sexta-feira, 30 de julho de 2010

Campanha "Liga Lula" tenta pressionar Lula a interceder pela iraniana condenada a morte

Com o objetivo de ajudar a salvar a iraniana de apedrejamento, publico na íntegra a matéria do G1 abaixo. Essa campanha corre o planeta e foi assunto do comentário do Arnaldo Jabour em seu programa da CBN de hoje:

Há pelo menos 20 anos, a iraniana Mina Ahadi luta para libertar condenados à pena de morte no país em que nasceu e tentar retirar do sistema legal iraniano outros tipo de execução. Nos últimos meses, os esforços se voltaram para a libertação de Sakineh Mohammadi Ashtiani, iraniana de 43 anos, mãe de dois filhos, condenada à morte por apedrejamento por supostamente cometer adultério com dois homens.

O caso de Sakineh provocou uma repercussão internacional e o governo iraniano anunciou uma revisão da pena, sem deixar claro se o apedrejamento estaria suspenso. O destino da iraniana deve ser decidido nos próximos dias e, para Ahadi, fundadora e coordenadora do Comitê Internacional contra Execução e Apedrejamento, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva pode interceder para evitar a tragédia.

“Lula certamente pode [convencer o regime iraniano de não executar Sakineh]. Se ele é próximo de [presidente Mahmoud] Ahmadinejad, pode simplesmente fazer uma ligação para ele e tentar ajudar. A nossa luta não é apenas para evitar que ela se livre da execução por apedrejamento, mas para que seja libertada imediatamente”, disse a ativista ao G1 da Alemanha, onde vive desde 1990.

Na quarta-feira, Lula disse que não intercederá pela iraniana e justificou que as leis dos países precisam ser respeitadas para não virar “avacalhação”. Na semana passada, o ministro das Relações Exterioes, Celso Amorim, telefonou para o colega iraniano, Manouchehr Mottaki, para pedir o cancelamento da pena de Sakineh.

Membros do Comitê Internacional contra Apedrejamento protestam em Londres, no último domingo (24)
Membros do Comitê Internacional contra Apedrejamento protestam em Londres, no último domingo (24) (Foto: Carl Court / AFP)

Nascida em Abhar, Ahadi estava em Tabriz, mesmo local onde está presa Sakineh, quando a Revolução Iraniana eclodiu, em 1979. Membro do partido comunista iraniano, foi perseguida e viu o marido ser executado devido aos constantes protestos contra o regime. Viveu anos no exílio até mudar-se em 1990 para a Alemanha, onde vive sob proteção policial.

Para a iraniana, a suspensão, ainda que temporária, da lapidação de Sakineh Ashtiani foi resultado não apenas da pressão internacional, mas uma estratégia do governo de Ahmadinejad para diminuir a atenção, e a consequente exposição negativa do país.

Apesar de o Parlamento iraniano ter aprovado no ano passado o fim deste tipo de execução, de acordo com o comitê contra o apedrejamento, há 12 mulheres e um homem na fila para este tipo de execução. “Isso oficialmente, mas acreditamos que existem muitos outros casos que não ficamos sabendo”, diz a ativista.

Presa desde 2006, Sakineh foi condenada a 99 chibatadas pelo suposto adultério. Tempos depois, a reabertura do processo decidiu por sua execução. “No ano passado nós salvamos outra mulher de ser executada por apedrejamento”, diz Ahadi. “Se continuarmos com essa pressão e continuarmos a campanha internacional, teremos uma chance de livrá-la.”

De acordo com a lei islâmica, a sharia, assassinato, estupro, tráfico de drogas, assalto à mão armada e adultério são crimes passíveis de serem punidos com o apedrejamento. Para mulheres, isso significa ser enterrada até o pescoço enquanto uma multidão atira pedras em sua cabeça. Os homens também sofrem o mesmo ritual, mas são enterrados até a cintura e ficam com as mãos livres para se proteger.

Advogado desaparecido

No último final de semana, enquanto ativistas faziam mobilizações em várias cidades do mundo pela libertação de Sakineh, Mina Ahadi foi surpreendida pela notícias de que o advogado da iraniana, Mohammad Mostafavi, havia sido detido.

“Ele foi levado à prisão no sábado e foi mantido por quatro horas, respondendo perguntas sobre suas finanças, contas no banco etc. E então foi liberado. Depois, decretaram sua prisão e foram à casa dele e, como não estava, levaram sua mulher e o irmão dela para pressioná-lo a se entregar às autoridades. Algumas pessoas dizem que ele está escondido. O último contato que tivemos com ele com ele foi na sexta”, conta.

Uma petição aberta há cerca de um mês na internet deu impulso à campanha pela libertação da iraniana. Com mais de 140 mil assinaturas até esta quinta, a lista traz nomes famosos, como a ex-secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, Yoko Ono e Gwyneth Paltrow. Entre os brasileiros, constam o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Chico Buarque e Caetano Veloso.


Imagem do vídeo gravado pela campanha

Imagem do vídeo gravado pela campanha "Liga
Lula" para pressionar o presidente a interceder
pela iraniana (Foto: Reprodução)

Campanha no Brasil

No Brasil, os apelos pela libertação de Sakineh reforçam o pedido para que o presidente Lula interceda no caso. Com o mote “Liga Lula”, uma campanha lançada no microblog Twitter pede que o presidente ligue pessoalmente para o governo iraniano a fim de evitar a morte da iraniana.

Um vídeo da mobilização, postado no Youtube na terça (26) já teve mais de 13 mil acessos. Os ativistas brasileiros pedem ainda que se assine o abaixo-assinado da representação brasileira da ONG Avaaz, presente em 195 países, que reunía mais de 540 mil assinaturas até quinta.

Segundo a coordenadora no Brasil, Graziela Tanaka, a organização estuda criar ainda uma ferramenta que permita aos interessados enviarem mensagens diretas a Lula e outros governantes para que pressionem o governo iraniano.

>Um governo como o iraniano nunca vai dar o braço a torcer e admitir qualquer tipo de pressão. Responder ao pedido de uma ONG então é muito pouco provável. Mas se chefes de Estado como [o venezuelano Hugo] Chávez e Lula se manifestarem publicamente, Ahmadinejad vai ser obrigado a dar uma resposta”, afirma.

Fonte: G1

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Como Patentear uma Invenção e Quanto Custa

A Revista Pequenas Empresa Grandes Negócios tem uma seção muito interessante chamada Divã do Inventor, onde as dúvidas dos leitores sobre registro de marcas, design, franquias e softwares, bem como concessões de patentes, são respondidas por especialistas do INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Abaixo um dos textos publicados que ensina como registrar suas idéias:

1) IDEIA 

Em primeiro lugar, a Lei de Propriedade Industrial (LPI) exclui de proteção como invenção e como modelo de utilidade uma série de ações, criações, ideias, atividades intelectuais, descobertas científicas, métodos ou inventos que não possam ser industrializados, tais como: 

- Técnicas cirúrgicas ou terapêuticas aplicadas sobre o corpo humano; 
- Planos, esquemas ou técnicas comerciais de cálculos, de financiamento, de crédito, de sorteio, de especulação e propaganda; 
- Planos de assistência médica, de seguros, esquema de descontos em lojas e também os métodos de ensino, plantas de arquitetura, obras de arte, músicas, livros e filmes, assim como apresentações de informações, tais como cartazes e etiquetas com o retrato do dono; 
- Ideias abstratas, descobertas científicas, métodos matemáticos ou inventos que não possam ser industrializados. 

2) CUSTO 

Nas solicitações de Patente de Invenção (PI) ou Modelo de Utilidade (MU), a taxa de depósito para pessoas naturais; microempresas, empresas de pequeno porte e cooperativas assim definidas em lei; instituições de ensino e pesquisa; entidades sem fins lucrativos, órgãos públicos e Microempreendedor Individual (RETRIBUIÇÃO 2) é de R$ 80 (código 200). Para pessoas jurídicas (RETRIBUIÇÃO 1), o valor é de R$ 200 (código 200). 

O pedido de exame de PI para as pessoas especificadas na RETRIBUIÇÃO 2 é de R$ 200 (código 203) com até 10 reivindicações. Para pessoas jurídicas, o valor é de R$ 500 (código 203). O PRAZO PARA PEDIR O EXAME É DE ATÉ 36 MESES CONTADOS DA DATA DE DEPÓSITO. 

O pedido de exame de MU para as pessoas especificadas na RETRIBUIÇÃO 2 é de R$ 128 (código 204). Para pessoas jurídicas, o valor é de R$ 320 (código 204). O PRAZO PARA PEDIR O EXAME É DE ATÉ 36 MESES CONTADOS DA DATA DE DEPÓSITO. 

A anuidade de pedido de PI no prazo ordinário, no SEGUNDO ANIVERSÁRIO DE DEPÓSITO, para as pessoas especificadas na RETRIBUIÇÃO 2, é de R$ 100 (código 220). Para pessoas jurídicas, o valor é de R$ 250 (código 220). No prazo extraordinário, para as pessoas especificadas na RETRIBUIÇÃO 2, o valor é de R$ 200 (código 221). Para pessoas jurídicas, o custo é de R$ 500 (código 221). 

A anuidade de pedido de MU no prazo ordinário, no SEGUNDO ANIVERSÁRIO DE DEPÓSITO, para as pessoas especificadas na RETRIBUIÇÃO 2, é de R$ 70 (código 240). Para pessoas jurídicas, o valor é de R$ 170 (código 240). No prazo extraordinário, para as pessoas especificadas na RETRIBUIÇÃO 2, o valor é de R$ 135 (código 241). Para pessoas jurídicas, o valor é de R$ 340 (código 241). 

A anuidade continua sendo paga, com outros valores, até o fim da validade da patente. 

Para mais informações, favor observar a Tabela de Retribuição de Serviços da Diretoria de Patentes, localizada dentro da opção "Patentes", "O que é patente?", "Custos Básicos", no canto esquerdo de sua tela na página principal do INPI na Internet. (Clique aqui para acessar) 

3) PESSOA FÍSICA 

O próprio interessado, pessoa física ou não, pode depositar um pedido de patente junto ao INPI. Para tanto, é fundamental que se observe os Atos Normativos, em especial o Ato Normativo 127/97, que pode ser facilmente localizado dentro do Portal do INPI na opção "Patentes", "Legislação Patente" (Clique aqui para acessar). Aconselha-se ainda a análise da Lei da Propriedade Industrial - Lei nº 9.279/96. 

Nossos serviços são pagos mediante retribuições que são efetuadas com a retirada da "Guia de Recolhimento da União", que se encontra no Portal do INPI dentro do item "Serviços", "Acesso ao sistema de Guia de Recolhimento da União". Basta somente que o usuário cadastre-se, gerando senha e login para a retirada da guia que poderá ser paga em qualquer agência bancária. No Portal do INPI, você também encontra a documentação necessária. 

O pedido pode ser feito na sede do Instituto, no Rio de Janeiro, ou na representação da Autarquia nas outras capitais do Brasil. 

4) PRAZO 

O tempo entre o depósito de um pedido de patentes e a concessão do privilégio está levando, em média, 9,3 anos. No entanto, lembre-se que o depositante ou qualquer interessado tem até 3 anos para pedir o exame do seu pedido de patente. Antes dess pedido de exame o INPI não poderá examinar o referido pedido. 

Hoje, em média, tem-se levado 2,5 anos para os depositantes solicitarem o exame de seus pedidos. Nesse caso, o tempo real de exame seria de 6,8 anos entre o pedido de exame e concessão da carta patente. 

O INPI ainda considera esse prazo grande. Por isso, o Instituto pretende, com as medidas internas que estão sendo implantadas, reduzir o prazo de 9,3 anos para 6 anos, em um primeiro momento. Essas medidas incluem, por exemplo, o processamento eletrônico de patentes e, posteriormente, o depósito via internet, como feito hoje na área de marcas.


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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Preços de Boletos de Cobrança para Condomínios Variam até 277%

A Superlógica, uma das maiores empresas do país no fornecimento de tecnologia para gestão de condomínios, apresenta esta semana pesquisa que revela o valor médio cobrado pelos bancos pela liquidação de um boleto. A diferença entre a menor e maior taxa chega a 277%.

De acordo com a pesquisa, o banco com a maior tarifa na cobrança de boleto foi o Banco do Brasil, com um valor de R$ 4,16 por boleto liquidado. Em segundo lugar vem o Bradesco (R$ 3,73) e, em terceiro, o HSBC (R$ 3,55). O Banrisul – com foco de atuação apenas na região Sul do país - foi a instituição com a menor tarifa: R$ 1,50 por boleto liquidado. A segunda menor identificada foi a do Bancoob (R$ 1,60) e a terceira, do Banese (R$ 1,61).

A pesquisa, realizada entre os meses de janeiro e junho de 2010, envolveu 317 administradoras de condomínios, usuárias do software Condor, em todo o país. A pesquisa levou em conta todos os tipos de carteira oferecidos pelos bancos às imobiliárias para calcular o valor médio.

Para o diretor de projetos da Superlógica, Carlos Cêra, é preciso que os administradores e síndicos estejam atentos e busquem sempre as melhores opções para minimizar custos. “Não se deve apenas analisar as taxas, mas sim a qualidade dos serviços prestados. Alguns bancos, que possuem as melhores tarifas, têm processos burocráticos, o que encarece o serviço”, afirma.

“Com essa pesquisa identificamos que uma das melhores opções é o banco Santander, com tarifa de R$ 2,18 e atuação em todo território nacional. O Banrisul poderia servir como alternativa apenas para condomínios na região Sul”, destaca.

A pesquisa foi realizada com o apoio total dos clientes e usuários do software Condor, que enviaram os dados automaticamente para análise. “Nós, como qualquer outro cliente de banco, gostaríamos de ter um comparativo entre as taxas que pagamos e as taxas que outros condomínios pagam, já que essas cobranças representam um dos principais custos num condomínio. O resultado foi tão discrepante quanto surpreendente, pois o valor variou bastante e a tendência é aumentar ainda mais com o DDA – Débito Direto Autorizado”, aponta Cêra.

De acordo com dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o DDA é uma inovação desenhada e implementada para contribuir com maior produtividade e eficiência do sistema bancário. A inovação substitui os boletos de cobrança por compensações eletrônicas pré-programadas. Para a Febraban, o novo sistema tende a eliminar o fluxo de papéis e as filas, além de simplificar processos e garantir a modernização do sistema, mas para os usuários a tendência é de aumento no valor das tarifas. “Apesar das facilidades propostas pelo sistema, as taxas cobradas para arquivo remessa são mais caras do que as taxas para as cobrança sem registro (que não usam remessa e nem o DDA)”, finaliza Cêra.


Fonte: LicitaMais

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E ainda dizem que brasileiro não sabe falar inglês

Você acha a língua inglesa difícil? Está com medo de não conseguir se comunicar com seus clientes estrangeiros na Copa de 2014? "Seus probema se acabaram-se!" Com o novíssimo Inglês Traduteitor Tabajara você poderá traduzir suas peças publicitárias em portuguêiz para a língua de xêiquispir com a maior facilidade.

Uma empresa de ônibus de Brasília já usa e aprovou:


















































































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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ministério do Trabalho divulga regras para fiscalizar ponto eletrônico

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou hoje as regras que deverão ser utilizadas pelos auditores fiscais do trabalho para fiscalização de empresas que utilizam o Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP). A partir de 26 de agosto, empresas que se utilizarem do ponto eletrônico terão que adequar seus sistemas às novas regras, para não serem punidas com multa pelo governo

Segundo o Ministério do Trabalho, a Instrução Normativa nº 85, publicada hoje no Diário Oficial, estabelece a dupla visita dos Auditores Fiscais do Trabalho (AFTs), já prevista pelo artigo 23 do Regulamento de Inspeção do Trabalho (RIT), de 15 de março de 1965. Isso significa que a empresa que utiliza ponto eletrônico receberá uma primeira visita do auditor, que apresentará um relato da situação na companhia. Esse auditor fixará um prazo de 30 a 90 dias para retornar à empresa e verificar se os problemas foram corrigidos. 

Segundo a instrução normativa, será observado o critério da dupla visita nas ações fiscais iniciadas até 25 de novembro de 2010. A instrução define o que deve ser verificado no sistema de ponto eletrônico pelos auditores fiscais do trabalho durante as visitas, os documentos que devem ser recolhidos e as funcionalidades dos equipamentos. 

Por meio das marcações do ponto, segundo o Ministério do Trabalho, o auditor poderá identificar eventuais irregularidades, como a ausência ou a redução dos intervalos de jornada, a realização de horas extras além do permitido ou sem remuneração devida e a concessão de descanso semanal, entre outros fatores.

Fonte: Revista PEGN


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PureText: texto sem formatação sempre à mão

Para quem usa o Windows no seu dia a dia, ferramentas (preferencialmente gratuitas) que ajudem a melhorar a produtividade são fundamentais. E para os que não tem tempo para fuçar a internet atrás desses "programinhas", uma boa fonte de consulta é o blog WinAjuda, que publica diariamente artigos sobre o Windows. De lá veio a dica abaixo, resenhada pelo Rodrigo P. Guedin

Quando copiamos algum trecho de texto formatado, ou seja, em negrito, sublinhado, itálico ou com cores diferentes, a “maquiagem” vem junto para a área de transferência. Ao colar esse conteúdo num editor de textos (Word, Write) ou numa página Web via navegador, dependendo da formatação, coisas inesperadas podem acontecer, de modo que o ideal é evitar tal procedimento.

Normalmente, o que se faz é transferir o conteúdo para o Bloco de notas e, então, copiar novamente o conteúdo, dessa vez sem a formatação, que é descartada no Bloco de notas. É eficiente, sim, mas trabalhoso...

O Chrome, navegador da Google, facilita a vida dos usuários. Com o atalho Control + Shift + V, ele próprio descarta a formatação na hora de colar textos. Muito útil, porém restrito a um programa.

 PureText

Parece que, afinal, a solução definitiva para esse problema apareceu. O utilitário PureText é gratuito, tem menos de 15 KB e dispensa instalação. Basta rodá-lo, e ele criar um novo atalho no teclado, Winkey + V, que, quando usado, deixa de lado a formatação, colando apenas texto puro.

Funciona como deveria, mesmo em sistemas 64 bits (testei aqui).

Artigo original: Download Squad.


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terça-feira, 27 de julho de 2010

Sextante, Objetiva, Record, Rocco, L&PM e Planeta formam joint-venture para distribuir livros digitais às livrarias pontocom

Fonte: Exame
por Tatiana Vaz - 27/07/2010

Popularização da leitura: estimativa é de livro digital custar 30% mais barato

São Paulo - Uma joint-venture está sendo formada pelas editoras Sextante, Objetiva, Record, Rocco, L&PM e Planeta para a criação de uma distribuidora de livros digitais, que deve chegar ao mercado brasileiro em agosto. Juntas, as editoras investirão 1,5 milhão de reais na nova companhia, provisoriamente batizada de Distribuidora de Livro Digital.

A idéia das editoras é oferecer aos autores de seus catálogos a transformação de todo conteúdo das obras publicadas em formato impresso para digital. A nova companhia ficará responsável pela administração, controle e segurança de toda a obra digitalizada.

"Com a união, também podemos barganhar preços melhores com as grandes livrarias pontocom, como Apple, Amazon e Saraiva", diz Tomas Pereira, um dos sócios da editora Sextante, em entrevista exclusiva ao site de EXAME.

De acordo com o executivo, a venda em grande quantidade de livros digitais para essas empresas, bem como a redução do custo na produção das obras, irá ajudar o formato a se popularizar no país. "Estimamos que os livros digitais chegarão às mãos dos leitores com preços até 30% menores", afirma Pereira. "Uma oferta maior de obras e preço mais acessível deve ainda incentivar os brasileiros a comprar mais leitores digitais".

O conselho da Distribuidora de Livro Digital ainda não está formado, mas deve ser composto por um integrante de cada editora participante. Por ser de um segmento completamente novo para os donos das editoras, a nova companhia deve ser presidida por um executivo neutro e com experiência na área de TI . "Ainda estamos alinhando a estratégia da companhia e, além das editoras já participantes, outras estão interessadas em entrar na parceria", diz Pereira.

A concepção da Distribuidora de Livro Digital foi baseada em um conceito semelhante existente no mercado espanhol, afirma Tomas. No Brasil, a iniciativa partiu da editora Objetiva, que pertence ao grupo espanhol Santillana/Prisa desde 2005. "Na Espanha, o grupo participa de uma parceria semelhante que tem dado muito certo, por isso a idéia de replicar o modelo para o Brasil", diz Pereira. 
 

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

10 razões para sua empresa largar o Windows e abraçar o Linux

Fonte: PC World/EUA
Publicada em 26 de julho de 2010 às 07h50

O fim do suporte a versões antigas do Windows pode ser uma boa oportunidade para considerar a migração para o sistema que, além de livre, é grátis.

Agora é uma hora particularmente boa para largar o Windows, tanto nas estações de trabalho como em servidores. Um exemplo: agora que a Microsoft parou de oferecer suporte para versões mais antigas do Windows em 13 de julho, você vai precisar de algo diferente para usar em seus servidores.  Esteja você mudando do Windows Server 2003 para o 2008 ou para um servidor Linux – ou trocando o cansado Windows Vista dos desktops pelo alienígena Windows 7 ou algo mais amigável – o Linux lhe dá liberdade e, principalmente, liberdade de escolha.

Você pode acreditar que deixar o Windows e migrar para o Linux é algo difícil, mas a mudança no modo de pensar e a percepção dessa mudança são o que há de mais difícil. Se você já tentou atualizar o Windows XP para o Windows 7, então sabe o que é dor.

Os empresários descobriram que o Linux, que uma dia já foi um sistema operacional de “nicho”, fornece os componentes e os serviços necessários nos quais muitos se apoiam. O Linux continua sua penetração nos maiores data centers do mundo e em centenas de milhares de desktops individuais, e domina quase 100% da indústria de serviços para a nuvem. Por tudo isso, vale a pena dedicar algum tempo para descobrir o Linux e usá-lo em sua empresa. Aqui estão dez razões para que você dê uma segunda olhada no Linux.

1) Suporte comercial
No passado, as empresas usavam a ausência de suporte comercial como a principal razão para agarrarem-se ao Windows. As “três grandes” provedoras de Linux comercial – Red Hat, Novell e Canonical – puseram esse medo a nocaute. Cada uma dessas empresas oferece suporte 24x7x365 para suas aplicações de missão crítica e serviços de negócio.

2) Suporte a .NET
As empresas que padronizaram seu desenvolvimento com tecnologia Microsoft, especificamente com sua tecnologia web .NET, podem confiar no Linux para obter suporte às mesmas aplicações .NET. A Novell é a dona e apoia o projeto Mono, que oferece compatibilidade com .NET. Um dos objetivos do projeto Mono é oferecer às empresas a capacidade de escolha e de resistir à imposição de um único fornecedor. Além disso, o projeto Mono oferece plugins Visual Studio para que os desenvolvedores .NET possam transferir facilmente aplicações .NET baseadas em Windows sem mudar suas ferramentas de desenvolvimento familiares. Por que a Novell e outras empresas iriam querer criar um ambiente .NET para Linux? Para a estabilidade real de aplicações .NET, o Linux é uma escolha melhor que o Windows.

3) Disponibilidade online
A estabilidade do Linux oferece aos donos de empresas a paz de espírito de que suas aplicações não sofrerão panes muito longas causadas por instabilidade do sistema operacional. O Linux oferece os mesmos níveis de disponibilidade (geralmente medidos em anos) que seus primos Unix. Esta estabilidade significa que o Linux pode suportar as exigências de serviços “99,999% disponíveis”. Reboots após cada correção de software, Service Packs e alterações de drivers fazem do Windows uma escolha instável e não confiável para aqueles que precisam suporte ininterrupto para suas aplicações e serviços críticos.

4) Segurança
Nenhum sistema operacional é 100% seguro - e o Linux não é exceção. Mas o Linux oferece segurança excelente a seus usuários. Das atualizações regulares do kernel a uma lista quase diária de atualizações de segurança, os mantenedores do código mantêm os sistemas Linux bastante seguros. Os donos de empresas que se apoiam em sistemas Linux com suporte comercial terão acesso a todas as correções de segurança disponíveis. Com Linux, você tem uma comunidade mundial de provedores de correções de segurança, e não uma única empresa com código fonte fechado. Você está completamente dependente da resposta de uma só empresa para lhe fornecer correções de segurança quando usa Windows.

5) Aproveitamento de habilidades
Uma barreira à adoção do Linux foi a ideia que o Linux não é tanto como o Linux, e por conta disso os administradores Unix não poderiam usar com sucesso seus conhecimentos ao fazer a mudança para o Linux. O layout do sistema de arquivos do Linux parece como qualquer outra versão comercial do Unix. O Linux também usa um conjunto padrão de comandos Unix. Há alguns comandos Linux que não se aplicam ao Unix, mas isso também ocorre entre as diversas versões do Unix.

Os administradores Windows podem descobrir que o uso de um teclado em vez de um mouse é uma parte difícil da transição, mas uma vez que eles descubram o poder da linha de comando, eles nunca mais irão querer dar cliques. Não se preocupe com aqueles que não largam uma interface gráfica: o Linux tem diversos gerenciadores de desktops para escolher – e não apenas um.

6) Hardware de mercado
Os empresários vão gostar do fato de que seus sistemas “ultrapassados” ainda rodarão Linux – e bem. Felizmente para quem adota o Linux, não há aquela loucura de atualização de hardware que segue toda nova versão do software recém-lançado. O Linux roda em x86 com arquiteturas de 32 e 64 bits. Se seu sistema roda Windows, ele rodará Linux.

7) Linux é grátis
Você pode ter ouvido que o Linux é grátis (free, em inglês). O Linux não custa nada, e também é livre no sentido que também é livre de patentes e de outras restrições que impediriam empreendedores mais criativos de editar e melhorar o código fonte. Essa habilidade de inovar com Linux tem ajudado a criar empresas como a Google, que aproveitaram essa oportunidade e a converteram em grandes negócios. O Linux é grátis e livre, no sentido de liberdade.

8) Comunidade mundial
O Linux tem o apoio de uma comunidade global de desenvolvedores que contribuem com o código fonte, atualizações de segurança e melhorias no sistema. Esta comunidade ativa também fornece às empresas o suporte gratuito por meio de fóruns e sites. Esta comunidade dispersa pelo mundo dá paz de espírito aos usuários de Linux, porque não há um ponto único de falha nem uma fonte única para suporte e desenvolvimento Linux.

9) Linux Foundation
A Linux Foundation é um coletivo corporativo de patrocinadores Platinum (Fujitsu, Hitachi, HP, IBM, Intel, NEC, Novell e Oracle) e membros que, por meio de doações e contribuições associativas, patrocinam Linus Torvalds e outros que trabalham em tempo integral no Linux. Seu propósito é “promover, proteger e padronizar o Linux para abastecer seu crescimento pelo mundo”. É a fonte primária para todas as coisas Linux. A Linux Foundation é uma grande adição aos usuários e entusiastas do Linux porque sua existência assegura o desenvolvimento contínuo do sistema.

10) Atualizações regulares
Você está cansado de esperar por um Service Pack do Windows a cada 18 meses? Cansado das dificuldades de atualizar seus sistemas Windows de tempos em tempos porque não há uma rota clara de upgrade? O Ubuntu Linux oferece versões novas e melhoradas a cada seis meses e versões de suporte de longo prazo a cada dois anos. Toda distribuição Linux oferece atualizações regulares de seus pacotes e fontes diversas vezes por ano e atualizações de segurança sempre que necessárias. Você pode deixar qualquer angústia de upgrade para sua cópia oficial licenciada do Windows porque é fácil atualizar o Linux e migrar de uma versão para outra, mais nova. A melhor parte: o Linux não exige reboot.

Se você quiser dar uma olhada no Linux, aqui estão diversas distribuições que podem ser baixadas gratuitamente. Seu uso também não exige qualquer contrato de suporte comercial.

CentOS – distribuição livre do Red Hat Enterprise Linux

Ubuntu – distribuição livre corporativa (suporte comercial disponível)

Fedora – O Projeto Fedora é a versão livre e suportada pela comunidade do Red Hat Linux.

OpenSUSE – A versão livre e suportada pela comunidade do SUSE Linux da Novell.

Debian – A distribuição-pai de muitas distribuições Linux, incluindo Ubuntu e Linux Mint.

Você pode encontrar informação sobre a migração do Windows para Linux por meio da Linux Foundation ou de quaisquer de seus patrocinadores Platinum. Quando se trata de aumentar sua eficiência, economizar dinheiro e oferecer serviços ininterruptos para seu negócio e seus clientes, de quantas razões você precisa?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Google: os segredos da Melhor Empresa para Trabalhar em 2010

Fonte: COMPUTERWORLD
Por TATIANA AMERICANO

Quem acha que diversão e trabalho não combinam precisa rever seus conceitos. O Google, primeiro colocado no ranking das Melhores Empresas para Trabalhar em TI e Telecom de 2010, tem como filosofia que só com um ambiente de trabalho descontraído e regras flexíveis seus funcionários  ou Googlers, como são chamados internamente   terão condições de atingir o principal objetivo da empresa: criatividade para desenvolver soluções e produtos inovadores no mercado.

Um indício do modelo pouco convencional de gestão das pessoas é o ambiente de trabalho. Nos escritórios do Google no Brasil (em São Paulo e em Belo Horizonte), mesas de pingue-pongue, videogames, pufes e redes de descanso dividem espaço com mesas, cadeiras e computadores. Além disso, as baias de trabalho de cada um dos funcionários, inclusive a do presidente da empresa, são decoradas individualmente, graças a uma verba de 100 dólares que os empregados recebem quando entram na companhia.

"Um diferencial, seguramente, é o ambiente. Além de todas as atividades lúdicas, voltadas a fazer com que as pessoas se divirtam e trabalhem ao mesmo tempo, temos uma série de espaços de convivência", explica a gerente de recursos humanos do Google para América Latina, Monica Santos, que completa: "Isso está ligado com a cultura de colaboração".

Monica acredita que o modelo colaborativo representa um dos segredos do sucesso da companhia, reconhecida como uma das empresas mais bem-sucedidas da internet e que faturou mais de 23,6 bilhões de dólares globalmente em 2009. Essa colaboração começa no modelo de contratação das pessoas. O Google estimula que os funcionários indiquem bons profissionais para trabalhar na empresa. Como forma de estimular essa prática, toda vez que uma pessoa é contratada a partir da indicação de um Googler, este último recebe um bônus de 5 mil reais.

Em 2009, a gerente de RH calcula que 61% das pessoas contratadas no País foram indicadas por funcionários do Google. "Acreditamos que bons profissionais têm uma rede de relacionamento forte e gostam de trabalhar com gente competente", justifica Monica. "Mas isso não significa que damos preferência apenas a indicados. No nosso site temos uma área (Google Jobs) na qual qualquer um pode se candidatar", acrescenta a executiva, que, em 2009, recebeu mais de 10 mil currículos somente no Brasil.

Quanto ao perfil de profissionais buscados pela empresa, a gerente detalha que um dos aspectos mais importantes para a seleção de potenciais funcionários é o histórico escolar. "Pelo fato de ter sido fundado por acadêmicos, o Google dá muito valor ao desempenho universitário", relata.

Além disso, a empresa busca pessoas compatíveis com o que estabelece como um bom Googler. Isso envolve ter habilidade para lidar com mudanças, flexibilidade, paixão por tecnologia, vontade de fazer trabalhos voluntários e interesses que vão além do trabalho, como gostar de esportes e de música.

Vicente Carrara, gerente de contas para a área de bens de consumo da empresa no Brasil, representa um bom exemplo do espírito Googler. Aos 30 anos de idade, dos quais 4 deles no Google, o executivo é guitarrista nas horas vagas e carrega um currículo bastante diversificado, que inclui desde apresentações de teatro, até produção de cartões para baladas e tradução para séries e filmes de televisão.

Formado em marketing, Carrara conta que entrou na empresa por acaso. "Era marketeiro online de uma grande empresa de tecnologia, quando, uma pessoa do Google veio me visitar para apresentar um produto", relata. De acordo com ele, essa conversa despertou um interesse pelo que fazia a companhia. "Vi na internet que eles tinham uma vaga e mandei meu currículo", detalha o gerente, que fez sete entrevistas com a matriz da empresa, nos Estados Unidos, até ser contratado, em julho de 2006.

Quando questionado sobre o que torna o Google uma empresa interessante para trabalhar, o gerente responde: "A questão mais fascinante são as pessoas. Você pode aprender coisas todos os dias." 

Cinthia Assali, que atua como especialista em display da companhia para América Latina, concorda com a visão de Carrara e atribui esse diferencial da equipe à diversidade. "Aqui, trabalho ao lado de pessoas formadas em fonoaudiologia, pedagogia, letras, entre outras", diz a executiva, formada em engenharia civil e que já atuou como supervisora de um terminal de carregamento em uma indústria de petróleo.

Reconhecimento

Cinthia destaca que outra questão importante são as oportunidades de crescimento profissional e o reconhecimento. E a especialista fala com propriedade, já que ela recebeu, no mês de junho deste ano, o Founders Awards. Trata-se de um prêmio mundial concedido pelos fundadores do Google para os profissionais que se destacaram por conta de projetos que trouxeram resultados para a companhia. No caso da profissional brasileira, ela fez parte de uma iniciativa global  da qual participaram pessoas do Japão, da Índia, dos Estados Unidos, da Europa e da América Latina voltada a criar novos formatos de anúncios online.

Os ganhadores do Founders Award recebem um bônus em dinheiro, além de diversos prêmios, entre os quais, uma identificação especial no crachá. O mais importante, contudo, relata Cinthia, é o reconhecimento que isso traz dentro da equipe. "Mais legal do que um e-mail dos vice-presidentes (no qual todos os funcionários do mundo são copiados) foi receber os cumprimentos dos meus colegas", conta a especialista.

A gerente de RH na América Latina destaca que comemorar resultados faz parte do jeito Google de ser. Para isso, toda quinta-feira, a empresa realiza uma reunião no final do dia com todos os funcionários e durante a qual o principal executivo da companhia compartilha os resultados obtidos. Na sequência, é realizada uma confraternização, batizada de TGIaF [Thanks God Is (almost) Friday ou, em português, Graças a Deus é (quase) Sexta-Feira].

Monica ressalta, no entanto, que a celebração representa algo constante na companhia. Assim, todas as vezes em que algum profissional recebe uma promoção, a empresa estoura um champanhe. Além disso, o Google mantém em seu calendário anual uma série de eventos temáticos  como Dia das Bruxas, Dia do Bigode, Dia do Pijama, entre outros , voltados a promover a confraternização entre todo os funcionários.

O clima de integração também se reflete nos benefícios oferecidos pela companhia, os quais são iguais para todos os profissionais, independentemente de cargo, tempo de trabalho ou região geográfica. Uma das únicas exceções, conta Monica, é o caso da política de educação para os profissionais, exclusiva para as filiais da América Latina.

Estímulo à formação


A política prevê que todos os profissionais dos escritórios latino-americanos do Google têm direito a uma verba anual  que, no caso do Brasil, é de 16 mil reais  para educação. "E o funcionário pode usá-la para fazer cursos de interesse profissional ou pessoal", explica a gerente de RH. Na prática, o valor pode ser utilizado para subsidiar 75% do custo total que precisa ser investido.

Vicente Carrara acaba de terminar um curso de pós-graduação no Insper, em Certified Business and Administration, graças à verba concedida pelo Google.

"Foi a primeira vez na vida em que uma empresa me deu esse tipo de benefício", ressalta o gerente. "E o legal é que não tive qualquer burocracia para conseguir o subsídio", complementa. Ele explica que, para obter o aval da empresa, escreveu um texto justificando os motivos pelos quais gostaria de realizar o curso. E, em apenas um dia, seu chefe direto e o responsável pela área de recursos humanos aprovaram o uso do recurso para treinamento.

Não foi só a facilidade de aprovação que surpreendeu Carrara. Ele afirma que, durante os quase dois anos de curso, recebeu todo o apoio da empresa.

"Todas as vezes em que precisei, pude sair mais cedo para fazer trabalhos e estudar. E sempre ouvia do meu chefe que o mais importante era terminar a pós com notas boas", conta o gerente. Além disso, ele detalha que usou o próprio escritório da Google para realizar reuniões em grupo com sua turma da pós-graduação.

E como um bom Googler, Carrara já se prepara para um curso de educação corporativa no exterior, ainda neste ano. "Vou aproveitar 10 a 15 dias das minhas férias para estudar nos Estados Unidos ou na Inglaterra", pontua o executivo que, assim como no caso da pós-graduação, vai usar a verba de 16 mil reais para subsidiar a iniciativa.

Além disso, o gerente pretende fazer um curso de espanhol, oferecido gratuitamente pela Google, aos profissionais da empresa que utilizam a língua no dia-a-dia de negócios.

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