sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Universidade de Notre Dame desenvolve tinta que capta energia solar

Com a descoberta, integrar um sistema de energia solar em uma casa pode ser uma tarefa tão fácil quanto pintar uma parede.

Pesquisadores da Universidade de Notre Dame encontraram uma forma de produzir energia a partir do Sol de um jeito barato com uma "tinta solar" chamada de "Sun-Believable". Com a descoberta, no futuro, integrar um sistema de energia solar em sua casa poderá ser fácil como aplicar uma mão de tinta, ao invés de ter que instalar um espaçoso e caro painel solar no telhado.
Sol

A tinta surgiu quando os cientistas descobriram uma forma de incorporar uma produção de nanopartículas chamadas de "pontos de quantum" a uma pasta impermeável. A massa é misturada com nanopartículas de dióxido de titânio, seguida por um revestimento de sulfeto de cádmio, junto com uma suspensão hidroacoólica.

Na ordem de criação da produção da energia celular, a tinta é espalhada sobre um material condutor transparente e então recozido por uma pistola de calor. A superfície do eletrodo é então pintada e unida a um eletrodo de grafeno, composto por uma solução eletrolítica. O resultado é um material que gera energia quando é exposto a vigas de luz-solar artificial. Até agora, a tinta solar só rendeu 1% de eficiência na conversão de luz solar em energia, então não está pronta para competir no mercado contra as células solares, que garantem cerca de 10% a 15% de eficiência.

Os cientistas dizem, contudo, que a tinta pode ser mais barata, caso seja feita em grandes quantidades. Se as pesquisas comprovarem a sua eficiência, todas as casas do futuro poderão ser revestidas por enegia solar.

Fonte: artigo de Kevin Lee para a IDG News Service

CognosTECH Informática
NF-e / Sistemas Contábeis

Salas Comerciais em Brasília (DF) com preço até 10% abaixo da tabela das construtoras? Conheça o City Offices. Entrega em Dez/2011. 

Mudanças na NCM podem impactar todas as empresas

Em 01/01/2012 começa a vigorar a nova Tabela da NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul). As mudanças referem-se tanto à criação quanto à extinção de códigos, o que obriga as empresas a revisarem as NCM associadas aos seus produtos, de forma a avaliar se os códigos atualmente usados sofreram mudanças.
Ncm

Como a NCM é utilizada para definição de regras tributárias, essas alterações ainda podem ter impactos diretos em relação às regras tributárias aplicáveis ao contribuinte, o que evidencia a importância dessa revisão.

E este trabalho nem sempre é tão simples, uma vez que um código de NCM pode ter se desdobrado em vários, o que exigirá uma análise das especificidades do produto, de forma a definir a nova NCM a ser aplicada. Lembre-se que equívocos na classificação, além de impactos tributários, podem ainda ocasionar sérios problemas em processos de importação e exportação.

Fonte: BlueTax

CognosTECH Informática
NF-e / Sistemas Contábeis

Salas Comerciais em Brasília (DF) com preço até 10% abaixo da tabela das construtoras? Conheça o City Offices. Entrega em Dez/2011. 


Posted via email from Ramon E. Ritter

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Programa de Inclusão Digital do Banco do Brasil investe em software livre

Na modernização de seu parque tecnológico, o Banco do Brasil já doou milhares de computadores, que ficam com desempenho equivalente ao de computadores novos ao usar a Distribuição Tucunaré. Nos telecentros comunitários, é disponibilizado o acesso às novas tecnologias digitais, que possibilitam o uso de serviços de pesquisas escolares, governo eletrônico, impressão de documentos, cursos a distância, pagamentos eletrônicos, pesquisas, compras, vendas etc. As entidades contempladas se responsabilizam pela gestão e administração dos espaços.
Marca_telecentros_borda

A opção pelo software livre incentiva a livre concorrência, forma uma cultura para além dos softwares proprietários, quebra a dependência de fornecedores de soluções em TI, acata a orientação do governo federal, permite a apropriação do conhecimento pelas comunidades, contribui para o amadurecimento das aplicações e adequações às suas realidades e as isenta de custos com licença de uso.

As soluções em softwares livres concorrem as soluções proprietárias. E, em muitos casos, são mais eficientes, pois, com elas, computadores de baixo desempenho podem processar informações como se fossem novos. A emprese  Cast .uma das participantes do  programa, ajuda no desenvolvimento de soluções livres para o Programa de Inclusão Digital do Banco do Brasil

Tucunaré

Derivado do Debian GNU/Linux, agrega um conjunto de softwares livres de alta performance, fornece soluções de escritório, multimídia, telefonia PABX IP, ensino, lazer e muitas outras. Suas atualizações são feitas periodicamente, por meio de processo automatizado via internet, basta apenas a concordância do gestor do telecentro. Propicia a sobrevida dos computadores obsoletos mediante a utilização de um servidor de média capacidade, que suporta o processamento de até 20 computadores de baixo desempenho. Disponibiliza o funcionamento de um telecentro comunitário (conectado à internet) ou de salas de informática (sem conexão). Com isso, provê acesso ao mundo de soluções tecnológicas de informação aos cidadãos das comunidades atendidas.

Ocara

Este aplicativo permite às comunidades usuárias de telecentros o gerenciamento dos espaços públicos para acesso à internet e demais tecnologias de informação. Promove a administração eficiente do uso desses espaços comunitários de maneira disciplinada e democrática. Opcionalmente, de acordo com a orientação de cada comunidade, possibilita o custeio do telecentro por meio de cobrança de taxas pelo uso dos equipamentos. Além disso, mantém um banco de dados dos usuários, que permite a geração de informações sobre o perfil das comunidades, podendo ser usado, por exemplo, para selecionar ações sociais mais eficientes.

Portal Rede Telecentro

Site institucional do Programa de Inclusão Digital do Banco do Brasil, é o canal de comunicação da coordenação do programa com as comunidades. No portal, encontram-se informações institucionais sobre o programa, sua capilaridade regional, fotos de telecentros, tutoriais, videoaulas, mapa para localização de telecentros, entre outras funcionalidades que podem ser acessadas por meio do linkwww.redetelecentro.com.br

Fonte: TI Inside

NF-e / Sistemas Contábeis

Salas Comerciais em Brasília (DF) com preço até 10% abaixo da tabela das construtoras? Conheça o City Offices. Entrega em Dez/2011. 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Timeline do Facebook: como impedir que vejam informações sensíveis do seu perfil

Em breve todos os usuários terão de migrar para a nova interface. Veja dicas para editar seu perfil e não mostre mais de sua vida do que gostaria.
Prepare-se, seu passado virá à tona. A Linha do Tempo do Facebook, aos poucos, chegará a todos os usuários e, se você quiser, já pode habilitá-la. A nova interface é basicamente um caderno que exibe suas ações mais recentes até as mais antigas, remendo às primeiras coisas que compartilhou pela rede social.
Facebook-timeline-big
Isso significa que você e seus amigos poderão visualizar a história dos membros do site com poucos cliques. Antes, não havia forma fácil de resgatar atividades concretizadas há muito tempo na plataforma.
Se isso te deixa receoso quanto ao que aparecerá, saiba que é possível esconder o que achar que precisa ser omitido. Vale destacar, porém, que você só terá sete dias para fazer as mudanças antes que a nova interface seja habilitada.
A rigor, há três maneiras de trazer os recursos para o sei Facebook. Você pode habilitá-los a partir desta página, esperar que o site o avise que tudo já está pronto, ou, se preferir, resistir até o final. Saiba, porém, que em algum momento todos os usuários serão obrigados a migrar, portanto, por que não providenciar a mudança por conta própria?
A seguir, veja algumas dicas de como proceder, e evite possíveis transtornos. Sete dias são mais do que o suficiente para preparar o terreno antes que ele seja exibido a todos os seus amigos.
Esconda seus posts
Se quiser se livrar de uma antiga atualização de status, foto ou link compartilhado, vá até o post e leve o mouse ao canto superior direito. Clique no pequeno lápis e selecione “Esconder da Linha do Tempo”. No caso de atividade de aplicativos, embora as opções sejam um pouco diferentes, o processo é bastante parecido.
Se estiver difícil para encontrar uma ação específica, preste atenção nos links de navegação à direita, que lista o conteúdo por ano. Clique em um deles e provavelmente você achará o que procura – também é possível selecionar o mês desejado.
Cheque seu histórico
Se você quiser que uma ação permaneça visível, mas só para algumas pessoas, você pode alterar as configurações de privacidade, clicando em “Registro de Atividades”, abaixo de sua foto de exibição. Uma janela com todos os tipos de ações de seu perfil, organizadas por ano, aparecerá.
Algumas ações, como mensagens na mural de um amigo, podem ser também apagadas a partir desta janela. Atualizações de status ou links compartilhado podem, no máximo, ser restringidos.  Clique na opção de atividade que queira alterar; você verá uma lista semelhante aos controles de privacidade do Facebook. Escolha se prefere deixar o post aberto apenas para amigos ou fechado para colegas do trabalho, por exemplo.
Destaque posts antigos
Se você tem um post antigo que gostaria de destacar, vá novamente até o canto superior direito da atualização. Em vez do pequeno lápis, clique na estrela desta vez, e a foto, por exemplo, será exibida na coluna principal da Linha do Tempo.
O Facebook automaticamente elege algumas atividades que considera mais importante, como o começo de um trabalho ou o fim de universidade. Se você preferir deixa-los como uma ação convenciona – escondida em meio a todas as outras – basta clicar na estrela que eles deixarão a posição de destaque.
Escolha uma foto de capa
No topo do perfil haverá uma foto grande, que será a primeira coisa que as pessoas verão quando visitarem sua página. Você terá de selecionar uma, sendo que, ao lado, uma imagem menor será exibida – a miniatura que aparece no char. Pare um pouco e escolha a foto, lembrando-se, sempre, que ela será pública e todos da rede poderão vê-la.
Veja como os outros te veem
Por fim, depois de editar a Linha do Tempo, é melhor checar como ela ficará aos olhos dos outros. Para fazer isso, vá até o ícone abaixo de sua foto de capa, selecione-o e clique em “Ver como”. Isso mostrará como o seu perfil é visto por pessoas que não são seus amigos ou para seus assinantes, se você os tiver.
Você pode, também, preencher a caixa de texto como o nome de algum amigo para saber como exatamente ele vê o seu perfil. Uma vez terminado, clique em “Voltar para a Linha do Tempo”.
Fonte: artigo de Ian Paul para a PC World/US


NF-e / Sistemas Contábeis


Salas Comerciais em Brasília (DF) com preço até 10% abaixo da tabela das construtoras? Conheça o City Offices. Entrega em Dez/2011. 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Novo Padrão de Certificado Digital a partir de Janeiro de 2012

A Certisign abriu um canal exclusivo para solicitação do Certificado Digital V2, o novo padrão da ICP-Brasil que entrará em operação no mercado brasileiro a partir de janeiro de 2012. Trata-se do certificado de nível mais alto da cadeia da ICP-Brasil, que tem algoritmos criptográficos mais fortes.
Token

Na nova versão, o tamanho das chaves criptográficas que compõem o algoritmo de criptografia assimétrica (RSA) utilizado pelas ACs passarão a ter 4096 bits, e não mais 2048 bits, como atualmente. Para os certificados digitais de pessoas físicas e jurídicas também estão previstas mudanças e, nesse caso, serão geradas chaves de 2048 bits, em substituição aos 1024 bits atuais.

Haverá mudança também no algoritmo de resumo criptográfico (SHA), que passará de SHA-1 (160 bits) para no mínimo SHA-256 (256 bits). As  Autoridades Certificadoras credenciadas pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) estarão impedidas de emitir certificados digitais utilizando os padrões criptográficos anteriores e a cadeia de certificação antiga.

“No entanto, todos os certificados digitais emitidos antes o dia 1º de janeiro de 2012 continuarão válidos até atingirem sua data de expiração e terão interoperabilidades com as aplicações disponíveis no mercado, sendo assim, não é necessária a substituição até o vencimento”, informa Regina Tupinambá, diretora comercial da Certisign. Segundo ela, as aplicações que utilizam certificados digitais ICP Brasil precisarão ter interoperabilidade com os novos padrões.

A Certisign já oferece exclusivamente aos desenvolvedores de TI, certificados de produção da V2, que são emitidos na hierarquia da nova Raiz V2:  Certificado SSL para de Servidores Web Tipo A1, Certificados para Pessoa Física e Jurídica Tipo A1 e Certificados Pessoa Física e Jurídica Tipo A3 emitido no token. “Esses certificados cobrem praticamente a totalidade das aplicações web que utilizam certificados digitais. Recomendamos que os desenvolvedores testem suas aplicações para se certificarem que suas aplicações estarão em conformidade com os novos certificados”, complementa Regina.

Fonte: TI Inside

NF-e / Sistemas Contábeis

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Empresas do Simples serão liberadas da declaração do IR a partir do próximo ano

A Secretaria da Receita Federal informou nesta segunda-feira (12) que as 3,8 milhões de micro e pequenas empresas inscritas no Simples Nacional, programa que unifica o pagamento de vários tributos, não precisarão mais entregar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN), que na prática é a sua declaração do Imposto de Renda, a partir de 2013 - ano-base 2012.
Ir

Deste modo, a próxima entrega, prevista para março do ano que vem, tendo por base o ano-calendário de 2011, será a última vez que este documento será pedido formalmente pelo Fisco, revelou a Receita Federal.

"São 3,8 milhões de empresas obrigadas a entregar DASN, que serão dispensadas em 2013. Esse mesmo contribuinte mensalmente já faz o cálculo do pagamento do tributo no PGDAS [Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional]. E as informações trazidas no PGDAS são suficientes e permitem que não se exija mais a declaração anual. A declaração em março de 2012 do Simples Nacional ainda tem necessidade de entrega", disse o subsecretário de Arrecadação da Receita Federal, Carlos Roberto Occaso.

O secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, informou que esta alteração, além do preenchimento da declaração do IR das pessoas físicas a partir de 2014, visam simplificar as obrigações tributárias das pessoas físicas e das empresas nos próximos anos. "A medida visa reduzir e simplificar as obrigações acessórias e reduzir custos para as empresas, aumentando sua competitividade. Esse é o fundamento das medidas", declarou ele.

Fonte: artigo de Alexandro Martello para o G1


NF-e / Sistemas Contábeis

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Câmara aprova benefícios fiscais para jogos eletrônicos

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira, 30 de novembro, proposta que estende os benefícios fiscais da Lei da Informática (8.248/91) aos jogos eletrônicos para uso doméstico. O texto reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para fabricantes de games para computadores e consoles que investirem parte do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento de produtos. Atualmente, empresas de computadores portáteis, gabinetes, fontes, entre outras, já desfrutam da desoneração fiscal.

Jogo

A medida também reduz a zero as alíquotas do PIS e da Cofins incidentes sobre a importação de jogos eletrônicos de uso domiciliar. A isenção já é válida, de acordo com a Lei 10.865/04, para vários produtos como papel para produção de jornais, livros e máquinas, equipamentos e aparelhos da área cinematográfica. O texto aprovado é um substitutivo do relator na comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), ao Projeto de Lei 514/11, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), e aos PLs 899/11, do deputado Mauro Mariani (PMDB-SC), e 943/11, do deputado Sandro Alex (PPS-PR), que tramitam apensados. O substitutivo agrupou sugestões das três propostas.

Segundo Motta, as três propostas são complementares, pois atuam em três vetores de fomento à indústria brasileira de jogos de computador: redução de preços ao consumidor, combate à pirataria e incentivo à produção nacional.

Benefícios para a Indústria

O parlamentar ressalta que o mercado de jogos eletrônicos alimenta uma cadeia de desenvolvimento de software e roteiros digitais, além de serviços e infraestrutura de rede para jogos em tempo real. "Os investimentos para o desenvolvimento desses títulos atingem centenas de milhões de dólares para gerar superproduções digitais que rivalizam com estúdios cinematográficos em público e faturamento." Motta lembrou que muitos dos avanços da indústria de entretenimento digital são incorporados, posteriormente, por outros segmentos da indústria e também da academia.

O texto aprovado inclui também previsão de estimativa da renúncia fiscal, de acordo com determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF, Lei Complementar 101/00). A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação, Constituição e Justiça e de Cidadania. As informações são da Agência Câmara.

Fonte: TI Inside

NF-e / Sistemas Contábeis

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ministério da Ciência e Tecnologia quer criar benefícios para incentivar inovação

Criar incentivos para aumentar o investimento do setor privado em inovação é o objetivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) no momento, segundo o ministro Aloizio Mercadante. A declaração foi feita durante a abertura do 1º Fórum Sebrae de Conhecimento, nesta quinta-feira, 17, em Brasília.

Mercadante assinalou que metade dos recursos para inovação no Brasil vem do setor privado. A média mundial, de acordo com ele, é de dois terços do total. O ministro disse que tem havido conversas com bancos públicos e privados para que essas instituições ofereçam linhas de financiamento específicas à inovação.
Ciencia

Mercadante informou que também vem ocorrendo negociações com a Receita Federal para que o órgão dê incentivos a empresas optantes pelo regime de tributação de lucro presumido que inovarem. Hoje, só aquelas que optam pelo regime de lucro real recebem esses incentivos.

“Queremos transformar inovação em eixo estruturante do desenvolvimento do país. Precisamos criar uma cultura para estimular o setor privado, principalmente as micro e pequenas empresas, a pensarem no tema”, ressaltou.

Os setores trabalhados com prioridade pelo ministério, de acordo com Mercadante, são os de tecnologia da informação, saúde e energia limpa. Com informações do MCTI e Agência Sebrae.

Fonte: TI Inside

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Licenças Gratuitas de Softwares da Microsoft


Você sabia que cerca de 95% das licenças de software da Microsoft na área técnica são gratuitas?
Para os profissionais de desenvolvimento existem as versões Express dos produtos Visual Studio, SQL Server, e Visual Studio LightSwitch.
Para os estudantes, Web Developers ou empreendedores de Startups, a Microsoft disponibiliza não só licenças gratuitas como também programas com benefícios específicos para atender às suas necessidades. Veja abaixo alguns deles:
DreamSpark WebSite Spark BizSpark Express - Grátis
Público

Estudantes
 


Web developers e Web designers
 


Empreendedores (com foco nos desenvolvedores de soluções Software as a Service (SaaS).
 


Qualquer publico.
 
Produtos Disponíveis para Download

• Visual Studio,
• SQL Server 2008,
• Windows Server 2008 R2,
• Expression,
• XNA Game Studio,
• Robotics Developer Studio 2008 R2,
• Virtual PC e muitos outros
 


• Visual Studio Professional, • Expression (Studio e Web), • SQL Server 2008 Web Edition e Web Server R2, • Windows Web Server 2008 R2
 


• Mais de 300 softwares em diferentes versões
 


• Visual Studio • SQL ServerV • Visual Studio LightSwitch
 
Pré-requisitos

Ser estudante de uma instituição cadastrada no programa, incluindo a ISIC (Carteira Mundial do Estudante), a Conta Universitária Bradesco entre outras ou pertencer a uma instituição que tenha Live@Edu.
 


Desenvolver soluções de desenvolvimento web e/ou design Company  (até 10 pessoas) ou Individual.
 


A empresa deve ter menos de 3 anos de vida, ser da iniciativa privada e ter receita anual menor que 1 milhão de dólares.
 


Nenhum
 
Outros benefícios
do programa


Disponibiliza uma série de treinamentos em português e inglês, para complementar a sua formação.
 


Participação no programa por até 3 anos,
 


Visibilidade, Networking e Suporte.
 


Download da versão do produto gratuito, sem data de expiração
 
Link para o
programa


DreamSpark
 
WebSite Spark

BizSpark
 


Visual Studio
SQL Server
 

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Atendentes de telemarketing relatam técnicas para tentar enganar clientes

Atendentes que prestam serviço terceirizado para grandes empresas de telefonia contaram técnicas que, segundo eles, são usadas para tentar enganar o cliente e seriam ensinadas pelos próprios chefes. Os depoimentos exclusivos foram exibidos em reportagem do Bom Dia Minas nesta quinta-feira (6). Por vezes, o atendente parece ser o vilão nos atendimentos, mas os relatos denunciam que algumas atitudes são tomadas para cumprir metas estabelecidas pela prórpia empresa.

Um homem que trabalha em uma operadora de telefonia móvel contou como é orientado a agir quando um cliente liga querendo cancelar um serviço. Segundo ele, a meta é não deixar o cliente sair da operadora. Para isso, a cada ligação, é preciso enrolar para que o contratante não consiga concluir o cancelamento.

“Na hora que o cliente tá muito irritado, porque eles obrigam a gente fazer isso com o cliente, aí a gente pega e transfere o cliente pra outro setor, passa o número de protocolo errado. As vezes, até chega ao ponto de desligar o cliente”, explica o atendente de telemarketing. O funcionário disse que pode levar advertência e ter três dias descontados no salário, caso o cliente consiga efetuar o cancelamento.

Um telemarketing de outra empresa de telefonia revelou as estratégias que são ensinadas aos atendentes para tentar segurar os clientes. De acordo com ele, no treinamento é ensinado que quanto mais difícil a linguagem usada com o cliente, mais chances de retê-lo. Pelo fato de não entender a linguagem, da área de marketing, o cliente acaba desligando o telefone e desistindo de cancelar o plano, explica o funcionário.

A estudante Carolina Machado Leite, cliente de um operadora, relata que mudaram o plano dela sem ela saber. E ao chegar a fatura, ficou surpresa com o valor a pagar. Segundo ela, foi preciso recorrer ao serviço de proteção do consumidor. “No Procon, resolveu na mesma hora. Na mesma hora, foi emitida uma fatura pra mim no valor normal que deveria ter vindo”, afirma.

O atendente de telemarketing explica casos parecidos com o da estudante. Segundo ele, muitas vezes, planos são ativados assim que os clientes confirmam os dados. “Às vezes, o cliente nem tem noção do que ele tá pagando, certo? Às vezes ele tá recebendo um produto na casa dele sem ele conhecer”.

Campeão de Reclamações

Segundo o Sistema Nacional de Informação de Defesa do Consumidor, o serviço de atendimento por telefone das empresas de celular é o segmento campeão de reclamações nos Procons de todo o país. No Procon de Belo Horizonte, o total de reclamações contra os chamados Serviços de Atendimento ao Consumidor (Sacs) foi de 1.350, até o fim de agosto deste ano.

O administrador de empresa Eduardo Miranda reclama do serviço oferecido por meio do 0800. De acordo com ele, a intenção ao realizar a ligação é resolver um problema, mas ao fim acaba tendo outro. “Eles vão transferindo a ligação para várias pessoas e isso se repete várias vezes, e o problema não é solucionado”, reitera. “Eles precisam mais de treinamento e sensibilidade, eu acredito”, completa o administrador.

O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações e Telemarketing (Sinttel), Tiago Cassiano, confirma que os funcionários são pressionados dentro das empresas para conseguir atingir as metas. Ele fala como essas exigências podem trazer consequências negativas para o operador. “Nós temos hoje jovens com depressão, com estresse. É jovem que tem no seu dia-a-dia medicamentos de tarja preta jovens fazendo tratamento”, critica.

De acordo com Cassiano, muitas vezes, essas doenças não são reconhecidas como ocupacionais por causa da pouca idade do funcionário e por se tratar de uma doença que não é visível e, sim, psíquica.

Direito do Consumidor

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que, as práticas utilizadas pelos operadores, como falar difícil ou acionar planos sem a autorização dos clientes, são abusivas, proibidas pela legislação que regula a operação de telemarketing. O vice-presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB, Bruno Burgarelli, explica que informações falsas podem gerar multas às empresas e o pagamento de danos morais e materiais ao consumidor.

“É fundamental que o consumidor tenha o maior número de dados em relação ao que foi fechado no telemarketing. Cópia do contrato por escrito, seja informações sobre o que foi passada pelo operador de telemarketing, o número de protocolo, o dia do atendimento, o horário do atendimento. Essas informações podem ser muito úteis numa eventual discussão judicial ou extra-judicial”, afirma Burgarelli.

Fonte: G1

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Morre Steve Jobs, fundador da Apple

Morreu nesta quarta-feira (5) aos 56 anos o empresário Steven Paul Jobs, criador da Apple, maior empresa de capital aberto do mundo, do estúdio de animação Pixar e pai de produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad.

Idolatrado pelos consumidores de seus produtos e por boa parte dos funcionários da empresa que fundou em uma garagem no Vale do Silício, na Califórnia, e ajudou a transformar na maior companhia de capital aberto do mundo em valor de mercado, Jobs foi um dos maiores defensores da popularização da tecnologia.

Acreditava que computadores e gadgets deveriam ser fáceis o suficiente para ser operados por qualquer pessoa, como gostava de repetir em um de seus bordões prediletos, que era "simplesmente funciona" (em inglês, "it just works"). O impacto desta visão foi além de sua companhia e ajudou a puxar a evolução de produtos como o Windows, da Microsoft.

A luta de Jobs contra o câncer desde 2004 o deixou fisicamente debilitado nos anos de maior sucesso comercial da Apple, que escapou da falência no final da década de 90 para se transformar na maior empresa de tecnologia do planeta. Desde então, passou por um transplante de fígado e viu seu obituário publicado acidentalmente em veículos importantes como a Bloomberg. Há 42 dias, deixou o comando da empresa.

Foi obrigado a lidar com a morte, que temia, como a maioria dos americanos de sua geração, desde os dias de outubro de 1962 que marcaram o ápice da crise dos mísseis cubanos. "Fiquei sem dormir por três ou quatro noites porque temia que se eu fosse dormir não iria acordar", contou, em 1995, ao museu de história oral do Instituto Smithsonian.

"Ninguém quer morrer", disse, posteriormente,em discurso a formandos da universidade de Stanford em junho de 2005, um feito curioso para um homem que jamais obteve um diploma universitário. "Mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. E, por outro lado, a morte é um destino do qual todos nós compartilhamos. Ninguém escapa. É a forma como deve ser, porque a morte é provavelmente a melhor invenção da vida. É o agente da vida. Limpa o velho para dar espaço ao novo."

Homem-zeitgeist

A melhor invenção da vida, nas palavras do zen-budista Jobs, deixa a indústria da tecnologia órfã de seu "homem-zeitgeist", ou seja, o empresário que talvez melhor tenha capturado a essência de seu tempo. Jobs apostou na música digital armazenada em memória flash quando o mercado ainda debatia se não seria mais interessante proteger os CDs para fugir da pirataria.

Ele acreditou que era preciso gastar poder computacional para criar ambientes gráficos de fácil utilização enquanto as gigantes do setor ainda ensinavam usuários a editar o arquivo "AUTOEXEC.BAT" para configurar suas máquinas. Ele viu a oportunidade de criar smartphones para pessoas comuns ao mesmo tempo em que o foco das principais fabricantes era repetir o sucesso corporativo do BlackBerry.

Sob o comando de Jobs, a Apple dizia depender muito pouco de pesquisas de mercado. “Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido", afirmou, em entrevista à revista "Fortune" em 2008. Em 2010, quando perguntado sobre quanto a Apple havia gasto com pesquisa com consumidores havia sido feito para a criação do iPad, Jobs respondeu que "não faz parte do trabalho do consumidor descobrir o que ele quer. Não gastamos um dólar com isso."

Nem sempre esta habilidade garantiu o sucesso da Apple, como na primeira versão da Apple TV, computador adaptado para trabalhar com central multimídia que não conseguiu um volume de vendas relevantes. Mas Jobs conseguia minimizar os fracassos: no caso da Apple TV, ele dizia que se tratava de um "hobby", um projeto pessoal que não fazia tanta diferença nos planos da empresa.

Perfeccionista e workaholic, Jobs gostava de controlar todos os pontos da produção da Apple, resistindo, inclusive, à decisão de terceirizar gradativamente a fabricação dos produtos da companhia para fabricantes chineses - plano proposto e executado pelo agora novo comandante da companhia, Tim Cook, e que se mostrou acertado.

Conhecido como um “microgerente”, nenhum produto da Apple chegava aos consumidores se não passasse pelo padrões Jobs de qualidade e de excentricidade. Isso incluía, segundo relatos, o número de parafusos existentes na parte inferior de um notebook e a curvatura das quinas de um monitor. No dia do anúncio de que Jobs estava deixando o comando da Apple, Vic Gundotra, criador do Google Plus, contou que recebeu uma ligação do presidente da Apple no domingo para pedir que fosse corrigida a cor de uma das letras do ícone do atalho do Google no iPhone.

Na busca por produtos que fossem de encontro com seu padrão de qualidade pessoal, Jobs era criticado em duas frentes. Concorrentes e boa parte dos consumidores que tentavam fugir da chamado "campo de distorção da realidade" criado pela Apple reclamavam das diversas decisões que faziam dos produtos da companhia um "jardim fechado", incompatíveis com o resto do mundo e restritos a normas que iam além de restrições tecnológicas. Tecnicamente sempre foi possível instalar qualquer programa no iPhone, mas a Apple exige que o consumidor só tenha acesso aos programas aprovados pela companhia.

Internamente, entre alguns de seus funcionários, deixou a imagem de "tirano". Alan Deutschman, autor do livro “The second coming of Steve Jobs", afirma que, ao lado do "Steve bom", o mago das apresentações tão aguardadas pelo didatismo e capacidade de aglutinar o interesse do consumidor, também existia o “Steve mau”, um sujeito que gostava de gritar, humilhar e diminuir qualquer pessoa que lhe causasse algum tipo de desprazer.

Ao jornal “The Guardian”, um ex-funcionário que trabalhou na Apple por 17 anos comparou a convivência com Steve com à sensação de estar constantemente na frente de um lança-chamas. À revista “Wired”, o engenheiro Edward Eigerman afirmou: “mais do que qualquer outro lugar onde já trabalhei, há uma grande preocupação sobre demissão entre os funcionários da Apple”. A mesma publicação contou que o diretor-executivo não via problemas em estacionar sua Mercedes na área da empresa reservada aos deficientes físicos -- às vezes, ele ocupava até dois desses espaços.

Jobs também sempre precisou de um "nêmesis", um inimigo que ele satanizava e ridicularizava em público como contraponto de suas ações na Apple. O primeiro alvo foi a IBM, com quem disputou o mercado de computadores pessoais principalmente no início dos anos 80. Depois, a Microsoft, criadora do MS-DOS e do Windows.

Mais recentemente, Jobs vinha mirando o Google, gigante das buscas na internet cujo presidente chegou a fazer parte do conselho de administração da Apple, e que investiu no mercado de sistemas para smartphones com o Android. Jobs ordenou que a Apple lutasse, mesmo que judicialmente, contra o programa que ele considerava um plágio do iOS, coração do iPhone e do iPad.

Do LSD ao Mac

O sucesso empresarial de Jobs é ainda um dos principais resquícios da transformação da contracultura dos anos 60 e 70 em mainstream nas décadas seguintes. A companhia que hoje briga para ser a maior do mundo foi fundada após Jobs ir à Índia em 1973 em busca do guru Neem Karoli Baba. O Maharaji morreu antes da chegada de Jobs, mas o americano dizia que havia encontrado a iluminação no LSD.

"Minhas experiências com LSD foram uma das duas ou três coisas mais importantes que fiz em minha vida", disse, em entrevista ao "New York Times". Depois, afirmou que seu rival, Bill Gates, seria "uma pessoa (com visão) mais ampla se tomasse ácido uma vez". O LSD foi a mesma droga que fascinara o inventor do mouse e precursor do ambiente gráfico, Douglas Englebart, cerca de dez anos antes de Jobs.

Coincidentemente foram o mouse e o ambiente gráfico os inventos que chamaram a atenção de Jobs na fatídica visita ao laboratório da Xerox em Palo Alto, em 1979. É uma das histórias mais contadas e recontadas do Vale do Silício, e as versões variam entre acusações de espionagem industrial à simples troca pela Apple de patentes que a Xerox não teria interesse em desenvolver por ações da companhia, que abriria seu capital no ano seguinte.

Fato é que a equipe de Jobs voltou da visita encantada com a metáfora do "desktop" utilizada pelo Xerox Alto. A integração entre ícones representando cada uma das funções do computador, acessadas por meio de uma seta comandada por um mouse, foi a base do Apple Lisa e, posteriormente, do Macintosh.

Com o "Mac", enfim, Jobs conseguiu colocar em prática a visão de que havia desenvolvido em parceria com o amigo e sócio Steve Wozniak, responsável pela criação das soluções técnicas que fizeram dos primeiros computadores da Apple máquinas que mudaram o cenário da computação "de garagem" que vinha se desenvolvendo nos Estados Unidos nos anos 70. Agora, 8 anos após a fundação da empresa, Jobs e "Woz" apresentavam um computador que não era feito para "o restante de nós".

"Algumas pessoas acreditam que precisamos colocar um IBM PC sobre cada escrivaninha para melhorarmos a produtividade. Não vai funcionar. As palavras mágicas especiais que você precisa aprender são coisas como 'barra Q-Z'. O manual para o WordStar, processador de texto mais popular, tem 400 páginas. Para escrever um livro, você precisa ler um livro - e um que parece um mistério complexo para a maioria das pessoas", afirmou Jobs em entrevista publicada pela Playboy americana de fevereiro de 1985.

Na frase, Jobs demostra que queria enfrentar a IBM, gigante nascida no início do século e que, depois de dominar o mercado de servidores corporativos, queria tomar também o setor de computadores pessoais. Para ele, as máquinas da IBM eram feitas "por engenheiros e para engenheiros", e havia a necessidade de criar algo para o "restante", ou, como diria a famosa campanha "Pense diferente" da Apple de 1997, um computador para "os loucos, os desajustados, os rebeldes (..), as peças redondas encaixadas em buracos quadrados".

Saída da própria empresa

Mas o sucesso do Mac - que viria posteriormente a impulsionar a adoção de ambientes gráficos até mesmo entre os computadores da IBM (com o Windows, criado pela Microsoft) - não evitou que Jobs acabasse demitido de sua própria companhia. As disputas internas entre equipes que queriam investir no mercado corporativo e as que apostavam apenas no consumidor fizeram com que John Sculley, vindo da Pepsi à convite do próprio Jobs, convencesse o conselho de administração de que era hora da empresa se livrar de seu fundador.

Durante a década em que esteve fora, Jobs fez dois investimentos que acabaram, de maneiras diferentes, alavancando o mito em torno de seu "toque de midas". No primeiro, pagou US$ 10 milhões pela problemática divisão de computação gráfica da LucasFilm, empresa de George Lucas responsável por franquias do cinema como Star Wars e Indiana Jones. A nova empresa foi batizada de Pixar, e após emplacar sucessos como “Toy story”, “Vida de inseto”, “Monstros S.A.” e “Procurando Nemo”, acabou sendo adquirida pela Disney por US$ 7,4 bilhões em 2006. No processo, Jobs se transformou no maior acionista individual da companhia de Mickey Mouse.

O outro investimento foi a semente não apenas do retorno de Jobs à Apple, mas teve relação direta com o surgimento da World Wide Web, invenção que impulsionou o crescimento da internet no mundo. Com a NeXT, Jobs desenvolveu computadores poderosos indicados para o uso educacional e desenvolvimento de programas. Um terminal NeXT foi usado por Tim Berners-Lee como o primeiro servidor de web do mundo, em 1991. Em dezembro de 2006, a Apple adquiriu a NeXT, manobra que serviu para incorporar tecnologias ao grupo e trazer Jobs de volta para o comando da companhia.

O retorno de Jobs marca o início de uma era de crescimento para a Apple incomum na história do capitalismo americano. A sequência de sucessos - alguns atrelados a mudanças no paradigma de mercados importantes - inclui o MacBook, o tocador digital iPod, a loja virtual iTunes, o iPhone e o iPad. A maioria destes produtos veio de ideias impostas pelo próprio Jobs. À revista “Fortune”, em 2008, Jobs falou sobre sua tão aclamada criatividade - "sempre aliada ao trabalho duro", como ele mesmo enfatizou. "Não dá para sair perguntando às pessoas qual é a próxima grande coisa que elas querem. Henry Ford disse que, se tivesse questionado seus clientes sobre o que queriam, a resposta seria um cavalo mais rápido."

Nesta segunda passagem, Jobs reforçou ainda o legado de um empresário ímpar, que impunha uma visão holística na criação, desenvolvimento e venda de seus produtos, Do primeiro parafuso ao plástico que embalaria a caixa de cada aparelho, passando por custo, publicidade, estratégia de vendas.

Vida Pessoal

A mesma discrição que Jobs impunha na vida profissional - os lançamentos da Apple sempre foram tratados como segredo, gerando um movimento de especulação que acabava servindo como publicidade gratuita - foi adotada em sua vida pessoal. Por isso, a luta do executivo contra o câncer no pâncreas foi tratada com muito sigilo, dando margem a uma infinidade de boatos.

Em 2004, Jobs fez tratamento após descobrir um tipo raro da doença. Durante o ano de 2008, Jobs foi aparecendo cada vez mais magro e os boatos aumentaram, até que ele anunciou em janeiro de 2009 seu afastamento da diretoria da empresa para cuidar da saúde.

No início de 2011, novo afastamento, até que, em agosto, Jobs deixou de vez o comando da Apple. "Eu sempre afirmei que se chegasse o dia em que eu não fosse mais capaz de cumprir minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a informá-los disso. Infelizmente, este dia chegou", afirmou, em comunicado.

A vida reservada fez, por exemplo, que Jobs não tivesse contato direto com sua família biológica. Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em San Francisco, filho dos então estudantes universitários Abdulfattah John Jandali, imigrante sírio e seguidor do islamismo, e Joanne Simpson, foi entregue à adoção quando sua mãe viajou de Wisconsin até a Califórnia para dar à luz.

Segundo o pai biológico, os sogros não aprovavam que sua filha se casasse com um imigrante muçulmano. Lá, ele foi adotado por Justin e Clara Jobs, que moravam em Mountain View. Seus pais biológicos depois se casaram e tiveram uma filha, a escritora Mona Simpson, que só descobriu a existência do irmão depois de adulta.

Do pai adotivo, herdou a paixão de montar e desmontar objetos. Assim como Paul, Steve não chegou a ser um especialista em eletrônicos, mas ao aprender os conceitos básicos conseguiu se aproximar das pessoas certas no lugar certo. Vivendo no Vale do Silício, conheceu Steve Wozniak, gênio criador do primeiro computador da Apple. Trabalhou na Atari até decidir criar, com Woz, sua própria empresa.

Em mais uma conexão com a contracultura, Jobs teria tido um relacionamento de curta duração com a cantora folk Joan Baez, ex-namorada do ícone da música Bob Dylan, talvez o maior ídolo do empresário.

Casado com Laurene Powell desde 1991, Jobs deixa quatro filhos: Reed Paul, Erin Sienna, e Eve, nascidos de seu relacionamento com Laurene, e Lisa Brennan-Jobs, de um relacionamento anterior com a pintora Chrisann Brennan.

Fonte: G1

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O mundo pode exportar deflação em 2012

"Os bancos centrais do Brasil e de Israel estão certíssimos. Os mercados ainda estão flertando com o impossível." Foi com essa visão que o gestor de um fundo de hedge de US$ 45 bilhões, sediado em Nova York e forte presença na Ásia e no Brasil, deixou Washington no fim de semana, depois de conversar com vários presidentes de bancos centrais, durante a reunião anual do FMI/Banco Mundial. Ontem, mesmo depois que o Parlamento alemão aprovou o pacote de ajuda à Grécia divulgado em julho, seu pessimismo se manteve. "Esta crise será pior do que a de 2008/2009. A ruptura do sistema financeiro europeu está sendo subestimada pelos mercados, que ainda sonham com uma solução totalmente improvável."
Deflacao

O cenário, para ele, é de uma "japonização" da Europa e dos Estados Unidos - economias que podem viver uma "década perdida", com crescimento baixíssimo tal como ocorre há anos com o Japão. Para 2012, a expectativa que poucos se arriscam a verbalizar, mas que está no radar dos banco centrais, não é só de desinflação, mas de deflação nas economias avançadas. O que se agrava diante da realidade de que esses países não dispõem mais de instrumentos monetários e fiscais para buscar a retomada do crescimento.

A crise na visão de um grande hedge fund

Frente a esse quadro, tanto o presidente do BC do Brasil, Alexandre Tombini, quanto o de Israel, Stanley Fischer, saíram na frente e cortaram a taxa de juros. A decisão de ambos foi acertada, segundo esse gestor, porque inflação, agora, é o menor dos problemas. As economias desenvolvidas vão exportar deflação. "Não haverá inflação se não houver consumo nem produção", radicalizou. Com grandes aplicações na China, essa fonte, que preferiu o anonimato, vê uma redução nas exportações chinesas para a Europa e Estados Unidos. "Já há um zum-zum-zum lá, pois o desaquecimento das exportações das companhias chinesas vai reduzir os fluxos de recursos para as províncias. São esses recursos que sustentam a expansão do mercado imobiliário e de consumo no país. E tem problema também nos bancos pequenos de lá", disse. A China tem munição para contornar os efeitos da crise externa sobre sua economia, mas não para sustentar o crescimento do mundo. "Ela é o último pilar que sustenta as "Pollyannas" do mercado", comentou essa fonte.

O temor aumenta na medida que os mercados percebem que as lideranças políticas americanas e europeias estão "mais preocupadas com suas carreiras políticas" do que com os países que governam e não percebem que "essa morte em câmara lenta está matando os espíritos animais como um todo". A Europa deverá ter uma contração do PIB no último trimestre deste ano e o mesmo deverá ocorrer com a economia americana no primeiro trimestre de 2012. Para o mercado internacional, o pacote de ajuda à Zona do Euro, aprovado ontem pelo Parlamento alemão - que prevê o aporte de € 440 bilhões no fundo europeu de estabilização financeira -, foi uma boa medida, mas insuficiente. A saída mais visível para a Grécia seria a reestruturação da dívida (equivalente a 165,6% do PIB) com um generoso desconto, algo como 50%, avaliou. Nesse caso, Portugal e Espanha não passariam incólumes. O dominó derrubaria a Itália, terceiro maior mercado de bônus do mundo e poderia levar a uma crise bancária sem precedentes envolvendo, também, o sistema financeiro francês.

O problema é que quanto mais tempo durar essa agonia, mais cara será a saída. Em conversa recente com um interlocutor, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, comentou que há seis meses com US$ 400 bilhões se enfrentava o problema na Grécia. Hoje, pela contaminação de outros países, não se sabe se US$ 2 trilhões seriam suficientes para socorrer boa parte da Europa.

Os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), chamados a participar de um pacote de ajuda à Zona do Euro, na visão desse gestor, não deveriam cogitar de tal alternativa sob o risco de ficarem "reféns" de novos aportes no futuro.

A aversão a risco está secando a liquidez em mercados importantes e, com a chegada do fim do ano, a tendência dos grandes fundos será a de proteger o desempenho obtido até agora. Quem estiver aplicado em commodities muito provavelmente vai querer sair, o que resultaria em queda mais acentuada nas suas cotações. A expectativa dos mercados, segundo ele, é de que o Banco Central Europeu corte a taxa de juros em 0,5 ponto percentual na próxima semana.

Essa leitura nua e crua da cena externa explicaria melhor as razões do Banco Central brasileiro para iniciar a redução dos juros em 31 de agosto. Uma leitura convencional do Relatório de Inflação, divulgado ontem pelo BC, traz bons argumentos para interromper o aumento da Selic, mas não propriamente para reduzi-la.

É no "cenário alternativo" com o qual o Comitê de Política Monetária (Copom) trabalha, cujos pressupostos são desconhecidos, que estão as expectativas do BC para o mundo em crise. E essas são, certamente, bem piores que as do mercado.

Fonte: artigo de Claudia Safatle para o Valor Econômico 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Novo ponto eletrônico passa a valer a partir de janeiro de 2012

A adoção do ponto eletrônico foi adiada pela quarta vez e passa a ser obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2012, segundo portaria 1.979 do Ministério do Trabalho publicada nesta segunda-feira (3)  no "Diário Oficial da União". O sistema deve ser instalado em todas as empresas com mais de 10 empregados que já usam equipamento eletrônico para o registro da jornada de trabalho. A expectativa é que a medida fosse regulamentada e passasse a ser obrigatória nesta semana.
Cartoes-de-ponto

Na portaria n° 1979, publicada nesta segunda, o ministro Carlos Lupi afirma que, "considerando que foi concluído o diálogo social tripartite e após avaliação das manifestações encaminhadas ao Governo Federal", decide alterar a data para início da utilização obrigatória do Registrador Eletrônico de Ponto (REP), "de modo improrrogável", para o dia 1º de janeiro de 2012.

A obrigatoriedade de ação do sistema havia sido adiada outras três vezes. Primeiro, era prevista para setembro do ano passado. Depois, para março e então setembro deste ano. Entidades como a Força Sindical, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), haviam pedido ao governo mudanças nas novas regras.

Na última semana de agosto, foi realizada a última reunião do grupo de trabalho criado para discutir o novo ponto eletrônico. Empresários apresentaram alternativas ao REP, mas elas não foram aceitas por representantes doMinistério do Trabalho. Os empresários haviam sugerido que as empresas tivessem a opção de registrar os horários de entrada e saída dos empregados por meio de sistemas eletrônicos, com certificação digital, e tirava a necessidade da concordância do trabalhador com o sistema alternativo ao novo ponto eletrônico, já que dispensava o acordo coletivo para utilizá-lo.

Venda de aparelhos

A Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Equipamentos de Registro Eletrônico de Ponto (Abrep) informa que até final de julho deste ano já foram vendidos 260 mil equipamentos desde que a portaria foi lançada. Não há números atualizados.

Dimas de Melo Pimenta III, presidente da Abrep e vice-presidente da Dimep, fabricante de aparelhos de ponto eletrônico, informa que a procura no mês de agosto, quando o novo ponto estava previsto para entrar em vigor em 1º de setembro, aumentou em 50% em comparação com os meses anteriores. Já em setembro, o aumento foi de 20% na procura em relação aos demais meses. Segundo Dimas, a procura tem sido maior por pequenas e médias empresas.

Dimas diz que, por causa da competitividade e da evolução dos próprios equipamentos, os valores dos aparelhos caíram a ponto de custarem o mesmo que os relógios usados antes do lançamento da portaria 1.510.

“Os aparelhos tiveram preço reduzido desde os primeiros meses de comercialização para cá. Os mais simples para as pequenas e médias empresas têm valor médio de R$ 1,7 mil. Já os mais caros custam cerca de R$ 3,8 mil”, diz.

Segundo Dimas, o tempo médio entre a implantação e o funcionamento do aparelho é de cerca de três semanas para pequenas e médias empresas (que tenham entre 50 e 100 funcionários). “Tem que cadastrar funcionários, criar regras, treinar os empregados e fazer ajustes de procedimento interno da empresa”, diz. De acordo com ele, é comum as empresas colocarem um relógio por departamento para ter uma medição mais precisa do horário dos empregados.

"Quanto mais próximo [o ponto eletrônico] do funcionário, melhor para medir o horário e sai mais barato ter perto do departamento do que pagar hora extra. Hoje a tendência é usar equipamentos menores e mais pulverizados", afirma Dimas.

As empresas que optarem por usar o novo ponto eletrônico devem preencher o cadastro dos equipamentos no site do Ministério do Trabalho e Emprego, através do endereço eletrônicohttp://portal.mte.gov.br/pontoeletronico. O cadastro é para que os empregadores se protejam contra eventuais fraudes. No site do Ministério do Trabalho existe uma lista das empresas e aparelhos homologados. São 29 empresas e 117 modelos de relógios homologados.

Como é o novo ponto

O ponto eletrônico está programado para emitir um comprovante a cada vez que o empregado bater o ponto, além de o relógio não poder ser bloqueado nem ter os dados editados.

Ouvidas pelo G1 em junho de 2010, as entidades criticavam, entre outros aspectos, a obrigação de impressão do comprovante, o custo para adquirir os novos relógios e a possibilidade de demora e geração de filas enquanto os trabalhadores aguardassem para a emissão do papel. Em julho, o ministério divulgou comunicado dizendo que o processo seria rápido e não provocaria filas.

A portaria diz que nos primeiros 90 dias após a entrada em vigor da obrigatoriedade, a fiscalização terá caráter de orientação. Nas duas primeiras visitas à empresa, o auditor-fiscal do trabalho dará prazo de 30 a 90 dias para as empresas se adaptarem. A partir da terceira visita é que começa a ação repressiva, segundo o ministro Lupi.

Fonte: G1

Taxa de Condomínios em Áreas Públicas poderá ser devolvida aos moradores

A Justiça deve receber uma avalanche de novos processos relativos à cobrança obrigatória de taxa por parte de associações de moradores de condomínios constituídos em áreas públicas, por conta da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou ilegais essas cobranças. A avaliação é do advogado e conselheiro da OAB, Carlos José de Souza Guimarães, em entrevista ao jornal "O Globo".
Taxa-condominio

Segundo Guimarães, quem pagou contra a vontade pode reaver o dinheiro que pagou nos últimos cinco anos. Mas a condição só se aplica aos condomínios que foram constituídos ilegalmente, transformando áreas públicas em condomínios fechados.

Para descobrir se o local foi construído perante a lei, é preciso fazer uma consulta na prefeitura ou ao registro de imóveis. “Se o condomínio for ilegal, o morador pode deixar de pagar ou, se quiser se precaver, entrar com uma ação de consignação de pagamento e depositar o valor em juízo”, explica.

O tema foi tratado pelo Supremo Tribunal Federal algumas vezes, mas esta foi a primeira pronuncia sobre o assunto. A decisão do STF foi tomada a partir do julgamento de um recurso particular - no Rio de Janeiro-, que permitia a prática.

O texto relatava que as associações de moradores poderiam exigir dos não associados para o custeio dos serviços a serem prestados. O ministro Marco Aurélio Mello não concordava com a tese e resolveu argumentar que taxas não podem ser criadas sem leis.

A ementa da decisão judicial editada no Rio não é vinculante, mas tem sido bastante procurada. Para a advogada Bárbara Bacellar, representante dos morados que foram à Justiça, a decisão é um marco.

Fonte: Jornal O Globo

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Construtora deve devolver todo dinheiro a quem desiste de imóvel

TJ de São Paulo editou três sumulas que facilitam receber de volta o valor já pago mesmo quando contratos preveem retenções. úmula é um documento que reúne decisões reiteradas (adotadas com igual conclusão) sobre um mesmo assunto, conforme explica Marcelo Tapai, do Escritório Tapai Advogados. Ele comenta que “as súmulas servem para uniformizar o entendimento dos julgadores, e dar mais segurança para quem espera uma decisão judicial”.

Construtoras

Tapai faz a introdução para dizer que, em função da repercussão do tema envolvendo desistência de compra de imóvel, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) editou três súmulas que, de acordo com o advogado, facilitam ao desistente receber de volta o valor pago pelo imóvel até a data da desistência.

Inadimplente tem igual direito - A primeira súmula, comenta o especialista em direito imobiliário, determina que o comprador do imóvel, mesmo inadimplente, pode pedir a rescisão do contrato e rever as quantias pagas. A segunda impõe que a devolução da quantia paga deve ser feita em uma única parcela, com correções. A terceira súmula deixa claro que, após devolver em juízo o que foi pago pelo comprador, a incorporadora não pode pedir qualquer indenização do consumidor no mesmo processo.

“Em geral, os contratos das principais incorporadoras do País contêm cláusulas que preveem a retenção de até 90% dos valores pagos, caso o comprador desista do negócio. Entretanto, tais cláusulas têm sido sistematicamente consideradas abusivas pela Justiça. O vendedor pode sim, fazer retenções, mas apenas de alguns gastos administrativos”, alerta Tapai.

Casos favoráveis aos desistentes - “As multas cobradas pelas incorporadoras são consideradas abusivas, e os valores pagos são realizados em parcelas a perder de vista”, afirma o advogado. Responsável por cerca de 350 ações contra as principais imobiliárias do País, Tapai vem colhendo decisões judiciais favoráveis, que consideram ilegais as retenções praticadas.

Um exemplo de decisão favorável é o de um comprador que desistiu do imóvel por ter desfeito o noivado. Até a desistência, já havia pago R$ 35 mil , e teria que desembolsar mais outros R$ 12 mil, em razão de taxas. “(A soma da retenção, mais as taxas) representava o equivalente a 20% do valor do imóvel, na ocasião - R$ 235 mil”, comenta Tapai.

Outro exemplo positivo, citado pelo especialista, é o de um cliente que, pouco tempo após a compra, se viu obrigado a desistir do imóvel por ter perdido o emprego. “A incorporadora queria devolver o dinheiro já pago somente quando a obra ficasse pronta e o apartamento fosse vendido”, relembra o advogado.

De acordo com Tapai, o que ocorre atualmente é que as construtoras pagam o valor da rescisão da forma como receberam do mutuário: em parcelas. “Com a decisão do TJ-SP, esse valor deverá ser devolvido com a correção monetária e os juros previstos em contrato”, de acordo com o advogado.

Marcelo Tapai acredita que “a iniciativa do TJ-SP deve agilizar o número de processos existentes nas Cortes – a estimativa é de que haja quase 20 milhões de processos, e, conseqüentemente, obrigará mais transparência por parte das incorporadoras, na hora de oferecer um imóvel e realizar um contrato”.

Fonte: Exame


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Microempresa já pode cuidar de sua própria contabilidade pela internet

Uma ferramenta para ajudar o microempresário a gerir, por conta própria e pela internet, a contabilidade de sua empresa. Assim, a VAD – Estúdio Multimídia define o portal Contador Amigo (www.contadoramigo.com.br), que acaba de colocar no ar. A novidade está disponível, inicialmente, para prestadoras de serviços localizadas em São Paulo, mas a expectativa e, em pouco tempo, expandir seu raio de abrangência e atender também clientes de outros Estados.
Sshot-1

O projeto nasceu das dificuldades enfrentadas pela própria empresa – que desde 1994 atua na área de internet e conteúdos digitais – no cumprimento das obrigações fiscais. Com o portal Contador Amigo, rapidamente o microempresário consegue quitar seus impostos e cumprir todos os compromissos com o Fisco. No ambiente, há tutoriais e aplicativos de fácil utilização, que interpretam o emaranhado de leis, normas e códigos do sistema tributário brasileiro e explicam o que fazer, de maneira clara e objetiva.

Além do pagamento dos impostos mensais, o Contador Amigo traz uma série de funcionalidades: calendário fiscal, cálculo de impostos em atraso, envio da GFIP, Rais, check up fiscal, livro caixa, alterações contratuais e entre outras. De acordo com Vitor Maradei, diretor da VAD, o acesso ao portal é gratuito durante 30 dias, para que o interessado possa avaliar as funcionalidades do sistema.

Após esse período, é cobrada uma taxa mensal de R$ 50,00 que poderá ser quitada através de cartão de crédito ou boleto bancário. O valor, segundo o executivo, é inferior às taxas cobradas por escritórios de contabilidade.

A equipe responsável pela gestão do portal é composta por jornalistas, comunicadores e especialistas em usabilidade. Este grupo, assessorado por contadores e advogados, teve o cuidado de, em diversas ocasiões, visitar pessoalmente os órgãos públicos, para dirimir dúvidas e verificar na prática os possíveis entraves para cada tipo de demanda fiscal. “É um trabalho duro, mas esperamos, com isso, contribuir para dar maior transparência à legislação fiscal do país e auxiliar na construção de um país mais moderno e eficiente”, afirma Maradei.

Fonte: TI Inside

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Boas notícias para a OGX na Bacia de Campos

Eu tenho pessoalmente um grande interesse na OGX e em qualquer notícia que saia sobre ela. Já consegui bons ganhos com esse papel (e um enorme prejuízo nessa última queda ocorrida agora em junho).


Assim, fiquei feliz com as notícias publicadas no InfoMoney (leia aqui e aqui) de que o IBAMA finalmente havia liberado a licença prévia de exploração do local e que já haviam encontrado evidências de petróleo a apenas 136 metros de profundidade.


Aliás, mais otimista do que eu está a Ágora, que estima que o papel pode chegar a R$ 31,00 até o final do ano, gerando uma valorização de 163% em relação a cotação de hoje. Acho um pouco irreal esse valor. Inclusive conversando com um analista de outra corretora ele aposta em R$ 18,00 a 20,00 (o que daria uma valorização de 70% a quase 90%).


De qualquer modo, para quem procura boas oportunidades na bolsa, essa pode ser uma boa opção para se alocar parte da sua carteira de investimentos... 

Custo do cibercrime já se aproxima do tráfico global de drogas

Pesquisa da Symantec feita em 24 países revela ainda que, no Brasil, as perdas com cibercrimes são quase a metade da apurada nos EUA.

Cybercrime-freakingnewscom_sma

Jovens rapazes em mercados emergentes têm probabilidade maior de cairem vítimas do cibercrime, cujo custo total por ano se aproxima da escala do tráfico global de drogas, segundo estudo da divisão Norton da Symantec realizado em 24 países, entre eles o Brasil.

O estudo, intitulado 2011 Norton Cibercrime Report, estima o custo total do cibercrime em 388 bilhões de dólares por ano, o que inclui 114 bilhões de dólares em roubos diretos e tempo gasto na resposta a ataques e outros 274 bilhões referentes ao tempo perdido pelas vítimas por causa dos cibercrimes cometidos contra elas.

O custo estimado pelo relatório para a atividade de cibercrime no Brasil foi de 15 bilhões de dólares em roubos diretos e 48 bilhões de dólares em tempo gasto na resposta aos ataques. Nos Estados Unidos, esses custos foram de 32 bilhões e 108 bilhões de dólares, respectivamente.
Comparados, os custos totais no Brasil (63 bilhões de dólares) equivalem a 45% dos custos nos EUA (140 bilhões), ou quase a metade. No total, 589 milhões de pessoas foram afetadas pelo cibercrime, 431 milhões apenas nos últimos 12 meses, afirma o relatório, que tem como base dados de 19.636 entrevistas.

Tráfico

O relatório compara o cibercrime ao tráfico global de drogas, que segundo estimativas gira cerca de 411 bilhões de dólares em todo o mundo. O cibercrime já supera o total de vendas de maconha e cocaína no mercado negro, que movimenta algo em torno de 288 bilhões de dólares, afirma a Norton.

A forma mais comum assumida pelo cibercrime é a de vírus e malware, dos quais 54% das pessoas já foram vítimas - no Brasil, esse índice ficou em 68%, empatado com o da China e inferior apenas ao do México. Em seguida vêm os golpes online do tipo scam (11%) e phishing (10%). A Norton também estimou os crimes cometidos por celular e descobriu que 10% das pessoas foram vítimas dessa modalidade, que inclui também o smishing - phishing via SMS.

Nos 24 países analisados, a empresa descobriu que 1 milhão de pessoas por dia são vítimas de cibercrime. A pesquisa indica que, no Brasil, 80% dos adultos já foram vítimas de algum tipo de cibercrime. O índice é igual ao de Cingapura e Índia e inferior apenas aos do México (83%), da África do Sul (84%) e da China (85%). O país com menor índice é o Japão (38%).

"Países como África do Sul e Brasil, onde os índices de crimes físicos contra as pessoas estão entre os mais altos do mundo, emergem nitidamente como capitais do cibercrime", declarou o conselheiro líder de cibersegurança da Norton, Adam Palmer, no relatório.

Riscos

Quanto mais tempo as pessoas ficam online, mais provável será que elas sejam afetadas. Entre o grupo que fica 49 horas online por semana, 79% já se tornaram vítimas; entre os que gastam 24 horas ou menos online, esse índice é de 64%.

A geração do milênio (75%) tem mais probabilidade de ser vítima de cibercrime que os Baby Boomers (61%), e os adultos em mercados emergentes (80%) são mais vítimas que os de mercados maduros (64%), afirma o estudo.

A chance de uma pessoa cair vítima do cibercrime aumenta se ela costuma visitar conteúdo adulto online (80%), mente sobre si mesma na Internet (78%) e utiliza redes Wi-Fi gratuitas (77%).

Esses números são três vezes maior que o de vítimas de crimes físicos, ou não virtuais. Independentemente disso, a Norton destaca que 70% dos entrevistados pensam que estarão mais seguros online que no mundo real nos próximos 12 meses.

Alguns dos problemas podem ser prevenidos, afirma a Norton, que também estima em 41% dos adultos que não atualiza os programas de segurança de seus computadores.

Fonte: artigo de Tim Greene para Network World

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ITI altera regras para emissão de certificado digital para condomínios

O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) determinou a uniformização dos requisitos necessários para à emissão de certificados digitais de pessoas jurídicas para os condomínios. A mudança está prevista na Instrução Normativa nº 2, publicada em meados de agosto, que revoga a Instrução Normativa nº 01, de 6 de julho deste ano. 
Certificado1

Para André Pinto Garcia, procurador-chefe do ITI, dois pontos devem ser destacas nas novas regras. “O primeiro deles é que passamos a prever, expressamente, a aplicabilidade da emissão de certificados digitais para os condomínios verticais e horizontais. Esse é um ponto que não estava previsto na Instrução Normativa anterior”, diz 

Outro aspecto importante, segundo ele, é que a nova regra se aplica aos condomínios que não estejam formalmente constituídos. Significa que, a partir de agora, para requisição do certificado digital, será “obrigatória a apresentação da notícia dos cartórios de registro de imóveis de que tal condomínio exista ao menos fisicamente”, explica. 

Segundo Garcia, há uma demanda considerável de condomínios que estão nessa situação (não estão formalmente constituídos), de forma que era preciso abrangê-los sem ferir quaisquer premissas legais. 

“Temos a informação de que, aproximadamente, 20% dos condomínios não estão formalmente constituídos. Como diretriz do ITI, é importante garantir a segurança jurídica e permitir a emissão, na melhor forma da lei, do certificado digital”, finaliza. 

Já o Banco Central publicou na segunda-feira, 29, a Carta-Circular nº 3.520, determinando que os arquivos dos contratos de câmbio assinados digitalmente deve adotar o padrão de assinatura da ICP-Brasil. 

De acordo com o documento, que já entrou em vigor e produzirá efeitos a partir de 3 de outubro, os procedimentos e padrões técnicos vigentes serão substituídos pelo padrão de assinatura digital definido DOC-ICP-15 e detalhamentos, que são regulamentados pela Resolução nº 76, de 31 de março de 2010, do Comitê Gestor da ICP-Brasil. 

O contrato de câmbio foi o primeiro documento bancário a receber assinatura digital usando certificados padrão ICP-Brasil.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Governo prorroga prazo para o novo Ponto Eletrônico

De acordo com o Ministério do Trabalho, a fiscalização do controle eletrônico da jornada de trabalho em empresas que fizeram a opção pelo sistema foi prorrogada. A adequação, que tinha como prazo limite esta quinta-feira (1/9), foi estendida para 3/10.
Ponto-eletronico

Medida foi tomada por conta de pedidos de reconsideração da data enviado pelas Confederações Patronais e será publicada ainda hoje (1/9) no Diário Oficial da União, em edição extra, por meio da Portaria 1752/11.

A obrigatoriedade vale para empresas com mais de dez funcionários que já utilizavam o sistema de registro. O novo aparelho permite emitir comprovantes de entrada e saída de cada colaborador. Na entrada e saída do trabalho e para o almoço,é emitido um tíquete ao passar o crachá. Os papéis também ajudam a comprovar horas extras e evitar faltas indevidas.

Segundo o Ministério do Trabalho, mais de 100 mil empresas já utilizam o novo equipamento, com mais de 260 mil unidades do Registrador Eletrônico de Ponto vendidos.

Além disso, a Secretaria de Inspeção do Trabalho divulgou que cerca de R$ 1,3 bilhão foi recuperado em contribuições para Previdência Social e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) no ano passado, apenas com a implantação parcial pelas empresas.

Estima-se que cerca de R$ 4,7 bilhões anuais sejam recuperados após a implantação total.

Fonte: ADVFN

http://about.me/ramonritter/

Microsoft confirma que Windows 8 terá duas interfaces

A Microsoft confirmou nesta quarta-feira (31) que o novo Windows 8 vai oferecer duas opções de interface gráfica diferentes, uma mais apropriada para tablets e outra mais parecida com o desktop tradicional para PCs.
Win8metro

Em fevereiro, o G1 já havia adiantado que haveriam duas interfaces para o novo Windows, e uma delas seria criada especificamente para concorrer no mercado de tablets com o Android, do Google, e o iOS, do iPad da Apple. A diferença é que, agora, a Microsoft deixou claro que será possível navegar entre as diferentes interfaces, e que boa parte dos programas terá a opção de funcionar com as duas "caras".

A decisão da Microsoft de criar uma interface gráfica específica, e não um sistema operacional completamente independente para tablets, foi tomada com base na percepção da empresa de que o principal ativo da companhia é a onipresença do Windows - e do pacote Office - no ambiente corporativo.

A principal vantagem, do ponto de vista do consumidor, é que será possível utilizar, nos tablets, programas desenvolvidos para Windows. Isso não é possível, por exemplo, com o iPad, que não é compatível com aplicativos criados para computadores Mac.

"Acreditamos que o usuário vai querer fazer com o tablet tudo o que ele faz em seu computador no escritório", afirmou, ao G1, o vice-presidente sênior da divisão de comunicações móveis da Microsoft, Andy Lees, durante evento no Mobile World Congress de Barcelona.

O presidente da Microsoft, Steve Ballmer, afirmou em janeiro, na abertura do Consumer Electronics Show 2011, que a nova versão do sistema operacional Windows seria compatível não apenas com os computadores tradicionais, com arquitetura Intel, mas também com equipamentos mais leves, com processadores ARM e tela sensível ao toque.

Abaixo a tela do Windows Explorer usando o sistema de abas introduzido no Office 2007:
Win8desktop

Fonte: G1

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Febraban: a partir de 2012 voce poder pagar contas e transferir dinheiro pelo celular

Os bancos brasileiros estão trabalhando em conjunto para criar uma plataforma única e interoperável de pagamentos móveis para o País. As discussões acontecem no âmbito da Febraban há cerca de três anos e agora, depois de vários atrasos, se aproximam de sua conclusão: a elaboração das definições técnicas e a escolha de um desenvolvedor devem acontecer ainda este ano. A expectativa é de que a plataforma seja lançada em 2012. 
Pay-subway-fare-with-iphone

A ideia é que o sistema permita transferências financeiras, através do celular, entre correntistas de quaisquer bancos do Brasil, assim como pagamentos a lojistas. A tecnologia utilizada pelo usuário final para realizar a transação poderá variar desde uma mensagem de texto (SMS) até o uso de um aplicativo móvel ou de Near Field Communications (NFC), ficando a critério de cada banco. A plataforma, na prática, cuidará apenas do clearing dessas transações entre as instituições financeiras. Será necessário contratar uma empresa externa para gerenciar o sistema, tal como é feito hoje pela Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP) no clearing de DOCs e TEDs. Por sinal, a CIP é tida como candidata natural a realizar esse papel em m-payments. 

Para o usuário final, o serviço será como uma carteira eletrônica, que ele carrega de dinheiro e vai gastando aos poucos, em transações realizadas via celular. "É importante gerarmos o hábito do uso. Para isso, o ideal são pagamentos pequenos e recorrentes, como a passagem em transportes públicos. Assim foi feito no Japão, por exemplo", cita Silvana Machado, vice-presidente da AT Kearney, que auxilia a Febraban nesse projeto. Ela destaca também a necessidade de o serviço ser seguro e fácil de usar: "Não pode ser algo complicado, cheio de senhas e contrassenhas". A precificação do serviço poderá variar de banco para banco. É provável que a Febraban defina um limite de valor por transação, por questões de segurança.

Fonte: TI Inside