quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O que fazer quando o inquilino não paga?

Uma das obrigações do inquilino é pagar, em dia, o aluguel e os encargos da locação acertados entre as partes, conforme determina do inciso I do artigo 23 da Lei 8245 de 18 de outubro de 1991 (que trata da locação de imóveis urbanos).

Se o aluguel ou outros encargos previstos no contrato não forem pagos até a data de vencimento, haverá o acréscimos, como correção monetária, multa e juros moratórios.


O contrato deverá prever cada um desses encargos de mora, ou seja, o índice de correção monetária, a taxa de juros e o valor da multa. No mercado de locação, o mais usual é a aplicação do IGP-M/FGV como índice de correção, os juros moratórios de 1% ao mês e a multa moratória de 10%.

Vale esclarecer que não se aplica, na relação locatícia, a multa de 2% prevista no Código de Defesa do Consumidor, pois, via de regra, não está caracterizada a relação de consumo entre o proprietário do imóvel e o inquilino. Assim como também não se aplica a multa de 2% a que faz menção o parágrafo 1º do artigo 1336 do Código Civil, pois esse dispositivo se refere aos rateios das despesas em condomínios.

Assim sendo, é possível prever, no contrato de locação, a aplicação da multa de 10% no caso de atraso de pagamento do aluguel ou seus encargos. Ocorre que, além das penalidades como multa, juros e correção monetária, o locatário estará sujeito a algumas medidas que a lei autoriza o locador a tomar:

1. O locador poderá levar o título que não foi pago a protesto. O locatário receberá a notificação do cartório de protesto para que liquide a dívida, sob pena de ter o título protestado.

2. O locador poderá instaurar uma ação judicial visando a cobrança dos valores em aberto. Independentemente do protesto prévio desse crédito (citado acima), o locador tem o direito de promover a execução da quantia devida pelo inquilino, que, se não for paga após a sua citação (ou seja, após tomar conhecimento formal do processo judicial), terá seus bens penhorados para quitar a dívida.

3. O locador pode, ainda, optar pela instauração da ação judicial de despejo por falta de pagamento. O locatário será citado da ação e poderá evitar o despejo se pagar a dívida em aberto dentro de 15 dias. Esse pagamento feito em juízo é o que se chama de “purgação da mora”. Se não quitar a dívida, o contrato de locação será rescindido e o despejo será executado por decisão judicial.

Seja qual for a medida adotada pelo locador, certamente significará o aumento da dívida do locatário, pois, ao valor original, serão acrescidos os encargos da mora, custas de protesto, custas de processo judicial e honorários de advogados.

Assim, para o inquilino que esteja enfrentando dificuldade para honrar o pagamento integral do aluguel, o melhor a fazer é manter contato com o locador, pagar ao menos uma parte do que deve e negociar o pagamento, para não deixar o dono do imóvel sem receber algum valor e, ainda, demonstrar a sua intenção de liquidar o débito.

Vale lembrar, ainda que seja óbvio, que nenhum proprietário aluga o seu imóvel visando despejar o inquilino; o que ele busca é receber a remuneração desse seu patrimônio. Portanto, o inquilino deve ter em mente que, na medida em que ele conservar bem o imóvel locado e demonstrar seu esforço para honrar com suas obrigações, ele estará construindo uma boa relação negocial, que poderá perdurar por muito tempo.

Fonte: UOL

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Os bancos com os juros mais altos em 2010

Que os bancos brasileiros cobram os juros mais altos do planeta todo mundo sabe. Mas, o Procon resolveu mostrar quais são os que promovem os maiores "assaltos" contra os seus clientes, listando os maiores juros cobrados tanto no Cheque Especial quanto no Empréstimo Pessoal.

Abaixo a lista dos maiores "agiotas oficiais" do Brasil e as taxas médias anuais cobradas:

Cheque Especial:
Instituição       Taxa
Safra...........:12,30%
Santander.......: 9,54%
Real............: 9,49% 
HSBC............: 9,42% 
Itaú............: 8,66% 
Unibanco........: 8,61% 
Bradesco........: 8,32% 
Banco do Brasil.: 7,79%
Nossa Caixa.....: 7,66% 
CEF.............: 7,02%

Empréstimo Pessoal:
Instituição       Taxa
Itaú............: 5,92%
Unibanco........: 5,88%
Real............: 5,63% 
Santander.......: 5,63% 
Bradesco........: 5,42% 
Safra...........: 5,40% 
Banco do Brasil.: 4,90% 
HSBC............: 4,69%
CEF.............: 4,65% 
Nossa Caixa.....: 4,51% 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Fuja dos planos PGBL e VGBL, diz especialista

Durante muitos anos eu sempre comentei com amigos que achava esses planos de aposentadoria (PGBL e VGBL) oferecidos pelos bancos um péssimo negócio. Na época da inflação davam uma falsa sensação de ganhos devido à correção monetária. Mas se você considerasse o Imposto de Renda a pagar e as taxas de administração dos bancos, havia uma boa possibilidade de empatar com a poupança (e perder para a Renda Fixa).

Eu trabalhei por alguns anos na "Mesa Financeira" do Banco do Brasil e uma coisa eu aprendi por lá: os gerentes de banco tentam sempre empurrar para você os produtos que dão maior rentabilidade para os bancos e, consequentemente, o pior retorno para o cliente. Por isso, sempre que seu "amigo gerente" lhe sugerir um produto, desconfie da dica e pesquise bem antes de aplicar.

O texto abaixo, publicado no Portal Exame e de autoria do João Sandrini, mostra alternativas interessantes para aqueles que desejam poupar desde já para a aposentadoria:



Ao final de cada ano, os bancos brasileiros fazem um grande esforço de marketing para convencer as pessoas a contribuir com um plano de previdência privada como forma de complementar a aposentadoria no futuro. O principal apelo de vendas é a possibilidade de aproveitar benefícios fiscais de um plano conhecido como PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres). Por meio desse produto, o contribuinte que entrega a declaração completa do Imposto de Renda poderá, até o próximo dia 31, depositar num desses planos o equivalente a 12% dos rendimentos tributáveis e depois deduzir esse valor da base de cálculo do IR no ano seguinte. Portanto, alguém que tenha uma renda anual de 100.000 reais (contando salário, aposentadoria e outra rendas como aluguéis, etc), por exemplo, poderá aplicar 12.000 reais em um PGBL em 2010 e excluir esse valor do total sobre o qual vai incidir a alíquota do IR na declaração a ser entregue em 2011.

Executivo com passagem em bancos como UBS, Citigroup, HSBC e ABN Amro Real, Fernando Meibak afirma que, mesmo com essa vantagem, os planos PGBL - e também os VGBL, que não contam com o benefício - não são as melhores formas de poupar para a aposentadoria. Autor do livro "O Futuro Irá Chegar!", que ajuda as pessoas a se preparar financeiramente para uma vida que pode durar 90 ou 100 anos, Meibak diz que as pessoas precisam em primeiro lugar entender que o PGBL não permite nenhuma isenção tributária. O contribuinte vai apenas postergar o pagamento do imposto, já que, no momento do resgate, o IR vai incidir sobre o total de dinheiro aplicado no plano - e não apenas sobre os lucros obtidos ao longo do tempo. Além disso, ele afirma que tanto os PGBL quanto os VGBL possuem taxas de administração, carregamento e outras que acabam sendo muito pesadas e corroem boa parte dos ganhos de quem investe o dinheiro. Veja abaixo alguns dos principais trechos do livro:

Como investir para a aposentadoria

Os únicos produtos de previdência complementar que realmente valem a pena são os fundos de pensão oferecidos pelas empresas a seus empregados. Em geral, além do dinheiro depositado pelos funcionários, esses fundos também são constituídos por dinheiro aportado pelas próprias empresas onde eles trabalham. Há muitos casos em que a companhia coloca 1 real no fundo para cada 1 real aportado pelo beneficiário. Esse é, portanto, um excelente benefício que deve ser aproveitado. Para quem não tem a sorte de trabalhar em uma empresa como essa e quer fugir das altas taxas de administração, o ideal é aprender a investir o próprio dinheiro no Tesouro Direto e na bolsa.

A maior parte do dinheiro deve ser aplicada em títulos públicos via Tesouro Direto. Há três tipos básicos de papéis para o investidor escolher: com taxa de retorno prefixada (LTN), com juros atrelados à Selic (LFT) e com remuneração indexada à inflação medida pelo IPCA (NTN-B). Aqui é importante esclarecer que Mebiak não aborda quais seriam os melhores títulos a serem comprados, mas, em geral, especialistas recomendam a pessoas físicas a compra de LFT. Ter um pouco de NTN-B é importante para proteger o patrimônio do efeito corrosivo da inflação. Em momentos de juros muito altos, pode ser interessante aproveitar para comprar LTN. Para aplicar via Tesouro Direto, o investidor precisa ter uma conta em uma corretora. Algumas delas cobram apenas a baixíssima taxa de custódia - não há taxa de administração. Então é importante pesquisar. Caso queira revender o título público, o Tesouro Nacional realiza leilões para a recompra dos papéis todas as quartas-feiras.

Como as taxas de juros possuem uma tendência de queda no longo prazo, ao menos uma parte da poupança deverá ser direcionada para a bolsa como forma de impedir o achatamento dos rendimentos no futuro. O investimento em ações deve ser feito sempre com um horizonte de longo prazo. Para reduzir o risco, o percentual da poupança total destinada às ações deve cair com o tempo: de 30% a 40% para os muito jovens, de 25% a 35% ao redor dos 35 anos, cerca de 20% para quem tem por volta de 50 anos e só 15% após os 60 anos. Assim como outros produtos vendidos pelos bancos, os fundos de ações costumam cobrar altas taxas de administração. Uma exceção são os fundos de índices de ações negociados em bolsa (ETFs). São produtos que podem ser comprados via home broker e oferecem ótima diversificação ao investidor - portanto, o risco é menor do que comprar diretamente ações na bolsa. (Clique aqui e veja como funcionam os ETFs).

Caso a pessoa queira investir em determinadas empresas específicas, o conselho é de comprar ações de poucas e grandes companhias que pagam bons dividendos e estão na liderança de seus respectivos mercados ou em posição muito competitiva. Para escolher essas empresas, é importante ler e consultar analistas de mercado - algumas corretoras oferecem o serviço. Os resgates devem ser feitos somente em momentos muito favoráveis da bolsa - lembre-se que a regra básica da renda variável é comprar na baixa e vender na alta. O melhor é não acompanhar as cotações das empresas diariamente para não entrar em pânico nos freqüentes momentos de estresse no mercado.

Outros investimentos tradicionais, como CDBs e poupança, podem ser considerados pouco atrativos devido à baixa remuneração. Em relação aos imóveis, é inteligente comprá-los apenas para fins de moradia. Usar o FGTS para a aquisição da residência é interessante porque aumenta a rentabilidade desse dinheiro. Já investimentos em imóveis como fonte de renda não são aconselháveis devidos aos elevados riscos de liquidez e vacância.

Mas como poupar?

Apesar de não gostar dos planos PGBL e VGBL, Mebiak em nenhum momento questiona a importância de poupar para a aposentadoria. Pelo contrário, ele lembra que a atual geração deverá viver muito mais do que as anteriores. Será absolutamente normal que alguém jovem hoje em dia viva até 90 ou 100 anos. A maior longevidade obrigará as pessoas a poupar mais durante a vida economicamente ativa para viver bem após a aposentadoria. O problema é que a idade ativa caminha em direção inversa. Muita gente que perde o emprego com idade ao redor de 50 anos já enfrenta dificuldades para se recolocar no mercado de trabalho.

Ao mesmo tempo, há uma série de sinais de que os serviços prestados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) só tendem a piorar. O formato da pirâmide demográfica brasileira sugere um crescimento na proporção de trabalhadores inativos em relação aos ativos - ou seja, haverá menos gente trabalhando para financiar os aposentados. Já o regime especial dos trabalhadores públicos deve continuar a ser um peso para todo o conjunto de contribuintes se as atuais regras não forem modificadas. Para equilibrar as contas do INSS, restará ao governo continuar a elevar as idades mínimas para a aposentadoria e achatar os já enxutos benefícios.

Frente a esse cenário, caberá a cada um constituir uma poupança que seja suficiente para enfrentar os tempos difíceis sem ter de pedir ajuda a parentes ou amigos. Algumas dicas simples são começar a poupar o mais cedo possível - de preferência, assim que necessidades como estudos e casa própria já tiverem sido atendidas. Também é interessante adiar ao máximo o início da aposentadoria do INSS para que o benefício seja maior. Da mesma forma, é sempre melhor começar a usar o mais tarde possível as reservas acumuladas com planos de previdência privada.

Com exceção das pessoas de alta renda, a imensa maioria terá de acumular essas reservas cortando gastos desnecessários - ainda que não haja problema nenhum em manter algum hobby ou atividades que gerem prazer. Mas é preciso evitar, nesses casos, gastos por impulso. As despesas supérfluas são sempre as mais fáceis de abrir mão.

É importante sempre gastar menos do que ganha, para economizar mensalmente por longos períodos de tempo. Uma sugestão inteligente para fazer isso é fixar uma meta de economia mensal ao invés de ir gastando sem saber quanto vai sobrar. O dinheiro da meta pode ser até mesmo colocado em uma conta separada no momento em que o salário for depositado. Dessa forma, o que permanecer na conta em que cai o salário poderá ser gasto. A pessoa só terá de respeitar o que tiver virado reserva e não poderá usar empréstimos para cobrir gastos extraordinários, já que os juros no Brasil ainda são muito mais altos do que o retorno das aplicações. Mais importante ainda é não apelar para o crédito rotativo do cartão de crédito nem para o cheque especial, que são de longe as modalidades de financiamento mais caras do país.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Caixa lança cartão para pagamento de aluguel sem fiador

A Caixa Econômica Federal lançou hoje o Cartão Aluguel Caixa. A ideia é juntar num produto só o cartão de crédito e o pagamento do aluguel, sem precisar da figura do fiador nem de garantias adicionais.

O Cartão Aluguel Caixa funcionará a partir de hoje em fase piloto de 60 dias em São Paulo e Goiás, inicialmente com quatro imobiliárias credenciadas, sendo duas de São Paulo - Parceria Imóveis e Koyama Imóveis; e duas de Goiás - Tropical Corretora e Leonardo Rizzo Locações Imobiliárias.



"Nesses 60 dias de teste queremos chegar a 300 imobiliárias parceiras para, em fevereiro, lançar o produto no Brasil inteiro", afirmou o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza, no evento de lançamento do cartão. "No primeiro ano de funcionamento pleno queremos atingir 100 mil cartões aluguel vendidos e nos próximos cinco anos um milhão de cartões", disse o executivo.

O consumidor poderá adquirir o cartão nas agências da Caixa e nas imobiliárias credenciadas. A renda mensal mínima solicitada é de R$ 1 mil. O produto, que será oferecido nas bandeiras Visa e Mastercard, terá dois limites. Um deles é o rotativo, como no cartão de crédito tradicional, onde o consumidor poderá fazer compras em estabelecimentos comerciais do País e do exterior. A anuidade do cartão para esse tipo de serviço é de 12 parcelas de R$ 8 e os juros por atrasos de pagamentos são os mesmos dos cartões de crédito do mercado.

Já o outro limite é o do aluguel. A partir do momento da ativação desse limite será cobrada uma taxa mensal de manutenção de 6,67% ao mês da parcela do aluguel a ser paga, como se fosse o seguro fiança. Os juros que serão cobrados por inadimplência serão os mesmos previstos no contrato da imobiliária. "A responsabilidade da cobrança passa a ser toda da Caixa. E não é só questão da garantia do recebimento pela imobiliária de aluguel não pago de até 12 meses, mas o cartão servirá para facilitar o pagamento do aluguel para o consumidor", afirmou Lenza.

Atualmente, o número de imobiliárias parceiras da Caixa é de 4 mil. A base de cartão de débito da instituição financeira é de mais de 50 milhões de cartões, enquanto a de crédito, de 7,7 milhões de cartões.

"Vemos a notícia com muito otimismo e o cartão atenderá tanto o locatário quanto o inquilino e todo o setor imobiliário", disse o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP), José Augusto Viana Neto, também presente no lançamento do Cartão Aluguel Caixa.

Fonte: Época Negócios

sábado, 11 de dezembro de 2010

10 Dicas Para Criar Campanhas Google Adwords

Trace um objetivo para a campanha: Não adianta iniciar uma campanha de Adwords com o pensamento “quero vender mais”. É preciso estabelecer uma quantidade, uma proporção, algo plausível para análise de desempenho. É preciso também saber em quanto tempo esse “aumento de vendas” deve ser alcançado. Por exemplo, tenho um site que vende meias. Uma média de 300 visitas diárias e 2 vendas. Quero passar a 3.000 visitas ao dia em 4 meses. Isso influencia diretamente no investimento financeiro a ser feito.

Situe seu anúncio: Para que as pessoas se interessem pela sua campanha, é preciso que ela seja muito objetiva e exponha o melhor do seu produto. Identifique precisamente o que seu produto ou serviço oferece e suas maiores qualidades e diferenciais. Meu site de meias, por exemplo, não vou vender meias de seda ou algodão. Vendo pernas bonitas e pés quentes.

O ponto de partida: Recolha o maior número de informações sobre a sua situação atual que for possível. Com o Google Analytics, você pode obter informações do tipo: quantas visitas tenho atualmente, de onde elas vem, quanto tempo ficam no site, pelo que mais procuram, por onde entram no meu site, quanto cada cliente gasta em média e outros dados básicos sobre a sua visitação. Quanto mais dados recolher, melhor para se traçar os rumos da campanha. Conheça sua clientela e o comportamento dela em sua loja virtual.

Conheça os concorrentes: Seu site pode ser muito bom e seu produto de muita qualidade e, mesmo assim, não conseguir os clientes que queria. O problema pode ser a concorrência. Recolha informações do tipo: Quem são seus concorrentes no Google? O que, como e quando anunciam? Onde se posicionam? Os anúncios são sempre os mesmos ou mudam? Onde levam os anúncios?

Trace uma estratégia: Talvez, para alcançar seus objetivos, você não precise aparecer em primeiro lugar para todas as buscas, ou fazer uma campanha PPC por muito tempo. Analisando todas as informações recolhidas, estabeleça a estratégia a ser seguida.

Comece a campanha: Organize sua campanha por tópicos, cada produto ou serviço pode ser melhor explorado com uma campanha específica. Aproveite também os recursos de localização geográfica, idioma e tipo de anúncio para mostrar uma propaganda para o público que realmente está interessado no seu produto. Use e abuse do Google Analytics, a melhor ferramenta de monitoramento de acessos no mercado.

Não use palavras-chave duplicadas:
Mesmo o Google desaconselha fazer campanhas diferentes focando a mesma keyword. Isso apenas fará seus anúncios concorrer entre si. Além disso, o Google mostra apenas um anúncio de cada anunciante em cada página de resultados.

Atenção aos detalhes: Menor número de keywords, mas mais específicas, dão mais resultado nas campanhas do que uma lista enorme e genérica de propagandas. Coloque as keywords no texto do seu anúncio. Coloque os aspectos exclusivos do eu produto/serviço no anúncio.
 
Não se engane: Direcionar seus clientes apenas para a sua página inicial não é um bom negócio. Manda-los para as páginas específicas dos produtos nos quais clicaram nos anúncios pode trazer uma taxa de conversão melhor. Unir uma campanha SEM a uma otimização do SEO de sua página pode melhorar muito os resultados. Pense seriamente na possibilidade de criar uma landing page para os seus anúncios.

Acompanhe seu desempenho: Você estudou, recolheu informações, estabeleceu objetivos e montou suas campanhas. Ótimo. Só não se esqueça de acompanhar e monitorar de perto o resultado de suas campanhas para possíveis correções de rota e definir o melhor caminho a seguir.
 
Fonte: Blog do E-Commerce

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

São Paulo terá nove dígitos nos telefones

O Conselho Diretor da Anatel mudou radicalmente seu direcionamento para garantir a continuidade da expansão da telefonia móvel na região metropolitana de São Paulo. Depois de meses defendendo que a melhor solução para o aumento das combinações numéricas na capital era a adoção de um novo código de área na região, o 10, sobreposto ao atual DDD 11, os conselheiros voltaram atrás e escolheram colocar mais um dígito nos números telefônicos dos paulistas e, futuramente, em todo o Brasil.

A mudança foi provocada pela análise do presidente, embaixador Ronaldo Sardenberg, apresentada na reunião desta quinta-feira, 9. Após analisar o processo, o embaixador concluiu que a adoção de um nono dígito nos números telefônicos da área de numeração 11 é o método com menor impacto para os cidadãos. A conclusão de Sardenberg está alinhada com boa parte das manifestações na consulta pública sobre o assunto, em que representantes da sociedade civil e cidadãos individuais pediram a adoção do nono dígito ao invés da sobreposição de DDDs.

A Anatel, anteriormente, insistia que o código 10 seria a opção mais econômica para as empresas e para a própria administração pública. Mas o mesmo processo já previa inicialmente a adoção do novo dígito como solução definitiva para a ampliação das combinações numéricas.

A necessidade de alterar os códigos paulistas veio do crescimento acelerado da telefonia móvel na capital do estado. A crescente procura por serviços de banda larga móvel acelerou o uso dos códigos telefônicos, colocando a capital paulista no limiar de simplesmente não ter mais números para habilitar telefones na área. Sem uma ação da Anatel, as empresas móveis já poderiam enfrentar problemas neste Natal, época onde aumenta a habilitação de telefones celulares no país.

Fonte: TI Inside

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Brasil pode ganhar regulamentação do teletrabalho

O Brasil pode ganhar em breve normas para o trabalho a distância. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 8, proposta que regulamenta o teletrabalho, prática que consiste no fato de o trabalhador exercer suas funções fora do ambiente da empresa, por meio do uso de tecnologias de informática e de telecomunicações. Como tramita em caráter conclusivo, o texto seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para que seja analisado pelo plenário da Casa.

O Projeto de Lei 4505/08, do deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB-ES), recebeu parecer favorável do relator, deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), e foi aprovado com duas emendas acatadas anteriormente pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Uma delas reserva 20% dos postos de trabalho a distância aos portadores de deficiência, enquanto a outra alteração garante ao teletrabalhador direitos que visem à melhoria de sua condição social, além dos que já estão enumerados no projeto. O relator também apresentou emendas de redação para aprimorar a técnica legislativa do texto.

Conforme a proposta, a relação de emprego no teletrabalho será regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43). Entre outras prerrogativas, o teletrabalhador terá direito a salário, férias, feriados, licenças previstas na CLT e faltas por doença. Os teletrabalhadores não terão direito a horas extras, por se tratar de jornada aberta, e a remuneração deverá ajustar-se às horas normais de trabalho.

O texto prevê ainda que o trabalhador a distância deverá, entre outras obrigações, ser habitual na execução de tarefas e prestar contas quanto a gastos ordinários e extraordinários decorrentes de suas funções. As informações são da Agência Câmara.

Fonte: TI Inside

Os limites para comprar no exterior sem pagar imposto

A queda do valor do dólar em relação ao real tem ajudado brasileiros a viajar e consumir cada vez mais no exterior. Em tempos no qual o famoso ditado "quem converte não se diverte" não se aplica, comprar fora do país ficou bem barato. Mas é bom ficar de olho nas regras da Receita Federal sobre o que pode ser trazido para o Brasil sem encargos tributários e o que deve ser obrigatoriamente declarado e pago para evitar multas.

O processo de declaração é simples. Basta que a pessoa preencha corretamente a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) quando estiver a caminho do território brasileiro e entregá-la ao funcionário da alfândega. Os bens tributáveis podem ser fiscalizados por agentes aduaneiros e tributados de acordo com o valor em nota. Quem viaja de avião ou navio e gasta menos de 500 dólares e quem cruza a fronteira por terra ou rio e traz menos de 300 dólares em compras na mala precisa apenas entregar a ficha marcada com a opção "nada a declarar".


Desde outubro, a Receita permite que alguns objetos considerados de uso pessoal não sejam incluídos nessa quota. O viajante pode trazer uma joia, uma câmera fotográfica, um celular, um relógio, um instrumento musical, um objeto de decoração ou um iPod sem pagar imposto. O objeto não pode estar na caixa e precisa ser usado ao menos uma vez durante a viagem.

Alguns itens independem de limites de isenção e são sempre livres de qualquer tributação. Isso vale para livros, folhetos e periódicos em geral, tal qual revistas e jornais. Além das publicações, também são isentos objetos que a Receita Federal considera "bens de uso ou consumo pessoal", como peças de vestuário e artigos para higiene em "quantidade compatível com a viagem". Mas a Receita alerta que filmadoras e notebooks não se enquadram nessa categoria. Para evitar problemas, quem viaja ao exterior deve levar consigo a nota fiscal que comprove que o bem não está sendo importado para o Brasil.

O viajante que carregar um produto adquirido em outra viagem internacional deve portar, junto ao bem, a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) utilizada na ocasião da compra e retorno ao país. Caso o viajante não tenha nenhum documento que comprove o valor pago pelo produto, a Receita usará listas e catálogos que indicam o valores do produtos para o cálculo da tributação.

E para quem pensa em enganar o fisco não preenchendo ou omitindo informações da DBA, é melhor pensar duas vezes pois o barato pode sair muito mais caro. Quem for pego com produtos não declarados, além de pagar o tributo referente, terá de arcar com uma multa no valor de 50% do valor excedente ao limite de isenção. E ainda, segundo a Receita, se for o caso, sanções penais também podem ser aplicadas.

A isenção de impostos e os limites quantitativos máximos de bens que podem ser adquiridos no exterior e trazidos ao Brasil variam de acordo com o transporte utilizado na ocasião da viagem. Os limites de isenção, além de pessoais e intransferíveis, são mensais. Ou seja, a quota pode ser usada apenas uma vez ao mês. Confira caso a caso:

Via aérea ou marítima

Quem viaja de avião ou navio, conta com quota de isenção tributária de 500 dólares. Porém, é preciso atentar não apenas para o valor das compras mas também para a quantidade de produtos que serão trazidos pelo viajante. É permitido trazer apenas doze litros de bebidas alcoólicas, dez maços de cigarro, 25 unidades de cigarrilhas ou charutos e 250 gramas de fumo.

Para quem não resiste a um souvenir, é permitido trazer apenas unidades de bens cujo valor unitário seja inferior aos dez dólares, dos quais apenas 10 podem ser idênticos. Caso o valor unitário da lembrancinha seja superior aos dez dólares, também é possível trazer vinte unidades do produto, desde que apenas três sejam iguais.

Via terrestre, fluvial ou lacustre

A regra de bebidas alcoólicas e fumo é a mesma que para quem viaja de avião ou navio. O que muda para esses viajantes é que podem trazer apenas 20 unidades de pequenos presentes ou souvenires, de valor unitário inferior a cinco reais, desde que no máximo 10 unidades sejam iguais.

A Receita cobra uma alíquota de imposto de 50% sobre o que exceder a limite estabelecido de isenção. Imagine, por exemplo, uma pessoa que viaja de avião e tem 500 dólares isentos. Se esse viajante trouxer um total de 600 dólares em produtos internacionais, ele terá excedido em 100 dólares sua quota mensal de isenção. Portanto, deverá pagar à Receita 50 dólares - de acordo com a taxa cambial do dia. Para quem tem cota de 300 dólares, vale a mesma regra.

Compras em free shops

No caso das lojas localizadas na chegada ao Brasil, os produtos adquiridos não são contabilizados junto aos outros bens adquiridos no exterior, ou seja, não fazem parte do valor limite de isenção de bens adquiridos.Entretanto, os viajantes devem atentar para o limite de isenção de 500 dólares por pessoa que também é aplicável para as compras em free shops de chegada ao país.

A Receita faz outro alerta para os bens comprados em lojas fora do Brasil, a bordo do avião ou free shops de saída do território. Estes produtos somam-se a tudo o que é comprado fora do território brasileiro no cálculo do que pode ser trazido com isenção de imposto.

Restituição de imposto

Uma dica importante para quem vai viajar para fora do país e quer aproveitar a chance para comprar no exterior é o Global Blue. Serviço que se autopromove como "o inventor das compras livres de impostos", o Global Blue permite que quem compra em lojas cadastradas possa ter de volta parte do imposto pago.

O serviço está disponível, segundo a empresa, em 37 países (confira no site da Global Blue a lista de países e estabelecimentos cadastrados). Para obter o reembolso, basta que o viajante compre em lojas identificadas e preencha o formulário fornecido no local da compra.

Na hora de embarcar de volta para o Brasil, o viajante deve apresentar o passaporte e ficha de reembolso para serem carimbados por um oficial alfandegário. Em seguida, entregar o documento e apresentar o passaporte e cartão de crédito ao guichê da empresa no local. Quem preferir fazer o trâmite já no Brasil, pode enviar a ficha, carimbada, pelo correio e receber a quantia no cartão de crédito.

Os valores podem ser obtidos em dinheiro (devolvidos na hora) ou como estorno no cartão de crédito. A empresa informa que a compra de comida, publicações, roupas infantis ou adaptações para deficientes físicos não são reembolsáveis.

Fonte: Portal Exame.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Como pedir desculpas ao seu cliente

Algumas pessoas acham o Twitter um desperdício de tempo, uma inutilidade. Para mim, é a melhor forma de se descobrir informações relevantes sobre informática, empreendedorismo, mercado de ações e outras matérias que me interessam. E foi através do Twitter que conheci o blog Saia do Lugar, fonte de muitas dicas interessantíssimas para os empreendedores, como a que reproduzo abaixo:


Como um empreendedor, você precisa cuidar muito bem dos seus clientes. Eles são o que faz seu negócio respirar. Quando você fo#&* com algo (o que sempre acontece alguma hora), aqui vão algumas dicas de como pedir desculpas e colocar as coisas no caminho certo:

Fale agora – Quando você cometer um erro, assuma-o perante seu cliente assim que identificá-lo. Se você não tiver a solução ainda, fale pro seu cliente que você o contatará assim que a encontrar.

Cara-a-cara ou telefone, nunca e-mail - Erros podem resultar em conversas mais emocionais, que não ficam bem em e-mails. Encontre seu cliente ou pelo menos telefone-o.

Detalhes – Dê os detalhes sobre o que aconteceu e não minimize as falhas. Mas também não seja dramático. Prenda-se aos fatos.

Assuma o erro – Reconheça que que você causou alguns danos ao seu cliente e que isso pode até ter efeitos indiretos que você não sabe.

Lamente sinceramente - Seja sincero e explique como você lamente o ocorrido.

Valorize - Agradeça seu cliente por ser seu cliente e por ficar com você ao longo dos anos.

O conserto - Conclusão, você precisa consertar as coisas. Proponha uma solução e tenha certeza de que seu cliente considere-a apropriada. Também esteja preparado para oferecer algum tipo de restituição.

Arranque a raiz - Depois que você resolver o problema, confirme que seu cliente está totalmente satisfeito com isso. Depois, tome medidas para garantir que esse erro não aconteça nunca mais.

Fonte: Saia do Lugar e @empreendemia.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cuidados com a Nota Fiscal Eletrônica

A entrada em vigor da lei que estabeleceu o uso da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) promoveu uma série de avanços na maneira em que as empresas informam ao Fisco sobre produtos vendidos e serviços prestados. É inegável que todo o sistema ficou mais prático, reduziu consideravelmente o uso de papéis com o uso do meio de digital e, acima de tudo, deu um duro golpe na sonegação, que continua sendo um grande problema no Brasil.

Por outro lado, muitas empresas não vêm se atentando ao grande número de detalhes que envolvem a emissão das notas eletrônicas e controle posterior de todos os documentos emitidos e, caso não sejam tomados cuidados básicos, isso pode resultar em pesadas multas e penalidades para os empresários. Para piorar o cenário, especialistas apontam que 2011 deve ser o ano em que haverá um grande movimento de fiscalização por parte da Receita Federal.

Para evitar que a sua empresa seja autuada, é preciso estar atento a todo o processo que envolve a Nota Fiscal Eletrônica, principalmente no que diz respeito às validações necessárias e armazenamento, e não apenas à sua emissão e recebimento. É lei: para que seja totalmente regularizada, cada NF-e emitida deve ser enviada para a Secretaria da Fazenda, que verificará se a mesma é válida e autorizará seu envio para quem compra um produto ou toma um serviço.

Já o receptor da nota tem a obrigação de checar a situação de cada Nota Fiscal Eletrônica e caso esteja correta, armazená-la em meios eletrônicos por cinco anos. Vale um alerta: o Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica (DANFE) deve ser usado apenas para mercadorias em trânsito, não valendo efetivamente como Nota Fiscal.

O problema é que muitas empresas, tanto emissoras quanto receptoras, estão deixando de lado esse processo de validação, gerando acúmulo de notas problemáticas, e até armazenando DANFE como Nota Fiscal. Outras até fazem a verificação, mas arquivam a NF-e de forma desorganizada, podendo não encontrá-las quando solicitadas por um fiscal. É por essas e outras que muitos acreditam que exista uma “bomba próxima a explodir” no ano que vem com o aumento da fiscalização.

Ainda que o cenário possa parecer pessimista, existem formas de garantir que a empresa que está em dia com seus tributos não seja autuada simplesmente por não ter os documentos corretos. Uma alternativa viável e segura é a terceirização de todo o processo que envolve a verificação e o armazenamento correto destes documentos por empresas especializadas. Por meio de tecnologia da informação, a NF-e emitida é carregada em um portal, que já faz toda a checagem da validade da nota e comunica esse status ao emissor. Feito isso, é enviado um e-mail ao receptor para que ele “baixe” a nota no portal, tornando impossível que ele alegue, posteriormente, que não recebeu o documento. O mesmo serviço confere notas fiscais recebidas e as armazena pelo tempo necessário.

Fique atento aos procedimentos corretos e certifique-se de que sua empresa está dando a devida atenção à Nota Fiscal Eletrônica. Caso haja falha em algum dos processos, não deixe de procurar ajuda para que o problema não se torne ainda maior no futuro. É mais simples do que parece!

Fonte: Renato Lui, sócio diretor da CCDE, para a TI Inside

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cuidado com dicas encontradas na web para limpar seu nome

Pesquisa realizada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) mostra que 31,7% dos consumidores  pretendem utilizar o décimo terceiro para pagar dívidas. Nesta época do ano, motivados pelo dinheiro extra, muitos consumidores buscam retirar o nome do cadastro de inadimplentes. A ideia é ter um dinheirinho a mais para fazer as compras de Natal.

É nesse cenário que cresce a atuação de empresas que vendem manuais de como sair dessas listas e daquelas que oferecem esse tipo de serviço. Iludidos pela possibilidade de voltar a ter crédito na praça, muitos consumidores acabam comprando essas instruções, que podem, no fim das contas, mais atrapalhar do que ajudar. Foi o que constatou levantamento feito pela Pro Teste – Associação dos Consumidores.

O órgão de defesa do consumidor consultou sites que oferecem informações de como o consumidor pode se tornar adimplente e verificou que há uma série de imprecisões. “Encontramos nesses sites informações que vão contra todo o princípio de boa fé”, afirmou a coordenadora Institucional da Associação, Maria Inês Dolci.

Irregularidades


Dentre as irregularidades encontradas pela instituição, estão orientações de não pagamento da dívida, uma vez que, depois de cinco anos, ela prescreve. “Nesses manuais não constam informações sobre as restrições que o consumidor inadimplente tem”, diz Maria Inês. Ela alerta que deixar de pagar a dívida não é o caminho para sair da lista.

De acordo com a coordenadora, esses manuais orientam para que o consumidor tenha uma postura negativa diante de sua situação. E não indicam os caminhos corretos para a liberação do acesso ao crédito. “Quem deve tem direitos: tem de buscar parcelar e renegociar a dívida”, afirma.

O mais grave, na avaliação de Maria Inês, é que esses manuais são vendidos livremente pela internet. Por isso, ela recomenda cuidados. “Não recomendamos a compra desses manuais, eles não trazem soluções eficazes e não ajudam o consumidor”, diz.

Ela alerta que aqueles que querem sair do cadastro dos inadimplentes devem procurar os órgãos de defesa do consumidor para receber orientações corretas. Ela atenta também que o primeiro passo é contatar a empresa e tentar uma negociação. “Não existe milagre. Limpar o nome sem fazer pagamento não existe”, alerta.

Fonte: InfoMoney (Camila F. de Mendonça)

Cresce contratação de profissionais sem diploma na área de TI

Foi-se o tempo em que as empresas de TI só contratavam os profissionais de TI que possuíssem diploma de nível superior na área. Hoje, não mais. O mercado de tecnologia está empregando gente que optou por não seguir a formação convencional. Essa é uma nova tendência. As empresas buscam os profissionais com os conhecimentos que atendam às suas necessidades, independentemente da forma como esse conhecimento foi adquirido, seja dentro ou fora da universidade ou por meio de certificações e cursos em ferramentas específicas.

Com a dificuldade das universidades em acompanhar as constantes mudanças do mercado de TI, elas, muitas vezes, formam profissionais com muitas carências de conhecimentos tecnológicos e, portanto, muito distantes do que as empresas precisam. Com isso, surgem dois cenários. No primeiro deles, as empresas absorvem graduados em universidades e investe em forte treinamento para que esses profissionais obtenham a devida atualização quanto ao que o mercado pede, na prática.

E existe outra realidade, que vem ganhando muita força: a valorização do conhecimento, não importando com a sua origem. Não é que as empresas tenham deixado de valorizar a formação educacional em nível superior. Apenas elas não consideram apenas isso. O curso superior por si só já é suficiente para contratar um profissional.

Um exemplo disso ocorre na FingerTips, empresa sediada em São Paulo, especializada no desenvolvimento de aplicativos móveis, sobretudo para iPhone e iPad. Cerca de 80% das ferramentas produzidas são para esses produtos da Apple. A outra parte envolve a promissora plataforma Android, do Google.

Seu dono, Breno Masi, não só diz que não se importa com diploma de nível superior em curso de TI quando contrata um funcionário para o seu negócio, como também não incentiva que os seus atuais colaboradores invistam nesse time de formação convencional. Pelo menos, não nas carreiras de TI, ministradas nas escolas.


“Quando eles [desenvolvedores que trabalham na empresa] me perguntam se precisam fazer faculdade, eu digo que podem fazer, mas os oriento a procurarem uma área diferente, como Matemática, Física, Meteorologia, Economia ou Administração de Empresas. Com essas formações, desenvolverão raciocínio, lógica etc.”.

Para Masi, não basta o candidato dizer que se formou na universidade em um curso de tecnologia. É preciso comprovar o conhecimento. “O mais importante é o portfólio. É o que o mercado valoriza, verdadeiramente. Não adianta dizer que conhece e que estudou nessa ou naquela universidade. Precisa é ter aplicativos publicados, comprovar iniciativas importantes realizadas. Não só para desenvolvedores de aplicativos, mas para qualquer área”, afirma.

A FingerTips, diz Masi, só exige formação superior convencional para cargos como arquiteto de informação ou gerente de projetos. Apenas para essas funções, a empresa busca gente graduada e pós-graduada.

“A melhor forma de conseguir emprego é mostrando que sabe fazer. Eu vejo na Apple Store um trabalho publicado, convido o autor para almoçar e faço a proposta para trabalhar conosco. Eu nem pergunto de curso superior. Pelo nível do teste eu o contrato. Tenho os três maiores programadores de iPhone no país. Eles preparam aulas e as ministram aos demais funcionários”, revela.

Uma das razões para que o “canudo” caísse no conceito de muitas empresas é que os cursos superiores de tecnologia não conseguem acompanhar as necessidades do mercado. “O pessoal dá teoria, método, mas falta atualização com aquilo que o mercado pede. Os professores têm de se reciclar. Eles dão CS3, CSS e nada de HTML5. A faculdade de TI tem que se reformular. Tem uma em cada esquina, e os alunos só estão em busca de diplomas. Na OAB, ao menos há um filtro”, reclama Masi.

Outra empresa que também vem investindo na contratação de profissionais sem exigência de nível superior é a Tata Consultancy Services Brasil. Dependendo da complexidade e senioridade da posição, contratamos pessoas com curso superior ou em andamento, mas no geral damos oportunidades para profissionais sem nível superior, que possuam cursos e certificações em nível técnico profissionalizante”, revela a gerente de RH, Elizabeth Loureiro.

A mesma estratégia é adotada na Essence, empresa de consultoria e outsourcing, especializada em TI para negócios, que não tem nenhum problema em contratar alguém que não tenha diploma de graduação na área. “Cada vez mais o mercado de tecnologia fica competitivo e escasso de profissionais qualificados nas mais variadas tecnologias que surgem a cada momento no mundo. Com as deficiências do ensino e a falta de políticas educacionais de investimento nas formações técnicas e de nível superior para novos talentos, muitas empresas são obrigadas a avaliar profissionais que não tenham formação superior, mas que, em conjunto, possuam em seu background boas competências técnicas e certificações técnicas”, afirma Cláudio Tavares, diretor de RH.

“Ao avaliar um profissional que não tenha formação superior, exigimos competências técnicas comprovadas e cursos específicos nas tecnologias solicitadas”, complementa.



Já Marcello Zappia, diretor de desenvolvimento organizacional e humano da Tivit, conta que a companhia possui políticas de RH diferenciadas e bem definidas. Segundo ele, a empresa avalia o seu futuro colaborador sob três pilares: conhecimento técnico, conhecimento acadêmico e competências comportamentais.

“A formação acadêmica é muito importante e, de acordo com a posição ou nível de maturidade da oportunidade, é condição para participar do nosso processo seletivo. Porém, o próprio mercado já abre possibilidade aos tecnólogos - curso com duração de 2 anos -, bem como aos profissionais em formação. Em alguns casos, o conhecimento técnico - adquirido por certificações e cursos focados em ferramentas - e a experiência no mercado podem ser suficientes”, afirma Zappia, que defende as parcerias entre as universidades e as empresas.

“É muito importante que as instituições de ensino tenham essa proximidade com as empresas para entender às necessidades do mercado de trabalho. Com essa prática, as universidades podem adaptar a sua grade curricular às expectativas do mercado”, avalia.

Empresas qualificam formados

Cláudia Rolim, gerente de RH da GVT, diz que a companhia ainda segue o modelo convencional e só contrata quem tenha formação superior. Apesar disso, a executiva sofre com as carências de quem estudou tecnologia nas universidades. “Infelizmente, os cursos não atendem à demanda, não apenas da GVT, mas do mercado de TI em geral. É preciso que as universidades aproximem-se mais da realidade das empresas. Muitos profissionais formados carecem de conhecimento”, lamenta.

A fim de minimizar essas deficiências daqueles que saem dos bancos universitários, a empresa investe em um programa próprio de qualificação, revela Cláudia: “a GVT desenvolveu o EDUTEC, programa de educação tecnológica desenvolvido desde 2007 com a intenção de complementar a formação acadêmica dos seus futuros profissionais. Por meio dele, os estudantes têm a possibilidade de realizar treinamentos, trabalhar em um ambiente com acesso à tecnologia de ponta e receber um acompanhamento personalizado para o seu desenvolvimento profissional.”


Sandra Mara Garbo, gerente de recrutamento para áreas de serviços da IBM, diz que a empresa possui as duas situações: contrata gente sem nível superior, mas também profissionais com diploma. “Para suporte, help desk e vagas auxiliares, não exigimos nível superior, mas para funções como especialistas de sistemas, gerentes de projetos e arquitetos de soluções, é uma norma global da IBM de exigir nível superior”.

Cláudia também vê problemas na formação educacional dos profissionais e, entre as carências, chama atenção para a falta de conhecimentos da língua inglesa por parte dos candidatos a uma vaga de emprego na companhia. “Percebemos nos profissionais formados uma carência em gestão de projetos e pessoas, em negociação, mas a principal deficiência mesmo é no inglês. Deveriam investir no ensino técnico do inglês técnico nas universidades”, diz Sandra.

“Hoje, a gente tem profissionais da IBM dando cursos complementares nas universidades em áreas que elas não ministram, como mainframe”, diz. Embora também compartilhe da opinião de que o ensino de TI tem muitas deficiências, Maria de Fátima Albuquerque, diretora de relações humanas da Totvs, defende a contratação de gente proveniente dos bancos universitários. E, como GVT e IBM, também se vê obrigada a investir em complementação de conhecimentos.

“Quando faltam algumas competências técnicas, a Totvs complementa. Infelizmente, temos um problema da geração de achar que está pronta para assumir equipes e liderar projetos. Vejo mais como uma questão de maturidade que precisa desenvolver e que a faculdade não dá”, aponta.

Fonte: artigo de Rogerio Jovaneli para a Exame.com

Mesmo com todo seu capital em ações é possível ter uma carteira diversificada

Embora pareça muito arriscado para alguns, é possível manter 100% dos investimentos em bolsa e mesmo assim ter uma carteira com certo grau de diversificação e proteção ao risco. Segundo especialistas, o mercado  apresenta algumas opções de estratégias que limitam as perdas e aumentam a segurança do investidor que pretende aplicar todo seu dinheiro na renda variável.

Mas, é preciso cuidado. Segundo o sócio da Conexão BR Assessoria de Investimentos, Erich Beletti, quem opta por manter a totalidade dos investimentos na bolsa deve ter conhecimento do mercado no qual estará operando. Caso contrário, os riscos podem ser bem maiores e, neste caso, as perdas não seriam poucas.

Sugerindo que o investidor se utilize dos pontos de entrada nas ações sinalizados pela análise técnica, Beletti traça como algumas estratégias para diversificar investimentos e limitar perdas o lançamento coberto de opções - comprar uma ação e lançar uma opção, segurando a ação em carteira - e também as operações de long & short.

“Eu acho que a opção do operar no Long & Short e operar com o lançamento [coberto] de opções são bastante seguros, de risco baixo. Ai, se quiser 'temperar' com uma operação de compra, ou ainda operar vendido em ações, quando você opera ganhando na baixa, eu não vejo problema algum com isso”, avaliou.

Antes de se arriscar, conheça o mercado

Segundo a economista da Lerosa Investimentos, Alexandra Almawi, o investidor que pretende manter 100% dos investimentos em bolsa deve conhecer o mercado, estudá-lo. “A questão do lançamento coberto, da estratégia Long & Short e das ações defensivas, isso tudo na verdade te dá uma certa segurança, mas não garante que você terá retornos certos”, disse. “O investidor tem que entender a dinâmica das operações, o risco e principalmente o custo operacional”, completou.

Beletti, por sua vez, conta que quem deseja ter 100% dos investimentos em bolsa deve ter disciplina. “Acho que o maior problema que as pessoas têm quando elas entram na bolsa é que elas entram sem conhecimento e sem disciplina. Vamos supor que você comprou um papel por R$ 10 e estabeleceu que quando ele atingisse R$ 9,70 você sairia. Por quê? Porque a partir daí a tendência é de que ele continue em um movimento de baixa. Mas, se a pessoa não entende do mercado, ela resolve segurar. O problema é você não sair nos R$ 9,70 e deixar o papel ir para R$ 8,50 ou R$ 8,00. O prejuízo de 3% é fácil de administrar, agora 15% ou 20% vira um problema", argumentou.

O especialista reforça a tese de que, se tiver conhecimento do mercado, o investidor pode sim manter uma carteira 100% na renda variável. "Então, se você tem disciplina, não tem problema, você pode operar tranquilo no mercado, não precisa seguir esta pseudorecomendação, aliás esta recomendação de pseudoanalistas de que você não pode colocar muito na bolsa. Se você sabe o que está fazendo, eu não vejo problema nenhum.”

Long & Short

A estratégia Long & Short é comum no mercado de ações. Ela representa uma combinação de posições compradas e vendidas, em busca de uma performance relativa. Uma posição Long (comprada) nada mais é do que o investidor deter um determinado ativo – como o próprio nome sugere, está “comprado" no ativo -, com a expectativa de que este venha a apreciar-se.

Por sua vez, uma posição vendida, também conhecida como short, é o oposto: o investidor irá vender um ativo que não está em sua carteira. Logo, quando este tipo de estratégia é realizado, é necessário tomar emprestado o papel. Em uma posição vendida, aposta-se que os papéis sofrerão depreciação e, caso isto realmente ocorra, o investidor irá auferir lucro com a operação.

O que a estratégia Long & Short busca é a performance relativa entre ambos - posição comprada e vendida. Ou seja, o lucro desta estratégia vem do spread entre as ações compradas e as ações vendidas.

No entanto, é bom lembrar que, caso as ações compradas caiam enquanto as vendidas subam, haverá um prejuízo elevado. Portanto, como em qualquer operação, o investidor deve ter certa dose de cautela e um ponto de saída da estratégia traçado.

Lançamento Coberto

Outra estratégia apontada por Beletti como uma boa opção para o investidor arrojado que pretende manter 100% dos seus investimentos em bolsa é o lançamento coberto de opções. Apontada como uma saída para prevenir possíveis perdas neste mercado, ou como um hedge com opções, a venda coberta de opções tem se tornado cada vez mais comum entre os investidores.

Em suma, você tem as ações, acha que o mercado pode cair, mas não quer se desfazer de seus papéis, então você lança calls na mesma proporção de suas ações, sem se desfazer das ações. Nesse tipo de operação, o investidor que possui um lote de opções de compra tem em sua carteira o correspondente lote negociado em ações que servirão para "cobrir" as eventuais obrigações do investidor que lançou as opções, caso estas sejam exercidas.

Suponha que o investidor compre dez lotes de ações VALE5, que equivalem a mil papéis, por R$ 47 cada (ou seja, a operação de compra das ações envolve R$ 47 mil). Simultaneamente, o investidor lança mil calls VALEL45, e recebe R$ 2,50 por papel (R$ 2.500 no total).

Caso o mercado caia e a ação da Vale venha a R$ 45,00, a perda do investidor fica travada. Sem o lançamento das calls, o prejuízo seria de R$ 2 por ação, ou R$ 2.000 considerando que a compra feita foi de dez lotes-padrão. Contudo, com o lançamento das opções, o investidor perdeu R$ 2 por ação (diferença entre o preço pago no mercado à vista, R$ 47, e o preço que o comprador da call pagará por cada ação, R$ 45), mas ganhou R$ 2,50 por cada call vendida no mercado - ou seja, anulou sua perda com o prêmio recebido pelas opções de compra lançadas e ainda saiu da operação com resultado positivo em R$ 500.

Também é possível que o investidor queira limitar os ganhos de sua operação lançando opções de venda na mesma quantidade das ações mantidas em carteira. Sem contar que, caso as puts (opções de venda) não sejam exercidas, o investidor embolsa o prêmio recebido pela venda destes papéis.

“Hoje, quem tem mais liquidez são OGX (OGXP3), BM&F Bovespa (BVMF3), Vale (VALE3, VALE5) e Petrobras (PETR3, PETR4). Compra a ação de uma dessas empresas e lança uma opção que te dê uma rentabilidade reduzida, de 1,5%, às vezes até chega a 2% no mês, mas que vai te proteger de uma eventual baixa de 10%, 12% até 20% da ação. A opção serve para você se proteger, através do lançamento coberto”, argumentou Beletti.

De acordo com o especialista, o problema é que as pessoas entram no mercado de opções na maior parte dos casos para especular. "Provavelmente 10 em cada 10 pessoas que ficarem fazendo especulações vão se dar mal. No lançamento coberto é óbvio que pode dar errado, mas a chance é muito pequena porque a sua proteção é muito grande. Talvez se o papel cair 10% ou 15% você ainda vai estar no zero a zero. Não vai ter prejuízo. Então, fazendo isso em meses tranquilos, que não tenham nenhuma turbulência ou nenhuma crise interna grande, vai ter lucro”.

Ações defensivas

Outra maneira comum de se reduzir os riscos na renda variável, principalmente no caso de ter 100% dos investimentos aplicados nesta modalidade, é a aposta em ações defensivas. Seguindo as regras do mercado de capitais, as companhias listadas em bolsa devem ter distribuição mínima de 25% dos lucros aos acionistas. Muitas delas acabam praticando uma proporção muito maior que esta, chegando até a 100% dos lucros em determinados casos.

O setor de energia é conhecido por essa característica defensiva. Isso porque as empresas deste segmento não têm necessidade de fazer grandes investimentos constantemente. A despesa pesada que elas possuem é na construção de novas centrais de energia, por exemplo, ou outras instalações maiores, o que não costuma ser frequente, visto que este é um setor bastante consolidado. Por esse motivo, é mais vantajoso para a própria companhia remunerar seus acionistas ao invés de permanecer com o dinheiro parado em caixa.

No entanto, Beletti alerta para o fato de que o investidor deve conhecer bem a empresa e o setor no qual ela está inserida, além de observar a performance recente e histórica das ações, antes de investir. “Não adianta nada você pegar uma ação que paga bons dividendos e ela estar em uma trajetória de baixa. Os dividendos não vão compensar o prejuízo que você vai estar tendo com o valor da ação”, disse.

O especialista explica que “de fato você tem que escolher um papel que 'graficamente' esteja bom, que tenha uma tendência para cima, e este papel você pode até objetivar receber dividendos. Mas, não pode entrar em qualquer papel que é bom pagador de dividendos sem dar a atenção devida à situação gráfica dele, porque às vezes você compra um papel que está no topo, ai o papel cai 30% no ano e pagou só 10% de dividendos, você não salvou nada e continua tendo um grande prejuízo”.

Fonte: artigo de Anderson Figo, publicado na InfoMoney

Você é Substituível?

Recebi o texto abaixo de um conhecido e, como ando de "saco cheio" dos eternos discursos do pessoal de RH das empresas, resolvi compartilhá-lo:

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada, um ameaça: "ninguém é insubstituível".

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E Beethoven?

- Como? - o encara o gestor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível. Mas quem substituiu Beethoven?

Silêncio.

Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico (até hoje o Flamengo está órfão de um Zico)?

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'gaps'.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto. Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'; ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso. O que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor."

Compras coletivas: 5 histórias de terror que podem acontecer com você

A onda das compras coletivas e dos clubes de compra na web tem atraído milhões de consumidores por todo o Brasil. Mas o descontentamento de alguns com o sistema – que promete descontos de até 90% na compra de bens e serviços – tem feito barulho, na Internet e fora dela.

Um levantamento feito pelo IDG Now! com base nos registros do site Reclame Aqui apontou 5,8 mil reclamações feitas contra cinco dos maiores sites – ClickOn, Peixe Urbano e Groupon/Clube Urbano, em compras coletivas, e Brandsclub e Privalia, em clubes de compra. Dessas, 522 – ou 8,9% do total, estavam sem resposta até a semana passada.

Pesquisas no Twitter por nome do site em serviços como o search.twitter.com também resultam em diversas reclamações, feitas por compradores insatisfeitos, principalmente com compras desfeitas e atrasos na entrega. Se comparado ao total de cupons de desconto ou vouchers de compra que essas empresas afirmam emitir, são números modestos. No início de novembro, uma única oferta em um desses sites - sanduíche com sobremesa, no Peixe Urbano - atraiu mais de 30 mil compradores.


Na comparação com outros sites, no entanto, esses serviços podem em breve se tornar campeões de reclamações em comércio eletrônico. A Fundação Procon-SP, por exemplo, registrou em todo o primeiro semestre de 2010 2.737 atendimentos preliminares relacionados a compras pela Internet.

Ranking de queixas

Dos sites avaliados na sexta-feira (26/11) com base no Reclame Aqui, o que recebeu o maior número de queixas – 2.160 – foi o Privalia. Em segundo lugar ficou o Brandsclub, com 2.099 reclamações. ClickOn, Peixe Urbano e Groupon/Clube Urbano tiveram, respectivamente, 528, 463 e 608 reclamações durante todo o período de existência desses sites.

Embora seja o que, entre os cinco, tem o maior número de queixas, o Privalia aparece em segundo lugar em respostas fornecidas: apenas 3,1% das reclamações que recebeu, ou 67, não tinham recebido algum retorno. A empresa fica atrás apenas do ClickOn, que tinha na semana passada apenas 5 questões não respondidas (0,9% do total).

Os sites Peixe Urbano e Groupon/Clube Urbano têm índices de não atendimento semelhantes, de 3,5% e 3,6%, respectivamente. O campeão de reclamações não respondidas, com base nos números do Reclame Aqui, é o Brandsclub: de cada cinco reclamações, uma ainda estava sem resposta na semana passada (19,6%).

No que diz respeito à transparência e à diversidade de canais de atendimento, os sites pecam por alguns detalhes. Informações como razão social, endereço e CNPJ das empresas por trás dos sites não são facilmente encontradas. Para obtê-las, o consumidor teria que adivinhar que elas estão sob um link chamado Termos e Condições (ou Termos de Uso, de acordo com o site). Em alguns casos, elas só estarão disponíveis depois que o usuário entrar com seu login e senha.

Todos os cinco sites visitados pelo IDG Now! fornecem a razão social. E, com exceção do Brandsclub, todos fornecem também o CNPJ. O endereço físico é divulgado apenas pelo ClickOn - mesmo assim, em seus Termos de Serviço. Telefone, por sua vez, só é fornecido por Groupon/Clube Urbano e Privalia. O do primeiro é uma linha 0800, mas o do segundo só está acessível a quem entra no site com login e senha.

A diretora do Peixe Urbano, Letícia Leite, explica que o endereço físico do site aparece após o pagamento da oferta, no site de pagamentos online PagSeguro. A informação também consta do e-mail diário que é enviado aos associados. O telefone, por sua vez, aparece na página do carrinho de compras, acrescenta.

Cuidados na compra

Checar se a empresa fornece CNPJ, endereço e telefone é uma das primeiras medidas de cautela sugeridas pela advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Mariana Ferreira Alves. “Essas informações são essenciais caso seja necessário formalizar uma reclamação ou utilizar-se do direito de arrependimento de compra”, explica.

Outra medida é imprimir ou salvar em seu computador as páginas do site com a oferta do produto ou serviço, bem como a página que comprova a efetivação da compra, diz Mariana.

No caso específico das compras coletivas, a advogada salienta que o consumidor deve analisar com atenção os termos da oferta. “Muitas vezes ela pode não ser tão boa assim”, adverte. Da mesma forma, é importante que o consumidor avalie se precisa mesmo daquele produto ou serviço. “A compra por impulso pode até mesmo causar o endividamento do consumidor”, lembra.

O comprador deve estar atento também ao prazo de validade dos cupons, ou vouchers, que dão direito à compra do produto ou serviço anunciado. “Grande parte dos serviços vendidos em sites coletivos estabelece um prazo de validade, que deverá ser divulgado de maneira bem ostensiva”, explica a advogada.

Confira algumas situações relatadas em queixas registradas no Reclame Aqui, bem como as soluções das empresas – algumas, apresentadas em questões de horas. A dica é: não é preciso deixar de aproveitar as melhores ofertas, mas um pouco de cautela não fará mal a ninguém.


1. Descrição imprecisa da oferta

Uma consumidora da cidade de São Paulo relatou em 30/9, às 15 horas, que resolveu aproveitar a promoção oferecida pelo ClickOn – 10 sessões de depilação a laser, de 1.000 reais por 270 reais – entendendo que teria direito a 10 sessões sem pagar nada mais que 270 reais. Chegando ao local, no entanto, ela descobriu que os 1.000 reais do cupom deveriam ser aproveitados na forma de cem reais de desconto em cada sessão – a diferença teria de ser paga na hora. Além disso, as sessões teriam de ser feitas no mesmo local do corpo. “Nem mesmo a mais peluda das pessoas precisaria de tantas sessões”, escreveu.

O ClickOn respondeu no mesmo dia, às 17h23, informando que “mediante insatisfação ou desistência do cliente (...), é oferecida a possibilidade de cancelamento e estorno”. A consumidora, no entanto, respondeu afirmando que o que queria mesmo era a prestação do serviço – que, efetivamente, não ocorreu.

2. Discriminação no atendimento

Em 9/11, às 8h46, um consumidor relatou a experiência de ter comprado, para a esposa, uma sessão de tratamento de beleza num salão do Rio de Janeiro. Diz ele que, depois que se identificou como portadora de voucher do Peixe Urbano, foi tratada de forma discriminatória. “Lá vai o peixe... Esses peixes não são fáceis... Esses peixes só dão trabalho... Vamos fazer um meia boca nesse peixe e tá muito bom”, disseram as atendentes, segundo o consumidor. “O ponto alto do ato discriminatório foi quando minha esposa foi proibida de retornar à cadeira a qual ela iniciou o tratamento porque ela era ‘peixe’, conforme disse um funcionário”, relembrou.

A resposta do Peixe Urbano, postada no mesmo dia, às 16h34, trouxe desculpas pelo ocorrido e prometeu encaminhar a reclamação ao estabelecimento “a fim de que possam solucionar o caso da melhor forma possível”.

3. Estabelecimento fechado

Um cliente do Peixe Urbano reclamou em 11/11, às 00h34, que a pizzaria para a qual tinha comprado seis vouchers de desconto, no Recife (PE), havia sido fechada. Só três dos cupons, com validade até 10 de fevereiro de 2011, tinham sido utilizados. Para resolver o problema, o consumidor tentou entrar em contato com o site em 27/10, depois em 4/11, sem obter resposta.

O Peixe Urbano respondeu no mesmo dia, às 10h28, avisando que a compra dos vouchers tinha sido cancelada – e pedia que o comprador fornecesse seus dados pessoais, para que pudesse ser efetuada a devolução do valor pago diretamente em sua conta corrente. Na resposta, o site também fornece números de telefone para contato (no Rio de Janeiro).

4. Atraso e cancelamento, dois meses depois

A compradora de uma promoção do clube de compras usou o Reclame Aqui para relatar, em 11/11, às 12h55, que havia feito um pedido dois meses atrás, mas ainda não tinha recebido a mercadoria. “Não aguento mais entrar naquele chat e a atendente dizer que está com a transportadora”, disse, na reclamação. “Minha encomenda está na cidade já tem mais de três dias, não entendo qual a dificuldade de chegar meu produto na minha casa.”

“Não tem nenhum telefone para reclamações.. Apenas o chat, que tem mais de 30 pessoas para serem atendidas – e há vezes em que se sai da fila automaticamente com uma mensagem que diz ‘tempo de espera foi excedido’ logo quando estou para ser atendida”, lamentou.

O Brandsclub respondeu no dia seguinte (12/11), às 15h30. Na mensagem, a empresa afirmava lamentar os transtornos causados e explicava que o produto havia sido entregue naquele dia. A consumidora confirmou o recebimento da encomenda em 12/11, às 9 horas.

Nem todos os casos são apenas de atraso – às vezes, a compra é simplesmente cancelada por falta de produto. Foi  o que aconteceu com o IDG Now!, que encomendou um produto ao Brandsclub em 9/10, com previsão de entrega de até 20 dias úteis. Em 24/11 – 46 dias depois da encomenda –, às 11h30, o site enviou um e-mail dizendo que “não será possível a entrega do pedido”. O cupom usado na compra foi reativado no dia seguinte e o estorno do valor pago com cartão de crédito deverá ocorrer em 10 dias úteis.

O Privalia, que opera um sistema semelhante, informou por meio de sua assessoria que, na hora da compra, o consumidor faz na verdade uma “reserva de estoque”. Terminada a campanha de vendas, os pedidos são encaminhados aos fornecedores, recebidos, separados e despachados. O prazo de entrega varia entre 25 e 30 dias, contados a partir do encerramento da campanha - na hora da compra, o consumidor recebe uma previsão de entrega, e será avisado caso haja alguma mudança de prazo.

5. Voucher perdeu a validade. E agora?

Em 19/11, às 20h20, uma consumidora de Belo Horizonte (MG) registrou no Reclame Aqui que havia comprado, no Clickon, um cupom que lhe dava direito ao uso de serviços de um salão de beleza, com validade até 20/11. Ao ligar em 19/11 para agendar o tratamento, ela ouviu do salão que não seria possível fazer o agendamento, pois não havia horário disponivel e o cupom venceria no dia seguinte.

Segundo essa consumidora, não havia nas instruções do cupom nenhuma ressalva quanto à antecedência do agendamento por telefone. "Além disso, a oferta feita pelo estabelecimento, que integra o contrato, deve ser interpretada da maneira mais favorável ao consumidor", argumentou, citando o artigo 47 do Código de Defesa do Consumidor.

Uma mensagem enviada para o Clickon não teria ajudado em nada, argumentou a consumidora, porque não fixava prazo para resolver a questão, nem oferecia uma proposta alternativa.

A resposta do Clickon no site foi postada em 22/11, às 17h30. Nela, o site se desculpou pelo ocorrido e afirmou já ter solicitado o cancelamento da compra junto à administradora do cartão de crédito. A política de atendimento nesses casos varia entre os sites. O Groupon informou por meio de sua assessoria que, caso um comprador perca o prazo de utilização de um voucher, perderá o direito ao crédito. "A empresa não se responsabiliza pela perda do prazo", afirmou.

O Peixe Urbano esclarece que o estorno de cupons é realizado conforme o artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor, que prevê um prazo de sete dias corridos após o recebimento do produto (no caso, o cupom). O cupom também pode ser reembolsado em situações específicas, aponta a diretora Letícia Leite. "Por exemplo, caso ocorra alguma falha no sistema ou incompatibilidade entre o serviço prestado e aquele divulgado."

Letícia afirma que incidentes desse tipo são minoria e, por isso, avaliados caso a caso. Contudo, se o usuário perder a data-limite para utilização do cupom, não será possível obter a devolução da compra. "A validade do cupom é componente essencial do regulamento de cada oferta", afirmou.

Já o Clickon informou, também por meio da assessoria, que não tem uma política de devolução dos vouchers vencidos. "O que o Clickon possui é uma política de satisfação do cliente, que pode solicitar o cancelamento do seu cupom, quando o voucher ainda não está vencido, e optar por créditos para uma nova compra ou pedir o estorno no cartão de crédito", informou o site, em comunicado. O fato é que o excesso de vendas e limitações nas condições de oferta podem colocar em risco o uso do cupom. Em 22/10, o IDG Now! comprou, no Groupon, um voucher de duas diárias em uma pousada no litoral Norte de São Paulo. De acordo com o site, a oferta foi encerrada com 1.034 vendas.

Uma semana depois, ao ser questionada, por e-mail, sobre datas para reserva em fins de semana, a pousada informou: "A promoção foi por diárias e não só fim de semana. No período em questão temos 36 fins de semana e 300 dias. Para fim de semana, só temos para promoção os meses de julho e agosto de 2011." O voucher é válido até 23/8/2011 – daqui a 267 dias, portanto – e, até lá, eles terão que acomodar, em média, cerca de três ofertas por dia.

Fonte: Robinson dos Santos, do IDG Now!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Dropbox oferece espaço gratuito para quem divulgá-lo em redes sociais

O Rodrigo Ghedin publicou no excelente blog WinAjuda a dica abaixo sobre o Dropbox:

Uma das melhores soluções de sincronia de arquivos na nuvem, o Dropbox (link com referência) começa com um plano de 2 GB, espaço que aumenta, na base de 250 MB, para cada usuário que se registrar no serviço usando sua URL de referência, até o limite de 10 GB.

Agora, o limite do plano gratuito aumentou. Qualquer pessoa registrada no serviço pode ir a essa página especial e cumprir as tarefas sociais que aparecem ali. São elas:

  • Conectar-se ao Twitter;
  • Conectar-se ao Facebook;
  • Seguir o @Dropbox no Twitter;
  • Mandar uma mensagem para os desenvolvedores;
  • Divulgar essa mensagem no Twitter;
  • Divulgar essa mensagem no Facebook.

Dropbox: mais espaço gratuito!

Cada tarefa garante 128 MB extras, totalizando 768 MB gratuitos para cada conta. Se ainda não tem uma, clique aqui e cadastre-se (link com referência).

Fonte: WinAjuda.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Algumas dicas para o fracasso nas Redes Sociais

Parece incrível, mas muita gente, apesar dos vários artigos orientando sobre uma boa estratégia de atuação em mídias sociais, ainda comete erros primários. Por isso, já que ao que parece existem mais masoquistas do que imaginávamos, o Blog do E-Commerce resolveu publicar essa cartilha para o mais completo e retumbante Fracasso em Redes Sociais. O resultado é garantido.
Não se preocupe com o conteúdo

Coloque qualquer coisa no ar. É de graça e portanto a questão da qualidade do conteúdo não é tão importante assim. Se der para encher lingüiça melhor ainda, o pessoal vai achar que deu muito trabalho e vai valorizar. Forma? Que diabos é isso!!!

Atualize quando puder

Essa coisa de ficar atualizando perfil e comentários não é tão importante assim. Afinal de contas quem quiser saber mesmo alguma coisa vais ter que ficar acessando todo dia e quando você decidir colocar alguma coisa nova todo mundo vai saber. Sem stress com isso.

Não se preocupe com detalhes

Se não deu para criar um avatar ou customizar as cores do seu perfil ou página pessoal em uma determinada rede, não se preocupe. Você é super querido(a) e conhecido(a) e essa coisa de associar identidade visual é besteira do pessoal de marketing. Pensando bem, o passarinho do Twitter  tem tudo a ver com a sua empresa não acha?

Não se preocupe em inovar

Em time que está ganhando não se mexe já dizia o seu avô. Se está indo bem, pra que ficar melhor? Não fique inventando coisa para não correr o risco de errar. Tá funcionando assim não tá. Arrumar idéia pra que? Faça tudo como todo mundo faz, não se arrisque com novas idéias.

Não leve desaforo para casa

Se reclamarem de algum produto ou serviço da sua empresa, não deixe barato, quebre o barraco com o chato. Se for no Twitter melhor ainda, todo mundo vai poder ver que você tem razão em tempo real. Seus seguidores vai adorar o barraco.

Seja o Super Autêntico

Não é porque você está no perfil da empresa em uma determinada rede social que você deve ter uma postura diferente. Defenda posições pessoais nas mídias digitais, mesmo não estando falando em sua própria página ou perfil. Comente e dê sua opinião em tudo que for assunto polêmico. Afinal de contas, você é autêntico.

Elimine comentários desagradáveis

Nada de ficar incomodando seu chefe com críticas e sugestões que chegam através das redes sociais. O que o chefe gosta é de elogio e você não vais querer ser o chato do pedaço, concorda? Os desocupados que mandam sugestões sobre seu produto ou serviço não entendem nada do seu negócio.

Não se preocupe com monitoramento

Pra que ficar preocupado com o número de pessoas que acessaram o site da empresa em função das suas ações em mídias sociais. Todo mundo sabe que o tráfego vem mesmo. Se vem do Twitter, Facebook ou Orkut, tanto faz. Seja lá de onde vier tá bom. Como, quando e porque é bobagem, dá na mesma coisa.

Quantidade é o que importa

Consiga cada vez mais seguidores no Twitter e fãs no Facebook. Não importa se eles interagem ou não, o importante é apresentar números expressivos nessa métricas para que as pessoas te respeitem. Uma hora esses seguidores e fãs vão participar de alguma forma e se não interagirem você pode arrumas outros. Gente é o que não falta na Internet.

Seja imediatista

Mídia foi feita para dar retorno rápido e com as mídias digitais não é diferente. Se não trouxer retorno a curto prazo não presta. Ficar construindo uma reputação nas redes sociais é conversa pra boi dormir. Se depois de uma ou duas semanas trabalhando em uma determinada mídia, deixe de lado, não presta mesmo.
Se respeitados esses passos você tiver algum retorno de sua ações nas mídias sociais, das duas uma: Ou você está em outro planeta ou então é um GÊNIO !!!

Como Evitar Esses Erros?

Para evitar estes e outros problemas, considere a opção de fazer um curso de redes sociais e marketing em mídias sociais. Já conhece o treinamento oferecido pela E-Commerce?

Fonte: Curso de E-Commerce

Melhorando os resultados com e-mail marketing

O retorno de campanhas de email marketing costuma ser calculado entre 1% e 2%. Isso significa que, para cada 100 contatos enviados, se conseguirá no máximo uma ou duas respostas positivas à sua mensagem.
Pouco se comparado a outras ferramentas de marketing digital. Por causa disso, muitas empresas acabam adotando a lógica do “quanto mais, melhor”. O negócio é enviar algumas dezenas (ou talvez centenas de milhares) de e-mails  para que o retorno compense e gere os negócios esperados.
Só que esta estratégia gera outra conseqüência: as despesas aumentam, já que o volume de envio é muito alto. Para compensar, as empresas buscam adquirir listas de e-mail (mailings) com o menor custo possível, sem verificar sua origem. E se a própria empresa que vendeu o e-mail produz o banner e também dispara, melhor ainda, pois além de tudo se consegue um desconto pelo “pacote”.

E lá se vão, então, as centenas de milhares de e-mails (que somadas a outras centenas de centenas de milhares de e-mails enviados por outras centenas de milhares de empresas) se transformam no nosso tão e velho conhecido “spam”. A lógica perversa desse sistema é que, quanto mais se faz spam, menor tende a ser o retorno.


Mas há uma forma mais eficiente de se fazer e-mail marketing. Campanhas capazes de gerar retorno de 5% a 10%, ou seja, de 500 a 1000 vezes superiores à média. Atingir esses patamares é plenamente viável para qualquer empresa, mas exige alguns pré-requisitos. Seguem abaixo os principais:

Fuja da tentação do spam


Em um primeiro momento, enviar e-mails para milhões de contatos parece ser uma forma rápida e barata de promover sua empresa. Mas quantidade não significa qualidade, principalmente em relação ao e-mail marketing. Faça os cálculos ao longo do tempo e verá que os resultados tendem a diminuir ao invés de aumentar, pois a grande maioria das pessoas que recebe seus e-mails não tem o menor interesse no que você oferece. Então, é muito provável que elas rapidamente o incluam na lista de spams, tornando seus esforços inúteis.

Direcione sua mensagem


A melhor forma de evitar esta situação é direcionando sua mensagem. Ou seja, ao invés de espalhar um e-mail genérico tentando atrair a atenção de todos (ou de ninguém, o que é mais comum), defina qual o perfil do público que você quer atingir e direcione sua campanha com base no interesse desse público. Assim você aumenta suas chances de que as pessoas se interessem pela sua mensagem.

Retorno é proporcional ao investimento


Não há como fugir dessa regra, principalmente em relação à aquisição de listas de e-mail. As empresas que trabalham de forma séria, seguindo as normas da Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd), com listas segmentadas e obtidas de acordo com o consentimento das pessoas (Opt In) cobram um preço bem maior em relação às listas de spam. O retorno, porém, tende a ser muito mais alto, já que se trata de um público propenso a se interessar pelo que você oferece.

Construa seu mailing


Uma forma eficiente de aumentar o retorno das suas campanhas de mail marketing é construir sua própria lista de e-mails. Há diversas formas de fazer isso: comprando listas segmentadas como sugerido no item anterior, cadastrando clientes e consumidores, fazendo parcerias com fornecedores, criando promoções. Este método é mais trabalhoso e demorado, mas o potencial de retorno também é maior, já que a lista é formada por pessoas que conhecem a sua empresa ou tem interesse direto ou indireto em seu segmento de atuação.

Tenha uma estratégia


É comum que as empresas se lancem em campanhas de e-mail marketing sem nenhuma estratégia definida. Simplesmente produzem um banner “bem bonito” com a apresentação do produto ou da empresa e pronto. E lá vai o mesmo banner ser divulgado para as mesmas pessoas do mailing toda a semana, até a saturação. É como diz um ditado: não se pode esperar que saia algum resultado diferente fazendo sempre a mesma coisa. O que você faria se recebesse a visita de um vendedor que toda a semana repetisse exatamente os mesmos argumentos que na reunião anterior?

É por isso que a campanha de e-mail marketing precisa ter uma estratégia. Além do público-alvo definido, é preciso estabelecer as mensagens (argumentos, abordagem, promoções, diferenciais) que você vai apresentar em cada contato (e-mail).

Faça testes


Uma das vantagens das campanhas de e-mail marketing é poder avaliar a receptividade de cada ação. Com isso é possível você testar a abordagem, como por exemplo mudar a linha de assunto, ou o tipo de promoção, e depois verificar qual gerou mais retorno.

Acompanhe os concorrentes


Com certeza você mesmo deve receber dezenas de mensagens de e-mail marketing todos os dias. Estude-as. Veja quais lhe chamam mais a atenção. Entre no site dos concorrentes e inscreva-se para receber suas newsletters. Conhece uma empresa que está tendo muito retorno com e-mail marketing? Inscreva-se para receber os e-mails dela também, analise como são suas campanhas e não receie em aproveitá-las em suas próprias campanhas.