sábado, 30 de julho de 2011

Espanhola Indra adquire Politec por 100 milhões de euros

A multinacional espanhola de serviços de TI Indra assinou acordo para a aquisição da Politec, fornecedora brasileira de serviços de tecnologia. Com a operação, cujo valor não foi revelado, os negócios internacionais passam a responder por 47% da receita total da companhia espanhola, que somente no ano passado atingiu 2,55 bilhões de euros. Ainda de acordo com a Indra, o Brasil será o segundo mercado nacional para a empresa – 10% das vendas – e a América Latina o primeiro mercado regional, com 22% das vendas. 
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Com a aquisição, a Indra avalia que se converterá em um player de primeira ordem no mercado de serviços de TI do Brasil, com receita proforma de R$ 557 milhões (aproximadamente 250 milhões de euros) e uma posição expressiva nos principais mercados verticais, como de telecomunicações, administração pública, serviços financeiros, energia e indústria. 

A Politec, que há 40 anos atua no mercado de serviços de TI e emprega cerca de 5 mil funcionários, tem forte presença no setor de governo, tendo registrado faturamento de R$ 400 milhões no ano passado. Seus sócios fundadores detêm 84,66% do capital, a Mitsubishi Corporation tem 8,77% e os restantes 6,57% estão nas mãos de outros sócios minoritários. 

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O acordo contempla um aporte de capital pela Indra de R$ 100 milhões em sua filial brasileira, o pagamento de R$ 4,5 milhões, no momento de fechamento da operação, pelos 6,57% de propriedade dos acionistas minoritários e de R$ 219,5 milhões pelos 93,43% de propriedade dos sócios fundadores e da Mitsubishi Corporation – esta cifra terá como base o que a Politec e a Indra Brasil alcançarem conjuntamente em 2013, mais uma margem Ebit de 9%. O preço é ajustável para cima ou para baixo, além das variações da dívida líquida, em função da evolução real das vendas e da margem Ebit. A previsão é que a transação seja concluída antes de 30 de setembro próximo.

Fonte: TI Inside

sexta-feira, 29 de julho de 2011

8 dicas para tornar sua casa irresistível para compradores

1. Concentre-se nos pequenos reparos
Fazer uma recauchutagem no imóvel pode ser imprescindível, especialmente se ele foi habitado por muito tempo. Mas o tamanho da reforma deve ser equilibrado. Concentre-se nos reparos menores e que, naturalmente, custam menos, como a troca de cerâmicas e azulejos quebrados, a substituição de maçanetas e tomadas com defeito, e o conserto de vazamentos e rachaduras.
Livre-se também de sinais de umidade, mofo, entupimentos, ou mesmo de danos ocultos por móveis que serão retirados na mudança, como aquela rachadura atrás do armário. Apresentar um imóvel sem fazer esses reparos pode afugentar os potenciais compradores simplesmente pela má impressão. Se desconhecidos, podem motivar queixas fundamentadas após a venda.
“O imóvel tem que estar habitável, sem necessidade de reforma”, afirma Luiz Calado, vice-presidente do Instituto Brasileiro dos Executivos em Finanças (IBEF) e autor do livro “Imóveis: seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio”.
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2. Refaça a pintura
Se a pintura estiver danificada ou se houver cômodos em cores chamativas, pinte novamente o imóvel com cores neutras. De novo, vale a regra da boa impressão, fora que não é todo mundo que gosta de cores berrantes ou cômodos cheios de personalidade. “É o tipo de reparo que compensa, pois é relativamente simples e barato de fazer”, diz Calado.
3. Esqueça as grandes reformas e benfeitorias
As obras para fazer as grandes reformas ou instalar benfeitorias podem ser muito caras e não gerar retorno para o vendedor. É claro que ter uma cozinha planejada ou um armário embutido valoriza o seu imóvel, mas só se essas benfeitorias já estiverem lá. Implementá-las só para subir o preço do seu imóvel na venda em geral não compensa.
O mesmo vale para as grandes reformas, como trocar uma fiação antiga, o piso ou todos os azulejos do banheiro. “Tem que estudar caso a caso e fazer a conta. Se valorizar o imóvel e compensar o investimento na reforma, pode fazer. Mas pode ser que o gosto do comprador seja outro. Então, se não compensar, melhor não fazer”, diz Roseli Hernandes, diretora da imobiliária Lello.
Luiz Calado ressalva ainda que essa estratégia é uma faca de dois gumes. De nada adianta fazer uma reforma ou benfeitoria que jogue o preço do seu imóvel em uma faixa acima dos demais imóveis de sua metragem. “As pessoas tendem a preferir tamanho a melhorias. Não adianta passar o preço do seu imóvel de 90m2 de 500.000 reais para 800.000 reais, se nesta faixa mais alta os imóveis são bem mais amplos”, alerta.
4. Evite reformas estruturais se elas não forem essenciais para bons negócios
Em relação às reformas estruturais, como aquelas feitas na parte elétrica ou hidráulica, a questão é mais delicada ainda. Essas estruturas costumam ser mais problemáticas em imóveis mais antigos. Mas antes de gastar uma enorme quantidade de tempo e dinheiro nesses reparos, é bom verificar se a falta deles acarretaria perda de bons negócios.
Luiz Calado orienta os vendedores a colocarem a casa para visitação antes de efetuar os reparos estruturais, tentando sentir a aceitação do público. É bom ter em mente que, em tempos de imóveis caros, como agora, os compradores buscam justamente imóveis depreciados, para pedir um bom desconto no preço e reformá-los posteriormente. “É bom inclusive perguntar aos potenciais compradores do que eles gostaram e do que não gostaram. Isso pode orientar eventuais reformas”, diz o especialista.
5. Limpeza e organização são fundamentais
Feitos os reparos necessários, volte-se para a apresentação do imóvel. Agora que o seu lar tornou-se um produto na prateleira, é hora de partir para as estratégias de marketing. Como a maioria dos candidatos a compradores busca uma casa para morar, torne seu imóvel acolhedor, para que os visitantes consigam se imaginar morando ali.
Primeiro passo nesse quesito é deixar a casa um brinco. Quando as visitas chegarem, precisam encontrá-la absolutamente limpa, sem mofo, teias de aranha, limo nos banheiros ou pilhas de louça para lavar na pia. Até mau cheiro, como aquele odor típico de animais de estimação que ficam dentro de casa, pode espantar os candidatos.
Organização também é importante. Arrume os armários que ficarão no imóvel, pois é possível que os visitantes queiram abri-los (e ninguém quer que eles sejam soterrados por bugigangas). Nada de objetos espalhados ou cama desarrumada. Aproveite a preparação da casa para jogar fora ou doar aquilo que não tem mais serventia.
No caso de ser uma casa, o exterior também deve estar bem cuidado. Muros pichados podem passar sensação de insegurança na vizinhança, mesmo que isso não seja verdade; e jardins, quintais e piscinas bem cuidados lembram aos visitantes de que o imóvel não está abandonado.
6. Apague sua personalidade
Para que os potenciais compradores de fato se imaginem morando na sua casa, é aconselhável também se livrar de todos os objetos pessoais, que se relacionem à sua personalidade, como fotos de família, ícones religiosos, lembranças de viagem e objetos de decoração. Um ateu pode não gostar de uma casa cheia de imagens de santos; um palmeirense dificilmente vai simpatizar com um quarto decorado com a bandeira do Corinthians. “A decisão de compra normalmente é emocional”, lembra Luiz Calado.
7. Livre-se de parte da mobília
Para quem tem muitos móveis pode ser melhor pôr alguns deles num depósito, para tornar o visual do imóvel mais “clean”. “Fica mais gostoso de olhar. O imóvel cheio de coisas parece menor, sufocado, principalmente se a mobília for antiga”, diz Roseli Hernandes, da Lello. Deixe apenas os móveis bem conservados. Essa também é uma boa maneira de “impessoalizar” o imóvel e fazê-lo parecer mais amplo.
8. Saiba o que dizer e quando dizer
Não adianta ficar enchendo os compradores potenciais de explicações sobre as vantagens do imóvel. Informe-os – ou oriente o corretor a informar – apenas aquilo que se encaixa no perfil do visitante. Se for uma família, forneça dados sobre as facilidades que o prédio tem para as crianças; se for alguém buscando silêncio e tranquilidade, informe se a vizinhança é barulhenta ou não.
Mais jamais omita as desvantagens que possam afetar o novo morador de alguma forma, como o fato de o imóvel estar localizado em uma rua de feira ou em um prédio com restrições a animais de estimação, por exemplo.
Fonte: Exame

Bolha nos pequenos imóveis comerciais?

O polêmico debate sobre a bolha imobiliária brasileira só tende a esquentar à medida que os preços continuam em alta. Nos primeiro seis meses deste ano, o preço pedido pelos vendedores aumentou em média 14,6% nas sete principais capitais brasileiras, segundo o índice FipeZAP. EXAME.com mostrou no mês passado que há motivos tanto para acreditar que já existe uma bolha imobiliária no Brasil quanto para apostar que os preços não vão mudar de trajetória.

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Em meio à falta de consenso entre especialistas, um dos poucos pontos de concordância é que o valor de venda das salinhas comerciais – que servem para abrigar escritórios de pequenas empresas ou consultórios, por exemplo – já passou dos limites. O que está acontecendo nesse mercado seria algo parecido com a bolha dos flats, que estourou na década de 1990 e gerou perdas a milhares de investidores.

Para o professor João da Rocha Lima Jr., do Núcleo de Real Estate da Poli-USP, os preços das salinhas comerciais só chegaram aos atuais patamares em cidades com São Paulo devido à desinformação das pessoas que estão investindo nesses imóveis. Leia abaixo um resumo de sua argumentação, extraída da carta trimestral do Núcleo de Real Estate da Poli-USP:

Preços crescentes não são sinônimos de bolha e tampouco são a causa. Só há motivos para preocupação quando o preço dos imóveis sobe acima da estrutura de custos das construtoras. É isso que está acontecendo agora com imóveis residenciais e comerciais. No primeiro semestre, a demanda por imóveis residenciais caiu, os custos da construção cresceram de forma moderada, mas índices de preços de imóveis como o divulgado pela FipeZAP ainda mostram uma alta acelerada dos valores de venda.

Em um mercado com oferta e demanda equilibradas, o preço deveria ser suficiente para cobrir os custos de construção, dar uma margem de cobertura de incertezas (necessária no Brasil porque o preço de um imóvel novo costuma ser fechado anos antes da conclusão da obra) e garantir um retorno adequado ao risco do empreendedor. Mas não é isso que está acontecendo. As evidências são de que o preço dos imóveis residenciais está acima de seu valor justo. O problema é ainda maior no mercado de salinhas comerciais.

Em tese, há três explicações que poderiam levar o Brasil a uma bolha imobiliária: 
1) crédito irresponsável; 
2) forte presença de capital especulativo; e 
3) investidores desinformados. 

No país, entretanto, os bancos são bem mais cautelosos que no exterior para a concessão de financiamentos imobiliários.

O segundo fator que poderia estar por trás de uma bolha também pode ser descartado. No Brasil, não há forte presença de capital especulativo. Grandes capitais tendem a especular em mercados de maior liquidez, como bolsa de valores ou commodities, deixando para especuladores mais ingênuos o mercado imobiliário. A baixa velocidade das transações com imóveis pode comprometer o ponto de saída do especulador, fazendo com que o investidor agressivo possa perder os lucros antes de realizá-los.

Já investidor desinformado há em grandes quantidades no Brasil, especialmente no segmento dos pequenos imóveis de escritórios. Pipocam por aí lançamentos vendidos em sua totalidade com apoio em desinformação. O investidor é induzido a julgar o preço de venda por meio da sua comparação com valores irreais de locação que permitiriam a obtenção de retornos equivalentes a 10% ao ano com aluguéis.

Trata-se de uma fantasia corrente que embute uma série de vulnerabilidades. Considerando um preço de 8.778 reais por metro quadrado para uma salinha comercial e uma série de premissas otimistas (imóvel sem vacância, aluguéis reajustados pelo IGP-M todos os anos, edifício que permanece competitivo por duas décadas mesmo sem novos investimentos e ausência de custos com corretagem), é provável que o investidor obtenha uma taxa de retorno de 5% a 6% ao ano. Dessa forma, mesmo no melhor cenário, serão necessários ao menos 15 anos para a pessoa recuperar o capital investido.

As pessoas continuam comprando porque acham que imóveis, mesmo com suas restrições de liquidez, podem funcionar como ativos especulativos de curto prazo. O problema é que a compra é feita na planta. A renda mensal gerada pelo aluguel, portanto, só será recebida após a conclusão das obras, que em geral duram ao redor de três anos.

Em testes de estresse em que foram considerados cenários mais pessimistas (com eventuais períodos de vacância e despesas com imobiliárias, por exemplo), o retorno chega a cair para 3% a 4% ao ano. Se os cálculos forem feitos de uma forma realista, é provável que o investidor não recupere o dinheiro aplicado nem em 20 anos.

Para que o imóvel possa ser considerado um investimento interessante, é necessário que o preço pago por metro quadrado seja bem inferior ao da premissa estabelecida no cálculo acima (8.778 reais). O retorno bruto que normalmente é projetado, de 10% ao ano, só será alcançado se o investidor pagar 6.413 reais ou menos por metro quadrado – algo já difícil de encontrar em bairros nobres de São Paulo.

A única explicação para que o mercado continue aquecido é que há um grande número de investidores desinformados. Quando os prédios de escritórios em construção previstos para serem entregues no segundo semestre de 2012 chegarem ao mercado, os aluguéis provavelmente atingirão níveis mais baixos, provocando uma sensível desvalorização desses imóveis.

Fonte: Exame.com

Petição contra projeto sobre crimes na web já tem 163 mil assinaturas

A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) entrou em acordo com o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), relator do projeto de lei (PL 84/99) que tipifica os crimes cometidos pela internet, para a realização de um seminário sobre o assunto antes da votação do texto na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados. O requerimento para a audiência, que ainda será analisado pela comissão, foi apresentado nesta quinta-feira, 28, e também é assinado pelo deputado Sandro Alex (PPS-PR). 
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Erundina afirma que ainda existem muitas dúvidas sobre os chamados crimes cibernéticos. Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o projeto poderá tornar crimes atividades cotidianas como ter um blog, digitalizar músicas e filmes, e desbloquear celulares. O instituto está recolhendo assinaturas para uma petição que propõe a tramitação do projeto pela Comissão de Defesa do Consumidor. 

Em audiência na Câmara este mês, a coordenadora da Promotoria de Combate aos Crimes Cibernéticos de Minas Gerais, Vanessa Simões, disse que cerca de 50% dos crimes denunciados na promotoria não podem ser punidos por falta de lei. "Como, por exemplo, tentativa de acesso a um determinado dado dentro de um sistema, derrubada de sites, as próprias tentativas de inserção de vírus. Esses processos são todos arquivados porque não temos como prosseguir por falta de tipificação." 

Já o sociólogo Sérgio Amadeu, ativista do movimento Internet Livre, criticou o texto. "Por exemplo, um menino que comprou um CD e não leu naquele CD de música que está proibido ele passar isso para um sistema informatizado como um pen drive. Um juiz pode interpretar isso como crime." 

O deputado Emiliano José (PT-BA) entregou ao presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), petição contrária à proposta sobre crimes na internet com 163 mil assinaturas. Ele critica especialmente a previsão de que os provedores de internet guardem por três anos os dados de conexão dos usuários. Além disso, Emiliano José considera que, antes de uma lei que puna os crimes cibernéticos, deve ser aprovado um marco civil da internet, que estabeleça direitos e deveres de usuários e provedores. Agência Câmara.

Fonte: TI Inside

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Apple testa telas de alta definição para o iPad 3

A Apple está testando novas telas de cristal líquido (LCD) de alta definição fabricadas pela LG e pela Samsung para a terceira geração do iPad. Os testes, que estão sendo realizados em um de seus laboratórios na China, devem terminar no terceiro trimestre. A informação foi publicada na segunda-feira, 18, pelo The Korea Times. 
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Os fabricantes foram orientados a produzir telas com melhor densidade e qualidade de imagem, segundo disseram fontes ligadas à indústria ao jornal coreano. O novo iPad deverá suportar quad extended graphics (QXA), ter 2.048 x 1.536 de resolução e, assim como os outros modelos, ter alta definição. 

O acordo com a Samsung chama a atenção, já que a empresa foi alvo de uma ação judicial de violação de patentes por copiar o design do iPhone do iPad em seus produtos. Analistas afirmam que a estratégia da Apple será trabalhar para aumentar as exportações do iPad, a fim de se distanciar de fabricantes concorrentes de tablets, como a Samsung. 

Segundo o jornal, porta-vozes da LG e da Samsung desmentiram os rumores.

Fonte: TI Inside

terça-feira, 19 de julho de 2011

Android está perdendo desenvolvedores para o rival iOS

Representando uma mudança no mercado da computação móvel, a plataforma Android, da Google, tem perdido desenvolvedores para a rival iOS, da Apple, segundo dados da fornecedora de programas analíticos Flurry, que mantém registro do suporte de desenvolvedores entre várias plataformas.

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Baseada nas descobertas de seu serviço Flurry Analytics, a empresa disse que “está muito aparente que o Android perdeu o suporte de desenvolvedores  para o iOS” em 2011. “Especificamente, o início de novos projetos no Android caiu de 36% no primeiro trimestre deste ano para 28% no segundo trimestre.”

Já o início de novos projetos para iPhone e iPod Touch cresceu de 54% no Q1 de 2011 para 57% no trimestre subsequente, enquanto o iPad foi de 10% para 15% no mesmo período. O suporte de desenvolvedor do Android chegou a alcançar um pico de 39% no quarto trimestre de 2010. O total do início de novos projetos de iOS e Android cresceu de 9.100 no primeiro trimestre para 10.200 no segundo trimestre.

Os desenvolvedores criaram de modo crescente para o Android em relação ao iOS 2010, de acordo com o vice-presidente da Flurry, Peter Farago. Depois ele nota que “em 2011, no entanto, o iOS parece não apenas ter interrompido mas revertido essa tendência.” A Flurry identificou a chegada do iPhone pela operadora Verizon em fevereiro (antes o aparelho era exclusivo da AT&T, nos EUA) e o lançamento do iPad 2 no mês seguinte como causas prováveis na mudança de suporte de desenvolvedor.

O lançamento na Verizon encerrou uma significante vulnerabilidade de distribuição nos EUA e provavelmente no mundo todo, diz Flurry. Já a aceitação dos tablets, enquanto isso, está fazendo com que os desenvolvedores prefiram o iPad ao Android.

Além disso, o estudo da Flurry cita problemas com a loja AndroidMarket para apps Android e fragmentação de vitrine. Um trabalho contínuo para melhorar o layout da loja online e para estimular a adoção do Google Checkout são essenciais, segundo a empresa. “A recente aquisição da empresa de pagamentos móveis Zong pelo PayPal demonstra que a Google pode não estar habilitando o pagamento para os consumidores de forma rápida ou boa o bastante, o que está sendo um “convite” para a competição de terceiros além de criar fragmentação na cobrança.

Fonte: InfoWorld

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Brasil teve, em 2011, uma queda de avião a cada 10 dias, em média

Em 2011, 58 pessoas já morreram em acidentes aéreos no território nacional. O levantamento feito pela EXAME.com exclui as quedas de helicópteros e os pousos forçados que não tenham causado vítimas nem danos mais sérios para a aeronave.
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De 1º de janeiro a 13 de julho, foram 20 acidentes com aviões, o que dá uma média de uma queda a cada 10 dias. Desse total, houve quatro casos envolvendo aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). Os acidentes de 2011 foram listados a partir de reportagens publicadas por EXAME.com e por órgãos de imprensa de todo o Brasil.

Maio foi o mês com o maior número de queda de aviões, mas julho, que ainda não terminou, é o que acumula o maior número de mortes.

Por isso que nas minhas próximas férias pretendo viajar de carro... 
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Fonte: Exame.com

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Nos USA, a maioria do Celulares adquiridos já são Smartphones

Os smartphones (celulares com capacidade de executar programas e acessar a internet) continuam crescendo em termos de popularidade, apesar de seu preço mais elevado e do mercado recessivo encontrado nos Estados Unidos. De acordo com uma pesquisa realizada pela Nielsen em maio desse ano entre consumidores de aparelhos de celulares, 55% dos aparelhos adquiridos foram smartphones. Essa categoria agora já é 38% de todos os aparelhos em uso.
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Para se ter uma ideia da taxa de crescimento, os smartphones representavam apenas 34% dos aparelhos comprados a um ano atrás. O crescimento é surpreendente.

O sistema operacional Android continua sendo o mais popular, sendo instalado em 38% dos aparelhos. A má notícia para o Google, entretanto, é que sua taxa de crescimento estacionou nesse número e não tem crescido desde a última pesquisa. E com a ameaça da Oracle de processar os desenvolvedores para o aparelho devido a uma briga de patentes pelo uso do Java, a tendência é que esse número possa até começar a decrescer nos próximos meses.

Já o iOS, da Apple, tem dado sinais de voltar a crescer, subindo para 27% do mercado. Com o lançamento do iPhone 5 previsto para agosto ou setembro/2011, provavelmente veremos sua fatia de mercado aumentar novamente.   
  
O Rim Blackberry, da empresa canadense de mesmo nome, está com 21% do mercado e continua caindo. O aparelho que já foi sinônimo de e-mail em celular e praticamente "dono" do mercado corporativo, tem visto seu nicho sendo invadido pelos concorrentes e não tem conseguido trazer novidades que consigam reverter sua tendência de queda. E com o fracasso do PlayBook, parece que a situação não irá melhorar sem alguma novidade rápida.

A grande incógnita no caso é a Microsoft, com seu novo Windows Phone 7, que já atingiu a participação de 9%. Apesar de ser considerada ainda muito baixa, a tendência é que ela aumente conforme novos aparelhos cheguem ao mercado com essa versão do sistema operacional.

Veja abaixo o gráfico com as participações de cada fabricante nos últimos 15 meses:
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Para quem pretende desenvolver soluções para o "mundo mobile", esse é um mercado com um potencial de ganhos bem alto. Só é preciso apostar na(s) plataforma(s) vendedora(s). 

Fonte: Nielsen

Simulador de Bolsa de Valores no Facebook paga para você jogar

Um jogo criado para simular o ambiente de uma bolsa de valores agora pode, além de ensinar a operar com ações, render algum dinheiro. Esse é o novo recurso do Dosh, game para Facebook desenvolvido pela empresa brasileira ZukFab.

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Com a mudança, os pontos acumulados na forma de Taxa de Performance pode ser convertido em dinheiro real, por meio de uma taxa de conversão diária - os indicadores que compõem essa taxa são internos ao jogo. O dinheiro assim obtido será depositado na conta PayPal do jogador.

Segundo a criadora do game, o mecanismo de remuneração - conhecido como GetPaidTo ou GPT - é tendência na Internet e, no Dosh, o pagamento poderá ajudar a atrair clientes para as duas corretoras que patrocinam o game, a Ativa e a Mycap. Segundo a ZukFab, o Dosh tem cerca de 35 mil usuários ativos.

Fonte: IDG Now!

sábado, 9 de julho de 2011

O que você precisa saber sobre os novos HDs de 3 TB

Estamos acostumados a esperar que a capacidade dos discos rígidos aumente com o passar do tempo. Mas agora que os primeiros modelos com capacidade de 3 Terabytes (3 TB) chegaram ao mercado, os usuários estão tendo de enfrentar alguns desafios: estes discos podem tem problemas com algumas “gavetas” externas e PCs menos recentes, que não estão preparados para lidar com eles. E mesmo que você consiga fazê-los funcionar, pode ser que eles apareçam no PC como dois HDs, um de 2.2 TB e um de 800 GB, em vez de um disco único.
O Endereçamento é o Problema
A raiz de todo o problema é a forma como PCs menos recentes (e aqui nos referimos a praticamente qualquer máquina fabricada antes de janeiro deste ano) organizam, ou “endereçam”, os dados no disco. Pelo sistema “legado” vigente até pouco tempo, chamado MBR (Master Boot Record), a capacidade máxima é definida pela fórmula 2³²*512, que dá 2,199,023,255,552, ou 2.2 Terabytes.
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O número 2 indica um sistema binário, 32 é o número de bits que o endereço de um bloco de dados no disco pode ter, e 512 é o número de bytes em um bloco de dados. Se a BIOS, drivers, controladora de disco, ou sistema operacional de seu PC ainda seguirem esta fórmula, você terá problemas ao instalar e usar um HD de 3 TB.
Esta situação poderia ter sido evitada se toda a indústria de computadores tivesse se preparado para o futuro após os problemas com discos maiores de 137 GB que surgiram na virada do milênio, quando se usava um endereçamento de 28 Bits. Na verdade a maioria dos fabricantes se preparou, com exceção da Microsoft.
A empresa escolheu não implementar suporte a discos maiores que 2.2 TB em nenhum de seus sistemas de 32 Bits para o consumidor final, incluindo o Windows 7. A Microsoft omitiu este recurso até mesmo na versão de 64 Bits do Windows XP. Se você procura um bom motivo para migrar para a versão de 64 Bits do Windows 7, aqui está ele.
Felizmente é possível encontrar drivers e utilitários que permitem o uso de um HD de 3 TB como disco secundário em qualquer versão do Windows a partir do XP. Digo “secundário” porque só será possível “dar boot” em seu PC a partir de um HD de 3 TB se ele estiver usando uma versão de 64 Bits do Windows Vista ou Windows 7, e se seu PC tiver uma BIOS EFI/UEFI. 
EFI (Extensible BIOS Interface) é uma especificação que define uma interface de software entre o sistema operacional e o firmware de um computador, e existe desde (surpresa!) a virada do milênio, quando os problemas com discos com mais de 137 GB começaram a aparecer. Já a UEFI (United EFI) é uma implementação não-proprietária baseada na versão 1.10 da especificação EFI.
Infelizmente, sem suporte à tecnologia por parte da Microsoft a maioria dos fabricantes de placas-mãe não viu motivo para implementar a tecnologia UEFI em seus produtos, pelo menos até agora. A parte da especificação EFI que possibilita o uso de HDs com mais de 2.2 TB se chama GPT (ou “GUID Partition Table”), e substitui o sistema MBR (sujeito ao limite de 2.2 TB), permitindo que os discos tenham partições de até 9.2 Zettabytes, um número enorme e difícil de compreender: para se ter uma idéia, é estimado que a quantidade de dados em todos os computadores do mundo em 2010 foi de 1.2 zettabytes.
O Windows XP e versões posteriores suportam discos formatados com GPT, mas só as versões de 64 Bits do Windows Vista e Windows 7 suportam o acesso a eles durante o boot. Entretanto, Macs e PCs com sistemas Linux de 64 Bits não tem nenhum problema para usar ou dar boot a partir de HDs de 3 TB. A Apple tem suportado a dupla EFI/GPT desde a migração para os processadores Intel em 2006, e mesmo algumas distribuições Linux de 32 Bits suportam discos de 3 TB sem a necessidade de uma BIOS EFI/UEFI.
Você pode usar toda a capacidade de um HD de 3 TB via USB, se tiver uma “gaveta” externa que tenha suporte a eles. O chip que faz a conversão de SATA para USB dentro dela cuida da questão do endereçamento. É por isso que o primeiro HD de 3 TB a chegar ao mercado, em meados do ano passado, era um modelo externo, contrariando a tradição na indústria de lançar modelos internos primeiro.
Se você comprar um HD externo de 3 TB, não terá problemas ao plugá-lo em seu computador. Mas se comprar um disco avulso e tentar instalá-lo em uma gaveta USB, pode ter. Leia os manuais, já que nem todas as gavetas são compatíveis com discos desta capacidade.
Instalando um HD de 3 TB.
Se você tem versões de 64 Bits do Windows Vista ou Windows 7 e quer usar seu novo HD como disco de boot, primeiro verifique se a BIOS de seu computador tem suporte a HDs de 3 TB (consulte o site do fabricante). Se não, você precisará de uma atualização de BIOS (também fornecida pelo fabricante) ou comprar uma placa-mãe nova com suporte aos novos discos. A alternativa é instalar o sistema operacional em um HD menor, para boot, e usar o HD novo como disco secundário, apenas para armazenamento de dados.
Na hora de formatar o HD, não se esqueça de usar o sistema de particionamento GPT em vez de MBR (o software de formatação fornecido pelo fabricante do disco deve ter essa opção). E atenção ao sistema de arquivos: o disco deve ser formatado em NTFS, que tem um limite de 2³² clusters, ou grupos de setores. Isso significa que você deverá usar clusters de pelo menos 1024 bytes, ou será vítima da fórmula que mencionei no começo do artigo. O padrão para discos NTFS é usar clusters de 4096 bytes, o que dá um tamanho máximo de partição de 16 TB, mais que o suficiente.
O problema é que converter partições FAT em NTFS geralmente resulta em clusters de 512 Bytes, portanto não tente fazer este processo em um dos novos HDs. O melhor é criar uma nova partição NTFS com os clusters no tamanho padrão, reinstalar o sistema operacional, e depois copiar os arquivos da partição FAT para o novo disco manualmente. Isso também irá evitar os problemas de alinhamento setores dos quais falaremos adiante.
Alinhando Setores
Todos os discos de 3 TB atualmente no mercado usam o Advance Format - um esquema de formatação de disco em baixo nível que usa setores de dados de 4 KB cada, abordagem que melhora o desempenho e diminui o número de endereços necessários para uma certa quantidade de dados. 
Mas se você transferir uma partição legada para um drive com Advanced Format (restaurando uma imagem do disco, por exemplo, ou convertendo uma partição FAT para NTFS), terá setores de 512-Bytes, que não se alinham corretamente com o novo esquema.
O resultado é uma queda de desempenho do disco, e ela é notável: depois de corrigirmos uma partição mal-alinhada em um dos HDs de 3 TB que testamos (um Western Digital Caviar Green), vimos o desempenho aumentar em quase 30% durante a cópia de grupos de arquivos e pastas pequenos. 
Há utilitários, tanto fornecidos pelos fabricantes de HDs quando por terceiros como a Paragon Software, que são capazes de alinhar partições existentes. Mas o processo pode ser muito lento: realinhar um HD de 1 TB quase cheio usando a Paragon Alignment Tool levou mais de 10 horas.
Testando os HDs de 3 TB
Recebemos de três fabricantes (Hitachi, Seagate e Western Digital) HDs de 3 TB para testes. Todos tiveram desempenho muito bom ao ler e gravar arquivos grandes, bem como na leitura de pastas e arquivos pequenos. Dois deles, o Hitachi Deskstar 7K3000 e o Seagate Barracuda XT, também se saíram bem na escrita de grandes quantidades de arquivos pequenos, enquanto o Western Digital Caviar Green ficou para trás.
No geral o Deskstar 7K3000 teve o melhor desempenho, embora a vantagem sobre o Seagate Barracuda XT tenha sido de apenas 10%. O WD Caviar Green ficou para trás, mas temos de ter em mente que ele foi projetado pensando em economia de energia: ele varia constantemente a velocidade de rotação dos discos de acordo com a necessidade, o que prejudica o desempenho na cópia de grande número de arquivos pequenos, justamente uma das partes de nosso teste.
Outro diferenciador entre os discos foi o software que os acompanha. A Hitachi inclui um utilitário da Paragon Software que permite o acesso à capacidade total do disco em uma única partição de 3 TB. Em contraste, o software da Acronis fornecido pela Seagate e pela WD divide o HD em duas partições, uma de 2.2 TB e uma de 800 MB.
Dos discos mencionados, apenas o modelo da Seagate (também conhecido como ST33000651AS) está disponível no Brasil, com preços por volta dos R$ 700. Com essa quantia dá pra comprar dois HDs de 2 TB e ainda sobra troco para investir em outras peças para o PC. E você não vai ter todos os problemas de compatibilidade citados no artigo.
Apesar de pareceram atraentes, o alto preço por gigabyte e os problemas na instalação limitam a utilidade dos HDs de 3 TB, e os colocam fora do alcance do usuário comum.
Fonte: PC World

O que um vendedor de imóvel nunca diz ao comprador

O roteiro a seguir é de um filme bastante assistido por compradores de imóveis. O consumidor vai ao estande onde está sendo lançado um empreendimento imobiliário. Há várias atrações gratuitas: comida e bebida, um show com algum artista famoso e possivelmente até um sobrevoo de helicóptero pelo bairro. No centro do picadeiro, há um apartamento generosamente decorado por algum arquiteto famoso que transforma em realidade o imóvel que só ficará pronto dentro de três anos. O lindo apartamento de 45 metros quadrados de área útil custa 450.000 reais. O preço assusta muita gente, mas, após alguns minutos de conversa com o corretor, o sonho não parece impossível.

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O vendedor diz que pelos próximos três anos o consumidor pagará parcelas mensais de 2.000 reais. Na entrega das chaves, será necessário desembolsar mais 28.000 reais. O pagamento antecipado, portanto, somará 100.000 reais – sacrificante para muitas famílias, mas vantajoso diante da realização do sonho da casa própria. O corretor então lembra que, dos 350.000 reais que ainda restam, 80.000 reais poderão ser abatidos com o uso do FGTS do comprador no momento da entrega da escritura e das chaves. Os demais 270.000 reais serão financiados por um empréstimo bancário com prazo de amortização de 20 anos e uma taxa de juros efetiva de 11% ao ano pela tabela Price. Cada prestação é estimada em 2.700 reais. O vendedor lembra que o valor das parcelas mensais é parecido com o que o comprador paga de aluguel. O negócio parece mesmo interessante.
No entanto, Marcelo Tapai, da Tapai Advogados, um escritório que se especializou em ações judiciais contra incorporadoras, explica que esse roteiro não passa de ficção. O comprador vai descobrir logo que qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência. O primeiro choque será dado pelo INCC, o índice de inflação do setor da construção civil, que serve para corrigir contratos de compra de imóveis na planta. A cada mês, o INCC vai incidir sobre todo o saldo devedor do comprador. Se o INCC ficar em 1% logo no primeiro mês, a dívida será acrescida em 4.500 reais. Para quem acha que a estimativa de INCC de 1% é muito alta, é importante lembrar que apenas no último mês de maio o indicador alcançou 2,94%. É possível, portanto, que os pagamentos de 2.000 reais mensais não sejam suficientes nem para compensar o INCC e que, ao final de três anos, a dívida do comprador seja superior ao débito inicial.
Ainda crente de que fez um bom negócio porque os imóveis estão se valorizando muito rápido, o cliente pagará todas as prestações previstas. Na data estipulada em contrato para a entrega das chaves, no entanto, a incorporadora poderá não entregá-lo. A escassez generalizada de equipamentos e de mão de obra tem atrasado a entrega de boa parte dos empreendimentos lançados no Rio de Janeiro e em São Paulo. Cientes disso, as incorporadora incluem na maioria dos contratos uma cláusula que estabelece que não é devida indenização ao cliente em caso de atrasos de até 180 dias na entrega do imóvel. Nesse período, o consumidor terá sua dívida corrigida mensalmente pelo INCC. Além disso, mesmo não tendo cumprido sua parte no acordo, a incorporadora vai cobrar a parcela das chaves de 28.000 reais porque o contrato especifica aquela data.
Outra possível fonte de estresse para o comprador ocorrerá quando a obra obtiver a certidão do habite-se, que atesta que o empreendimento atende as exigências da legislação municipal. Nessa data, a incorporadora poderá trocar o índice de correção do contrato do INCC pelo IGP-M. Até aí, não há muita diferença. O problema é que sobre o saldo devedor também serão cobrados juros de 12% ao ano – contra a taxa zero usada até então. Para transferir a dívida para um banco e conseguir juros mais amigáveis, o comprador precisará estar com as chaves e a escritura em mãos. Isso costuma ocorrer três meses após a concessão do habite-se. Segundo Tapai, no entanto, há casos em que a certidão vem um ano antes da entrega das chaves – para desespero do comprador.
Quando finalmente receber as chaves e a escritura e correr para o banco para financiar o imóvel por uma taxa efetiva de juros equivalente a 11% mais TR, uma nova surpresa poderá ocorrer. O imóvel comprado por 450.000 reais poderá ter se valorizado no período de três anos. Aparentemente positiva, a notícia tem um lado perverso. O FGTS só pode ser usado para abater o saldo devedor de imóveis de até 500.000 reais. Se o banco avaliar que agora o mesmo apartamento custa 600.000 reais, por exemplo, os 80.000 reais que estão depositados na conta do comprador no FGTS não poderão ser sacados.
A dívida, estimada neste momento em 500.000 reais, por exemplo, terá, devido ao valor do imóvel, de ser totalmente financiada fora do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), que, em tese, oferece juros um pouco mais baratos. Para conseguir pagá-la, o comprador terá de elevar o prazo estimado para a quitação do empréstimo de 20 para 30 anos – arcando, portanto, com maiores custos financeiros para adquirir o mesmo bem.
Justiça
Segundo Tapai, há formas de evitar que a compra do imóvel na planta se transforme em um filme de terror. É importante conhecer as regras e fazer muito bem as contas antes de comprar um imóvel na planta. Ter economizado boa parte do dinheiro necessário antes de comprar o imóvel também ajuda. Optar por um apartamento seminovo ao invés do imóvel na planta pode ser outra solução.
No caso das pessoas que já assinaram o contrato de compra e se sentem prejudicadas financeiramente, é possível atenuar os prejuízos na Justiça. Muitos juízes concedem liminares contra o pagamento da parcela prevista para a mesma data das chaves se as mesmas não tiverem sido entregues. Também há jurisprudência favorável no STJ (Superior Tribunal de Justiça) para que a correção do saldo devedor só seja alterada de INCC para IGP-M mais 12% ao ano no momento da entrega das chaves – e não na data da concessão do habite-se. Já no caso de atraso na conclusão da obra, a Justiça costuma entender que as incorporadoras têm o direito de corrigir o saldo devedor. O que pode ser questionado é apenas o indicador de correção: INCC ou IGP-M.
Se o comprador se sentir economicamente prejudicado pelo atraso porque teve de pagar aluguel por mais um ano, por exemplo, poderá mover uma ação contra a incorporadora cobrando danos morais e materiais. Para ganhar essa ação, entretanto, é importante ter documentos, fotos ou testemunhas que sirvam para provar que as promessas feitas pela incorporadora no momento da compra do imóvel não foram posteriormente cumpridas.
Fonte: Exame

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Latinos desconfiam de Campanhas Sustentáveis

No Brasil, apenas 36% dos consumidores acreditam em campanhas publicitárias sustentáveis. Apesar de a consciência ambiental ter aumentado, 39% dos Latino-americanos duvidam de propagandas que se mostram preocupadas com o planeta.
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Os dados sobre a desconfiança em relação às atitudes verdes empresariais foram os resulta-dos do estudo "Green Thermometer" (Termômetro Verde) desenvolvido pela empresa Kantar Wordpanel. A companhia especializada em pesquisas de consumo registrou os dados em 15 nações latino-americanas.  

Segundo o levantamento, cresceu o número de pessoas que sabem dos perigos em relação às mudanças climáticas. Em 2009, 77% dos cidadãos já tinham ouvido falar do termo “a-quecimento global”, mas felizmente, em 2010, o número cresceu para 92%.

Ainda de acordo com o estudo, o aquecimento global é a segunda maior preocupação fi-cando atrás apenas do tema “segurança”. A elevação da temperatura na Terra é temida por 47% dos entrevistados, ou seja, quase metade.

As empresas do México, Colômbia e Bolívia têm mais credibilidade quando anunciam campanhas relacionadas ao meio ambiente. No fim das contas apenas 26%, das pessoas entrevistadas, confiam e valorizam a mensagem transmitida. O restante não vê resultados efetivos nas campanhas “verdes”.

A pesquisa realizada em 2010 foi apresentada em junho no debate “Sustentabilidade na Era do Consumo”, organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais). Durante o evento ficou claro que as ações ambientais não são uma tendência passageira. Os consumidores estão atentos às empresas que se dizem “verdes”. Com informações do DCI e Diário do Grande ABC.

Fonte: Redação CicloVivo

O Novo Modelo de Gestão para Empresas e Escritórios Contábeis

Uma profunda transformação em empresas de todos os portes, bem como nos escritórios prestadores de serviços contábeis, está a caminho. Começou em setembro de 2006, com a emissão da primeira NF-e brasileira autorizada pela Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul.
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Além da NF-e, também fazem parte do SPED a Escrituração Contábil Digital (ECD), a Escrituração Fiscal Digital do ICMS/IPI (EFD-ICMS/IPI), a Escrituração Fiscal Digital das Contribuições PIS/Cofins (EFD-PIS/Cofins), o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), o Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur), o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) e outros.

Mesmo com todo esse arsenal fiscal digital, a maior parte não percebeu o gigantesco processo de mudanças que está ocorrendo. O SPED, além de atuar fortemente no combate à sonegação e outras fraudes, age como catalizador no processo de introdução do Brasil na Era do Conhecimento.

Para se ter ideia da abrangência das transformações, além dos atuais 600 mil contribuintes emissores de NF-e, em janeiro de 2012, cerca de 2 milhões de empresas estarão obrigadas a participar do SPED Fiscal, seja através dos livros de ICMS/IPI ou PIS/Cofins.

O problema é que estas empresas, em geral sem controles informatizados, enviam informações aos seus contadores (90% dos quais terceirizados) por meio do famoso "envelope pardo", dentro do qual circulam informações sobre documentos fiscais, de forma precária, sem segurança e, muitas vezes, incompletas.

Mesmo que os envelopes cheguem no prazo, e contendo todos os documentos fiscais de entrada e saída, estas informações são insuficientes para geração dos arquivos do SPED Fiscal – seja ICMS/IPI ou PIS/Cofins.

Menos de 1% das empresas já compreendeu que é preciso utilizar a tecnologia para integrar e controlar os processos empresariais no mundo digital: implantaram os EPRs.

Assim, os registros de compras, vendas, estoques, receitas e despesas são utilizados como base para geração do SPED, por meio de módulos fiscais dos próprios ERPs. Ou seja, empresas e contadores trabalham em uma só fonte de dados, gerando maior coerência entre as informações operacionais e fiscais.
Entretanto, há ainda empresas que utilizam apenas as funções de controle operacional do ERP, deixando seus contadores processarem, em sistemas fiscais independentes, os arquivos do SPED. Neste caso, a troca de informações é digital, mas assíncrona, via arquivos.

Para se transmitir o SPED ao fisco, utiliza-se o PVA – Programa Validador. Cada arquivo gerado deve ser submetido, no mínimo, ao PVA para verificação de conformidade do leiaute e de regras fiscais. Recomenda-se também uma análise dos arquivos, sob as óticas fiscal, contábil e empresarial, com o objetivo de detectar incoerências que poderão gerar processos de auditoria fiscal.Esta análise ser realizada por pessoas ou sistemas especializados no cruzamento de informações. DCTF, DIPJ, SPED Contábil, SPED Fiscal, NF-e, NFS-e, Sintegra, DACON, GIA, e muitos outros arquivos fiscais podem (e devem) ser analisados de forma integrada, cruzando as informações entre si, a fim de evitar falhas grosseiras – afinal, é exatamente isso que o fisco irá fazer para detectar erros ou fraudes.

Assim, quase sempre será possível encontrar, ainda que tardiamente, um cadastro errado, um parâmetro desatualizado, um lapso operacional. A questão é: uma vez detectado o problema, como saneá-lo? Na origem operacional do dado ou no arquivo fiscal? Na prática, estes procedimentos de integração são uma das principais fontes de inconsistências nas informações fiscais. Por isto, no mundo pós-SPED, todas as empresas deverão adotar ERP com funcionalidades operacionais e fiscais integradas.

Mas, e as empresas pequenas, que não têm profissionais nem estrutura de TI? Como elas irão manter estes sistemas funcionando? A resposta está nas "Nuvens", os famosos sistemas baseados em tecnologia "Cloud", de forma a integrar operações e controles fiscais em um único banco de dados, através de serviços digitais que poderão ser acessados em qualquer lugar através de computadores e dispositivos móveis.

Assim como as instituições financeiras perceberam que a agência começa dentro de nossas empresas, e criaram os sistemas de internet banking, os contadores devem compreender que seus escritórios começam dentro da empresa. Departamentos de compras, vendas, financeiro e estoque serão usuários, mesmo sem saber, do "Internet Accounting".

A adaptação a esse novo modelo pode levar uma década, tal qual ocorreu no setor bancário. Ou não – depende da percepção da gravidade do risco fiscal por parte das empresas.

Fonte: artigo de Roberto Dias Duarte, administrador de empresas com MBA pelo Ibmec, diretor acadêmico e cofundador da Escola de Negócios Contábeis (ENC) e membro do Conselho Consultivo da Mastermaq Softwares. É autor do livro "Big Brother Fiscal, o Brasil na Era do Conhecimento".

Dilma sanciona lei que cria Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei, aprovada pelo Senado Federal em junho deste ano, que cria a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), instrumento que comprovará a inexistência de débitos perante a Justiça do Trabalho e que passará a ser necessário para empresas que participam de licitações públicas e buscam acesso a programas de incentivos fiscais.
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A lei 12.440, que cria o documento e altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), foi publicada no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (8), mas entra em vigor somente dentro de 180 dias.

Quando a lei foi discutida no Senado Federal, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, defendeu sua criação por conta do "grande número" de processos em fase de execução no tribunal. Segundo ele, o TST tem condições de expedir, "em tempo hábil, a certidão de forma eletrônica e gratuita". Afirmou ainda, na ocasião, que, para isso, "o TST está totalmente aparelhado e capacitado para avaliar a existência de débitos".

O ministro lembrou, também, que a Justiça do Trabalho não dispõe de mecanismos adequados, como no processo civil, de "coerção e estímulo" para que o devedor pague uma dívida judicial irreversível. "De cada cem trabalhadores que obtêm ganho de causa na Justiça do Trabalho, somente 31 chegam a receber seu crédito", avaliou o presidente do TST em junho.

Posição dos empresários

De acordo com a Consolidação Estatística da Justiça do Trabalho de 2010, divulgada pelo TST, o ano passado começou com um saldo de 1,7 milhão de processos pendentes de execução. A esses, ainda de acordo como Tribunal, se somaram outros 855 mil novos casos, totalizando 2,6 milhões. Segundo o TST, 26,76% dessas execuções foram encerradas.

Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), entidade que representa o empresariado e que defendia o veto à CNDT, a nova certidão não evitará a inadimplência. Entretanto, avalia que representará "outro entrave" para as empresas brasileiras.

“A medida é inadequada e prejudica especialmente as micros e as pequenas empresas que fornecem ao governo. O país deve buscar sempre um ambiente de negócios propício ao empreendedorismo, pois a sustentabilidade financeira das empresas é a maior garantia contra a inadimplência trabalhista”, avaliou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

A nova medida, ainda de acordo com avaliação da CNI, também poderá trazer "prejuízos aos interesses públicos". Ao desclassificar empresas que cumpram todas as determinações legais, mas tenham algum débito trabalhista, avaliou a entidade, cairá o número de candidatas às licitações, e, com isso, argumenta, a tendência é que os produtos e serviços sejam oferecidos a preços mais altos.

Fonte: G1

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Empresas erram ao emitir nota conjugada em vez de NFS-e

Com o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) e a obrigação de emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), e em muitos casos, também da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e), as empresas ainda têm dúvidas de como proceder, principalmente as que vendem produtos e prestam serviços ao mesmo tempo. Muitos têm utilizado apenas as notas conjugadas. 

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Atualmente cerca de 360 municípios adotaram a obrigação da NFS-e. Menos de 1% destas prefeituras possuem o convênio com a Secretaria da Fazenda, permitindo a emissão da nota conjugada em substituição a NFS-e. Desta forma, em todos os municípios com NFS-e que não possuem o convênio (99%) a nota conjugada pode ser utilizada no máximo como RPS (Recibo Provisório de Serviços) e depois deve ser devidamente convertida no portal da prefeitura em uma NFS-e. Esta conversão pode ser manual (digitação) ou via integração de arquivos (conforme tecnologia de cada prefeitura). 

Muitas empresas, principalmente de grande porte, utilizam a nota conjugada com a esperança de que haja uma padronização da NFS-e, e de que a nota conjugada possa ser utilizada em qualquer município. Não há uma tendência para que isto ocorra e o último evento da ABRASF (Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais), de lançamento da NFS-e 2.0, confirmou este cenário. 

Para as prefeituras não há vantagens em realizar o convênio para nota conjugada e dois motivos principais justificam: 
1- Perda do controle sobre a arrecadação, pois dependerá do governo do Estado para ter o controle das notas fiscais. 
2- Só atenderia prestadores que também são contribuintes de ICMS, ou seja, todas as empresas que apenas prestam serviço não estão habilitadas a emitir a nota conjugada. 

A documentação dos portais normalmente deixa claro que a nota conjugada pode ser utilizada como RPS, mas que posteriormente o prestador precisa gerar a NFS-e. A seguir a posição oficial de algumas prefeituras sobre a nota conjugada: 

Prefeitura de Belo Horizonte – Não há previsão para autorização, em conjunto com o Estado de Minas Gerais, para utilização da chamada nota fiscal conjunta, que é o documento fiscal destinado a acobertar a ocorrência simultânea de operações de circulação de mercadorias e de prestação de serviços. 

Prefeitura de São Paulo – O prestador de serviços poderá utilizar outra NF-e (estadual, nacional ou de outra prefeitura) como RPS e, posteriormente e dentro dos prazos legais, convertê-la em NF-e da prefeitura de São Paulo (tomando o cuidado de numerar/serializar o RPS identicamente à NF-e estadual, nacional etc), nos termos das instruções do item 5.4.5 do “Manual Pessoa Jurídica” (http://ww2.prefeitura.sp.gov.br/nfe/files/Manual-NFe-PJ-v4-4.pdf). 

Governo do Estado de São Paulo – Para a adesão à NF-e conjugada, basta um decreto municipal. Pretendemos publicar no nosso site (www.conceitow.com.br) a relação dos municípios que aderiram à NF-e. O município de São Paulo com certeza não aderiu à NF-e conjugada. Sabemos que empresas da cidade emitem a nota conjugada, mas algumas emitem também a NFS-e do município de São Paulo. 

Prefeitura do Rio de Janeiro – O único documento fiscal existente no município do Rio de Janeiro é a Nota Carioca. A nota conjugada pode servir como RPS e deve ser convertida no prazo regulamentar. Consulte Resolução SMF nº 2617, na redação atual. Os eventuais esclarecimentos prestados sobre a aplicação da Legislação Tributária possuem caráter meramente orientativo. Pareceres oficiais devem ser obtidos por meio de processos de consulta, conforme estabelece o artigo 126 do Decreto n° 14.602/1996. 

Fonte: artigo de Alan Koerbe da Conceito W Sistemas

Baixa adesão dos advogados à certificação digital pode afetar projeto PJ-e

Apesar da crescente modernização tecnológica do Poder Judiciário, que sido impulsionado com o advento do Processo Judicial Eletrônico (PJ-e), a grande maioria dos advogados brasileiros ainda não dispõe do certificado digital. 
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O baixo cenário é preocupante porque sem a certificação digital, os advogados não poderão atuar junto aos tribunais. 

De acordo com o ministro João Oreste Dalazen, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), apenas 52 mil dos 250 mil advogados inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já utilizam o certificado digital. 

Deste total, 30% se concentram no Paraná. “Portanto, apenas um quinto dos advogados que dela vão depender, muito em breve, conta hoje com certificação digital”, reitera. 

O ministro, que ressalta a importância de intensificação dos esforços para obtenção do certificado digital dos advogados, alerta para o risco de que o pouco interesse dos profissionais posa “se constituir em um grave problema na implantação do PJ-e”. 

Para Dalzen, a implantação de um processo eletrônico na Justiça do Trabalho tem sido marcada por altos e baixos, com adversidades alheias à vontade da instituição. 

Exatamente por isso, a Justiça do Trabalho vem há algum tempo adotando o modelo do PJ-e, desenvolvido pela Justiça Federal da 5ª Região (Pernambuco). 

O ministro revelou o que o TST, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho e os TRTs promovem um verdadeiro mutirão para adaptar o PJ-e às funcionalidades do processo trabalhistas em fase de conhecimento. 

“O cronograma elaborado, seguido à risca até aqui, prevê a implantação do PJ-e, fase de conhecimento, 1º grau, em Vara do Trabalho-Piloto impreterivelmente até o dia 5 de dezembro de 2011”, revela. 

Segundo ele, a expectativa é desenvolver também o PJ-e para o processo em segundo grau. “Integra ainda o nosso plano de gestão a continuidade do desenvolvimento do PJ-e também para a fase de execução, com um objeto mínimo e simplificado, a fim de que a implantação possa ser factível no médio prazo”, completa.

Fonte: TI Inside

terça-feira, 5 de julho de 2011

Serasa usará SMS para realizar Cobrança

Hoje, a tecnologia oferece diversos recursos para tornar a comunicação mais ágil e mais precisa. As empresas que estiverem informadas e contarem com arrojo de adotar novas tecnologias podem ganhar muito com isso, voip para reduzir custos de chamadas, mensagens instantâneas para comunicação entre setores e SMS para ter um canal direto e imediato de informação. 


Esse é o caso do Serasa (Centralização dos Serviços Bancários S/A) ao explorar a tecnologia do celular como canal de comunicação com o consumidor através de envio de SMS para informá-los de pendências. 

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É inegável a importância do celular na vida dos brasileiros, segundo a teleco (Inteligência em Telecomunicações), hoje temos mais de um celular por habitante e ele já é o eletrônico mais importante para o brasileiro (GFK 2010). Por isso, ferramentas como o SMS, que utilizam o celular como fonte de tráfego de informação, se tornam uma forma de comunicação direta e econômica, se comparada com a voz ou com as demais formas de se comunicar. 

A questão levantada sobre o envio de SMS pelo Serasa ser invasivo, vejo o contrário, considero uma das ferramentas menos invasiva que outros meios, como por exemplo, a ligação telefônica, pois além de não interromper suas tarefas, o SMS fica no celular até o usuário ter a disponibilidade de lê-lo. Além disso, existe uma preocupação ética para não divulgar dados que constranjam o usuário e acredito que o Serasa tem essa preocupação. Segundo Art. 42. do direito consumido, se for uma mensagem informativa solicitando que entre em contato para saber mais detalhes, o consumidor terá seu direito preservado. 

Um questionamento interessante a adoção do SMS foi em relação ao extravio de informação, isso já ocorre com cartas, muitas vezes são entregues em endereços errados e até podem ser abertas por terceiros, fato esse que, caso aconteça com o SMS, acaba sendo menos comprometedor que a própria correspondência, pelo caráter de informação limitada da mensagem, são apenas 150 caracteres. Além disso, com a possibilidade de portabilidade o usuário permanece com o mesmo número mesmo que opte por mudar de operadora, o que mantém seu contato sempre atualizado. 

Acredito que a escolha do Serasa pelo SMS mostra o interesse em agilizar a comunicação e a preocupação em passar a informação diretamente ao devedor para que esse possa tomar as devidas iniciativas antes do bloqueio do seu crédito, visto que com o SMS a informação chega instantaneamente, já a correspondência demora de 3 a 7 dias para chegar ao destinatário. 


Tem também a questão ecológica envolvida no SMS, quanto mais informações forem passadas de forma virtual, menos papel utilizamos, menos emissão de CO2 é feita no meio ambiente e menos árvores são cortadas, assim, as mensagens pelo celular acabam sendo uma forma sustentável de comunicação. Quem sabe futuramente o Serasa acaba adotando somente o SMS como canal de informação de dívidas e se torna um empresa focada em tecnologia “paperless” e mais sustentável. 

Fonte: artigo de Daniel Bulach, gerente de negócios da ComuniKa