte da animação.

“É aquela pessoa que só enxerga o lado escuro das coisas”, diz Gerson Correia, sócio da Talent Solution. De acordo com o especialista, é interessante contar com pessoas que tragam pontos de vista diferentes, mas que não sejam o tempo todo negativas. 

Fracasso-e-sucesso

“As pessoas negativas têm dificuldade de ir à frente, são resistentes, têm medo de avançar”, lembra Matilde Berna, diretora de transição de carreira da Right Management. “Os profissionais negativos acabam ficando isolados, os colegas rejeitam”, diz Correia.

E, se o networking é fator que impulsiona a carreira, o isolamento pode minar as suas chances de investir na sua agenda de contatos. “Essas pessoas têm dificuldades com a rede de relacionamentos”, diz Matilde.

2 Não cumprir com a palavra

Em ambientes altamente competitivos, dominados por prazos e metas, cumprir o que se propõe a fazer é essencial. Prometer mas não produzir os resultados esperados é algo que vai, sem dúvida, minar suas chances de sucesso.

“É o profissional que fala uma coisa e faz outra. As pessoas ficam irritadas com comportamentos deste tipo”, diz Correia. 
O risco é a falta de confiança que o profissional que não cumpre o que diz ou mente cria ao redor dele, na opinião de Matilde.

“Seja qual for a carreira você terá que lidar com clientes, sejam eles externos ou internos, ou seja, dentro da própria empresa, e, para mantê-los, você precisa inspirar confiança”, diz a especialista.

3 Arrogância

Achar que sempre está certo, não aceitar críticas e desprezar as opiniões dos outros também um prato cheio para o fracasso, na opinião de Correia. 

“Ser participativo, envolver o grupo, assumir que está sempre aprendendo e que também pode ensina é de grande importância no ambiente corporativo”, diz Matilde.

Julgar-se melhor do que seus colegas não vai trazer nenhuma vantagem profissional. Pelo contrário, as chances de você ganhar uma torcida “do contra” são grandes. “O comportamento arrogante estimula que os outros torçam pelo seu insucesso”, diz Matilde.  

4 Não saber trabalhar em equipe

Com as empresas cada vez mais multiculturais, com pessoas de todos os jeitos e costumes, saber trabalhar bem em equipe é algo muito valorizado pelas lideranças. “Quem não trabalha bem em equipe acaba criando problema para a empresa, e empresa alguma quer problema”, diz Matilde.

“Em empresas que têm uma cultura de coletividade, de um ajudar o outro a pessoa que não sabe trabalhar em equipe vai fracassar”, diz Correia.

Para Matilde, o fato de não trabalhar bem em grupo isoladamente, não é determinante para o fracasso. “Mas aliado aos outros comportamentos, como a arrogância e não cumprir o que promete, sim”,diz.

5 Falta de posicionamento

Gerenciar as demandas e, muitas vezes, ser realista a ponto de saber dizer não é outro fator que pode ter como resultado o fracasso, segundo os especialistas. “Esse gerenciamento da demanda, da expectativa em relação a ela, é uma arte”, diz. 

Quem sempre diz amém transmite uma ideia de que não tem opinião própria. “É importante prestar atenção na questão da postura e da habilidade de negociação”, diz Matilde. Um dos riscos deste tipo de atitude é assumir mais do que se é capaz de fazer. “A pessoa pode perder o foco”.

Mesmo que o profissional dê conta de tudo magistralmente, a falta de posicionamento pode transparecer fragilidade. “E é essa imagem  que pode destruir a carreira”, diz Matilde.

6 Desconhecer seus pontos fortes e fracos

O autoconhecimento é fundamental para saber até onde você pode chegar e o que ainda precisa melhorar. “Quem está atento a isso, e sabe o que faz bem e o que ainda não faz, busca se desenvolver”, diz Matilde. 

A atenção deve estar direcionada às suas competências e habilidades e também à demanda do mercado de trabalho, ressalta a especialista. “Vemos isso acontecer com carreiras e também com empresas. A Kodak, por exemplo, é uma empresa que demorou muito a perceber que o caminho era a fotografia digital”, diz a especialista citando a empresa que pediu concordata no início deste ano. 

7 Competitividade excessiva

O espírito competitivo é natural e saudável para o ambiente corporativo, mas em excesso pode acabar se voltando contra a sua carreira. 
Isso acontece porque o “vencer a qualquer custo” muita vezes descamba em uma postura antiética.

“A competitividade a ponto de ficar puxando tapete dos outros é muito mal vista e prejudica a carreira de qualquer profissional”, diz Matilde.

Fonte: Exame