Apesar de ainda pouco usado, a executiva lembra que usualmente esse crédito específico sai mais barato do que outro tipo de empréstimo. "Uma sugestão é financiar até 30% do investimento para abrir a unidade e entrar na operação com um capital de giro interessante", diz. Veja as condições de sete bancos nas próximas páginas. BNDESO BNDES empresta apenas por meio de outras instituições financeiras credenciadas e para projetos nacionais. Podem ser financiadas instalações novas e reformas, compra de máquinas ou equipamentos nacionais, informatização e publicidade para inauguração. Além disso, uma parcela de capital de giro e a taxa de franquia podem ser financiadas em condições especiais dependendo do investimento. Existem duas opções oferecidas pelo banco. O BNDES Automático dá crédito a projetos com valor de até 10 milhões de reais, que pode ser renovado a cada 12 meses. Já o Finem é destinado a empreendimentos com valor igual ou superior a 10 milhões de reais. A taxa de juros para o Finem, por exemplo, é o TJLP (taxa de juros de longo prazo), de 6% a.a., a remuneração básica do BNDES, de 0,9% a.a., a taxa de risco de crédito, que chega a 3,57% a.a. e a taxa cobrada pela instituição financeira que faz a intermediação. Banco do BrasilO BB franquia, programa do Banco do Brasil, é exclusivo para apoiar as empresas do segmento e oferece todos os produtos voltados para pessoas jurídicas, como linhas de empréstimos, financiamentos, investimentos, cartões, seguros e previdência. Algumas franqueadoras, como Arezzo, L´Occitane e MegaMatte, são parceiras do programa. Os empréstimos para capital de giro incluem, por exemplo, o BB Giro Rápido, com limite máximo de 120 mil reais e o BB Giro Empresa Flex, que tem custo entre 2,30% a 4,64% ao mês. Entre os financiamentos para investimento, o BB oferece o BNDES Automático, o cartão BNDES e o PROGER Urbano Empresarial, que financia até 200 mil reais, com prazo de 72 meses e taxa de juros de 0,69% ao mês.Banco do Nordeste Desde o ano passado o banco tem uma estratégia de negócios exclusiva para franquias, o Nordeste Franquias. O financiamento conta com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, com juros a partir de 5,06% ao ano, prazos de até 12 anos e até quatro anos de carência. O banco tem convênio com 87 franqueadores, entre eles 5àSec, Anna Pegova, Bebelu Sanduíches, City Shoes, Dr. Jardim, Eurodata e Fran´s Café. Em 2009, o banco liberou 1,7 bilhão de reais em créditos de curto e longo prazos para pequenas empresas. Para esse ano, a meta é oferecer 2,6 bilhões de reais em linhas de crédito para esse público. BradescoA instituição oferece praticamente todos os serviços de pessoa jurídica para as franquias. Além de auxiliar o franqueador no controle e na ampliação da rede, o Bradesco tem dois tipos de crédito específicos para franqueados. O crédito para fluxo de caixa tem linhas para capital de giro, antecipação de recebíveis e o Compror franquias, para aquisição de mercadorias exclusivamente junto ao franqueador, por exemplo. Há outro pacote de linhas de crédito para financiar a taxa de franquia, a reforma ou ampliação, e outros bens. Além do BNDES Automático e do Finame, é possível emprestar do cartão BNDES e através de leasing. No cartão BNDES a taxa de juros fica em torno de 0,97% ao mês.Caixa Econômica FederalO Caixa Franquias, programa da Caixa Econômica Federal, tem duas opções de linhas de crédito para implantação de franquias parceiras: o PROGER Investimento e o BNDES Automático. No primeiro, o banco financia até 400 mil reais, com taxa de TJLP+5%a.a, prazo de 48 meses e carência de até 6 meses. No BNDES Automático a Caixa financia de 20% a 60% do investimento, dependendo da franquia, com valor máximo financiável de 10 milhões de reais, taxa TJLP+6,4%a.a e prazo de até 60 meses. Foram contratados 133,8 milhões em crédito de janeiro a abril deste ano. Capital de giro, antecipação de receitas, financiamentos para investimentos, convênios e seguros são alguns serviços oferecidos pelo banco para quem já tem uma unidade em operação. Entre os franqueadores conveniados estão Bob’s, Casa do Pão de Queijo, Hering e Spoleto. HSBCO HSBC criou uma área específica para atender a demanda de franquias. Por enquanto, são quatro redes conveniadas: Bob´s, 5àSec, Subway e Wizard. Para os novos franqueados, será possível ter acesso a 60% do capital de giro inicial, com prazo de até 42 meses e seis meses de carência. As taxas de juros ficam abaixo de 2% ao mês. Outros serviços ainda devem ser disponibilizados, como antecipação de recebíveis. Em julho, o banco já tinha aumentado em mais de R$ 3 bilhões as linhas de crédito para empresas com faturamento de até 20 milhões de reais. Itaú UnibancoNo ano passado, o Itaú aumentou em 30% os clientes do segmento e em 39% a carteira de crédito oferecida para empresas desse setor. O Itaú Unibanco financia até 50% do total investido na abertura de uma nova unidade franqueada. O candidato deve dar como garantia os recebíveis do negócio ou o próprio patrimônio. Além de empréstimos para aquisição de franquias, equipamentos, estoque e financiamento do fluxo de caixa, o banco oferece linhas de repasse do BNDES, que podem ser usadas tanto na instalação da nova unidade quanto para a modernização, e o Compror Franquias, que ajuda a financiar os royalties ou produtos. As taxas de juros não são divulgadas e variam conforme o relacionamento do cliente com o banco e as garantias oferecidas.Fonte: Portal Exame (artigo escrito por Priscila Zuini)
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
7 opções de financiamento para franquias
Apesar de ainda pouco usado, a executiva lembra que usualmente esse crédito específico sai mais barato do que outro tipo de empréstimo. "Uma sugestão é financiar até 30% do investimento para abrir a unidade e entrar na operação com um capital de giro interessante", diz. Veja as condições de sete bancos nas próximas páginas. BNDESO BNDES empresta apenas por meio de outras instituições financeiras credenciadas e para projetos nacionais. Podem ser financiadas instalações novas e reformas, compra de máquinas ou equipamentos nacionais, informatização e publicidade para inauguração. Além disso, uma parcela de capital de giro e a taxa de franquia podem ser financiadas em condições especiais dependendo do investimento. Existem duas opções oferecidas pelo banco. O BNDES Automático dá crédito a projetos com valor de até 10 milhões de reais, que pode ser renovado a cada 12 meses. Já o Finem é destinado a empreendimentos com valor igual ou superior a 10 milhões de reais. A taxa de juros para o Finem, por exemplo, é o TJLP (taxa de juros de longo prazo), de 6% a.a., a remuneração básica do BNDES, de 0,9% a.a., a taxa de risco de crédito, que chega a 3,57% a.a. e a taxa cobrada pela instituição financeira que faz a intermediação. Banco do BrasilO BB franquia, programa do Banco do Brasil, é exclusivo para apoiar as empresas do segmento e oferece todos os produtos voltados para pessoas jurídicas, como linhas de empréstimos, financiamentos, investimentos, cartões, seguros e previdência. Algumas franqueadoras, como Arezzo, L´Occitane e MegaMatte, são parceiras do programa. Os empréstimos para capital de giro incluem, por exemplo, o BB Giro Rápido, com limite máximo de 120 mil reais e o BB Giro Empresa Flex, que tem custo entre 2,30% a 4,64% ao mês. Entre os financiamentos para investimento, o BB oferece o BNDES Automático, o cartão BNDES e o PROGER Urbano Empresarial, que financia até 200 mil reais, com prazo de 72 meses e taxa de juros de 0,69% ao mês.Banco do Nordeste Desde o ano passado o banco tem uma estratégia de negócios exclusiva para franquias, o Nordeste Franquias. O financiamento conta com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, com juros a partir de 5,06% ao ano, prazos de até 12 anos e até quatro anos de carência. O banco tem convênio com 87 franqueadores, entre eles 5àSec, Anna Pegova, Bebelu Sanduíches, City Shoes, Dr. Jardim, Eurodata e Fran´s Café. Em 2009, o banco liberou 1,7 bilhão de reais em créditos de curto e longo prazos para pequenas empresas. Para esse ano, a meta é oferecer 2,6 bilhões de reais em linhas de crédito para esse público. BradescoA instituição oferece praticamente todos os serviços de pessoa jurídica para as franquias. Além de auxiliar o franqueador no controle e na ampliação da rede, o Bradesco tem dois tipos de crédito específicos para franqueados. O crédito para fluxo de caixa tem linhas para capital de giro, antecipação de recebíveis e o Compror franquias, para aquisição de mercadorias exclusivamente junto ao franqueador, por exemplo. Há outro pacote de linhas de crédito para financiar a taxa de franquia, a reforma ou ampliação, e outros bens. Além do BNDES Automático e do Finame, é possível emprestar do cartão BNDES e através de leasing. No cartão BNDES a taxa de juros fica em torno de 0,97% ao mês.Caixa Econômica FederalO Caixa Franquias, programa da Caixa Econômica Federal, tem duas opções de linhas de crédito para implantação de franquias parceiras: o PROGER Investimento e o BNDES Automático. No primeiro, o banco financia até 400 mil reais, com taxa de TJLP+5%a.a, prazo de 48 meses e carência de até 6 meses. No BNDES Automático a Caixa financia de 20% a 60% do investimento, dependendo da franquia, com valor máximo financiável de 10 milhões de reais, taxa TJLP+6,4%a.a e prazo de até 60 meses. Foram contratados 133,8 milhões em crédito de janeiro a abril deste ano. Capital de giro, antecipação de receitas, financiamentos para investimentos, convênios e seguros são alguns serviços oferecidos pelo banco para quem já tem uma unidade em operação. Entre os franqueadores conveniados estão Bob’s, Casa do Pão de Queijo, Hering e Spoleto. HSBCO HSBC criou uma área específica para atender a demanda de franquias. Por enquanto, são quatro redes conveniadas: Bob´s, 5àSec, Subway e Wizard. Para os novos franqueados, será possível ter acesso a 60% do capital de giro inicial, com prazo de até 42 meses e seis meses de carência. As taxas de juros ficam abaixo de 2% ao mês. Outros serviços ainda devem ser disponibilizados, como antecipação de recebíveis. Em julho, o banco já tinha aumentado em mais de R$ 3 bilhões as linhas de crédito para empresas com faturamento de até 20 milhões de reais. Itaú UnibancoNo ano passado, o Itaú aumentou em 30% os clientes do segmento e em 39% a carteira de crédito oferecida para empresas desse setor. O Itaú Unibanco financia até 50% do total investido na abertura de uma nova unidade franqueada. O candidato deve dar como garantia os recebíveis do negócio ou o próprio patrimônio. Além de empréstimos para aquisição de franquias, equipamentos, estoque e financiamento do fluxo de caixa, o banco oferece linhas de repasse do BNDES, que podem ser usadas tanto na instalação da nova unidade quanto para a modernização, e o Compror Franquias, que ajuda a financiar os royalties ou produtos. As taxas de juros não são divulgadas e variam conforme o relacionamento do cliente com o banco e as garantias oferecidas.Fonte: Portal Exame (artigo escrito por Priscila Zuini)
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
7 conselhos para não perder dinheiro no mercado
Fiscalização eletrônica acaba com "jeitinho brasileiro" e aumento arrecadação de impostos
Segundo dados da imprensa, em 2009 o total de impostos pagos alcançou R$ 1,1 trilhão no País, equivalente a 35% do Produto Interno Bruto (PIB). Nas últimas semanas, o impostômetro, ferramenta desenvolvida pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), passou a marca de R$ 500 bilhões no ano, 22 dias antes que a mesma marca em 2009. A previsão é que, até o fim de 2010, o total de impostos chegue a R$ 1,24 trilhão, 13% a mais que no ano passado e quase o dobro do crescimento do PIB em 2010, estimado em cerca de 7%. Com a redução do trabalho manual e conciliações visuais, hoje o Fisco atua em processos de inteligência, com regras pré-definidas de comparação e checagem. Cada informação é comparada com suas correspondentes em diferentes áreas da empresa. Por exemplo, o valor apurado do ICMS e informado pela empresa em sua escrituração é confrontado com o valor pago através da Guia de Pagamento. As informações de PIS/Cofins precisam estar íntegras quando apresentadas na Instrução Normativa 86/2001, DACON (Demonstrativo de Apurações das Contribuições Sociais), SPED Fiscal etc. Conferindo os registros, cruzando informações de estoque x contabilidade x inventário x produção, chegando ao detalhe de verificar toda a engenharia de produtos (insumos necessários ao produto final). Nada disso seria possível sem a automatização dos processos. Tudo começa com uma simples fiscalização. Mas as multas por inconsistências na arrecadação ou nos arquivos fiscais são exorbitantes. Podem até mesmo “quebrar” uma empresa. Um pequeno erro pode levar a consequências maiores devido à integração prevista entre os diversos órgãos fiscalizadores (Receita Federal, INSS, Banco Central, Susep, CVM, Secretarias da Fazenda, prefeituras etc.). As atenções da fiscalização recaem, em especial, sobre as grandes empresas. Fusões, aquisições ou mudanças importantes na operação das empresas estão na mira do “Big Brother fiscal”. E cada dia um novo grupo de empresas entra, ou melhor, é “intimada” a entrar no jogo. Unificar todos os processos fiscais parece simplificação. Mas, na verdade, o que existe agora é uma complexidade maior, um alto nível de exigências. Algumas empresas, que utilizam vários sistemas de gestão (os chamados ERPs), ao mesmo tempo, vão encontrar dificuldade para garantir a integridade e a centralização dos dados exigidos pelo Fisco. Longe, definitivamente, do nosso “jeitinho”, tudo agora deve ser e estar estruturado, de forma transparente. Fonte: TI Inside
Notícias sobre NF-e e SPED
No Rio Grande do Sul, cerca de 10 mil contribuintes serão incluídas no sistema da NF-e, encerrando a terceira etapa do cronograma de adesão deste ano, informa Ricardo Englert, secretário da Fazenda. A próxima adesão será em dezembro, envolvendo contribuintes que realizam transações comerciais com o setor público, fazem saídas interestaduais e importações. Outsourcing pode ser uma boa opção para cumprir as obrigações acessóriasA Escrituração Fiscal Digital (EFD) do PIS/Confins entrará em vigor a partir de janeiro do próximo ano, com muitos desafios para os contribuintes que terão atender a mais esta obrigação acessória. Mas a sua adoção será gradativa. O primeiro grupo incluído na obrigatoriedade é formado por empresas sujeitas ao acompanhamento econômico tributário diferenciado e as tributadas com base no Lucro Real. Em julho será a vez de outro lote de contribuintes tributados pelo Lucro Real. Já em 2012 serão incluídas as empresas do Lucro Presumido ou Arbitrado. Para Marco Zanini, presidente da NFe do Brasil, do grupo TBA, um dos grandes desafios é compreensão das novas regras que entrarão em vigor. Muitas empresas de serviços, por exemplo, não possuem suas informações em meio eletrônico e podem sofrer penalidades do Fisco, afirma. Outro aspecto será a atenção aos prazos. Em janeiro, 10 mil empresas serão obrigadas a transmitir a EFD da PIS/Cofins. “Neste prazo é difícil compreender a complexidade desta normativa”, afirma Zanini, para quem, as empresas estão em um ritmo exaustivo com a implantação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e dos outros dois módulos do Sistema Público de Escrituração Fiscal (SPED). O executivo recomenda atenção redobrada no entendimento da legislação e na implantação de tecnologias que sustentem a elaboração do arquivo digital, garantindo o envio das informações corretas ao Fisco. Para auxiliar as empresas a adequarem-se à EFD do PIS/Cofins, a NFe do Brasil oferece a solução BPO Fiscal. A oferta é adequada para os contribuintes que estão determinados a fazer o outsourcing das atividades fiscais e contábeis. Com tantas mudanças na legislação e níveis de tributos municipais, estaduais e federais diferenciados, muitas empresas terão problemas para gerenciar todos os processos fiscais eletrônicos, principalmente se tiverem filiais em localidades diferentes. Escritórios de contabilidade podem ser excluídos do Simples NacionalA Receita Federal está fazendo um levantamento das empresas de serviços contábeis enquadradas no Simples Nacional que não estão atendendo gratuitamente os trabalhadores informações que aderiram ao programa Empreendedor Individual. O Fisco pretende excluir as empresas do regime especial de tributação por desrespeito à Lei Complementar 128/08, que criou o programa Empreendedor Individual. A lei inclui os escritórios contábeis no Simples Nacional, mas exige como contrapartidas o atendimento gratuito: registro e a primeira declaração anual dos empreendedores individuais.
Tem crescido o número de reclamações sobre empresas de contabilidade que se negam ou dificultam o atendimento aos empreendedores individuais. Estima-se que mais de 31 empresas de contabilidade estão enquadradas no Simples Nacional. “Dentro do sistema, essas empresas têm pelo menos 30% a 40% de redução tributária”, diz Carlos Roberto Vitorino, diretor de tecnologias e negócios da Fenacon. Significa que o escritório de contabilidade tem muito a perder com a exclusão do Simples Nacional. Para Bruno Quick, gerente de políticas públicas do Sebrae, o contador deve ter em mente que o atendimento ao empreendedor individual representa um investimento em futuros clientes. “Mas é preciso que a ação desse profissional vá além do mero atendimento burocrático e que ele se torne um orientador desses empreendedores”, afirma. Linha PertoPrinter II 1F é homologada para uso em seis EstadosA Perto, fabricante de impressoras, estima comercializar entre 500 e 1.000 unidades por mês da PertoPrinter II 1 F, que foi certificada pela Cotepe (Comissão Técnica Permanente do ICMS), órgão responsável pela homologação de equipamentos fiscais no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A impressora fiscal contém modem de comunicação interno para transmissão de informações ao Fisco, além de capacidade de memória fiscal para até nove anos de uso. Outra característica é a alta velocidade de impressão, destaca Margô Neff, gerente nacional de automação comercial da empresa, acrescentando que o equipamentos é robusto e de fácil integração com qualquer solução preparada para uso do SCU (Set de Comandos Únicos). A Perto projeta encerrar o exercício 2010 com faturamento de R$ 340 milhões, representando um crescimento de 26% em relação a 2009.Mais da metade das empresas não tem certificado digital para emitir NF-e A partir de 1º de outubro, um novo grupo de empresas de diversos ramos da atividade econômicas terão que emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), mas pouco mais da metade (56%) ainda não adquiriram a Certificação Digital, considerada a parte mais simples do processo de adesão às novas regras. A boa notícia, porém, é que o universo de contribuintes que já dispõem de Certificação Digital (44%) está bem acima do verificado em outros grupos que tiveram, no passado, que adotar a NF-e, revela Igor Ramos Rocha, presidente de Negócios de Identidade Digital da Serasa Experian. Um dos motivos que podem ter favorecido esse aumento na adesão, comparativamente a movimentos anteriores é a repercussão positiva por parte das empresas já participantes da NF-e: 294 mil empresas, que respondem por cerca de 1,5 bilhão de NF-e autorizadas, movimentando quase R$ 32 trilhões em mercadorias, segundo dados do Ministério da Fazenda. A adesão à nova regra não se limita à simples transposição para o meio virtual do documento em papel. “A NF-e é um processo que necessita de adequação de sistemas, o que, dependendo do volume de notas e das características de cada empresa, pode demorar até meses”, salienta Rocha. Segundo ele, a NF-e promove os especialistas chamam de desmaterialização de processos, ou seja, transforma em eletrônico um processo estruturado em papéis, “o que não significa apenas a eliminação do papel, mas uma revolução na logística do processo, incluindo transmissão eletrônica, o armazenamento”. Em Goiás, a emissão da NF-e passará a fazer parte da rotina de 7.588 contribuintes do ICMS a partir de 1º de outubro. Ao todo, serão incluídas na lista de obrigatoriedade mais de 249 novas atividades econômicas. Entre elas, figuram serrarias, mineração, extrativismo, confecções, fabricantes de colchões, indústria de papel, comércio atacadista de tecidos, fabricação de conserva de legumes e outros vegetais, fabricantes de óleo de milho refinado, beneficiamento de arroz, fabricantes de esquadrias de madeira e de peças de madeira para instalações industriais e comerciais, fabricantes de absorventes higiênicos. Mais 249 setores serão obrigados a emitir a NF-e a partir de outubroEm outubro, mais um grupo de empresas de 249 ramos da atividade econômica será incluído na lista de obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Com isso, o universo dos contribuintes que já aderiram à nova regra aumentará consideravelmente. Após outubro, o cronograma de adesões estabelecido pelo Fisco prevê o ingresso de outras empresas no mês de dezembro. Na lista constam as que realizam operações comerciais com órgãos da administração pública direta e indireta nas esferas municipal, estadual e federal. Até o final do ano, a NF-e fará parte da realidade de empresas que desenvolvem atividade industrial, que atuam no comércio atacadista ou de distribuição, que fornecem mercadorias para clientes de outros Estados, que praticam operações de importação e exportação, e que fazem negócios com o governo. Especialistas alertam, porém, que grande parte dos administradores não está informada sobre a necessidade de adesão à NF-e. Muitas empresas passam a ser preocupar com o assunto quando já estão em situação irregular, aponta Richard Domingos, diretor executivo a Confirp Contabilidade.
Há também empresas que hesitam em implantar soluções de NF-e por achar que, com o procedimento, ficarão mais expostas ao controle do governo. “Esse medo é infundado, pois quem age com correção nas questões tributárias não deve ter nada a temer”, acrescenta Domingos. Sobre os custos, o executivo lembra que soluções de NF-e podem ser implantadas de forma gratuita. Mas ressalta a importância de investimentos em recursos tecnológicos para atender as exigências das novas regras. O contribuinte obrigado à emissão da NF-e tem prazo de 15 dias para inutilizar os formulários em papel (modelo 1 ou 1-A), os quais não poderão mais ser utilizados. Sispro constata dificuldade das empresas em incluir o Livro CIAP na EFDA inclusão do Livro CIAP (Controle do Crédito do ICMS do Ativo Permanente) na Escrituração Fiscal Digital (EFD), obrigatória a partir de janeiro do próximo ano é uma tarefa das mais difíceis para grande parte dos contribuintes. Consultores da Sispro Serviços e Tecnologia para Administração e Finanças constataram que muitas empresas de diversos segmentos estão com problemas na apuração de informações que precisam ser declaradas sobre os ativos de patrimônio, atualizados e enviados corretamente ao Fisco. As dificuldades surgem em decorrência da mudança de procedimentos. Antes das novas regras, as empresas não listavam em seus sistemas ou planilhas uma série de informações sobre ativo adquirido, como data de emissão e até mesmo o número da nota fiscal relacionada, por exemplo. Como a inclusão desse tipo de informação passará a ser obrigatória, as empresas precisam dispor de muitos dados sobre o ativo para compor o Livro do CIAP. O levantamento de tais informações exige trabalho extra e até mesmo a necessidade de contratação de pessoal ou empresa especializada. “Está ocorrendo um grande volume de serviços”, constata Marli Vitória Ruaro, consultora da Sispro. Outra dificuldade, diz a consultora, é que algumas empresas possuem milhares de itens que precisam ser revisados antes de incluir um grande volume de dados no sistema ou planilha. Somente após a inclusão é possível gerar o Bloco G para validação final. “Além desse trabalho, muitas companhias também necessitam adequar seus processos e sistemas para registrar as novas movimentações no legado e os novos créditos do ICMS”, acrescenta Marli. Para Lourival Vieira, diretor de marketing da Sispro, a nova obrigação acessória tem gerado um custo de implantação significativo, afetando o orçamento das empresas. “No caso das empresas de pequeno e médio porte, este impacto é ainda maior”, ressalta. Nesse cenário, avalia Vieira, levam vantagem as empresas que possuem ou estão implantando sistemas especialistas e abrangentes de controle patrimonial, adequados às novas regras. Às empresas que ainda utilizam planilha ou sistemas rudimentares, a recomendação é para que resolvam a situação o mais rápido possível, evitando deixar para a última hora a adoção de ferramentas tecnológicas necessárias para colocar as obrigações em dia.
De acordo com Vieira, os custos deste atraso deverão ser muito maiores no futuro.Fonte: TI Inside
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Usuários do Twitter poderão pagar para aparecer no ´Who to Follow´
Diferenças entre Votos Brancos e Nulos
Por válidos, entendem-se aqueles dados aos candidatos regularmente inscritos no pleito. Vale a pena ressaltar, então, que a legislação em vigor igualou os votos brancos e nulos que, anteriormente, não eram a mesma coisa. Antes da vigência dessa lei, nas eleições proporcionais (para cargos no poder Legislativo), os votos brancos e nulos tinham significados e efeitos diferentes. Voto branco e voto nuloO voto em branco era uma espécie de "tanto faz" por parte do eleitor, que cedia seu voto aos candidatos que obtivessem maioria. Já o voto nulo era, na verdade, um voto de protesto. Significava que o eleitor não referendava a eleição por considerá-la ineficaz ou inexpressiva da sua vontade. Por isso, o movimento estudantil fez uma campanha pelo voto nulo em 1970, num dos momentos mais violentos do regime militar que vigorava no país. A lógica por trás da campanha era a de que as eleições para cargos legislativos serviam apenas para dar uma aparência democrática à ditadura, que proibira, por outro lado, as eleições para os cargos executivos (presidente, governador e prefeitos das cidades grandes). Naqueles tempos, portanto, o voto nulo não deixava de ser uma escolha política. Nesse sentido, as origens do voto nulo remontam ao movimento anarquista da virada dos séculos 19 e 20. Por alimentar o sonho de uma sociedade autogerida, que prescindida de Estado, o anarquismo considerava que votar nulo era uma forma de se recusar a entregar a própria liberdade nas mãos de um líder ou de qualquer autoridade. Cacareco e macaco TiãoPor falar em anarquistas, vale lembrar que o espírito gozador do povo brasileiro costumava se manifestar com criatividade no momento da anulação dos votos. Em 1958, o hipopótamo Cacareco, recém adquirido pelo Zoológico paulista, foi a opção da maioria dos que optaram por anular o seu voto para vereador no município de São Paulo. Da mesma maneira, em 1988, os integrantes do grupo Casseta & Planeta lançaram com relativo sucesso a candidatura do macaco Tião, do Zoológico do Rio de Janeiro, para prefeito da cidade. Hoje, com a urna eletrônica, esse tipo de deboche já não é possível. Quem quiser anular seu voto deve teclar um número inexistente - o que pode acontecer também por um erro na hora de manipular o teclado. Fonte: UOL (Autor: Antonio Carlos Olivieri)
Você pode ser vítima de boatos na rede. Quer saber como vencê-los?
Vivendo sob regimes anárquicos
Entender como combater uma crise em mídias sociais depende de uma compreensão da anarquia em si. Um ambiente sem liderança é, por natureza, o que mais carrega disputas por essa mesma liderança. Ou seja: ao se enxergar em um local sem leis ou fronteiras e onde toda e qualquer pessoa possa pleitear o seu próprio pedestal, uma batalha travada por egos incansavelmente famintos explode de maneira instantânea. Para conseguir o seu lugar ao sol, usuários os mais diversos brigam para construir as suas audiências – seja em blogs, Twitter, Facebook ou qualquer que seja a mídia social. Muitos buscam seguir as mesmas regras de convivência social a que estão acostumados no mundo físico, mas outros fazem de tudo para serem vistos (incluindo esticar verdades, semear mentiras e criar falsas polêmicas que, por sua vez, funcionam como geradores naturais de curiosidade e audiência). O que isso significa? Que, na rede, o mesmo público que a sua marca quer conquistar está atrás de visibilidade para as suas próprias opiniões e, em grande parte, não pensará duas vezes em atropelar você caso a sua empresa esteja no caminho da audiência buscada. Como combater boatos?
Por mais ofensivos que sejam, nem todos os boatos são danosos a uma marca. Há casos nos quais o criador do boato exagera a tal ponto que o efeito não passa de uma corrida aos sites, Twitters e páginas oficiais da marca para se checar a veracidade. Isso também significa que boatos podem gerar o efeito contrário ao planejado, levando audiência para a marca vítima que, em seus ambientes oficiais, terá meios práticos para expor as suas versões. Buzz negativo nem sempre tem efeitos negativos. 2) Intervir no momento certo
Quando uma marca é grande, é também natural que ela tenha números robustos de seguidores em seus ambientes sociais. Assim, é importante ter em mente que qualquer resposta dada a um boato terá como efeito inegável amplificar o mesmo boato. Isso quer dizer que, se um rumor estiver ainda em seus estágios iniciais, restrito a um grupo pequeno de pessoas, uma resposta oficial fará com que uma massa potencialmente imensa de usuários fique sabendo do caso. Às vezes, não falar nada é a melhor forma de evitar que um boato cresça. 3) Intervir no meio adequado
Nada de pensar em processos judiciais ou coisas do gênero. Mexer com o princípio anárquico da Web tem como resultado único gerar legiões de odiadores de sua marca. A resposta para eventuais mentiras deve ser dada sempre no mesmo meio em que ela se disseminou: se houver um grande número de pessoas “viralizando” um boato no Twitter, é no próprio Twitter que a marca deve responder; se for em um blog, é com comentários e posts em outros blogs que a réplica deve ser dada; e assim por diante. 4) Credibilidade é tudo
No final das contas, credibilidade é a maior moeda das mídias sociais. O usuário sempre terá uma escolha a fazer: acreditar nos boatos que ele ouviu de amigos ou na palavra oficial da marca – e nem sempre esta tem força suficiente para combater a massa de anônimos. Mas, ainda assim, há formas para confrontar boatos com grande eficácia, como pode ser visto a seguir. O caso Danone – Argentina
Em 2008, uma série de posts e emails foram espalhados pela Argentina afirmando que uma bebida específica da Danone continha ingredientes que causavam graves problemas à saúde. A reação da empresa foi uma das mais inesperadas e criativas que já se viu: ao invés de ficar apenas em respostas oficiais, ela lançou uma campanha inteira para comprovar o quão fácil era espalhar mentiras pela Internet. A Danone criou uma aplicação batizada de “criador de rumores”, em que todo usuário poderia gerar uma notícia falsa sobre assuntos diversos. A aplicação funcionava como uma espécie de tutorial, ensinando-o a dar mais peso à mentira que estava gerando. Em seguida, a mentira ia para um site falso, com o aspecto perfeito de um portal de conteúdo, deixando-a com ar mais sério e permitindo que ela fosse espalhada via Twitter, Facebook, MSN e email.No final, os milhares de receptores das “notícias” eram informados de que elas foram criadas por amigos seus em uma ação da Danone que, então, convidava-os a se informarem sobre a verdade científica relacionada à sua bebida. Em 30 dias, mais de 97 mil boatos foram criados pela aplicação, que ganhou também mídia espontânea local (Argentina) e mundial. A falsa notícia sobre os danos à saúde causados pela ingestão da bebida acabaram caindo no esquecimento, perdendo força para o ataque da Danone à credibilidade da Web como um todo. O case pode ser visto até hoje no site da agência Sinus, responsável pela campanha. Um exemplo de que a melhor de todas as armas para se combater uma mentira na rede é, sem sombra de dúvidas, a criatividade.Fonte: IDG Now - Planos & Ideias (Autor: Ricardo Almeida)
Com Brasil em alta, small e micro caps ainda podem trazer oportunidades
Antes de responder a estas questões, cabe dizer que há variações entre as gestores sobre o que é uma micro, small ou mid cap. “O universo de small caps no Brasil é um pouco diferente do universo normal de small caps que você tem em outros países”, explica Alexandre Silvério, superintendente executivo de gestão de fundos do Santander Asset Management. Segundo ele, pela definição usada no País, empresas com capitalização de mercado “bastante importante” acabam sendo classificadas como small caps. “Acho que o conceito de small cap nos permite ter empresas muito saudáveis, com tamanho importante e com uma interessante capacidade de crescimento”, afirma. Céu de brigadeiro
Outro ponto apontado pelos gestores é a possível expansão do número de empresas listadas na bolsa, com destaque para o avanço das menores. “Esperamos que esse bom potencial de crescimento traga sim mais small caps para o bolsa. É um movimento natural dado o crescimento do País”, aponta Sancovsky. Ele lembra que as cerca de 450 empresas listadas na bolsa brasileira não se comparam aos grandes mercados – como base de comparação, ele cita as bolsas da Mongólia (324 companhias) e Paquistão (653 empresas) como pares. Para Sancovsky, a abertura de capital ajuda a libertar as small caps da dependência de financiamento de bancos, com juros muito acima dos obtidos pela large caps com entidades como BNDES, por exemplo. “Das empresas que cobrimos hoje, não vemos nenhuma com necessidade de fazer uma nova oferta de ações – seriam IPOs (Initial Public Offerings, ou abertura de capital)”, afirma Vainer, que também destaca que a bolsa brasileira tem um número muito baixo de ações listadas. “Pode não ser da magnitude vista em 2005 e 2006, vamos voltar a ver esse movimento de abertura de capital”, explica. Entretanto, para ele, o movimento será mais selecionado do que o já visto no País. “Há 4 anos, qualquer empresa que vinha ao mercado captava o calor que fosse, a níveis de valuation muito elevados. Acho que o movimento vai continuar sim, mas mais selecionado”, conclui o gestor da XP. Mais do que o cenário macroeconômico positivo para o País, impulsionado pela ascensão das classes E e D para patamares mais elevados de consumo, Monteiro ressalta os investimentos esperados nos próximos anos como fator que pode trazer mais empresas à bolsa. “A expectativa é que o mercado de small caps aumente nos próximos 5 a 10 anos”, afirma. Fonte: InfoMoney
6 erros no Facebook, Orkut e Twitter que podem custar seu emprego
“Sou professor de High School (equivalente ao Ensino Médio brasileiro) e, por isso, tenho de ter consciência sobre o que publico. Criei o grupo como um sinal de advertência para meus colegas”, disse Megale. “Pessoas com que trabalhei no passado fizeram comentários e publicaram fotos que facilmente poderiam ter causado minha demissão caso tivessem sido vistos pelas pessoas erradas. Minha esperança é que esta página ajude algumas pessoas a evitar erros no Facebook que, embora tolos, possam vir a ter um alto custo.” Contos de terrorEm um esforço para aumentar a conscientização sobre o tema, o grupo convida os membros que perderam seus empregos por causa de algo que fizeram no Facebook a contarem suas histórias. E os contos sobre mancadas no Facebook que levaram à perda de um trabalho aparecem regularmente. Exemplos recentes postados no mural do grupo em um período de três dias incluem um membro que escreveu “Demitido por postar ‘F*** them nuggets’ “ na página de um amigo. Eu fui gerente no McDonalds por três anos. Acabou!” Outro membro escreveu: “Demitido por não ser ‘uma pessoa do calibre das que nós gostamos de contratar. O que você faz em sua vida pessoal reflete negativamente em nós como empresa”. É difícil fazer com que um empregado demitido se sinta melhor com isso, mas há razões para uma organização monitorar o comportamento de um funcionário nas redes sociais e tomar atitudes contra situações que julgar problemáticas. Quando se trata de redes sociais, as questões levantadas pelas empresas tratam frequentemente de reputação e segurança – em especial, relacionadas à imagem da marca e à segurança de seus empregados. Quais são os comportamentos que um empregador poderia julgar prejudiciais nos perfis online de seus empregados? Eis seis erros que os usuários cometem em sites como Facebook e Twitter, e que poderiam servir de porta para o desemprego. 1::Postar comentários negativos sobre o trabalho ou a empresaPode parecer óbvio, mas para muitas pessoas não é. Alguns membros do Facebook sentem a necessidade de espalhar para amigos e parentes suas opniões sobre o trabalho ou sobre seus colegas de escritório, tudo sob a impressão de que seus perfis permanecem privados. Mas não é sempre o caso, especialmente se o usuário não soube ativar a privacidade em suas configurações, apontou Tom Eston, do site Socialmediasecurity.com. Os usuários precisam estar mais conscientes não apenas sobre as configurações de privacidade, mas sobre guardar as opiniões relacionadas ao trabalho com eles mesmos. “Simplesmente não faça”, disse Eston. “Com frequência alguém publicará alguma coisa e depois pensará, dias depois, que talvez não devesse ter feito aquilo. Você não pode culpar a rede social por isso. As pessoas precisam assumir a responsabilidade pelo que publicam.” Mesmo que você tenha ativado as configurações de privacidade do Facebook, lembre-se que as recentes reformulações do Facebook podem fazer com que as configurações voltem a ser públicas, tornando o conteúdo disponível para qualquer um até que o usuário vá lá e as mude. Esse foi o caso com uma professora de Cohassett, Massachusetts (EUA), que foi demitida em agosto depois de publicar no Facebook que não imaginava trabalhar por mais um ano naquele distrito escolar. June Talvitie-Siple, que em um recado anterior havia chamado os estudantes de “sacos de germes”, não percebeu que suas configurações tinham sido tornadas públicas depois de uma mudança recente no Facebook. Ela serve como exemplo para que verifiquemos nossas configurações de privacidade com regularidade. E há aqueles que seriam melhores se caíssem no esquecimento. Como a mulher que desabafou sobre o chefe em um post que já se tornou lenda na Internet. Infelizmente, seu chefe também era um amigo do Facebook e, por isso, podia ver facilmente seu perfil. A mulher atualizou seu status com uma mensagem que, em português, seria como: “Eu odeio meu trabalho! Meu chefe é um total pervertido, que sempre me faz fazer trabalhos de m***a apenas para me sacanear!”. Ao que o chefe respondeu: “Acho que você se esqueceu de que tinha me adicionado aqui” e terminou com “Não se importe de voltar aqui amanhã. E sim, é sério.” 2::Defendendo seu empregador em uma discussão onlineEmbora seja o oposto da mancada número um, esta também pode ser desastrosa, mesmo que você tenha as melhores intenções. Isso porque, mesmo que pense que o que está dizendo é correto, você não é um profissional de relações públicas, e o que você publicou pode ser errado ou até prejudicar a empresa. A gigante das redes Cisco Systems deixa claro, em sua política de mídias sociais, que os empregados não deverão se envolver em qualquer debate online sobre a empresa sem permissão específica. “Quando um empregado vê algo negativo sobre a empresa, algumas vezes seu impulso é o de defender seu empregador, com o qual está perfeitamente satisfeito”, explicou Christopher Burgess, conselheiro sênior de segurança da Cisco. “Você não pode fazer isso com os 140 caracteres do Twitter. O que dizemos ao nosso pessoal é: deixe o pessoal de RP cuidar disso.” 3::Comentar questões privadas da empresa em fóruns públicosEntão sua empresa está para comprar outra e há rumores sobre demissões? Guarde essa informação para si. Publicar essa informação no Facebook ou no Twitter é quase tão ruim quanto falar à imprensa sobre o assunto. Mesmo que você pense estar falando apenas para pessoas próximas, não há como saber onde a informação irá parar, disse Eston. “Mesmo se pertencer a um contexto geral, certas informações que poderiam ser confidenciais para uma empresa nunca deveriam ser discutidas.” 4::Mudar de identidade e fingir ser outra pessoaVocê sempre quer ser honesto sobre quem é. Retomando a regra que trata de falar sobre sua empresa, Burgess explicou que a política da Cisco também proíbe os empregados de disfarçar seu nome ou identidade para se envolver em debates sobre a empresa. “A política estabelece claramente que o uso de um apelido (ou nome falso) é inaceitável”, disse. “Os empregados deveriam sempre deixar claro seu relacionamento com a empresa.” 5::Oferecer muita informação sobre sua vida pessoal e atividades de lazerEston, que costumava trabalhar com segurança em um grande banco, lembra-se de um caso em que muita informação no Twitter não apenas fez uma pessoa perder o emprego como a impediu de ser contratada. O banco estava fazendo uma verificação de antecedentes sobre uma candidata a vaga e descobriu mais do que gostaria de saber. “Ela tuitou sobre como esperava poder passar num teste de drogas, e a foto de seu perfil no Twitter a mostrava fumando maconha.” 6::Publicar fotos de gosto duvidosoTalvez o maior exemplo deste tipo de mancada seja o caso envolvendo a líder de torcida americana Caitlyn Davis. Ela foi demitida da equipe de futebol americano New England Patriots depois que fotos no Facebook a mostraram empunhando uma caneta marcadora à frente de um homem aparentemente inconsciente, cuja pele estava coberta de desenhos e pichações - entre elas, duas suásticas. As fotos e as informações pessoais que você publica podem não ser tão ofensivas, mas provavelmente é uma boa ideia mantê-las afastadas das redes sociais, assim como os comentários sobre sua vida pessoal que poderiam levar um empregador a fazer um julgamento negativo sobre você. Quando usa redes sociais, você quer mostrar sua melhor imagem. Da próxima vez que postar alguma coisa, pergunte a si mesmo se é algo que qualquer um possa ver. Fonte: IDG Now! (Autor: Joan Goodchild)
Quer melhorar a posição de seu site nos motores de busca? Chame o linkbuilder
Onde colocar os linksDentro da enorme variedade de endereços da web, cada um serve para um target (uma audiência) específica e é lá que os links devem ser colocados. Os blogs deixaram de ser vistos como páginas de conteúdo pouco confiável e coisa de gente irresponsável. Então o trabalho de relacionamento com a blogosfera é parte essencial do linkbuilding. Apesar disso "...colocar links em blogs não ficou mais difícil. Sim, os blogueiros são seletivos, mas tudo depende da abordagem", diz Manuela, quando perguntada sobre essa camada da internet. Por parte dos clientes os blogs também são apreciados: "A maioria dos clientes não desdenha os blogs, não", diz Sanches. Existe outro tipo de domínio que é altamente apreciado por linkbuilders. Trata-se de sites com domínio finalizado em .edu (sufixo reservado a instituições de ensino) e os .gov (de entidades governamentais). Os dois gozam de muita consideração por parte dos buscadores, como o Bing e o Google, pois são páginas "idôneas", em que um link só entra quando tem real relevância. Fato é que para posicionar um link em sites desse tipo a burocracia é grande, “às vezes, enorme”, diz a empresária que começou como linkbuilders em uma empresa de Curitiba chamada Mídia Digital. É comum que as empresas enviem requisições de links para esse sites e normalmente não se pede muito além disso. "Nós fazemos o contato e explicamos o motivo e qual é o enfoque da campanha, não especificamos exatamente em que parte dos sites o link deve ser colocado, isso fica a cargo dos webmasters”, diz Manuela. Pago x não pagoPor se tratar de requisições, não é comum retribuir esses links. "Não é uma troca de links", diz Manuela. Além dessa prática de troca de atalhos ser mal vista pelos robôs de busca, muitas vezes não existe um interesse comum em ter um site apontando para o outro. O que existe é a compra ou a venda de links. "Já recebemos propostas de blogueiros que nos pediram até 500 reais para escrever uma resenha e implementar um link em seus blogs. Nesse caso o conteúdo e o atalho devem permanecer no site por um ano", diz. Clientes
O elenco de clientes das empresas varia fortemente. "Ainda não atendemos políticos. Acho que isso seria um real desafio, mas é algo que gostaríamos de fazer um dia, justamente pela dificuldade", afirma Sanches, quando perguntada sobre esse trabalho com foco em política. CarreiraSobre mercado de trabalho, o IDG Now! conversou com o diretor de mídia e de projetos da empresa Mídia Digital, Willie Taminato. Willie descreve a carreira de um linkbuilder como algo até certo ponto penoso, pois a rotina é a mãe desse profissional. "Acho uma comparação um pouco desanimadora, mas é parecido com o trabalho de telemarketing, em que tudo se baseia em relacionamento. Não é simplesmente pedir o link e pronto", diz. Na escalada profissional o linkbuilder passa obrigatoriamente pela função de linkbuilder júnior. Ele tem por atribuições a descoberta de links relevantes para o cliente, o envio de solicitações, pesquisa por palavras-chave, deve montar relatórios e seu trabalho tem metas que podem variar de cinco a 20 links por semana; tudo depende do cliente e do grau de dificuldade em conseguir essas recomendações virtuais. O salário não dá água na boca, quem quiser entrar para essa área pode ficar feliz se receber mil e quinhentos reais por mês. A boa notícia é que "Mercado de trabalho tem, e não é pequeno", afirma Taminato. Ultrapassada essa fase muito operacional e repetitiva, o linkbuilder pode galgar a posição de coordenador de linkbuilding. Espera-se desse profissional, um poder de análise de relatórios aprofundado e o domínio de ferramentas que lhe auxiliem na gestão das planilhas para manter o controle sobre a disseminação dos links. Nesse estágio, um salário de até 4.500 reais é algo possível. Willie menciona que existem empresas sediadas na índia que oferecem esse tipo de trabalho, mas não é muito interessante para o mercado brasileiro. "Essas organizações conseguem colocar links na internet e em sites qua têm pouca relevância para nosso mercado", finaliza. Para finalizar, Manuela Sanches cita fatores que são indispensáveis para quem quer iniciar sua carreira no segmento de SEO, começando por linkbuilding: 1. Ter um olhar mais voltado para o marketing do que para a tecnologia;
2. Ser adorador da redação;
3. Estar disposto a passar horas pesquisando a web na busca por sites relevantes;
4. Ter mente aberta para encarar uma diversidade de temas que vai desde lustra-móveis até calçados infantis;
5. Ser metódico suficiente para manter o ritmo e controle sobre sua atividades.Fonte: IDG Now! (Klaus Junginger)
Monitoramento de aplicações vira aliado dos departamentos de TI
Segundo a Aberdeen, as empresas que conseguem fazer boas escolhas e aplicam bem essas ferramentas alcançam benefícios significativos. De acordo com pesquisa da consultoria, elas conseguem se antecipar a 53% de problemas nas aplicações antes de receber uma reclamação e percebem uma melhoria de 48% no tempo de correções de falhas no desempenho. Além disso, as companhias que utilizam esse tipo de ferramenta melhoraram a visibilidade sobre transações críticas para os negócios em 42% e reduziram o número total de reclamações dos usuários em 15%. Para o analista de pesquisas da Aberdeen, Jeffrey Hill, as empresas com visibilidade sobre experiência do usuário ainda coletam dados valiosos para a construção de novas aplicações mais fáceis de usar e que requerem menos recursos para funcionar. “As métricas tradicionais não conseguem avaliar complexidade e usabilidade das ferramentas usadas na empresa”, afirma. Benefício comprovadoA Universidade de Northwestern, localizada na região de Chicago (Estados Unidos), implementou ferramentas de monitoramento de usuários para detectar desempenho e disponibilidade dos dados relacionados às suas aplicações Web. A instituição queria criar uma visualização única sobre os serviços em tempo real, que abrangesse todo o campus. Com a adoção da ferramenta Coradiant, da TrueSight, a escola desenvolveu um painel de controle único para centralizar essa visualização. Na estratégia da universidade, a ideia foi manter não só os profissionais de TI, mas todos os usuários informados sobre potenciais problemas de desempenho. Com isso, as pessoas podem programar suas tarefas para outro momento, sem ficarem frustradas com isso. “Pode não ser uma solução imediata para um determinado problema, mas é entendido como uma melhoria dos serviços para os usuários”, avalia a diretora da área de monitoramento de sistemas da Northwestern, Dana Nielsen. Os dados coletados pela universidade são utilizados para determinar se há necessidades de redimensionamento de recursos ou atualizações nas aplicações que apresentam algum problema. “É também um grande aliado no planejamento e na definição do orçamento”, completa Dana. Fonte: NetworkWorld/USA
Governo dos EUA estuda meios de 'grampear' web, diz jornal
O jornal diz que o governo tem consciência do problema que pode criar para si e da oposição que sofrerá no Congresso Nacional, por isso que o plano só deve ser anunciado em meados do ano que vem. Segundo o New York Times, a atitude já vem sendo encarada por especialistas e parlamentares como autoritária e como uma busca por aumentar os poderes do governo por sobre a sociedade americana. A conselheira-geral do FBI, Valerie Caproni, defende que a tentativa de regular e fiscalizar as comunicações na internet não implica em uma busca por mais poderes. Para ela, grampear as conversas de suspeitos feitas na internet significa apenas não deixar que o desenvolvimento tecnológico das comunicações limite as frentes de atuação dos órgãos de Justiça do país. Valerie, porém, contemporiza e afirma que, por enquanto, a grande preocupação do governo é criar um mecanismo regulatório que não viole os direitos de liberdade e privacidade dos usuários e não prejudique a inovação da web. Fonte: TI Inside
Como escolher uma câmera digital
O mundo da fotografia digital está em constante evolução. Por exemplo, a "guerra dos megapixels" dos últimos anos é história: é difícil encontrar uma câmera nova com um sensor com menos de 10 Megapixels.
Em vez disso, estamos vendo um tipo diferente de batalha: os fabricantes estão tentando construir câmeras especializadas para diferentes tipos de fotógrafos. Entre câmeras cheias de recursos, modelos domésticos sofisticados, câmeras de bolso com zoom poderoso, máquinas híbridas para fotos e vídeos, compactas com lentes intercambiáveis e DSLRs cheias de recursos, o número de opções cresce e as coisas ficam cada vez mais confusas.
Estamos aqui para ajudar. Esse "Guia de Compra de Câmeras Digitais" irá ajudá-lo a decidir qual tipo de câmera comprar baseado no seu perfil de uso e nos recursos que realmente importam. Assim, você pode gastar seu suado dinheirinho sem medo de se arrepender depois.
Escolhendo a câmera digital correta
Se você está tendo dificuldades para saber qual câmera comprar, pode ficar tentado a tomar uma decisão baseada apenas na quantidade de megapixels anunciada. No entanto, a não ser que você pretenda fazer impressões enormes ou ampliar pequenos detalhes de uma imagem, os megapixels não significam muita coisa. Na verdade, megapixels “em excesso” podem levar a imagens menos nítidas e com mais ruído, a não ser que você esteja usando uma câmera com um sensor de imagem maior (como uma DSLR ou uma câmera Micro Four-Thirds).
Outros recursos normalmente são mais importantes, e eles dependem da qual finalidade para a qual a câmera. Por exemplo, uma câmera lenta que leva muito tempo entre as fotos é um "abacaxi" para fotógrafos de esportes ou ação. E uma DSLR grande e pesada que produz ótimas fotos pode passar mais tempo no seu armário do que na sua bolsa. Uma máquina sem controles manuais pode produzir imagens fabulosas à luz do dia, mas outras horríveis em situações mais desafiadoras.
SLR digital (DSLR - digital single-lens reflex)
Exemplos: Canon EOS 50 D, Nikon D5000
Pontos fortes: produz fotos e vídeos soberbos (incluindo situações com pouca luz); não possui atraso no disparo das fotos; várias opções de lentes intercambiáveis; controles manuais para exposição e foco; visor ótico pela lente.
Pontos fracos: Custo alto; não é portátil; nem todas as DSLRs gravam vídeos; pode ser complexa e intimidante.
Se dinheiro não é um obstáculo e o desempenho é sua maior prioridade, fique com uma SLR. Elas produzem as melhores fotos e tem os melhores controles de imagem entre todos os tipos de câmeras digitais. A combinação de um sensor grande, lentes de alta qualidade intercambiáveis para atingir uma variedade de efeitos, excelente desempenho em ISO alto e condições de luz baixa e o rápido tempo de resposta do obturador faz com que seja a câmera perfeita para fotógrafos profissionais ou entusiastas. Uma DSLR também é o único tipo de câmera que te permite ajustar a imagem através da lente usando um visor ótico, o que garante que o que você está vendo é uma representação fiel do que será fotografado.
Nikon D5000
Apesar da idéia de usar uma DSLR ser intimidadora para os usuários novatos, os modelos mais modernos possuem recursos parecidos com as máquinas digitais mais básicas e a possibilidade de compor as cenas usando o visor LCD, o que torna a adaptação mais fácil. Além de modos fáceis de usar como auto-exposição e modos de cena, você também tem espaço e meios para crescer como um fotógrafo em razão de toda a gama de controles manuais disponíveis.
A única real desvantagem de uma DSLR é o seu tamanho, que faz com ela seja uma câmera difícil de ser levada para qualquer lugar. O preço também é uma consideração importante, mesmo após você gastar um bom dinheiro apenas na câmera: lentes adicionais são essenciais para libertar todo o poder da sua DSLR, e elas normalmente possuem um custo alto. E se você está interessado em gravar vídeos,certifique-se de que o modelo que você quer tem suporte a este recurso, que ainda não é universal. Mas quando disponível, estas câmeras gravam ótimos vídeos em HD (alta definição).
Câmera compacta com lentes intercambiáveis (Micro Four-Thirds)
Exemplos:
Pontos fortes: Mais compacta do que uma DSLR; excelente qualidade de foto e vídeo; não tem atraso no disparo das fotos; opções variadas de lentes intercambiáveis; ajustes manuais de exposição e foco.
Pontos fracos: não possui visor ótico “através da lente”; pode ser cara; possui menos lentes disponíveis do que as DSLRs; apesar de menor, ainda é um pouco grande para o uso no dia-a-dia.
Se você pode viver sem um visor ótico, essas câmeras com lentes intercambiáveis oferecem a maioria dos recursos de uma DSLR, mas com um tamanho mais compacto: trazem um sensor grande, obturador mecânico rápido, lentes intercambiáveis, qualidade de imagem e vídeo superior em relação a uma máquina digital mais básica e controles manuais.
Panasonic Lumix GH1
A falta de um visor ótico é uma consequência do tamanho menor dessas câmeras: ao eliminar a grande caixa de espelho que te permite focar sua foto através da lente, as fabricantes conseguiram tornar as câmeras mais compactas, e manter algumas características desejáveis dos modelos maiores..
Um dos principais problemas é decidir qual dos muitos formatos de lentes intercambiáveis é o melhor, pois eles são incompatíveis entre si: Panasonic e Olympus usam o padrão Micro Four-Thirds; a NX10 da Samsung usa seu próprio formato NX; a série NEX da Sony usa o novo sistema E-Mount, e outras companhias estão prontas para lançar seus próprios formatos. E como esse é um tipo novo de câmera, não existem tantas opções de lentes para escolher. Existem adaptadores que permitem usar lentes de DSLRs com essas câmeras, mas eles normalmente possuem um preço salgado.
Megazoom (Câmeras com lentes fixas e zoom poderoso)
Exemplos: Canon Powershot SX20 IS, Casion Exilim EX-H20G
Pontos fortes: zoom ótico de longo alcance; controles manuais; normalmente possuem uma excelente estabilização de imagem; lentes melhores do que as câmeras digitais domésticas.
Pontos fracos: são maiores do que uma câmera doméstica; preço ligeiramente alto; não são muito menores do que uma câmera compacta com lentes intercambiáveis.
As chamadas megazoom não te dão a mesma versatilidade de uma DSLR ou uma câmera compacta de lentes intercambiáveis, mas são as câmeras de lente fixa mais versáteis do mercado. Elas são chamadas de "megazoom" pois oferecem lentes com zoom ótico entre 20x e 30x, e normalmente produzem imagens impressionantes, seja em grande angular ou com zoom máximo.
Canon PowerShot SX20 IS
A maioria das megazooms também oferece controles manuais (parecidos com as DSLR) para abertura e obturador, assim como uma boa estabilização de imagem para ajudar a produção de fotos com zoom máximo. Por causa da versatilidade das suas lentes, elas são boas câmeras para fotografias de paisagem (conseguem capturar tanto panoramas quanto closes de detalhes distantes), de esportes (você pode sentar no meio do público e mesmo assim conseguir boas imagens da ação das partidas), e de animais (porque você realmente não deve chegar muito perto de um urso).
Apesar de uma megazoom ser menor do que uma DSLR, ela tem mais ou menos o mesmo tamanho dos modelos compactos com lentes intercambiáveis citados acima, e não caberá no seu bolso ou bolsa, por exemplo. Você provavelmente vai precisar de uma mochila ou bolsa de câmera para levá-la por aí.
Continue lendo para saber sobre Megazoom de bolso, câmeras domésticas avançadas e básicas, modelos resistentes e dicas de compra
Megazoom de bolso (Câmeras compactas com zoom poderoso)
Exemplos: Sony Cyber-Shot DSC-HX5V, Nikon Coolpix S8000
Pontos fortes: alcance de zoom muito maior do que uma câmera de bolso; portátil e versátil; normalmente possui excelente estabilização de imagem; muitas delas possuem controles manuais.
Pontos fracos: algumas são um pouco grandes; são mais caras do que as câmeras digitais mais básicas; algumas não possuem controles manuais.
Se você é atraído pela versátil lente fixa de uma megazoom, mas está buscando algo um pouco mais portátil, uma megazoom "de bolso" é sua melhor opção. Essas câmeras compactas tem zoom ótico com alcance entre 10x e 15x, e apesar de serem definitivamente mais compactas do que uma megazoom tradicional ou uma DSLR, algumas delas não são pequenas o bastante para caber no bolso da sua calça, por exemplo. O bolso de uma jaqueta ou uma bolsa deve ser grande o bastante, no entanto.
Sony Cyber-shot DSC-HX5V
Apesar de algumas megazoom "de bolso" trazerem controles manuais, como abertura e obturador, nem todos os modelos estão equipados dessa maneira. Portanto, certifique-se de checar as especificações se você se importa com esses recursos. Essas câmeras normalmente possuem estabilização ótica de imagem ótica muito boa, o que facilita o uso com o zoom na aproximação máxima.
Câmeras domésticas avançadas (“point and shoot” com controles manuais)
Exemplos: Canon PowerShot S90; Canon PowerShot G11
Pontos fortes: melhor qualidade de imagem do que a maioria das câmeras de lente fixa; ajustes manuais de velocidade do obturador e abertura; são boas câmeras secundárias para donos de modelos DSLR, e uma boa ferramenta de aprendizado para fotógrafos iniciantes.
Pontos fracos: mais caras do que os modelos domésticos mais básicos e podem ser mais complicadas de usar; menor alcance de zoom ótico.
Nem todas câmeras digitais domésticas conseguem atender ao grau de exigência de um profissional dono de uma DSLR, mas os modelo mais avançados dessas câmeras geralmente são os escolhidos por fotógrafos profissionais como uma câmera secundária e mais portátil. Essas máquinas possuem ajustes manuais de abertura, obturador e ISO, permitindo fotos mais refinadas do que seria possível com uma câmera doméstica básica.
Canon PowerShot S90
Apesar de não terem o alcance de zoom de uma megazoom compacta, a qualidade de imagem normalmente é melhor; você não tem a distorção que aparece algumas vezes com o zoom no máximo. Essas câmeras também geralmente possuem aberturas maiores, por isso você consegue alcançar uma grande profundidade de campo e fotografar em velocidades do obturador maiores.
Câmeras domésticas (“point-and-shoot”) básicas
Pontos fortes: muito fáceis de usar; pequenas o bastante para caber no bolso da sua calça; normalmente possuem um grande número de modos de cena que selecionam automaticamente as configurações corretas para obter as melhores imagens de acordo com as condições do ambiente.
Pontos fracos: normalmente não possuem controles manuais; qualidade da imagem não é nada fora do comum, chegando a medíocre em condições de luz baixa; “excesso” de megapixels.
Uma câmera doméstica básica é uma escolha óbvia para qualquer pessoa que apenas quer ter uma câmera sempre em mãos; a maioria delas até grava vídeos em HD (em 720p) agora. A automação na câmera está ficando cada vez melhor, o significa que esses aparelhos basicamente funcionam sozinhos; você não tem controles manuais para fazer um ajuste fino em suas imagens, mas essas câmeras normalmente possuem modos automáticos muito bons e modos de cena que escolhem as configurações apropriadas para a sua fotografia.
Essas câmeras possuem sensores pequenos, por isso não caia na armadilha de comprar um modelo barato com uma contagem muito alta de megapixels. Ter mais megapixels em um sensor pequeno normalmente produz ruído nas imagens, especialmente quando você está fotografando com ISO mais alto em situações de pouca luz.
Apesar de não oferecem o mesmo alcance de zoom ótico que uma câmera mais cara, uma boa coisa para se ficar de olho em uma point-and-shoot básica é a cobertura grande-angular (idealmente por volta de 28mm). Isso é muito conveniente para fotos de grupo, auto retratos e fotografias de paisagem.
Câmeras domésticas resistentes
Exemplos: Panasonic Lumix DMC-TS2PU
Pontos fortes: imune à quedas, água, frio extremo e areia.
Pontos fracos: normalmente possuem menos recursos do que uma point-and-shoot comum; às vezes produzem imagens com menor qualidade.
Essas são câmeras sob medida para os entusiastas de esportes radicais, montanhistas, mergulhadores e os desajeitados de plantão. Há uma boa variedade de câmeras à prova d’água, de gelo, de queda e de poeira disponíveis no mercado, e elas são ótimas para tirar fotos de animais marítimos, levar para a praia ou até para uma possível viagem de snowboard ou esqui.
Panasonic Lumix DMC-TS2PU
Em razão de seus visuais únicos e conjuntos de recursos algumas vezes sem graça, essas câmeras não são a primeira escolha para o uso no dia-a-dia. A qualidade de imagem pode ser um pouco inconsistente também: elas são fortes, mas normalmente não têm os melhores ou maiores sensores de imagem. Mas são duráveis, e às vezes isso pode ser o mais importante.
Dicas de compras de câmeras digitais
Escolha os “megapixels” de acordo com seu uso: a maioria das câmeras domésticas oferece sensores de pelo menos 5 megapixels, o que é bastante para produzir impressões de 27x35cm. Câmeras com mais megapixels produzirão imagens impressas ainda maiores e permitirão que você amplie uma parte da imagem com menos probabilidade da impressão ficar borrada. Se você planeja imprimir fotos apenas em 10x15cm, não precisa fotografar na maior resolução da máquina - e como resultado poderá colocar mais imagens em seu cartão de memória.
Prefira pilhas recarregáveis e um carregador: pilhas/baterias descartáveis representam um custo maior com o passar do tempo. Algumas câmeras podem usar pilhas AA de qualquer tipo - descartável ou recarregável. Essa habilidade pode ser útil se as suas pilhas recarregáveis se esgotarem e você não quiser (ou não puder) esperar a recarga: pare na primeira farmácia, compre um par de pilhas alcalinas e continue fotografando!
Ignore o zoom digital: a maioria das câmeras oferece um zoom ótico de pelo menos 3X - e algumas chegam aos 30X. Mas algumas vezes as fabricantes anunciam um zoom total que inclui o zoom digital, que você deve desconsiderar: zoom digital produz imagens com qualidade inferior às produzidas com um zoom ótico.
Procure por um auxílio de foco sob pouca luz: muitas câmeras possuem lâmpadas auxiliares que as ajudam a focar em situações de pouca luz. Isso é algo importante na hora de tirar fotos internas.
Teste a câmera antes de comprar: algumas máquinas possuem comandos e menus que são mais fáceis de usar do que outras, e isso é algo que você só vai saber após um teste em mãos. Também avalie o tempo entre o apertar do disparador e o momento em que a câmera realmente tira a fotografia. Teste o zoom da lente - ele opera da maneira rápida e suave? Descubra o tempo que é preciso esperar para gravar as imagens. E também teste o visor LCD - à luz do dia se possível, com sol - para determinar o quão legível ele é.
Invista em um leitor de cartão de memória ou um dock para a câmera: um leitor de cartão de memória age como um HD externo plugado ao seu PC ou notebook, permitindo que você baixe as imagens diretamente do cartão de memória. Muitos notebooks mais novos possuem uma ou mais entradas de cartão de memória embutidas, assim como algumas impressoras jato de tinta. Algumas câmeras vêm com um dock ou oferecem um como uma opção, uma espécie de “berço” onde você simplesmente encaixa a câmera e ela se conecta ao PC. Alguns deles trazem um botão dedicado para descarregar as novas fotos em seu cartão de memória, e ttambém carregam a bateria da câmera.
Compre um segundo cartão de memória: se você tem um segundo cartão de memória, pode continuar fotografando enquanto baixa as imagens, em vez de precisar manter a câmera presa ao seu PC. Além disso, não precisará se preocupar tão cedo em ficar sem espaço (e perder sua foto perfeita).
Verifique no manual da câmera o tipo e a capacidade dos cartões de memória suportados, mas não precisa exagerar com um cartão de 16 GB ou mais. Um cartão de 2 GB, por exemplo, comporta mais de 300 imagens em uma câmera de 7 MP.
Fonte: PC World