quarta-feira, 31 de março de 2010

EUA: o projeto de regulação do sistema financeiro poderá evitar uma nova crise?

SÃO PAULO – Se ainda não podemos chamar o atual período de calmaria, é consenso que o pior da crise financeira mundial já passou. Com a distância temporal dos eventos mais traumáticos, como a queda do Lehman Brothers e o resgate bilionário de Wall Street, é possível apontar culpados?

Existem duas linhas de acusação, e ambas recaem sobre o Fed. Por um lado, está a atuação do banco central norte-americano em relação à política monetária. A taxa básica de juros do país, a Fed Funds Rate, foi mantida em níveis extremamente baixos por um longo período de tempo.

Política monetária
Alan Greenspan, presidente do Federal Reserve de agosto de 1987 até janeiro de 2006, defendeu-se das críticas em um texto publicado recentemente intitulado “A Crise”. Em sua linha de argumentação, o movimento de queda dos juros foi generalizado e deveu-se à expansão dos mercados emergentes. Não foi, portanto, um elemento específico dos EUA.

Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia em 2001, concorda. Em conversa com Paul Maidment durante o último Fórum Econômico Mundial, em Davos, o economista afirmou que se os bancos estivessem fazendo o seu dever, as taxas teriam sido uma oportunidade. “O capital teria sido alocado para o lugar em que ele é mais eficiente. Nossa economia teria crescido e agora estaríamos atravessando um boom”, pondera.

Carlos Eduardo Soares Gonçalves, professor da Faculdade de Economia e Administração da USP (Universidade de São Paulo), diz que os juros baixos têm sim correlação com a formação de bolhas e com os preços de ativos, um dos fatores que impulsionaram o derretimento das finanças globais.

Regulação do sistema financeiro
Mas “eu minimizo esse papel. Mais importante do que a política monetária expancionista de parte da era Greenspan foi a falta de regulação durante esses anos, o que também foi encabeçado pelo Federal Reserve”, aponta.

Nesse ponto, Greenspan reconhece as falhas do sistema regulatório, que em sua opinião pecou principalmente ao não exigir das empresas financeiras somas maiores de garantias em capital. Já para Joseph Stiglitz, o capitalismo mudou, mas a regulação não acompanhou essa evolução. “Com a presença de regulação inadequada, as crises, que foram 120 ao redor do globo nessas últimas três décadas, tornaram-se características sistêmicas do sistema bancário”, apontou.

Para João Pedro Ribeiro, analista da Tendências Consultoria, “não existe dúvida de que houve um problema de regulação”. Assim, é consenso que a falta de regras claras sobre o sistema financeiro pode ser atribuída como principal causa para a crise. Mas, se a grande culpada já foi apontada, é importante sabe o que está sendo feito para que os mesmos estragos não sejam repetidos.

Agência de Proteção ao Consumidor
Um dos pontos centrais do plano de regulamentação proposto pela administração de Barack Obama é a criação de uma Agência de Proteção ao Consumidor. A princípio, ela seria independente. No entanto, o senador Christopher Dodd teve que fazer algumas concessões durante tentativas de construir um projeto bipartidário.

Uma delas foi a subordinação da Agência ao Fed. Para advogados especializados em direitos do consumidor, seria um erro porque o Federal Reserve não é capaz de regular práticas abusivas de empréstimos e ao mesmo tempo zelar pela saúde do sistema financeiro.

Para Ribeiro, partir do pressuposto de que se esse tipo de poder (o Fed tem a maior autoridade entre os reguladores para escrever leis sobre práticas de empréstimos e despejos, por exemplo) nas mãos da autoridade monetária dos EUA é um problema “é um argumento com o qual eu não concordo”.

Ribeiro acredita que o ponto principal do plano de regulamentação será o requerimento de capital. Segundo ele, ficou provado que é o jeito mais efetivo para esse tipo de prevenção de crise, além de ser ampla e supervisionar todas as instituições do sistema financeiro sem precisar de mecanismos específicos para cada uma delas.

Soares, por sua vez, vê com bons olhos uma agência que dê informação para os consumidores, mas não acredita que isso resolverá todos os problemas.

“Grandes demais para quebrar”
Isso porque ainda restam outros entraves, como as instituições financeiras “grandes demais para quebrar”. A “resolução de autoridade” contida no plano de Dodd possibilitaria ao governo desmembrar grandes bancos, por exemplo, se a bancarrota iminente ameaçasse o sistema.

Soares é a favor desse posicionamento. Para ele, uma empresa que é muito grande para falhar não pode existir. “Isso foi um grande erro na condução da crise, parte do fardo tinha que ter caído mais pesadamente sobre os acionistas e os detentores de títulos dos bancos”, e não sobre os contribuintes norte-americanos.

Mas já falhou uma vez...
O jornal New York Times, por sua vez, criticou algumas das concessões feitas pelos democratas. A falta de controle sobre os derivativos, por exemplo, não permitiria que o governo tivesse uma dimensão real de como esses ativos ligam uma instituição com problema às outras.

O editorial ainda afirma que “uma reforma fraca seria pior do que nenhuma reforma, porque daria cobertura para o status quo sob o disfarce de mudanças”. Soares discorda. “Não acredito que seja melhor não passar nada do que não passar o plano perfeito de regulação”.

É necessário ficar de olho nos derivativos e discutir constantemente aprimoramentos na forma de regulamentação para impedir a tomada de risco excessivo, e relembra que "toda regulamentação vai ficando obsoleta porque os produtos vão mudando, esse processo é dinâmico”.

Mercado de crédito
Soares ressalta também que é necessário uma regulação mais forte para o mercado de crédito, que funciona de um modo bastante diferente do mercado financeiro, pois as trocas acontecem ao longo do tempo e os bancos “tomam risco com o chapéu alheio”.

“Mas isso não é uma mudança de paradigma”, declara quando perguntado se a intervenção do Estado na economia é um distanciamento do modelo neoliberal. João Pedro Ribeiro concorda. “Vale lembrar que o mundo aproveitou bastante o período anterior à crise amparado por essas políticas modernas e mais liberais”.

Momento atual
Se a proposta que será votada pelo Senado norte-americano no início de abril ainda traz falhas, ela deverá incorporar o aumento dos requerimentos de capital, apontados por todos citados nessa reportagem como um dos principais fatores para a saúde do sistema financeiro.

No entanto, a taxa básica de juros continua muito baixa. Isso seria um problema? Para Ribeiro, a inflação e a atividade econômica nos países centrais ainda fornecem espaço para essa política monetária extremamente acomodativa. No entanto, ele aponta um problema: não se sabe ao certo qual pode ser o resultado da combinação de juros historicamente baixos com déficits fiscais monstruosos.

Para Greenspan, os reguladores vão provavelmente perder a formação do cenário para a próxima crise, como já fizeram tantas vezes no passado. Isso porque, em sua opinião, não é possível prever se um determinado produto será tóxico em alguns anos. Assim, a proposta de regulação está na mesa. Mas não é possível saber ao certo se ela será capaz, por si só, de evitar uma próxima crise.

Fonte: InfoMoney

Como Falar em Público - Dicas

Informar-se sobre a audiência, ensaiar bem o discurso, fazer pausas e dar exemplos são algumas das dicas para reduzir a tensão na hora de falar.

Não adianta. Cedo ou tarde chega a hora de falar em público. Por maior que seja a timidez, não há como escapar de apresentações a potenciais clientes, novos sócios, parceiros ou investidores, seja em pequenos encontros ou grandes eventos, como fóruns e congressos. Para enfrentar a situação, confira as dicas dos professores de comunicação verbal Reinaldo Passadori e Emílio Gama, e do especialista americano em empreendedorismo Guy Kawasaki.

  • Alinhe o discurso ao perfil da audiência. Para mostrar que você sabe muito bem com quem está falando, informe-se sobre as áreas de interesse da concorrência e do público. Quanto mais personalizada você tornar a sua apresentação, melhor.
  • Não suponha que a plateia tenha lido o material enviado anteriormente sobre a apresentação.
  • Ensaie, ensaie e ensaie. “É preciso repetir o discurso pelo menos 20 vezes, antes de atingir um desempenho decente”, sustenta Guy Kawasaki em seu livro Reality Check (sem tradução para o português).
  • Use terno se o público fizer o mesmo. Kawasaki adverte: ao se vestir de modo mais informal que a audiência, corre-se o risco de transmitir a mensagem “eu sou mais inteligente, rico ou poderoso que você” — péssima forma de conquistar empatia.
  • Utilize pausas ao se expressar. A estratégia tem três vantagens: dá tempo para seus interlocutores absorverem o que ouviram, ajuda a organizar o raciocínio e possibilita que você enfatize frases ou palavras importantes.
  • Adote exemplos, analogias e episódios de sua vida pessoal, sempre que possível, para tornar sua apresentação mais compreensível e apetitosa. Mas cuidado para não cair no lugar-comum. “Fórmulas prontas geralmente não funcionam”, ressalta Gama.
  • Pense antes nas perguntas que lhe aguardam e tenha as respostas na ponta da língua. Prepare também o que alegar quando não tiver interesse em abordar algum assunto. Se, por exemplo, não quiser revelar preços, você pode dizer que considera prematuro divulgar cifras antes dos resultados da avaliação completa do projeto.
  • Evite falar rápido ou devagar demais. Excesso de velocidade atrapalha a assimilação do conteúdo. Lentidão em exagero dá sono. “O ideal é alternar o ritmo da fala”, recomenda Passadori.
  • Use com parcimônia expressões como “né”, “tá” ou “certo”, para não ser avaliado como pouco profissional.
  • Acerte no horário: se tiver a chance, fale no começo dos eventos. É mais fácil fisgar a atenção de uma audiência descansada. No fim do dia, muita gente só pensa em voltar para casa
  • Escolha o lugar certo: sempre que puder, evite espaços grandes demais para não correr o risco de falar para imensas fileiras vazias na platéia
Fonte: PEGN / Autora: Carin Homonnay Petti

Quer receber diariamente notícias sobre Redes Sociais e Empreendedorismo? Siga-me no Twitter.

Posted via email from Ramon E. Ritter

Rede Veia Social usa Twitter para unir doadores e receptores de sangue

Criado no mês passado, projeto não tem fins lucrativos e possibilita que pessoas façam pedidos de doação.

Uma rede social criada com o objetivo de estimular a doação de sangue. Essa é a missão do Veia Social, projeto sem fins lucrativos que entrou no ar  há pouco mais de três semanas.  

Criada via Twitter pelos empresários Lula Ribeiro, Laila Sena e Oscar Ferreira, a proposta  é facilitar o encontro entre doadores e receptores de sangue. A ideia nasceu depois de Laila necessitar de cerca de 40 bolsas de sangue para  um  tratamento pelo qual passava.

O Veia Social conta com um site, galeria de fotos, vídeos, blog e outras ferramentas interativas. No site, há divulgação de   locais onde ocorrem as coletas de sangue e a possibilidade de  envio de pedidos de doação. "A divulgação de nossas ações se dá  pelo Twitter, Facebook e via sites e portais, que apoiam a ideia e nos ajudam. Estamos tentando fechar um parceria com o Ministério da Saúde, com o objetivo de expandir o projeto”, afirma Oscar Ferreira.

Rede vermelha

Para fazer parte do Veia Social, é necessário preencher um cadastro no site. As contas são integradas ao Twitter, pelo qual  vídeos e fotos postados se tornam públicos. Os usuários que efetuarem um pedido de doação devem completar um formulário com todas as informações, como tipo de sangue. Todas os dados são analisados e encaminhados para os canais de comunicação da rede.

“Existe uma equipe que recebe as solicitações de pedidos e que fica responsável pela veiculação de informações. A solicitação será publicada em um post no Veia Social e encaminhada para o perfil oficial da instituição no Twitter e no Facebook”. De acordo com Ferreira, o site conta atualmente com cerca de 300 membros. A estimativa de seus desenvolvedores é de que até outubro deste ano a rede já esteja abastecida com 2500 participantes de todo o País.

Fonte: IDG Now


Posted via email from Ramon E. Ritter

Redes Sociais nas Empresas: Proibir, Permitir ou Incentivar

Um líder olha para o lado e vê o funcionário conversando pelo MSN com outro colega e logo pensa: “Preciso bloquear isso na empresa!”. De fato, se olharmos apenas por um lado, o MSN pode até tirar um pouco a produtividade dos profissionais, paralisando a atividade para a troca de piadinhas sobre o chefe, o envio de dicas de jogos e até para receber links daquela mulher fantástica...

Mas é possível resolver isso estabelecendo uma política de rastreio das mensagens indesejáveis que circulam internamente por ele. Só de mencionar essa ideia, os funcionários, com certeza, terão mais cuidado com o que digitam.

Visto por outro lado, o MSN também traz alguns benefícios: agilidade nas comunicações internas e externas, dicas para aquela ferramenta freeware útil para o trabalho interno da empresa, dicas de links para novas ideias, etc. Todos os líderes já pensaram, em algum momento, em coibir a comunicação dos seus funcionários pela Internet. Mas é melhor estudar mais o assunto antes de cometer esse crime.

O mundo mudou radicalmente e estamos diante de uma nova forma de gerir as empresas e as pessoas. Os jovens que se formam hoje já vêm para o mercado com DNA digital. Quase todos têm uma visão de mundo dentro da Internet e sabem como buscar informações ou se apoiar em estratégias rápidas para solucionar problemas usando a Web como ferramenta.

Essa nova geração adere radicalmente a ondas, modas ou ideias malucas com uma facilidade incrível. É como se eles precisassem que uma nova revolução nascesse todos os dias. Cabe aos líderes abrir espaço para algumas dessas “revoluções de um dia só”, mas procurando ter pulso para que eles assumam a devida responsabilidade pelas consequências.

Antes que as empresas pensem em bloquear o uso do Twitter, é bem provável que ele já seja uma ferramenta comum na empresa. Por isso, a sua empresa já pode estar refém dessa situação. Está na hora de você correr para não ficar para trás.

Desde o início do ano passado as redes sociais caíram nas graças dos brasileiros. O Brasil já se tornou um campo de testes ideal para novas ferramentas e tecnologias de redes sociais. Depois do crescimento do Orkut, veio o Facebook crescendo em larga escala e, logo depois, o Twitter em um ritmo bem mais acelerado.

A história do índice de crescimento no uso do MSN, do Orkut e até do Facebook não chega perto do que está acontecendo. Até junho do ano passado apenas 15% do mercado estava conectado no Twitter, que já havia crescido 70% nos meses anteriores. Para se ter uma noção, até junho de 2009 apenas 2% dos usuários do serviço vinha do Brasil. Agora respondemos por 8,8% ou o segundo maior mercado de uso da ferramenta no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos (segundo estudo da Sysomos, divulgado pela revista IDGNow).

Isso significa que ultrapassamos mais de 9 milhões de usuários do serviço no Brasil, um crescimento espetacular chegando quase a 25% dos internautas brasileiros. É natural, portanto, esperar que o índice de uso cresça quase na totalidade do mercado de usuários da Internet no Brasil e no mundo. E, por isso mesmo, as empresas precisam olhar para as redes sociais como a ferramenta Web de 2010. As redes sociais na Internet representam mais uma oportunidade de negócios para um empreendedor ou uma empresa. E são justamente o uso dessas novidades que podem fazer uma empresa ser mais atraente que outra. Mas o que fazer, então?

Primeiro jamais pense em bloquear ou limitar o uso do Twitter na empresa. Se você fizer isso, praticamente estará bloqueando o acesso à Internet. Imagine os prejuízos que isso pode causar! Você estará fechando os olhos e o futuro da sua empresa. Os seus profissionais precisam de informação para continuar evoluindo ou simplesmente ajudar o seu negócio a permanecer no mercado. O Twitter é uma ferramenta muito poderosa, em todos os sentidos. É preciso montar uma estratégia que abranja a divulgação de informações internas, externas e o marketing virtual.

No caso das informações internas, você pode estabelecer um perfil geral por departamento e analisar se isso precisa ser privativo ou não. No caso de novas propostas ou informações externas, você pode ou criar novos perfis para cada uma ou estabelecer um perfil por produto. Tudo vai depender do objetivo. O fato é que você deve pensar o que pode sair ou não sobre a empresa na Internet de origem interna. As lideranças devem conversar com as suas equipes internas e estabelecer uma política.

Cuidado ao postar mensagens! É preciso lembrar que as redes sociais divulgam notícias muito mais rapidamente do que qualquer spam ou marketing pela TV. As pessoas, em geral, talvez não fiquem oito horas por dia ligadas na TV, mas estarão muito mais conectadas daqui para frente na Internet do que antes. E isso significa que uma mensagem mal colocada pode chegar a milhões de usuários em questão de minutos. Por isso, a equipe interna deve pensar bastante e avaliar se é importante manter algum acompanhamento interno para aquele perfil estratégico. Tudo deve ser analisado caso a caso.

No caso do marketing virtual, por meio das redes sociais, ofereça um benefício para o seu cliente ter interesse em acompanhá-lo pela Internet, seja pelo Facebook ou pelo Twitter. Cada ramo de negócio vai exigir uma estratégia diferente, desde fornecer informações e dicas importantes até descontos em produtos aos seguidores. A qualidade das mensagens vai definir se o seu cliente vai ou não segui-lo. Estabeleça uma frequência de divulgação das informações de forma que o seu cliente se acostume com elas, mas assuma isso como definitivo, pois ele vai te cobrar se notar que as informações não estão mais chegando.

Não é fácil para as empresas e para os seus líderes acompanharem as novidades com a velocidade que elas ocorrem hoje. Com certeza, proibir o acesso às redes sociais não será a solução e sim a sua pior alternativa. Censurar a busca por novos caminhos vai limitar a sua busca pelo crescimento e pelas inovações.

* Márdel Vinicius de Faria Cardoso é especialista em Master Information Tecnology e autor dos livros “Desenvolvimento Web para o Ensino Superior” e “A Um Passo de Mim”.

Fonte: Baguete Diário

Posted via email from Ramon E. Ritter

Locaweb se complica no Twitter

O diretor comercial da Locaweb, Alex Glikas, causou problemas para a empresa neste domingo, 28, ao postar tweets provocando a torcida do São Paulo, que perdeu o clássico paulista para o Corinthians por 4x3.

A situação foi agravada pelo fato da Locaweb ter assinado um patrocínio de duas partidas com o São Paulo, o que gerou revolta na torcida do tricolor paulista. O provedor de hospedagem mantém ainda um camarote no Morumbi.

Em uma das provocações, logo depois do segundo gol corintiano ocasionado por uma falha do goleiro são-paulino Rogério Ceni, o diretor escreveu: “Sou fã do Rogério, se continuar assim está ótimo! Chupa bambizada! Isso aqui é Locaweb”. A seguir, postou outra vez: “Vamos Locaweb! Chupa bambizada!”.

Depois da tremenda repercussão negativa - 2 mil mensagens em duas horas - Glikas apagou as mensagens e escreveu: “Parabéns São Paulo e parabéns Corinthians pelo belo clássico!”.

Àquela altura, no entanto, screenshoots dos tweets polêmicos do executivo já circulavam pela Internet. O diretor comercial da Locaweb tem pouco mais de 300 seguidores.

Ainda no domingo, 28, a Locaweb emitiu um comunicado oficial de desculpas em seu blog, assinado pelo diretor de Marketing Cláudio Gora. A postagem teve a caixa de comentários fechada.

“Infelizmente, um funcionário da Locaweb , no calor de sua paixão, se manifestou de maneira equivocada sobre o resultado do jogo entre São Paulo e Corinthians , dando a muitas pessoas a impressão de que a sua opinião pessoal era a opinião institucional da empresa”, afirma a nota, que garante que serão tomadas “medidas cabíveis” em relação ao fato, sem esclarecer quais.

Até o momento, a companhia não comunicou se Glikas será demitido. O tamanho da mancada do executivo é tamanha que já circula pela Internet o rumo de que os tweets seriam um viral da Locaweb.

Estratégia
Além do patrocínio no clássico, o contrato da Locaweb com o São Paulo inclui também o jogo contra o mexicano Monterrey, pela Copa Santander Libertadores nesta quarta-feira, 31.

Não é o primeiro patrocínio pontual da Locaweb a uma equipe de futebol. Juventude, Figueirense, Ponte Preta e até o Veranópolis, do interior gaúcho, já receberam patrocínios da empresa de hospedagem, sempre em jogos televisionados contra adversários de maior porte.

O São Paulo é a exceção à regra, mas no momento está jogando sem nenhum patrocínio, após romper um contrato de 10 anos com a LG, que não quis aumentar de R$ 19 para R$ 30 milhões o valor da sua cota.

Fonte: Baguete Diário

Posted via email from Ramon E. Ritter

Inovação no Atendimento ao Consumidor: Nestlé apresenta SAC por SMS

A Nestlé lançou na sexta-feira, 26, seu canal de Serviço de Atendimento ao Consumidor por SMS. O serviço gratuito foi desenvolvido pela Nestlé em conjunto com a Future Group.

"Integrar uma nova forma de acesso ao serviço de atendimento ao consumidor com a plataforma da Nestlé é uma excelente ideia para atingir novos públicos", finaliza André Frota, vice-presidente da Future Group.

Para contatar o SAC da Nestlé, o usuário deve enviar o SMS para o número 25770.

Fonte: Baguete Diário

Posted via email from Ramon E. Ritter

Serra contrata equipe de mídias sociais

José Serra, governador de São Paulo, acaba de montar uma equipe para gerenciar as ferramentas virtuais de sua campanha à presidência. O núcleo será administrado pela jornalista e publicitária Ana Maria Pacheco, que fica encarregada de administrar o perfil do candidato no Twitter.

Usuário da rede desde abril de 2009, Serra conta com 181 mil seguidores e já publicou mais de 1.700 tweets. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, antes do início formal da campanha, o Twitter já produziu resultados que encorajaram a equipe de Serra. 

Isto porque o governador se manifestou a respeito de ser contrário à Zona Franca de Manaus. "O boato sobre acabar com a Zona Franca de Manaus é molecagem antiga. Aparece sempre em ano eleitoral", respondeu Serra ante o comentário de um internauta.

Replicado em veículos de abrangência regional, o tweet teria minimizado o dano político da suposta boataria.

Fonte: Baguete Diário

Posted via email from Ramon E. Ritter

Visa e Wallmart sorteiam Prêmios entre seus seguidores de mídias sociais

A operadora de cartões de crédito Visa e a rede Walmart lançam nesta semana uma promoção conjunta que dará desconto para usuários mobilizados em redes sociais. A cada semana, será escolhido um produto e uma plataforma social: Twitter, Facebook, MSN e Orkut, respectivamente.

Na primeira semana, o desconto será liberado quando o número de tweets utilizando a hashtag #JuntosPeloDescontoVisa chegar a 5 mil. O primeiro produto é o Guitar Hero 5 para PlayStation 3, com guitarra incluída. A mercadoria, que custa R$ 389, será vendida por R$ 189 se o número de tweets for atingido. 

A criação é da ID\TBWA e o link da campanha encontra-se aqui.

Posted via email from Ramon E. Ritter

A Itaipu passa a usar o Twitter como gestor de crise

A criação de um perfil oficial no Twitter três horas após o blecaute que atingiu diversas capitais brasileiras fez a Itaipu divulgar e consolidar sua versão dos fatos. É o que aponta um infográfico realizado pela Cupola Comunicação, agência curitibana que conduziu a estratégia de comunicação da usina durante a crise.

Criado na madrugada do dia 11 de novembro com objetivo de responder questões dos internautas, o perfil @usina_itaipu ganhou mais de 2,5 mil seguidores em cerca de 12 horas. Além disso, somente no primeiro dia, as mensagens obtiveram índice de retweets de 97% e as declarações feitas no site de microblog foram utilizadas pela imprensa em jornais e sites de notícia. 

O infográfico está disponível no link relacionado abaixo:

- Twitter - Usina Itaipu
- Itaipu
- Infográfico - Twitter

Fonte: Baguete Diário

Posted via email from Ramon E. Ritter

Vinil pode ser tocado na própria embalagem

Feita de papelão, embalagem tem agulha acoplada e sons são emitidos por vibrações amplificadas pelo próprio material

Época NEGÓCIOS Online

Reprodução Internet
Vinil pode ser tocado na própria embalagem
Reprodução Internet
Feita de papelão, embalagem vem com agulha e amplifica os sons

Uma empresa de design especializada em aparelhos de som inventou uma embalagem para disco que faz com que o vinil dispense a vitrola. A GGRP inventou uma embalagem que toca o disco que ela própria abriga. Funciona assim: feita de papelão, a embalagem vem com uma agulha acoplada que, quando fechada, mantém-se longe do vinil, para que ele não seja riscado.

Ao abrir a embalagem, ela é “estendida” e a agulha encosta no vinil, como em um rádio. O suporte mantém a parte de baixo do disco longe do papelão, permitindo a rotação. O ouvinte é que deve fazer este trabalho de girar o vinil e a sugestão é que um lápis colocado na parte central do disco ajude nesta tarefa. A agulha “lê” as músicas e os sons são vibrações amplificadas pela própria caixa de papelão.

A ideia é que os músicos que ainda lançam discos comecem a utilizar estas embalagens para que seus fãs ouçam suas músicas na hora da compra.

Fonte: Época NEGÓCIOS

Posted via email from Ramon E. Ritter

terça-feira, 30 de março de 2010

ONG Salve a Si: Ajudando Dependentes Químicos

No mundo existem as pessoas que falam e as que fazem. Abaixo uma crônica publicada pelo Hugo Studart em seu blog e um texto falando sobre o trabalho da ONG "Salve a Si", qua ha anos ajuda dependentes químicos em Brasília.

Quando o mago Abramelin criou o “Jogo do Ganha-Ganha”

Como exercer a Fraternidade no Século XXI? Eis as histórias de um velho sábio da cabala, de uma ONG de dependentes químicos e da estratégia de levar dupla vantagem através do compartilhamento de bens materiaiS

 

Por HUGO STUDART
Certa feita Abramelin, “O Judeu”, recebeu a visita de três alquimistas que foram tentar convencê-lo a não divulgar por demais suas investigações sobre a magia cabalística. Abramelin foi um grande mago que peregrinou pela Europa no ápice do Renascimento pesquisando os segredos da velha cabala hebraica, ensinados pelos egípcios a Abraão. Legou à humanidade um compêndio detalhado sobre as hierarquias sagradas, arcanjos, anjos, querubins e serafins, como também das potestades materialistas – nomes e características, legiões a sub-legiões a que pertenceriam e, o mais importante, como invocá-las e o que obter de cada uma delas.

Por volta do ano 1600, o velho sábio decidiu registrar todo seu conhecimento por escrito. Mais que isso, tinha por hábito compartilhar o resultado de suas pesquisas espirituais com os aprendizes que o procurassem, vindos de todos os cantos da Europa, África e Oriente. Por isso foi abordado pelos três alquimistas. Queriam convencê-lo a ser mais reservado. Suas descobertas eram por demais relevantes. Ensinavam a invocar os arcanjos. Até aí, tudo bem. Mas também ensinava como obter toda sorte de favores dos demônios. Poderiam proporcionar poder demais aos iniciados. Ensinava como obter a amizade de reis e príncipes, seduzir donzelas, arranjar aliados e até mesmo como conseguir ouro, prata e outras riquezas. Os três alquimistas já haviam testado os ensinamentos. Funcionavam. Era poder demais para mentes despreparadas.

Abramelin só escutava os argumentos. Nada respondia. Até que em determinado momento um dos sábios alquimistas veio com um argumento novo.

-- Pelo menos não ensine tudo o que sabe. Guarde sempre algum segredo importante. Assim o senhor será sempre o mago mais poderoso do mundo. Sua fama se espalhará para além do Oriente e o senhor estará sempre cercado de discípulos. Os aprendizes virão e estarão sempre retornando com presentes para obter novos conhecimentos. E ao retornarem, o senhor arranca de cada um deles o que aprenderam com outros mestres. Assim nenhum discípulo jamais terá tanto poder ou fama quanto o senhor.

Era um argumento novo, registrou Abramelin em suas memórias, lidas com atenção por Voltaire. Ora, o que o aquele alquimista estava dizendo, em linguagem coloquial, é para ele não revelar o “pulo-do-gato”. Usando o dialeto marxista, era para não socializar seu capital acumulado (o conhecimento). Ao contrário. A idéia era virar uma espécie de precursor do capitalismo selvagem. O plano era usar os jovens discípulos para fazer aquilo que, quase três séculos mais tarde, Marx definiria como “mais-valia”. Ou seja, ao invés de compartilhar, como o velho cabalista vinha fazendo, seria melhor acumular, acumular e acumular cada vez mais seu principal capital, o conhecimento. Abramelim refletiu. Refletiu. Ele não registra se ficou tentado pela obtenção da fama, das riquezas e do poder que o plano lhe proporcionaria. Registra apenas que refletiu bastante. Disse, então:

-- Peguem aquelas lâmpadas que estão acolá.

Eram os tempos das lamparinas a óleo, em formatos que lembravam muito a lâmpada mágica do gênio de Aladim, aquele personagem d’As Mil e Uma Noites, que tanto preencheu nossos imaginários infantis. Os alquimistas se levantaram, pegaram as lâmpadas e sentaram-se de novo em frente a Abramelim.

-- Agora acendam as suas lâmpadas na minha lâmpada.

Acenderam.

-- E então?, indagou o velho. – Vossas lâmpadas apagaram minha lâmpada? Vossas luzes apagaram a minha luz? – insistiu.

Diante do estupor dos três alquimistas, o mago então concluiu:

-- Ao contrário. Minha sala ficou muito mais iluminada. E sou eu quem mais está se beneficiando com isso.
Quatro séculosa mais tarde, os gurus da Administração de empresas formulariam teorias e métodos que utilizam da sinergia de pessoas ou equipes para multiplicar a eficiência do trabalho e maximizar os lucros. Costumam chamar tal estratégia de “Jogo do Ganha-Ganha” – em referência à uma das premissas do capitalismo selvagem, no qual quando um ganha, alguém perde. Nesse caso, paradoxalmente, todos ganham.

* * *

Março de 2010: NA TERRA DOS ANJOS CAÍDOS

Henrique Cascão França envia-me um e-mail contendo um link para o portal “You Tube”. Ora, pois, passaram-se quase 600 anos desde a lição que nos foi legada por Abramelin. Estamos na pós-modernidade, tempos de economia de mercado global, no qual a maior parte da humanidade, em especial no Ocidente, oscila seu imaginário entre o individualismo neo-liberal e o vazio do niilismo. Em toda nossa História, decerto estamos vivemos o ápice do egoísmo existencial. Então Henrique França envia-me uma mensagem com um link para o “You Tube”. Queria que eu assistisse.

A esta altura os senhores, prezados leitores, hão de estar indagando: quem é Henrique? O que contém esse vídeo de relevante? E o que tem a ver com o velho Abramelin da narrativa acima? Ora, ora, os senhores hão de concluir, antes mesmo do final da história, que o objetivo desta crônica é relatar algum episódio que relacione a grande lição de Abramelin – as vantagens de compartilhar a luz – com o vídeo enviado pelo amigo.
Henrique França é um adicto. A expressão vem do latim, dependente, escravo. Ele é dependente químico. Está “limpo” há um bom tempo, anos. Mas um adicto será sempre um adicto, é uma doença para toda a vida, como a diabetes ou a hipertensão. Cada dia que se mantém “limpo” precisa ser celebrado. Os dependentes acordam e, todos os dias, a cada dia, repetem a máxima “só por hoje”, “só por hoje buscarei me manter limpo”. Amanhã é outro dia. Henrique é fundador de uma Organização Não Governamental, a ONG “Salve a Si”, que busca recuperar dependentes de álcool e outras drogas.

A instituição fica nas imediações de Brasília, em uma fazendola a 55 quilômetros da capital brasileira. O local é idílico. Tem uma belíssima vista para os quatro cantos cardeais. Olhando de frente, a oeste, passa a linha de trem. O comboio pode ser visto todos os dias ao pôr-do-sol. Há nascente, duas matas, plantação de árvores e o encontro de um riacho com um rio, onde ele está construindo uma pequena represa para abastecer os tanques de piscicultura. Na casa sede abrigavam-se, em março de 2010, cerca de 25 homens em recuperação.

-- São anjos caídos à procura da luz -- certa feita disse-me Henrique, numa de nossas muitas conversas.

Em priscas eras, bem antes de conhecê-los, por vezes me referia aos dependentes por bêbados e drogados, termos por certo preconceituosos. Não era o único a acalentar resistências. Aliás, fazia parte de uma maioria social. Aprendi, com a ajuda de Henrique, a respeitá-los. A vê-los como anjos caídos à procura de luz. Aprendi a ver senão um pouco de Deus em cada um

São muitos os seres do mundo à procura de uma fresta de luz. Há poucos santos iluminados. E há uns 6 bilhões de humanos caídos. Uns são adictos de comida. É a gula. Outros, de amor e sexo. Chama-se luxúria. Outros, adictos das riquezas. É a ganância. Ou do trabalho alheio. Chama-se de preguiça. Ou de poder. É a ambição dos tiranos e liberticidas em geral. Vivem quase todos de tirar a energia alheia para preencher os vazios de luz. Chama-se isso de vampirismo. Cada um de nós tem algumas adicções, em maior ou menor grau, medo, inveja, rancor, soberba... Não sei quantos têm consciência disso. Não sei quantos desses dependentes estão a procura de luz. Conversamos, eu e Henrique, sobre esses diferentes tipos de quedas e da incessante procura pela luz através dos muitos caminhos do bem.

São tamanhas nossas afinidades espirituais e intelectuais que Henrique acabou se tornando meu irmão mais novo. Atravessamos horas a observar a chegada dos tucanos e das maritacas às árvores daquela terra, conversando sobre história antiga e sobre as opções da espiritualidade, da política, dos movimentos sociais e das fraternidades. Henrique gosta de repetir que “somos todos helenos” – numa referência ao plano de globalização da humanidade perpetrado por Alexandre da Macedônia (sobre essa história, planejo escrever uma crônica n’algum dia desses).

Henrique já esteve muito tempo preso. Por drogas. Lá na frente vamos escrever em conjunto um livro sobre essa experiência. Mas um dia ele começou a amar uma mulher, Alecsandra. Resolveu se tratar e buscar os Caminhos do Bem. Hoje o casal vive na fazendola com a filhinha Arella. Aprendi a respeitar e a ajudar os anjos caídos com a ajuda desse novo irmão.

Os adictos da Salve a Si acabaram de construir uma horta orgânica. Parte do tratamento é com laborterapia. É uma grande e belíssima horta. O plano é iniciar um projeto auto-sustentável. O que não for consumido pelos próprios internos em recuperação, será vendido numa feira livre ali perto pelos adictos que já receberam alta.

Recentemente, o Jornal de Brasília publicou uma matéria de página inteira sobre o trabalho da ONG. Agora, em meados de março, uma equipe do Sindicato dos Produtores Orgânicos do Distrito Federal apareceu para fazer uma reportagem em vídeo sobre o trabalho da ONG e sobre a horta orgânica. Virou um programa de 5 minutos, enorme para os padrões da televisão. Ainda não sei onde já foi ou será exibido. Mas Henrique recebeu cópia do programa e o publicou no “You Tube”, com a autorização dos produtores. Então me enviou o e-mail ao qual me referi parágrafos acima. (Ao final desta crônica está o link para o You Tube.

* * *

 

Março de 2003: NA TERRA DAS ÁRVORES PLANTADAS

Eu e minha amada Adriana finalmente encontramos uma terra para comprar. Era um sonho muito antigo, acalentado desde os 17 ou 18 anos. Plantar árvores, criar uma floresta numa terra aprazível para mais tarde, anos mais tarde, talvez quando me aposentasse, viver numa casa de campo, com meus discos e livros... e nada mais. Só cortando árvores quando precisasse de dinheiro para pagar as contas. Por duas vezes já participara de projetos coletivos de plantar árvores, aos 18 e aos 38 anos. Ambos fracassaram, cada um por suas razões.

Essa terceira tentativa seria apenas um projeto do casal. Encontramos uma terra a 55 quilômetros de Brasília, com mirante para os quatro cantos cardeais, de frente para o trilho de trem, com nascente, mata e, o bem mais precioso, no encontro de dois rios. Quem a encontrou para mim foi um bom amigo, Rogério Rosso.
Fomos conhecer a terra junto com Rogério. Lá morava há 25 anos uma família. Era a mãe idosa e cinco irmãos já ultrapassando a meia idade, todos solteiros e sem filhos. Tudo lá era infértil. A casa, muito grande mas desengonçada. Havia muito lixo em volta da casa, ferro velho de mais de 20 anos. Rogério, talvez preocupado com a má aparência do local, foi logo dizendo:

-- É um pessoal muito simples. Não olhe para a casa. Repare apenas na paisagem e pense como pode ficar.

Olhe o encontro dos rios, o valor da terra está nisso, no encontro dos rios.

Compramos. Só de lixo, retiramos cinco containeres. Construímos uma casa de caseiro. Reconstruímos a casa sede. Fizemos as cercas. Erguemos um viveiro de mudas. Abrimos estradas internas. Aramos a terra quase inteira e corrigimos o solo. O mais importante: plantamos árvores. Entre mudas de mogno, pau-ferro e neen indiano, plantamos quase 5 mil árvores. Principalmente neen. Estão crescendo.

Batizamos a terra de “Paititi” – espécie de Eldorado, Sangrilá, a Terra Prometida dos guaranis. O sítio ficou lindo. Íamos lá todos os finais de semana. Então tivemos que nos afastar de lá. É uma longa história, outra história. Mas tivemos que ficar um tempo longe e o mato começou a tomar conta, a sufocar as árvores. E as formigas a matá-las.

Um dia, conversando com um amigo, coordenador dos Vicentinos (grupo de caridade católico), ele nos apresentou uma ONG de tratamento de dependentes químicos que precisava de um novo local para se instalar. A idéia era fazer um comodato. Emprestaríamos a terra e as instalações. E o pessoal da ONG cuidaria das árvores para nós.

Chamaram-nos de loucos. “Confiar em drogados?”, alertou um. “Vocês podem perder tudo”, argumentou outro. “O Brasil é capitalista”, disse um terceiro. Decidimos arristar. “Sim, nós vamos tentar compartilhar”, respondemos. Está dando certo. Henrique França mudou-se para lá com a mulher e a filha. Depois levou os sogros. Construiu e reformou instalações. Criou um orquidário. A terra está enfeitada de orquídeas e outras flores. Cada vez que visitamos Paititi é uma nova alegria, uma nova surpresa.
A mais recente, a inauguração da horta orgânica, que mereceu até reportagem especial do Sindicato dos Produtores de Orgânicos de Brasília.

* * *

-- A tua luz apagou a minha luz? – perguntaria o velho mago Abramelin.

-- Não – respondo. Ao contrário, nossa terra está duplamente esverdeada. Está ficando cada vez mais verde.

Querem a prova? Então conheçam Henrique França. O projeto de recuperação dos dependentes químicos. E a terra que batizamos de Sítio Paititi, mas que hoje vem sendo chamada de “Fazenda Salve a Si”.
Enfim, e por fim, os senhores, prezados leitores, conhecerão um projeto social que estamos (nesse caso me incluo nele) edificando embasado na tríade Iluminista – Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Nos últimos dois séculos, só se deu importância às duas primeiras idéias. Já era tempo de se pensar na terceira ponta, a Fraternidade.

Eis o link para assistir o vídeo no You Tube:

 

Posted via email from Ramon E. Ritter

sexta-feira, 26 de março de 2010

Como oferecer benefícios aos funcionários em função do desempenho?

Veja as estratégias e resultados conseguidos por 2 empresas de tecnologia:

ESTRATÉGIAS

Felipe Calixto Netto, da mineira Sankhya, empresa de tecnologia que oferece soluções em gestão empresarial, com 320 funcionários e faturamento de R$ 16 milhões em 2009

Carlos Augusto Leite Netto, da paulista Matera, empresa de software que oferece soluções de tecnologia, com 147 funcionários e estimativa de faturamento de R$ 22 milhões em 2009

POR QUE ADOTEI?

Com o crescimento da Sankhya, percebemos que era cada vez mais neces- sário ter funcionários talentosos e moti- vados. Precisávamos desenvolver interna- mente o orgulho de pertencer à empresa. Para conseguir isso, nos últimos três anos passamos a adotar algumas ações para reconhecer os colaboradores pelo desempenho e, assim, pagar mais àqueles que se destacam, tanto pela quantidade quanto pela qualidade do serviço.

Para criar uma cultura de que ganha mais o funcionário que merece. Não adianta ser simpático, bajulador, se não ajudar a empresa a gerar resultados. Precisamos ter pessoas que se empenhem em fazer a empresa crescer. Se isso acontece, podemos dividir os lucros. Ao reconhecer quem faz mais e melhor queremos estimular a competição positiva e não predatória - e é preciso ficar atento a isso na hora de estabelecer as políticas de reconhecimento.

PRÁTICAS IMPLANTADAS

Adotamos um salário total composto de uma parte fixa e outra variável, calculada com a ajuda de índices que levam em conta a produtividade e também a qualidade do serviço. A parcela variável chega a representar entre 50% e 60% da remuneração total. Também premiamos os colaboradores que antecipam a entrega de projetos e oferecemos participação nos lucros. Nossa política é de reconhecer os funcionários pelos seus méritos, não importa quem sejam.

A participação nos resultados, paga semestralmente, tem como indicadores o lucro da empresa e o desempenho de cada funcionário. Levamos em conta as vendas, o cumprimento de metas, o número de bugs nos softwares. O dinheiro economizado com quem não atinge a nota máxima no desempenho vai para um fundo de investimento em treinamento. Outra medida foi a criação do sistema de contas abertas: todos sabem quanto faturamos e gastamos para que entendam, por exemplo, quanto custa um erro e como isso impacta a receita.

RESULTADOS

Ter pessoas empenhadas em fazer o melhor é sempre bom, para qualquer empresa. Em relação à política de transparência, percebemos que a equipe começou a entender o que é importante para a Matera e como ajudá-la a crescer. Claro que a meritocracia não é um mar de rosas, nem todos os funcionários aprovam. Existem aqueles que preferem cumprir o horário e ganhar sempre um salário fixo ao final do mês.

Essas ações têm reflexo direto na produtividade e na motivação dos funcionários. Sentimos a satisfação direta nas conversas do dia a dia e isso se reflete nos números - estamos crescendo 25% ao ano desde 2006. Além disso, nossa equipe é formada por muitas pessoas que começaram no call center da empresa e hoje ocupam posições de chefia.


Fonte: PEGN

http://cognostech.posterous.com/
http://www.tweeter.com/ramonritter

Posted via email from Ramon E. Ritter

As ações que pagam dividendos superiores à Selic

Nos últimos 12 meses, 18 ações da Bovespa distribuíram dividendos que geraram aos acionistas retornos superiores a 8,75% ao ano.

Não vai ter escapatória. Com a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, caindo a 8,75% ao ano, quem quiser manter o rendimento de suas aplicações financeiras na casa de dois dígitos terá de migrar parte de seus investimentos para a renda variável. Os fundos DI e de renda fixa já rendem menos de 10% ao ano e nem os Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) estão oferecendo retornos atraentes aos pequenos investidores. Para aplicações de dois anos, os grandes bancos pagam, em média, 80% do CDI, a taxa de referência do mercado. Considerando a incidência de imposto de renda, a rentabilidade dos CDBs encontra-se atualmente muito próxima à da caderneta de poupança, que remunera os poupadores com juros de 6% ao ano, mais a taxa referencial (TR).

Embora cause calafrios nos investidores mais conservadores, a bolsa é apontada pelos especialistas como uma ótima aplicação no longo prazo, mesmo para quem não gosta de arriscar. "Há um mito no mercado de que ação é investimento para jogadores. Até hoje há quem compare a bolsa a um cassino. Mas, sabendo aplicar, é possível reduzir tanto o risco que o investimento se torna quase uma renda fixa", diz Alexandre Macedo, analista da corretora Elite.

Para quem foge das fortes emoções do mercado, a sugestão é buscar ações de empresas que são boas pagadoras de dividendos. Ou seja, que distribuem a seus acionistas, todos os anos, uma fatia generosa de seus lucros. A ideia é simples: de posse desses papéis, o investidor poderá receber um retorno superior à taxa Selic.

No último ano, 18 ações pagaram dividendos acima dos juros básicos da economia brasileira (veja na tabela abaixo). Algumas delas, porém, fizeram pagamentos extraordinários, como a Oi (Telemar). A operadora distribuiu em setembro do ano passado 5,1 bilhões de reais em função da compra da Brasil Telecom. Em fevereiro, a empresa surpreendeu o mercado ao anunciar uma nova distribuição de dividendos, no valor de 1,2 bilhão de reais. A atitude foi elogiada pelos analistas e justificada por dois motivos: o baixo endividamento da companhia e o fato de que os controladores também receberiam uma fatia considerável dos proventos. Na ocasião, a corretora Ativa divulgou um relatório destacando que não acreditava que a companhia teria condições de manter este elevado nível de distribuição de lucros durante o ano de 2009, uma vez que seu endividamento subiu significativamente com a aquisição a Brasil Telecom.

Quem paga dividendos acima da Selic
 
Empresa
Ação
Dividendos (%)*
Telemar
TMAR5
48,3
Telemar
TNLP4
32,6
Telemar
TNLP3
27,1
Eletropaulo
ELPL6
18,7
Light
LIGT3
16,8
Equatorial
EQTL3
16,1
Brasmotor
BMTO4
15,2
Coelce
COCE5
13,0
Cruzeiro do Sul
CZRS4
12,1
Eternit
ETER3
12,0
Telesp
TLPP3
11,6
Telesp
TLPP4
11,6
Banco Pine
PINE4
10,2
AES Tietê
GETI3
10,2
AES Tietê
GETI4
9,8
Iochp-Maxion
MYPK3
9,7
Ferbasa
FESA4
9,1
Tegma
TGMA3
9,0
 
Selic  
8,75% ao ano
 
* Percentual em relação ao preço da ação em 23/07/09
**Considerando ações negociadas em todos os pregões dos últimos 12 meses
Fonte: Economática

Para evitar distorções na hora de levantar quais empresas remuneram melhor os investidores por meio de distribuição de lucros, os analistas procuram avaliar as companhias por um período superior a quatro anos. Na ponta do lápis, o resultado é surpreendente. Somente com dividendos, os investidores tiveram uma rentabilidade de até 164,25% (veja na tabela abaixo). Isso significa que, quem aplicou em ações da Coelce, empresa de energia que atende a região nordeste do país, entre janeiro de 2005 e junho de 2009, por exemplo, além de receber de volta o valor gasto com a compra da ação, teve um ganho de 64,25%. Considerando a valorização do papel na bolsa, o retorno total foi de 358,06%. No mesmo período, o Ibovespa subiu 96,46% e o CDI, 81,17%.

Retorno para o investidor
Quanto renderam as aplicações de 2005 a junho de 2009
 
As melhores
pagadoras de dividendos*
Ação
Dividendos (%)**
Valorização (%)***
Coelce
COCE5
164,25
358,06
Brasmotor
BMTO4
113,80
380,46
Transmissão Paulista
TRPL4
101,96
331,42
AES Tietê
GETI4
86,64
220,34
Drogasil
DROG3
85,79
1859,79
Eternit
ETER3
81,72
181,36
AES Tietê
GETI3
78,74
190,49
CSN
CSNA3
68,52
226,17
Banestes
BEES3
63,60
371,89
Tractebel
TBLE3
63,09
156,49
 
Ibovespa  
96,46%
CDI  
81,17%
Poupança  
42,78%
 
* Empresas do IBrX -Brasil
** Em relação ao preço da ação em 30/06/2009
*** Considerando os dividendos e a variação do papel na Bovespa
Fonte: Elite Corretora

Mas, como resultado passado não é garantia de valorização futura, o investidor precisará dispor de tempo e atenção para selecionar os papéis. "É importante checar quais são as perspectivas para a companhia, se o lucro dela é crescente e recorrente", explica o educador financeiro do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil, Mauro Calil. "Afinal, se não houver lucro, não existirá dividendo", destaca.

Nos últimos dois anos, mais de 60 empresas estrearam na Bovespa, algumas com agressiva política de distribuição de lucros. A Redecard, por exemplo, busca distribuir entre 90% e 95% de seus ganhos aos acionistas, mas neste primeiro semestre sua confortável condição de caixa permitiu a distribuição de 100% dos lucros. "É interessante pagar dividendos altos porque é um compromisso com os acionistas. Esse retorno faz com que o investidor seja de longo prazo, e não um trader", diz Roberto Medeiros, presidente da Redecard.

O executivo explica que, como a companhia não vê atualmente oportunidades para aquisições e não planeja grandes investimentos, criou-se as condições para remunerar melhor os investidores. "Se essa situação se mantiver no próximo semestre, vamos continuar pagando dividendos altos", afirma.

A Lei das Sociedades por Ações estabelece que cada companhia deverá apresentar em seu estatuto o percentual mínimo do lucro líquido que será distribuído anualmente a seus acionistas. Caso não o faça, será obrigada a pagar aos investidores metade de seus ganhos. Uma vez na bolsa, a companhia até poderá alterar seu estatuto para incluir uma cláusula que fixe o valor dos dividendos, mas, nesse caso, o percentual não poderá ser inferior a 25%.

"O investidor precisa ter em mente que, ao comprar ações de uma empresa, está se tornando sócio dela. Da mesma forma que ele não compraria uma casa sem visitá-la, não deve aplicar em uma ação sem avaliar no que está investindo", diz Macedo. Seria como verificar o encanamento, a rede elétrica, a localização do imóvel. Quanto mais informação o investidor tiver sobre a empresa e o setor no qual ela atua, melhor. "Mas isso não quer dizer que o investidor precisa conhecer tudo sobre contabilidade e finanças. Aos poucos, ele vai ganhando familiaridade com o assunto. Um bom ponto de partida é se perguntar: como estará essa empresa daqui 20 anos? Se a resposta for algo como 'maior e mais forte', vale a pena estudar o investimento", orienta Macedo.

Como montar uma carteira de dividendos

Para se beneficiar de bons retornos com dividendos, o investidor precisa ter visão de longo prazo. Por isso, só deverá ser aplicado aquele dinheiro que não será usado nos próximos cinco anos, pelo menos.

Os especialistas recomendam distribuir os recursos entre quatro ou cinco ações de setores diferentes, para reduzir o risco da aplicação. "Comece a análise pelas empresas que você tem maior afinidade e pelos setores que considera mais importantes", aconselha Mauro Calil. O investidor também pode buscar informações e esclarecer dúvidas junto à área de Relações com Investidores das companhias e com sua corretora.

Se o investidor aplicar os dividendos que receber na compra de mais ações da companhia, poderá fazer seu investimento se multiplicar no decorrer do tempo. Digamos que uma ação custe 30 reais e que ela pague 3% de dividendo ao ano (o equivalente a 0,90 real). Se essa ação subir 10% no ano, para 33 reais, o investidor receberá 0,99 real de dividendos. Como ele pagou 30 reais pelo papel, seu ganho, na verdade, será de 3,3%. Reinvestindo o lucro, o investidor terá mais ações e receberá mais dividendos no próximo ano.

"Quanto mais tempo a aplicação durar, maior será o retorno do investidor. Mesmo enfrentando crises, o resultado no futuro será maior que o da renda fixa", diz Calil.

Fonte: Exame

http://cognostech.posterous.com/
http://www.tweeter.com/ramonritter

Posted via email from Ramon E. Ritter

quinta-feira, 25 de março de 2010

Agência de Publicidade cresce com equipe trabalhando em casa

A Dynamo, agência porto-alegrense voltada à otimização de sites e links patrocinados, aposta no home office para crescer 20% em 2010. Mais da metade do time – 14 pessoas em uma equipe de 24 funcionários - já trabalha baseada em casa.

E até o momento os resultados são positivos: a empresa cresceu 7% somente neste primeiro trimestre, segundo Pedro Superti, fundador da agência que tem nomes como Universal Music e Senac na carteira de clientes.

“Procuramos clientes que tenham também esse perfil. Se ele é tão preso a paradigmas de administração dos anos 70 que não consegue se sentir confortável com nosso perfil de trabalho, existem outras agências que possuem um perfil mais próximo do que ele busca e tenho certeza que poderão atendê-lo melhor”, declara Superti.

Ainda segundo ele, se apostar em home office causava certo preconceito em 2006, quando a agência foi fundada, hoje a característica tem se tornado diferencial.

“Para entregar o melhor resultado para o cliente, precisamos contratar pessoas com o máximo de experiência e know-how possível. Neste cenário, contratar uma pessoa local menos qualificada e deixar de contratar outra melhor qualificada e que mora em outra cidade é um desfavor à agência, ao cliente e ao mercado”, declara o profissional que fundou a Dynamo logo após voltar do exterior, onde faz cursos de especialização.

Após estudar Marketing de Consumo por dois anos no Japão, Superti passou uma temporada nos Estados Unidos cursando Business Management.

Conforme o diretor, ele aprendeu a mentalidade aberta do norte-americano, que, em sua definição, não se prende tanto a convenções e ao “status quo” - se tem a chance de inovar para conseguir o que quer, dá um jeito.

Foi na mesma época que o empreendedor conheceu nomes como Seth Godin, Stephen Covey e Rich Scheffren e trabalhou para agências digitais como web designer e gerente de contas.

Superti afirma que trouxe na bagagem os pilares do que gostaria de fazer em sua própria empresa, e o conceito de equipes virtuais estava entre eles.

“Foi quando pude ver pela primeira vez o poder da fusão entre o comportamento humano e o alcance da Internet. Lá pude ver de perto todo o desenvolvimento do movimento web 2.0 e como empresas fizeram fortunas usando estes dois elementos”, comenta.

Escritório virtual
O modelo da Dynamo consiste em uma estrutura mista que, segundo Superti, proporciona o melhor dos dois mundos.

Deste modo, posições de atendimento, planejamento e gerência são presenciais, para diminuir a chance de erros de comunicação. Uma vez que os planos de ação para cada projeto foram estabelecidos e aprovados pelo cliente, é acionada a equipe de desenvolvedores e consultores externos.

E para que o modelo funcione, a equipe é formada por pessoas auto-gerenciáveis, afirma o diretor.

“Como não há um supervisor, prezamos menos pela técnica, uma vez que há treinamento posterior, e mais por fatores como senso de responsabilidade, comunicação clara, responsabilidade, pensamento coletivo e assertividade”, declara o profissional.

Além disso, todos os processos seguem um passo a passo padrão, para que se possa mensurar corretamente o número de horas envolvidas em cada etapa.

Presente ou produtivo?
Superti explica ainda que, do ponto de vista do empresário, a equipe virtual elimina a “ilusão de produtividade” que se pode ter ao ver as equipe correndo, falando ao telefone e mexendo nos papéis em sua mesa.

“Estar ocupado, não significa ser produtivo. São somente os resultados que pagam as contas no final do mês”, taxa ele.

Escassez
O diretor também declara que há dificuldade em encontrar profissionais de SEO e SEM com o perfil certo e com o conhecimento técnico necessário, especialmente em Porto Alegre.

Deste modo, a empresa contrata profissionais de áreas relacionadas, como programação, análise de sistemas, webdesign e jornalismo, e depois pode treiná-los.

“Temos uma intranet riquíssima em recursos como artigos, vídeos e tutorias. Assim, a pessoa pode aprender a teoria, executar alguns teste para aplicação prática e lentamente começar a receber tarefas referentes aos projetos, gradativamente recebendo mais e mais até eventualmente assumir uma posição de líder de equipe ou gerente”, explica.

Cases
A Dynamo posicionou um hotsite especial da Universal para a cantora pop Riahnna no Brasil em primeiro lugar nas buscas, antes mesmo do site oficial da cantora. O hotsite, aliás, aumentou significativamente a visitação ao website da artista.

Além disso, uma campanha criada para o Senac, aumentou consideravelmente o número de inscritos nos cursos da instituição.

Entretanto, o case que Superti destaca como um dos principais para a agência é o nada convencional projeto para uma empresa de fitas adesivas.

A companhia, que tinha experiência zero em Internet, dependia de dezenas de representantes em todo o Brasil. O trabalho da Dynamo transferiu a demanda para a web, otimizou as páginas de vendas e apostou em Links Patrocinados.

Em menos de um ano, a fabricante de adesivos reduziu o número de representantes regionais para três e centralizou as vendas no site e no tele-vendas.

“Isso resultou em um aumento de quase 70% das vendas e 380% de novos clientes. A companhia abriu um nova fábrica na zona franca de Manaus e hoje é líder de mercado no Brasil”, comenta Superti.

Mercado
Ainda não há números consolidados no Brasil sobre o home office, mas nos Estados Unidos cerca de seis milhões de pessoas trabalham regularmente em casa, sendo que mais da metade são profissionais liberais.
 
De acordo com relatos, a Sun Microsystems, por exemplo, economiza em torno de US$ 70 milhões anualmente com esse tipo de iniciativa.
 
Empregos que prestam serviço de suas casas para Best Buy, JD Edwards e American Express produzem de 20% a 40% mais do que os trabalhadores que se locomovem até as sedes das empresas, segundo a pesquisa "Undress for Success - The Naked Truth about Working From Home", conduzida por Kate Lister e Tom Harnish.

Fonte: Baguete Diário

http://cognostech.posterous.com/
http://www.tweeter.com/ramonritter


Posted via email from Ramon E. Ritter

Dez dicas para emissão da nota fiscal eletrônica

Em 2010, haverá três etapas de adoção ao novo modelo, com a entrada de um grupo de contribuintes em abril, junho e outubro. Cerca de 550 novos setores da economia brasileira terão de emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em 2010, com a adoção do modelo em três datas 01/4, 01/6 e 01/10, acompanhadas pelas secretarias estaduais de Fazenda (Sefaz).

Desse volume, quase metade, ou 200 segmentos, são obrigados a atender à exigência do Fisco a partir de abril. Segundo a G2KA Sistemas, muitos contribuintes não estão prontos para se livrarem do antigo talonário em papel, motivo pelo qual a empresa especializada em NF-e criou em seu site uma seção para esclarecer dúvidas sobre o assunto.

A seção já conta com mais de 100 perguntas respondidas. Segundo o sócio da G2KA,  Maicon Klug, a área foi desenvolvida para auxiliar as empresas que necessitam se adequar por força da exigência do governo ou que desejam buscar uma solução para melhorar a gestão administrativa, esclarecendo dúvidas gerais sobre documentação eletrônica, sejam elas técnicas ou de negócio.
 
A implantação da NF-e é uma obrigatoriedade estabelecida pelo protocolo Imposto por Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) 10/07, alterado pelo Protocolo ICMS 87/08, e o Artigo 7º da Portaria da Coordenadoria de Administração Tributária (CAT)162/2008.

O sistema foi testado inicialmente, de forma voluntária, por um grupo de empresas e a partir de 1º de abril de 2008 tornou-se obrigatório, com o enquadramento dos primeiros setores da economia: indústria de cigarros, distribuidores e atacadistas dessa área; distribuidores de combustíveis, revendedores e transportadores de gasolina. Aos poucos outros segmentos foram incuídos, porém é em 2010 que entrará o maior número de contribuintes desde que regulamentação entrou em vigor. 

Para orientar sua empresa nesse processo, a G2KA listou as dez principais dúvidas sobre a NF-e. Veja a seguir:

1- Como sei se minha empresa é obrigada a emitir a NF-e em 2010?
O enquadramento das empresas que precisam emitir a NF-e é acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). O contribuinte deverá verificar se seu código aparece no Anexo Único do CAT de acordo com as três datas estabelecidas para adoção ao modelo em 2010. A Sefaz de seu Estado de competência tem essa relação, bem como seu contador.

2- Quais os benefícios da NF-e para o contribuinte?
Além de o Fisco poder acompanhar, em tempo real, a atividade econômica e a integração de informações com as Secretarias de Fazenda dos estados com a Receita Federal, o contribuinte será beneficiado com redução de custos administrativos, tempo de impressão de documentos fiscais, gastos com armazenamento de arquivo em papel, além de diminuir despesas com a racionalização e a simplificação das obrigações acessórias, entre outros ganhos.

3- É preciso trocar o sistema de gestão empresarial (ERP) para emitir o documento eletrônico?
Não. Porém, sua empresa precisa solicitar ao fornecedor a integração para que haja compatibilidade com o sistema de gestão da NF-e. Empresas como SAP, Totvs, Oracle e Microsoft e outras já ajustaram seus pacotes para atender a exigência do governo brasileiro.

4- Quem não tem ERP precisa comprar um para atender a lei brasileira?
Não necessariamente, embora o sistema de gestão seja recomendado pelos especialistas para melhorar a eficiência de seu negócio.

5- Eu preciso comprar um software especifico para emitir a NF-e?
Sua empresa pode recorrer a uma solução do mercado ou usar aplicativos gratuítos. Um deles é o fornecido pela Sefaz do Estado de São Paulo. Porém, ele tem funcionalidades limitadas e é necessário se preocupar com questões de suporte. Outra alternativa é solução sem custo oferecida pela Dzyon pelo modelo de cloud computing.

6- É possível alterar uma NF-e após sua emissão?
Após sua emissão ter sido autorizada pela Sefaz estadual, uma NF-e não poderá sofrer qualquer alteração, pois a modificação no conteúdo invalida a assinatura digital.

7- Dá para pedir o cancelamento de uma NF-e?
Sim. O pedido tem de ser feito num prazo de até sete dias por meio da geração de um arquivo XML específico para isso. Da mesma forma que ocorre com a solicitação de emissão de uma NF-e de circulação de mercadorias, o pedido de cancelamento deverá ser autorizado pela Sefaz. O contribuinte terá de enviar uma solicitação ao órgão com seu código de protocolo autorizado para emissão do documento, informando o motivo da suspensão.

8- Como proceder quando não for possível transmitir a NF-e por causa de problemas técnicos?
Uma saída é emitir o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) em papel de segurança (papel moeda). Quando a comunicação com a Sefaz for reestabelecida a empresa pode enviar o registro dos documentos gerados. Já se o serviço da Sefaz estiver em contingência programada, a transmissão poderá ser feita pelo sistema de Contingência do Ambiente Nacional (SCAN) do órgão.

9- Qual a diferença entre ambiente de homologação e produção?
Cada Sefaz estadual montou dois ambientes para o recebimento de NF-e. Um é de  testes para que os contribuintes possam realizar as adaptações de seus aplicativos. Nesse local, os documentos emitidos não têm valor fiscal, pois estão no chamado ambiente de homologação. O outro, onde as NF-es têm valor fiscal, é chamado de produção.

Normalmente as empresas começam no ambiente de homologação. Após aprenderem o processo da NF-e e adequarem seus aplicativos, elas passam para a produção e deixam de emitir documentos nos modelos 1 e 1A.

10 - Tenho várias empresas. É necessário de ter um certificado digital para cada estabelecimento?
O certificado ICP-Brasil nos modelos A1 ou A3 levará o CNPJ da matriz se o processamento da NF-e for centralizado. Diferentes locais de processamento necessitam de um certificado para cada CNPJ. 

Fonte: ComputerWorld

http://cognostech.posterous.com/
http://www.tweeter.com/ramonritter


Posted via email from Ramon E. Ritter

Empresa usa vídeo na internet para divulgar a marca e é visto por 2.6 milhoes de pessoas

A empresa americana Rush T-Shirts vende camisetas customizadas pela internet. Para divulgar a companhia, recém-criada, os donos do negócio decidiram criar uma forte campanha de marketing na web e contrataram a Rhett and Link, especializada em fazer vídeos para a web. “Eles se mostraram bem capazes de criar uma campanha consistente e que trouxesse retorno para o nosso site”, disse Dan Broudy, sócio da Rush T-Shirts, à Pequenas Empresas & Grandes Negócios. Broudy só disse que queria uma grande exposição de sua loja online, o resto ficou por conta da Rhett and Link. “Eu não determinei que eles usassem stop motion no vídeo. Foi ideia deles. E como você pode ver, funcionou muito bem”, afirma.

Em quatro semanas de campanha, o vídeo Guerra de Camisetas foi visto por mais de 2,6 milhões de pessoas. “Isso trouxe um grande tráfego para a nossa loja virtual”, conta Broudy. “E o melhor: informou a mais de 2,6 milhões de pessoas sobre a nossa existência.” A elevada audiência só foi possível porque o vídeo, muito bem feito, se espalhou pela internet. O conceito do vídeo é de diversão e ele não se propõe, necessariamente, a vender camisetas para quem o assiste. Talvez aqui esteja o segredo de seu sucesso.

Broudy diz que ainda não dá para mensurar as vendas que fez em consequência da campanha na internet, mas acredita que já conseguiu um bom resultado expondo sua marca a tantas pessoas. Para fazer o vídeo, a Rush T-Shirts confeccionou mais de 200 camisetas com estampas diferentes.

Fonte: Papo de Empreendedor

http://cognostech.posterous.com/
http://www.tweeter.com/ramonritter

Posted via email from Ramon E. Ritter

sábado, 20 de março de 2010

White Death: O Franco-Atirador Finlandês que Matou 700 Soviéticos em 100 Dias

The_White_Death_taking_aim
Image: Photographer unknown

Escondido na neve, com sua camuflagem branca tornando-o invisível aos soldados soviéticos invasores que ele espreitava, Simo Häyhä preparava-se para atirar. Durante o inverno da 2a. Guerra Mundial (1939–1940), em temperaturas de até –40°C, o atirador finlandês foi responsável por matar pelo menos 700 homens em menos de 100 dias. Em mais de 500 desses ele atirou com um rifle padrão, sem vista telescópica. Não é de se surpreender que ele tenha ganho o apelido de "Morte Branca" entre seus inimigos. Conheça o homem que faz o personagem Rambo parecer um amador:

Young_Simo_Häyhä_before_being_wounded
Image: Photographer unknown

The sharpshooter who would later be credited with the highest number of confirmed kills in any war in history came from humble rural beginnings. Born near the present day Finnish-Russian border, Häyhä was a farmer and hunter before entering combat, though it’s no shock to learn he already had his share of marksman’s trophies. His skills sharpened by the sort of training only life can offer, this tough little outdoorsman was always going to be a handful, and when the Red Army invaded Finland three months after the outbreak of WWII, Häyhä heard the call of duty.

Simo_Häyhä_after_being_awarded_the_honorary_rifle
Image: Finnish Military Archives

Little was the operative word. Häyhä stood just 5 ft 3 in (1.6 m) tall, which was one basis for his choice of weapon, an M/28 or M28/30 Soviet Mosin-Nagant rifle that suited his small frame. He also rejected a scoped rifle in favour of basic iron sights for other reasons: it meant he presented less of target as he could keep his head lower; it negated the risk of his position being exposed by sun glare in a telescopic lens; and lastly open sights were not prone to fogging up or breaking which was a concern in the snow and ice of the Winter War. Häyhä was a professional.

The_White_Death_being_honoured_in_Kollaa_17_February_1940
Image: Photographer unknown

Of course an iron-sighted rifle also made aiming more difficult, but with 505 confirmed kills as a sniper – the other 200 he shot using a sub-machine gun – Häyhä clearly had a keen eye. Another tactic this greatest of gunmen used to conceal his own position from the enemy was to compact the snow before him so that his shot would not disturb the snow, and in true commando fashion he also kept his mouth was full of snow so that his breath did not give him away.

Häyhä_smiling_after_being_awarded_his_rifle
Image: Photographer unknown

Despite such measures, Häyhä’s fearful reputation preceded him, and the advancing Soviets tried several strategies specifically designed to dispose of this deadly lone menace. Teams of counter-snipers and artillery units were deployed with the sole purpose of eliminating The White Death, but the snow-covered forests of Finland were his hunting grounds, not theirs.

Häyhä_promoted_to_Second_lieutenant,_28_August_1940
Image: Finnish Military Archives

Eventually, however, the Finnish sharpshooter’s exploits caught up with him. On March 6 1940, he was shot in the face while on the frontline by a Russian soldier. The exploding bullet went through his jaw and blew off his left cheek, with the soldiers who picked him up and brought him back to base reporting that “half his head was missing”. Yet Häyhä – said to be a quiet, affable man – was still able to survive, awakening from his coma on March 13, the day peace was declared.

Finnish_Lahti-Saloranta_M/26_LMG_in_firing_position_at_Kollaa
Image: Photographer unknown

The heroic stand taken by Simo Häyhä and his fellow Fins against Soviet forces that outnumbered them by as much as 100:1 is often referred to as The Miracle of Kollaa. When the war had ended, Häyhä was promoted straight from corporal to second lieutenant. He went on to become a successful moose hunter and lived to the age of 96. When he was asked about his service, he stated, “I only did what was ordered, and did it as well as I could.” Asked what the key to his success was, his short answer was, “Practice… and clear days.”

Fonte: http://www.environmentalgraffiti.com/featured/white-death-simo-hayh/20951

http://cognostech.posterous.com/
http://www.tweeter.com/ramonritter

Posted via email from Ramon E. Ritter