A ideia é que o sistema permita transferências financeiras, através do celular, entre correntistas de quaisquer bancos do Brasil, assim como pagamentos a lojistas. A tecnologia utilizada pelo usuário final para realizar a transação poderá variar desde uma mensagem de texto (SMS) até o uso de um aplicativo móvel ou de Near Field Communications (NFC), ficando a critério de cada banco. A plataforma, na prática, cuidará apenas do clearing dessas transações entre as instituições financeiras. Será necessário contratar uma empresa externa para gerenciar o sistema, tal como é feito hoje pela Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) no clearing de DOCs e TEDs. Por sinal, a CIP é tida como candidata natural a realizar esse papel em m-payments. Para o usuário final, o serviço será como uma carteira eletrônica, que ele carrega de dinheiro e vai gastando aos poucos, em transações realizadas via celular. "É importante gerarmos o hábito do uso. Para isso, o ideal são pagamentos pequenos e recorrentes, como a passagem em transportes públicos. Assim foi feito no Japão, por exemplo", cita Silvana Machado, vice-presidente da AT Kearney, que auxilia a Febraban nesse projeto. Ela destaca também a necessidade de o serviço ser seguro e fácil de usar: "Não pode ser algo complicado, cheio de senhas e contrassenhas". A precificação do serviço poderá variar de banco para banco. É provável que a Febraban defina um limite de valor por transação, por questões de segurança.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Febraban: a partir de 2012 voce poder pagar contas e transferir dinheiro pelo celular
A ideia é que o sistema permita transferências financeiras, através do celular, entre correntistas de quaisquer bancos do Brasil, assim como pagamentos a lojistas. A tecnologia utilizada pelo usuário final para realizar a transação poderá variar desde uma mensagem de texto (SMS) até o uso de um aplicativo móvel ou de Near Field Communications (NFC), ficando a critério de cada banco. A plataforma, na prática, cuidará apenas do clearing dessas transações entre as instituições financeiras. Será necessário contratar uma empresa externa para gerenciar o sistema, tal como é feito hoje pela Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) no clearing de DOCs e TEDs. Por sinal, a CIP é tida como candidata natural a realizar esse papel em m-payments. Para o usuário final, o serviço será como uma carteira eletrônica, que ele carrega de dinheiro e vai gastando aos poucos, em transações realizadas via celular. "É importante gerarmos o hábito do uso. Para isso, o ideal são pagamentos pequenos e recorrentes, como a passagem em transportes públicos. Assim foi feito no Japão, por exemplo", cita Silvana Machado, vice-presidente da AT Kearney, que auxilia a Febraban nesse projeto. Ela destaca também a necessidade de o serviço ser seguro e fácil de usar: "Não pode ser algo complicado, cheio de senhas e contrassenhas". A precificação do serviço poderá variar de banco para banco. É provável que a Febraban defina um limite de valor por transação, por questões de segurança.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Steve Jobs renuncia ao cargo de CEO da Apple
No comunicado sobre o assunto, a empresa destaca "a visão e liderança extraordinárias" de Jobs, que esteve a frente dos maiores sucessos da empresa como o iPhone o iPad.
A carta de Jobs afirma ainda que ele gostaria de continuar trabalhando como chairman (diretor) da Apple e recomendou Tim Cook como seu sucessor como CEO. “Acredito que os dias mais brilhantes e inovadores da Apple estão por vir. E quero assistir e contribuir com esse sucesso em um novo papel”, escreveu Jobs. “Fiz alguns dos melhores amigos da minha vida na Apple, e agradeço a todos vocês por todos esses anos que pude trabalhar ao seu lado.”
Confira a carta completa de Steve Jobs neste link (em inglês).
Fonte: Macworld/USA
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Moçambique é a nova "queridinha" dos órgãos internacionais
Até há pouco tempo, Tete não passava de mais uma cidade esquecida e pobre do continente africano, motivo de destaque apenas por ser o lugar mais quente da região — no verão, as temperaturas podem facilmente ultrapassar os 40 graus.
Hoje, Tete é o maior símbolo da atual fase de Moçambique, país considerado um exemplo em comparação com a maioria de seus vizinhos. Dono de um sistema político estável, uma legislação moderna e, principalmente, recursos minerais abundantes, Moçambique atrai investimentos como nunca antes em sua história.
Foi em Tete que a Vale inaugurou em julho uma mina de carvão de 1,7 bilhão de dólares. É a segunda maior mina de carvão a céu aberto do mundo e o maior empreendimento da mineradora fora do Brasil.
No início de agosto, a australiana Rio Tinto pagou 4 bilhões de dólares por uma mina de carvão que pertencia à Riversdale, também da Austrália, em sociedade com a indiana Tata Steel. Localizada em Tete, a mina está em construção e deve começar a operar em 2012.
Pelos cálculos do governo, o país deverá produzir 95 milhões de toneladas de carvão por ano a partir de 2015, objetivo que, se for alcançado, colocará Moçambique entre os dez maiores produtores mundiais.
“A mineração representa hoje 1% do PIB, mas em pouco tempo será a principal atividade, podendo chegar a 30% da economia”, diz Esperança Bias, ministra dos Recursos Minerais. Projetos em andamento na área de papel e celulose somam outros 4,5 bilhões de dólares. Isso tudo num país que tem um PIB de 10 bilhões de dólares, o equivalente ao de um estado como o Piauí.
Em Tete, o dinheiro investido pelas mineradoras atraiu construtoras e bancos, fez surgir supermercados e locadoras de veículos. Em resumo, mudou a cara da cidade.
“Tudo o que for colocado à venda aqui é comprado”, diz Curratul Ustá, um comerciante moçambicano de origem indiana. Ustá chegou a Tete em 2009 para instalar cercas para a Vale. Hoje, tem 20 chalés para alugar (todos sempre lotados), um bar e um restaurante.
Mesmo com as melhorias já sentidas por parte da população local, os megaprojetos — como são chamados os empreendimentos tocados à base de capital estrangeiro e fortes incentivos fiscais — têm sido alvo de críticas por supostamente fazerem muitas concessões aos investidores e beneficiarem pouco o país.
“São atividades altamente danosas ao meio ambiente, que geram poucos empregos em relação ao investimento feito e não desenvolvem os setores básicos, como a agricultura e a indústria”, diz João Mosca, professor de economia da Universidade Politécnica de Moçambique.
Nas ruas de Tete, há milhares de agricultores pobres que, nos últimos anos, abandonaram suas terras e chegaram à cidade em busca de emprego ou para tentar vender alguma coisa aos engenheiros e geólogos que lotam os hotéis.
O grande desafio do governo é, segundo analistas, usar essa onda de investimentos em um único setor para dinamizar a economia como um todo.
Moçambique tem uma renda per capita de apenas 450 dólares e está entre os dez países com os piores resultados no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano. Mais de 60% da população está no meio rural e vive da agricultura de subsistência, que mantém os mesmos níveis de produtividade há 40 anos.
Apenas 14% da população tem acesso à energia elétrica e só 50% sabe ler. “Em 30 anos, passamos por três sistemas diferentes — o colonial, o socialista e, agora, o capitalista”, diz Armando Inroga, ministro da Indústria e Comércio. O que ajuda é o fato de Moçambique ter virado uma espécie de “queridinha” dos órgãos internacionais.
Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional e os 17 principais países doadores de recursos a Moçambique formaram um grupo chamado G19, que centraliza as conversas com o governo e determina o destino das doações. Neste ano, foram de 700 milhões de dólares — ou 50% do orçamento do governo.
Uma solução brasileira
O Brasil, um dos países do grupo, tem assumido um papel cada vez mais central no desenvolvimento moçambicano. O país já é o principal destino da cooperação externa brasileira, com destaque para um programa da Embrapa e uma fábrica de remédios antirretrovirais.
O BNDES criou uma linha de crédito de 300 milhões de dólares, dos quais 80 milhões já estão sendo usados pela Odebrecht na construção de um aeroporto internacional em Nacala, cidade costeira da região norte do país.
“Eles nos enxergam como um irmão mais velho que venceu as dificuldades do colonialismo e deu certo na vida”, afirma Antônio de Souza e Silva, embaixador do Brasil em Maputo. “Há até mesmo um ditado local que diz que, para cada problema africano, há uma solução brasileira.”
Trinta anos de mudanças de sistema político tornaram inviável o surgimento de uma iniciativa privada forte em Moçambique. Os primeiros empresários locais começaram a surgir somente em meados da década de 90. A expectativa agora é que a chegada das multinacionais mude esse panorama.
“A entrada de grandes empresas privadas provavelmente ajudará a criar uma cultura de trabalho pautada pela eficiência e competição”, diz Galib Chaim, diretor da Vale em Moçambique.
Para os brasileiros, o idioma pode dar a falsa impressão de que se está num ambiente familiar. Não é bem assim. Há vários casos de choque cultural. Um exemplo foram as dificuldades enfrentadas pela Vale para reassentar 2 000 famílias que viviam perto de sua mina de carvão.
Além de transportar os pertences de cada um, a Vale teve de procurar e contratar uma empresa especializada em remoção de cemitérios. Em Moçambique, não basta transportar os vivos. Por motivos religiosos, é preciso também deslocar os mortos.
Fonte: Exame
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Internautas estão cansando das mídias sociais, alerta Gartner
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Google adquire Motorola
"A combinação do Google e da Motorola não só irá melhorar o Android, mas também aumentar a concorrência e oferecer aos consumidores inovações de forma acelerada, maior possibilidade de escolha e experiências de usuário melhorada", escreveu o CEO do Google, Larry Page, em um post no blog oficial da empresa. O Google irá pagar cerca de 12,5 bilhões de dólares, em dinheiro, pela Motorola, conforme divulgado aqui. Nos últimos três anos a corrida entre as empresas da área de smartphones tem sido acirrada. A Research In Motion, que já foi a principal jogadora nesse mercado, vem assistindo suas participação decair desde a introdução do iPhone da Apple e o sistema operacional Android. A Palm foi adquirida pela Hewlett-Packard em 2010, acreditando que o apoio de uma grande empresa fosse ajudar a recuperar sua participação nessa mercado competitivo. Mas desde que o Google e a Apple entraram no ringue em 2007 e 2008, respectivamente, nada mais foi o mesmo. Entretanto a situação do Google sempre foi mais frágil em relação aos seus concorrentes. Enquanto que a Apple, HP e RIM possuíam soluções completas de hardware e software, o Google dependia da agilidade de seus parceiros licenciados para lançar produtos no momento certo, além de sofrer com as constantes reclamações de usuários de que a integração entre os smartphones e o sistema operacional Android deixava a desejar. Com a aquisição da Motorola, tudo muda de figura e agora a empresa de Mountain View passará a concorrer em pé de igualdade com seus adversários. Entretanto, o mercado já se pergunta como ficará a relação com os fabricantes de smartphones que atualmente licenciam do sistema operacional Android. "Nossa visão para o Android continua inalterada e o Google está firmemente empenhado em manter o Android como uma plataforma aberta." disse o Andy Rubin, responsável pelo OS em um comunicado. "Vamos continuar a trabalhar com todos os nossos parceiros, desenvolvendo inovações para todos os dispositivos que usam o Android." “Estamos felizes com a notícia da aquisição, a qual demonstra que o Google está profundamente comprometido na defesa do Android, seus parceiros e todo o eco-sistema”, disse em comunicado o CEO da HTC, Peter Chou. A HTC é uma companhia de Taiwan, rival da Motorola. A julgar pelas declarações acima, as empresas que licenciam o Android não estão muito preocupadas com essa aquisição. Como a Motorola possui cerca de 17 mil patentes da área de mobile, segundo seu CEO Sanjay Jha, isso poderá ser usado pelo Google para ajudar a blindar os seus parceiros contra os constantes ataques da Apple e da Microsft. E falando na Microsoft, no momento ela é a única entre os grandes players do mercado, que não fabrica seus próprios equipamentos. Será essa a deixa para a fabricante do Windows Phone 7 comprar de vez a Nokia? Não percam os próximos capítulos dessa emocionante novela... Fonte: Wired
sábado, 13 de agosto de 2011
O investidor anjo no Brasil
Angels, ou investidores anjo, são profissionais experientes que têm capital disponível para investir em novos empreendimentos. Em troca desse capital, eles esperam um percentual da empresa investida - ou seja, quando se ganha um angel, ganha-se um sócio. Nos Estados Unidos, os primeiros angels de uma empresa são divertidamente chamados de 3 Fs: Family, Friends, and Fools (do Inglês família, amigos e trouxas).
Em outras palavras, são pessoas que cercam o empreendedor, ou pessoas de posse que ele conseguiu convencer a investirem em sua ideia. Claramente, nota-se que esse tipo de sócio vai agregar com muito pouco além do dinheiro.
Angels que têm experiência e networking na área de atuação da startup são os melhores, e a esse capital damos o nome de smart money - traduzindo, dinheiro inteligente. Isso acontece porque ao mesmo tempo em que ele aporta capital, aporta também conhecimento e aconselhamento suficiente para acelerar o crescimento da empresa investida.
No Brasil ainda existem pouquíssimos angels, mas esse número deve crescer ao longo de 2011 e 2012 em virtude do aumento das oportunidades de investimento em startups. Além de pessoas conhecidas que podem se transformar em investidores anjo, os grupos que irão investir entre R$ 50 mil e R$ 500 mil em projetos inovadores e com excelentes perspectivas de receita são:
- Gávea Angels, atuando no Rio de Janeiro e com um investimento recente na startup Descomplica
- Floripa Angels, baseado em Florianópolis e liderada por Marcelo Cazado, atualmente investidora do Bookess
- Jacard Investimentos, também em Santa Catarina liderada por Marcelo Amorim
- São Paulo Anjos, atuando em São Paulo e atualmente liderada por Cassio Spina>
- Bossanova Angels, sediada em São Paulo com escritório no Vale do Silício, liderada por Pierre Schurmann
Infelizmente, existem muitos poucos grupos como esses no Brasil - e poucos casos de sucesso. Existe inclusive a possibilidade de fundos maiores seguirem a tendência vista hoje nos EUA, em que VC's tradicionais criam aos poucos estratégias de investimento em empresas bem menores – chegando praticamente a atuar como angels. Assim, não se surpreenda se a DLM, Confrapar, Inseed, Astella e outros fundos de capital semente também comecem a aportar quantias menores em empresas nascentes.
Autor: Yuri Gitahy (investidor-anjo, conselheiro de empresas de tecnologia e fundador da Aceleradora, que apoia startups com gestão e capital semente)
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Motorola estuda adotar Windows Phone
O pensamento foi revelado por Sanjay Jha, CEO da Motorola, que disse que embora a sua empresa esteja focada atualmente no uso do Android, ele está aberto a trabalhar com a Microsoft e sua plataforma, desde seja concretizado um acordo similar ao realizado pela gigante de software com a Nokia.
"Acho que estamos completamente abertos para a noção de o Windows como plataforma", teria dito o executivo durante a Oppenheimer Technology & Communications Conference, segundo sites internacionais de notícias. Depois de conseguir se recuperar no mercado de mobilidade ao obter bons resultados com seus aparelhos baseados no sistema do Google, a empresa viu suas vendas de smartphones começarem a estagnar. Diante disso, o executivo pontuou que a Motorola irá avaliar o Windows Phone para ver se ele é um ecossistema viável. Entretanto, o Jha ponderou que, além do Android e do iOS, da Apple, ainda não está muito claro quais outras plataformas para dispositivos móveis irão sobreviver no longo prazo.quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Soluções para atender exigências fiscais lideram ranking de ofertas no Brasil
Outros sistemas fiscais, contábeis e tributários representam 38,4% do que é comercializado. Já o emissor do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), que ainda não é obrigatório no Brasil, detém uma fatia de 29,4%. Os números compõem o resultado de um estudo sobre os “Principais Fornecedores de Sistemas Empresariais – Brasil – Pesquisa 2011”, que acaba de ser concluído.
Realizada ela web, a pesquisa colheu o depoimento de 300 empresas, a maioria delas composta por micro e pequenas empresas. Apenas 8% reportaram faturamento acima de R$ 15 milhões por ano. As que apuram receita de até R$ 1 milhão por ano são 56,4% do universo consultado, enquanto 22,4% registram negócios entre R$ 1 milhão e R$ 4 milhões anuais.
O estudo demonstrou a predominância de soluções tidas como commodities, ou seja, aquelas que são aplicáveis em praticamente qualquer ramo de atividade dos clientes. Das empresas consultadas, pouco mais da metade (52,6%) não tem filiais e apenas 1,2% contabiliza 16 ou mais unidades em ouras as regiões do Brasil. Dois das empresas ouvidas têm clientes no estado de São Paulo.
Grande parte das empresas (91%) atua como desenvolvedor de software, enquanto 81% se dedicam à integração de softwares. As que apenas comercializam software totalizam 74% do universo e as consultorias são 63%. Os clientes que faturam até R$ 2,4 milhões por ano formam 63,7% da carteira e os que apuram receita superior a R$ 500 milhões representam 11,8% do total.
O mercado-alvo dos fornecedores são a indústria (65%), seguido do comércio varejista (64,4%) e do comércio varejista (63%). O setor de serviços em geral concentra 43,6% da demanda por soluções. No outro extremo, um número próximo a um décimo do total das empresas atende órgãos da administração pública e o setor financeiro.
O objetivo do estudo é fazer um mapeamento da situação do Brasil quanto à oferta de tecnologia de apoio à gestão, abrangendo softwares de ERP, soluções fiscais e ferramentas de auditoria, entre outros sistemas.
O projeto é uma iniciativa de várias empresas: a MBI, especializada em pesquisas no setor de TI, a ENC (Escola de Negócios Contábeis) e a revista TI Inside e o site TI Inside Online, publicações especializadas em TI para o mercado empresarial, além das comunidades virtuais JAP’s, SPED Brasil, Spedito e SPED/NF-e Google Group.
Fonte: TI Inside
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Erro ao Desinstalar Programas no Windows
"Não foi possível abrir a chave: UNKNOWN\Installer\Products\<nr. da chave do programa>\SourceList\Media. Verifique se você tem acesso suficiente a essa chave ou entre em contato com a equipe de suporte"
Como sou o administrador das máquinas do escritório, achei estranho essa mensagem. Procurando na internet, achei no Fórum do Clube do Hardware uma sugestão dada pelo usuário Nilson.Botti que resolveu o problema.
Aparentemente esse erro é causado pelo programa MVRegClean 6.0, que é a única coisa em comum entre os usuários afetados. Fiz testes em 3 máquinas, cada uma com uma versão diferente do Windows (XP, Vista e 7) e em todas elas o problema só aparece após limpar o Registro usando o MVRegClean 6.0 (a falha/erro não ocorre com a versão anterior desse excelente software).
Como alguns amigos meus pediram um tutorial para executar a tarefa, resolvi descrever os passos envolvidos (escrevi no Windows 7 e por isso algumas telas podem aparecer ligeiramente diferentes nas versões anteriores do Windows):
1) No Menu Iniciar, escolha "Executar":
domingo, 7 de agosto de 2011
Chip de US$ 1 detecta Aids, sífilis e câncer de próstata analisando gota de sangue em apenas 15 minutos
Na introdução do trabalho, ele e sua equipe explicam a motivação da pesquisa. “Um dos grandes desafios na ciência e da engenharia hoje é desenvolver tecnologias que melhorem a saúde de pessoas nas regiões mais pobres do globo”. Os pesquisadores descrevem como manipularam pequenas quantidades de fluidos (microfluidos) e de nanopartículas no dispositivo de diagnóstico de baixo custo chamado mChip.
Do tamanho de um cartão de credito, ele possui micro tubos de ensaio e reagentes químicos que fornecem um resultado final em menos de 15 minutos. Isso significa que a máquina não fornece uma contagem, ou análise, que precisa ser interpretada. Seus resultados são diretos. O chip foi criado em parceria com a empresa Claros Diagnostics Inc, e custa apenas US$ 1. Já o equipamento completo fica na faixa dos US$100. Como precisa de apenas uma gosta de sangue, o laboratório em chip pode ser usado para diagnosticar até mesmo recém-nascidos.
Nos últimos quatro anos, a equipe esteve em Ruanda, na África, realizando testes na população em parceria com três ONGs locais. O mChip conseguiu diagnosticar com sucesso a presença do HIV e do HIV combinado à sífilis. Os pesquisadores acreditam que o dispositivo possua grande potencial para revolucionar a medicina no mundo – especialmente na África, onde comunidades que não têm acesso a equipamentos mais sofisticados podem se beneficiar.
Além disso, o mChip pode ser adaptado a outros diagnósticos. Uma versão que detecta câncer de próstata, por exemplo, foi aprovada para uso na Europa no ano passado.
Fonte: Exame
sábado, 6 de agosto de 2011
O que pode frear a alta do preço dos imóveis residenciais
Para entender por que o preço dos imóveis persiste em subir tão rapidamente e o que poderia frear esse movimento no futuro, EXAME.com conversou com Eduardo Zylberstajn, pesquisador da Fipe e coordenador do índice FipeZAP. Leia a seguir um resumo de sua visão para o mercado imobiliário brasileiro:
O preço dos imóveis tem registrado forte valorização desde meados da década passada. A alta acima da inflação foi de cerca de 70%. Mas uma boa parte dessa valorização aconteceu devido ao fato de que os preços praticados anteriormente eram muito baixos. Houve uma forte correção, mas a partir de uma base de comparação excessivamente baixa.
A explicação para esse movimento é econômica e, basicamente, inclui quatro grandes fontes de pressão sobre a demanda. O primeiro foi o controle da inflação, sem o qual não haveria incentivo ao planejamento financeiro e a poupança necessária para a compra de um imóvel. Não acredito que o atual governo esteja disposto a colocar em risco o controle dos preços.
Outro fator que alimentou e continuará a alimentar a demanda por imóveis é demográfico. A cada ano, surgem brasileiros interessados em comprar mais 1,5 milhão de novas residências. Parte disso vem do crescimento populacional, mas não é só isso. Mais pessoas estão saindo da casa dos pais para viver sozinhas ou em famílias pequenas. Uma pesquisa do IBGE mostra que o número de pessoas em cada residência caiu de 3,7 para 3,2 na última década. Sem falar no déficit habitacional que ainda existe no Brasil e que vai gerar demanda por vários anos.
O terceiro fator, que assim como os demais deve continuar a existir, é o crescimento dos salários e do emprego. Muitas categorias tiveram e continuar a conseguir aumentos reais de renda. Aliado a subsídios governamentais para a compra de imóveis pela população de renda mais baixa, isso faz com que mais gente tenha condições de realizar o sonho da casa própria.
Em minha opinião, o único impulso à valorização dos imóveis que deverá perder força é o crédito. Tenho muitas dúvidas se a expansão dos financiamentos imobiliários vai se manter no ritmo atual. A explicação é financeira: os bancos não terão dinheiro para conceder crédito com as taxas de juros atuais.
O crédito habitacional é o mais barato entre todas as modalidades concedidas para as pessoas físicas porque há uma espécie de subsídio implícito criado pelo governo. Os recursos da caderneta de poupança são a principal fonte de financiamento para que os bancos possam oferecer empréstimos para que a população compre casas. Os bancos captam dinheiro via caderneta e pagam aos poupadores uma remuneração anual de 6% a 7%. Em seguida, emprestam esse dinheiro a taxas que geralmente vão de 11% a 12% ao ano para quem deseja comprar uma casa. Esse tipo de operação é suficiente para cobrir eventuais perdas com inadimplência e ainda garante um pequeno lucro aos bancos.
O problema é que os recursos da caderneta de poupança devem se esgotar em meados de 2012. Hoje o estoque da poupança soma quase 310 bilhões de reais. Desse total, 65%, ou cerca de 200 bilhões de reais, devem ser obrigatoriamente direcionados para o crédito imobiliário – do contrário, se transformam em depósitos compulsórios recolhidos junto ao Banco Central. Os números divulgados pela Abecip nesta quarta-feira (03/08) mostram que o estoque de crédito imobiliário já soma cerca de 160 bilhões de reais. Apenas no primeiro semestre, foram concedidos mais 37 bilhões em crédito imobiliário. A previsão para os 12 meses de 2011 é de que 85 bilhões sejam liberados.
Olhando para esses números e mesmo considerando o rendimento da poupança, eventuais novas captações e amortizações de empréstimos para a compra de casas, acredito que em algum momento de 2012 vai acabar o dinheiro da caderneta que poderá ser usado no financiamento da expansão do crédito imobiliário. E isso muda tudo. Os bancos terão de buscar no mercado outras formas de financiamento para conceder esses empréstimos. Existem várias opções, mas nenhuma delas inclui o subsídio implícito da caderneta de poupança.
Quando a fonte de recursos se tornar mais cara, acho que o custo será repassado ao consumidor e o crédito imobiliário também vai se tornar mais caro. Os juros mais altos devem fazer com que a compra de imóveis deixe de caber no bolso de algumas pessoas. Nessas condições, menos gente conseguirá fechar negócios. Não estou dizendo que o preço dos imóveis vai parar de subir a partir desse momento, mas acho que vamos observar variações de preço menos intensas.
Um dos principais estudiosos de preços de imóveis e outros ativos é o economista americano Robert Schiller. Ele inclusive é um dos responsáveis pelo índice Case-Shiller, um dos principais termômetros do mercado imobiliário americano, e também é bastante famoso por ter previsto, desde 2005, o estouro da bolha hipotecária.
Em um de seus estudos bastante conhecidos, Shiller avaliou os preços dos imóveis nos Estados Unidos desde 1890 e demonstrou que as variações são muito grandes, mas que, na média, crescem a um ritmo parecido com a inflação americana. Aos grandes ciclos de alta seguem-se, portanto, ciclos de baixa que anulam parte da valorização anterior, e assim por diante.
Fonte: Exame.com