quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

2010: Apostas da Itaú Corretora

Para o ano de 2010 existem muitas dúvidas sobre como será a rentabilidade do mercado brasileiro de ações. É consenso que não veremos uma rentabilidade nem próxima da de 2009, quando o Ibovespa ultrapassou os 85% (apesar de ainda não ter recuperado as perdas de 2008, quando em junho o índice atingiu os 74.000 pontos, seu pico histórico).

O número "mágico" que tem surgido é 85.000 pontos para o final do ano, o que daria um rendimento próximo a 21%. Entretanto, o que todos procuram não é conseguir "apenas" a rentabilidade do Ibovespa, mas garimpar os papéis que proporcionem rendimentos bem superiores, como a MMX, que valorizou 345% em 2009.

Nas próximas semanas publicarei algumas análises de corretoras com suas perspectivas (ou apostas, para os mais céticos) para esse ano.

A primeira é a da Itaú Corretora, a qual acredita que a combinação de fundamentos sólidos, expansão do PIB (Produto Interno Bruto) acima da média - suportado pelo consumo doméstico e investimento privado - e valuations baratos faz com que seja impossível não estar otimista com o Brasil no curto prazo. Entre as ações recomendadas pelos analistas da corretora para o início do ano estão a Vale (VALE5), Marfrig (MRFG3), Eletrobrás (ELET6), BM&F Bovespa (BVMF3), Pão de Açúcar (PCAR5), CSN (CSNA3), Banco do Brasil (BBAS3) e Gol (GOLL4).

A Itaú Corretora, entretanto, aposta também em um segundo semestre muito instável devido ao começo de aperto monetário previsto para março, o risco político proveniente das eleições presidenciais e o aumento de capital da Petrobras para bancar os investimentos para a exploração do pré-sal. E a bolsa de valores, que sempre foi um território "cheio de emoções", promete manter sua tradição de exigir que os investidores sejam bem parcimoniosos na escolha de seus papéis e atentos para os momentos certos para comprar e vender cada um deles.

Lembrando que, antes de comprar ou vender suas ações, é bom ler bastante sobre cada uma deles.


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Copa do Mundo Impulsionará Papéis da Ambev?

Em meio a empresas com perfil conservador, a AmBev (AMBV4) ganha destaque por sua boa governança e market share que já chega a 70% do mercado brasileiro de cervejas. Recomendada por analistas como papel a ser comprado, a AmBev  mostra-se uma boa opção quando o assunto é investimento seguro e de longo prazo. Entre os principais pontos positivos da empresa está a forte ligação com o mercado interno.

“A empresa apresenta um potencial de crescimento muito grande em termos de volume no mercado brasileiro, por conta do crescimento massa salarial, do poder aquisitivo e da estabilidade econômica”, comenta Renato Prado, analista da Fator Corretora. Para Prado, em 2009, o carro-chefe da empresa (segmento de cervejas) quase não foi afetado pela crise financeira que se alastrou pelo mundo no último ano, o que permitiu um crescimento da receita da empresa de 14,4% nos primeiros quatro meses em comparação com o mesmo período de 2008.

Como explica Prado, o consumidor dificilmente para de consumir o produto em tempos adversos, apenas preferindo as cervejas com menor valor agregado em detrimento das mais elaboradas. “Sua demanda é razoavelmente inelástica. Não existe queda muito forte na receita como no setor industrial, por exemplo. O consumidor não para de beber. São diferentes dinâmicas de negócios”, fala. Nesse ponto, o analista da Fator destaca que o fato de a empresa ter boa performance mesmo em tempos de crise confere a ela um perfil conservador, com previsibilidade de fluxos. "As ações da AmBev possuem um perfil defensivo, sendo um investimento seguro, mesmo em um ambiente em que não se preveja ou mesmo em que é esperada desaceleração econômica”, aponta.

O economista também destaca a administração da companhia, o management, que em sua opinião é bastante eficiente em termos operacionais, sempre mostrando resultados que superem as previsões do mercado.

Influências

Além das boas perspectivas para o mercado em que a AmBev atua, Cauê de Campos Pinheiro, analista da SLW Corretora, também destaca a Copa do Mundo de Futebol como um grande impulsionador de consumo para a empresa em 2010. Ele explica que em ano de jogos, as pessoas acabam consumindo mais bebidas, especialmente cervejas, o principal produto da empresa. “Em 2010, o volume de vendas da companhia deve crescer bastante, mais que o de 2009, quando a empresa já havia tido um bom desempenho apesar da crise”, comenta.

Contudo, apesar de destacar o potencial de vendas, Pinheiro recomenda manutenção das ações da empresa, justamente pela estimativa de que os papéis dela não tenham uma valorização muito diferente do índice Ibovespa.

Um olhar mais aprofundado

Com uma boa administração, potencial de crescimento e previsibilidade de fluxos, Renato Prado explica que as ações da empresa devem performar bem no próximo ano, mesmo com seu perfil de baixa volatilidade e crescimento em linha com o Ibovespa. Ele lembra que apesar de recomendar a compra dos papéis, os investidores devem estar cientes de que a empresa não possui crescimentos tão fortes quanto outras empresas que são mais voláteis. “Este ano, por exemplo, algumas ações do setor têxtil de varejo subiram 200%, enquanto as da AmBev tiveram alta de 80%, o mesmo desempenho da Bovespa”, fala. Por isso, o analista afirma que o investimento em AmBev deve ser de longo prazo.

A Fato Corretora estima um preço-alvo para os papéis da AmBev de R$ 206,38 para dezembro de 2010.

Mercados

Compartilhando a boa perspectiva para a AmBev também está Peter Ping Ho, chefe do departamento de análise da Brava Investimentos. Para Peter, se as projeções para a economia brasileira se confirmarem, as vendas da AmBev devem voltar aos níveis de antes da crise já no primeiro semestre. “As vendas de verão deverão ser ainda melhores que em 2009, principalmente no mercado latino-americano”, fala. Peter destaca que além do Brasil, o principal mercado da empresa, as vendas também devem voltar a crescer também em outros páises, como Venezuela, Argentina, Peru e Colômbia.

A explicação baseia-se na taxa mais rápida de recuperação nesta região em comparação aos mercados norte-americano e europeu. “Se na época da crise as pessoas estavam retraídas no consumo, então este ano deverá ter consumo expressivo”, afirma.

Consolidação e aquisições

O analista fala ainda que caso venha a fazer aquisições este ano, a AmBev focará no segmento de refrigerantes. Entre os lugares com melhores oportunidades, Peter destaca os EUA, onde algumas empresas apresentam situação delicada, tornando-se um foco atrativo para empresas com posição confortável de caixa. “A AmBev pode querer aumentar sua participação no mercado norte-americano, onde ainda detém uma pequena participação”, comenta. Ele também conta que este ano a empresa deve estar em uma situação financeira mais equilibrada, já que não tem mais efeito do remanejamento e das aquisições feitas em 2009.

Recomendação

Apesar de não ter definido ainda preço-alvo para a empresa, Peter fala que estima intervalo entre R$ 215,00 a R$ 220,00 para dezembro de 2010, com recomendação de compra. Ele destaca que por ser um papel conservador, é uma boa opção em tempos de incerteza, principalmente por conta da retirada dos estímulos previstos para acontecer no segundo semestre do ano.


Fonte: InfoMoney


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Commodities Puxam o Oitavo Pregão Seguido de Alta na Bovespa

O avanço do petróleo e de outras commodities garantiu a oitava alta consecutiva da bolsa paulista nesta quarta-feira (6), mesmo com o desempenho vacilante das ações no mercado internacional. O índice Ibovespa, referência para o mercado nacional, fechou em alta de 0,70%, para 70.729 pontos.

As ações de Vale, BM&FBovespa e Petrobras, que figuram entre as mais negociadas do índice, foram as principais influências positivas sobre o índice. 

No exterior, o índice Reuters-Jefferies de commodities subia 1,5 por cento, enquanto o petróleo superava US$ 83 por barril, ajudando o índice brasileiro a registrar a maior pontuação em 19 meses. Entre os ativos de maior peso do Ibovespa, Petrobras PN subiu 1,35%, a R$ 37,50; Vale PNA avançou 2,08%, a R$ 45,05; Itaú Unibanco PN perdeu 0,86%, para R$ 40,03; BM&FBovespa ON teve aumento de 3,76%, para R$ 13,49; e Gerdau PN se valorizou 0,66%, R$ 30,30.

Avaliação da Itaú Corretora

Para os analistas da Itaú Corretora, o comportamento do mercado de ações em 2010 deve ser dividido em duas etapas. A avaliação é que é impossível não ser otimista no curto prazo, tendo em vista a combinação de fundamentos sólidos, investimento externo e crescimento apoiado em demanda doméstica e investimento privado. Por essas razões, a corretora acredita que o Ibovespa deve bater os 85 mil pontos antes do final do ano, o que representa uma alta de 21% sobre a linha atual dos 70 mil pontos.

Já os pontos que tiram brilho de tal cenário e apontam para um final de ano pouco memorável na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) são a possibilidade de um ciclo de aperto monetário, aumento do risco político em função das eleições e a realização de um imenso aporte de capital na Petrobras como forma de financiar o pré-sal.

Fonte: G1 (artigos relacionados ao mercado financeiro podem ser encontrados diariamente na sessão Economia e Negócios).


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