Executivos da companhia que participam de evento sobre nuvem ecoaram o mantra de Steve Ballmer: cloud computing é foco para a empresa Recentemente o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, declarou que em um ano 90% dos funcionários da fabricante farão algo em linha com o comprometimento da companhia com a computação em nuvem. Na terça-feira (16/03), durante o evento Cloud Connect, em Santa Clara, na Califórnia, dois executivos da Microsoft revelaram alguns detalhes sobre o que a companhia está fazendo neste momento. A Microsoft está construindo seis grandes data centers na América do Norte, Europa e Ásia para suportar suas iniciativas de cloud computing nas maiores economias, informou Matt Thompson, veterano de TI que passou 18 anos na Sun MicroSystems até ingressar na Microsoft como gerente-geral e evangelista de desenvolvimento e plataforma para o Azure. "Não queremos embarcar bits por meio de grandes corpos de água", afirmou. Cada região terá dois data centers em localidades separadas. A fabricante construiu um DC perto de uma fonte barata de eletricidade para 300 mil servidores fora de Chicago e abriu para visitação pública. "Queremos colocar os DCs da Microsoft nas economias mais importantes do mundo. Poucas companhias poderiam fazer esse tipo de investimento", acrescentou Thompson. Ele foi um dos speakers na abertura do evento. Nos 12 minutos de apresentação, ele ecoou as falas de Ballmer na Universidade de Washington no início do mês: "estamos todos em cloud". Thompson citou Project Dallas, uma colaboração entre a Microsoft e o governo federal dos Estados Unidos para tornar uma imensa quantidade de dados federais disponíveis para o público online. Dados da missão da Nasa para Marte estava no display como um produto do Project Dallas durante a conferência de desenvolvedores da fabricante em Los Angeles, em novembro passado. O executivo afirmou ainda que a Microsoft concentrará esforços na expansão dos serviços Azure para além das redes tradicionais, permitindo o acesso por meio de smartphones, incluindo iPhone, aparelhos baseados em Android e outros modelos. Fora dos EUA, notou, "os telefones têm sido o principal device computacional para acesso à nuvem", em locais como Brasil, Leste Europeu e Escandinávia. Haverá ainda uma concentração em cloud computing híbrida, onde os clientes podem coordenar o uso de tecnologias Microsoft instaladas com outras relacionadas no Azure. Os serviços de desenvolvimento de aplicações conhecido como AppFabric estará disponível tanto para o ambiente interno das companhias, como para a nuvem, até o final deste ano, prometeu o executivo. Em outra sessão do evento, Dianne O"Brien, diretora-sênior de estratégia de negócio da Microsoft, afirmou que computação em nuvem tem sido suportada por sua economia de escala, mas na corrida, fala-se muito mais em prover agilidade às corporações e também habilidade de resposta para os interesses dos clientes. por [Charles Babcock | InformationWeek EUA]