O empresário Eike Batista anunciou hoje que vai construir uma fábrica de carros elétricos no Porto do Açu, no litoral norte do Rio de Janeiro. Segundo ele, já existem negociações com fornecedores de tecnologia japoneses e europeus para o empreendimento. A ideia é iniciar a produção em três a quatro anos. O investimento estimado é de US$ 1 bilhão. Segundo Eike, o projeto prevê a construção da unidade em módulos, sendo que o primeiro deles terá capacidade para 100 mil veículos por dia. Os japoneses entrariam com a tecnologia das baterias e os europeus, com componentes mecânicos do automóvel. Ainda não há detalhes sobre a autonomia do veículo nem seu custo final.
Hoje, a LLX, empresa de logística do grupo de Eike, que controla o porto, anunciou acordos para a implantação de mais uma siderúrgica no local, do grupo Techint, e de uma unidade de tratamento de óleo, que vai processar o petróleo produzido pela OGX, petroleira do grupo. "O porto é um complexo industrial que deveria ser pensado no Brasil há 20 anos", afirmou Eike. Ele disse que ainda não comunicou o governo sobre o investimento na fábrica de automóveis e que não depende de incentivos para o empreendimento. Eike lembrou que já teve uma experiência frustrada em projeto de fabricação de carros no Brasil, mas que aprendeu com os erros, como a construção da fábrica em Pouso Alegre, lugar com logística complicada, e a parceria para fornecimento de motores com a Peugeot. "(A difusão do carro elétrico) é irreversível; é tão superior, tão ecologicamente correto", comentou Eike, em entrevista na Rio Oil & Gas, evitando dar maiores detalhes sobre os nomes dos parceiros e sobre a participação do grupo EBX no empreendimento, que ainda não tem nome. Ele lembrou que os custos dos componentes para veículos elétricos vêm caindo sensivelmente nos últimos anos. O processo de difusão do carro elétrico no País está sendo discutido mais intensamente pelo governo nos últimos anos. Um grupo interministerial foi criado para estudar medidas de estímulo, mas há ainda pouco avanço na questão. A siderúrgica da Techint terá capacidade para produzir 5,6 milhões de toneladas de aço bruto por ano, com foco em chapas longas e tubos para a indústria do petróleo. Com o empreendimento, o porto passa a ter duas siderúrgicas - a primeira é do grupo chinês Wisco. Camargo Correa Cimentos e Votorantim Cimentos também já assinaram acordos para construir fábricas no local. Já a unidade de tratamento de petróleo terá capacidade de 1,2 milhão de barris por dia. O objetivo é retirar a água, o sal e misturar diferentes qualidades de petróleo antes de vender ao mercado externo. A unidade será usada a princípio para processar o óleo da OGX, mas a expectativa da empresa é que outras produtoras aluguem a capacidade do empreendimento. Fonte: Agência Estado (Nicola Pamplona)
Hoje, a LLX, empresa de logística do grupo de Eike, que controla o porto, anunciou acordos para a implantação de mais uma siderúrgica no local, do grupo Techint, e de uma unidade de tratamento de óleo, que vai processar o petróleo produzido pela OGX, petroleira do grupo. "O porto é um complexo industrial que deveria ser pensado no Brasil há 20 anos", afirmou Eike. Ele disse que ainda não comunicou o governo sobre o investimento na fábrica de automóveis e que não depende de incentivos para o empreendimento. Eike lembrou que já teve uma experiência frustrada em projeto de fabricação de carros no Brasil, mas que aprendeu com os erros, como a construção da fábrica em Pouso Alegre, lugar com logística complicada, e a parceria para fornecimento de motores com a Peugeot. "(A difusão do carro elétrico) é irreversível; é tão superior, tão ecologicamente correto", comentou Eike, em entrevista na Rio Oil & Gas, evitando dar maiores detalhes sobre os nomes dos parceiros e sobre a participação do grupo EBX no empreendimento, que ainda não tem nome. Ele lembrou que os custos dos componentes para veículos elétricos vêm caindo sensivelmente nos últimos anos. O processo de difusão do carro elétrico no País está sendo discutido mais intensamente pelo governo nos últimos anos. Um grupo interministerial foi criado para estudar medidas de estímulo, mas há ainda pouco avanço na questão. A siderúrgica da Techint terá capacidade para produzir 5,6 milhões de toneladas de aço bruto por ano, com foco em chapas longas e tubos para a indústria do petróleo. Com o empreendimento, o porto passa a ter duas siderúrgicas - a primeira é do grupo chinês Wisco. Camargo Correa Cimentos e Votorantim Cimentos também já assinaram acordos para construir fábricas no local. Já a unidade de tratamento de petróleo terá capacidade de 1,2 milhão de barris por dia. O objetivo é retirar a água, o sal e misturar diferentes qualidades de petróleo antes de vender ao mercado externo. A unidade será usada a princípio para processar o óleo da OGX, mas a expectativa da empresa é que outras produtoras aluguem a capacidade do empreendimento. Fonte: Agência Estado (Nicola Pamplona)