sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Fique Atento aos Prazos do Nota Legal

Fique atento aos prazos do Nota Legal

Notalegal

Quem ainda estiver na dívida ativa tem até esta sexta (28/12) para quitar os débitos. A indicação do uso dos créditos será feita de 15 de janeiro a 15 de fevereiro

Os contribuintes inscritos na dívida ativa junto ao Governo do Distrito Federal têm até esta sexta-feira (28) para quitar os débitos e garantir a indicação dos créditos do programa Nota Legal, para descontos no IPVA e IPTU de 2013. Para pagar os valores em atraso, é preciso acessar o site da Secretaria de Fazenda (www.fazenda.df.gov.br) e emitir a 2ª via do Documento de Arrecadação.

Ele também pode ser retirado nas Agências de Atendimento da Receita do DF (confira a lista de endereços aqui) ou nos postos do Na Hora. O prazo para indicação dos créditos do Nota Legal em um dos dois impostos ou para depósito em dinheiro será de 15 de janeiro a 15 de fevereiro. Por essa razão, aqueles que ainda não possuem cadastro no site do programa, mas costumam informar o CPF durante as compras, têm até o fim desse período para fazê-lo.

Quem não fizer o cadastro, no entanto, não perderá o direito aos créditos, que são válidos por dois anos. O programa Nota Legal permite que consumidores recuperem até 30% dos impostos recolhidos de fornecedores e prestadores de serviços ou na comercialização de mercadorias. Para obter o benefício, basta informar o CPF ou CNPJ no documento fiscal e se cadastrar no site (www.notalegal.df.gov.br).

Os créditos acumulados podem ser usados no pagamento de IPVA e IPTU ou recebidos em dinheiro. Os interessados em converter os valores em espécie devem marcar a opção no cadastro, informando um número de conta corrente ou poupança para depósito. Os portais da SEF, do Nota Legal, a Agenci@Net e o Livro Fiscal Eletrônico ficarão fora do ar a partir das 19h de hoje para atualização e manutenção. A previsão é que os serviços voltem ao normal dentro de três horas.

Instrumento de fiscalização – O objetivo do programa Nota Legal é reduzir o mercado informal e a sonegação fiscal ao incentivar a população a exigir as notas fiscais emitidas em transações comerciais. Em troca, o governo oferece uma contrapartida financeira a quem participa. "Os cidadãos são parceiros e coparticipantes no processo de cobrança da nota fiscal", afirma o secretário de Fazenda, Adonias dos Reis Santiago.

Recentemente, a secretaria diminuiu o valor do reembolso para 18 dos 420 códigos de atividades incluídas no Nota Legal – categorias que dividem as áreas conforme o tipo de serviço prestado ou mercadoria vendida. A redução, para um terço do valor original, foi feita com o objetivo de equilibrar o programa do ponto de vista financeiro. "Um dos exemplos foram os supermercados, que já emitem a nota independentemente de pedido. Nesse caso não há reflexo sobre a arrecadação", explica Adonias.

Apesar da redução, os créditos concedidos pelo GDF ainda são superiores aos pagos em São Paulo, de acordo com o secretário. "O Estado trabalha para atender as demandas dos cidadãos e o financiamento disso é feito pelos tributos. Quando a população pede a nota fiscal, assegura que o imposto chegue ao governo. Caso contrário, ele fica com o comerciante e não resulta em nenhum benefício para a sociedade", observa Adonias. "A melhor recompensa do programa para as pessoas é a de saber que está ajudando a construir uma sociedade melhor para elas e seus filhos", conclui.

Consciência cidadã – Até agosto deste ano, o Nota Legal beneficiou quase três milhões de consumidores com a distribuição de mais de R$ 322 milhões em créditos. Nesse período, o programa possibilitou a emissão de mais de 89,5 mil documentos fiscais em cerca de 80 mil empresas participantes.

Fonte: http://www.df.gov.br/noticias/item/4732-fique-atento-aos-prazos-do-nota-legal.html

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Atitudes que contribuem para o fracasso da sua carreira

1 Negativismo

Quem não se lembra da hiena Hardy, personagem do clássico desenho animado Leão da Montanha, produzido pela Hanna Barbera? “Ó céus, ó vida, ó azar. Eu sei que não vai dar certo”, repetia a pessimista hiena durante boa parte da animação.

“É aquela pessoa que só enxerga o lado escuro das coisas”, diz Gerson Correia, sócio da Talent Solution. De acordo com o especialista, é interessante contar com pessoas que tragam pontos de vista diferentes, mas que não sejam o tempo todo negativas. 

Fracasso-e-sucesso

“As pessoas negativas têm dificuldade de ir à frente, são resistentes, têm medo de avançar”, lembra Matilde Berna, diretora de transição de carreira da Right Management. “Os profissionais negativos acabam ficando isolados, os colegas rejeitam”, diz Correia.

E, se o networking é fator que impulsiona a carreira, o isolamento pode minar as suas chances de investir na sua agenda de contatos. “Essas pessoas têm dificuldades com a rede de relacionamentos”, diz Matilde.

2 Não cumprir com a palavra

Em ambientes altamente competitivos, dominados por prazos e metas, cumprir o que se propõe a fazer é essencial. Prometer mas não produzir os resultados esperados é algo que vai, sem dúvida, minar suas chances de sucesso.

“É o profissional que fala uma coisa e faz outra. As pessoas ficam irritadas com comportamentos deste tipo”, diz Correia. 
O risco é a falta de confiança que o profissional que não cumpre o que diz ou mente cria ao redor dele, na opinião de Matilde.

“Seja qual for a carreira você terá que lidar com clientes, sejam eles externos ou internos, ou seja, dentro da própria empresa, e, para mantê-los, você precisa inspirar confiança”, diz a especialista.

3 Arrogância

Achar que sempre está certo, não aceitar críticas e desprezar as opiniões dos outros também um prato cheio para o fracasso, na opinião de Correia. 

“Ser participativo, envolver o grupo, assumir que está sempre aprendendo e que também pode ensina é de grande importância no ambiente corporativo”, diz Matilde.

Julgar-se melhor do que seus colegas não vai trazer nenhuma vantagem profissional. Pelo contrário, as chances de você ganhar uma torcida “do contra” são grandes. “O comportamento arrogante estimula que os outros torçam pelo seu insucesso”, diz Matilde.  

4 Não saber trabalhar em equipe

Com as empresas cada vez mais multiculturais, com pessoas de todos os jeitos e costumes, saber trabalhar bem em equipe é algo muito valorizado pelas lideranças. “Quem não trabalha bem em equipe acaba criando problema para a empresa, e empresa alguma quer problema”, diz Matilde.

“Em empresas que têm uma cultura de coletividade, de um ajudar o outro a pessoa que não sabe trabalhar em equipe vai fracassar”, diz Correia.

Para Matilde, o fato de não trabalhar bem em grupo isoladamente, não é determinante para o fracasso. “Mas aliado aos outros comportamentos, como a arrogância e não cumprir o que promete, sim”,diz.

5 Falta de posicionamento

Gerenciar as demandas e, muitas vezes, ser realista a ponto de saber dizer não é outro fator que pode ter como resultado o fracasso, segundo os especialistas. “Esse gerenciamento da demanda, da expectativa em relação a ela, é uma arte”, diz. 

Quem sempre diz amém transmite uma ideia de que não tem opinião própria. “É importante prestar atenção na questão da postura e da habilidade de negociação”, diz Matilde. Um dos riscos deste tipo de atitude é assumir mais do que se é capaz de fazer. “A pessoa pode perder o foco”.

Mesmo que o profissional dê conta de tudo magistralmente, a falta de posicionamento pode transparecer fragilidade. “E é essa imagem  que pode destruir a carreira”, diz Matilde.

6 Desconhecer seus pontos fortes e fracos

O autoconhecimento é fundamental para saber até onde você pode chegar e o que ainda precisa melhorar. “Quem está atento a isso, e sabe o que faz bem e o que ainda não faz, busca se desenvolver”, diz Matilde. 

A atenção deve estar direcionada às suas competências e habilidades e também à demanda do mercado de trabalho, ressalta a especialista. “Vemos isso acontecer com carreiras e também com empresas. A Kodak, por exemplo, é uma empresa que demorou muito a perceber que o caminho era a fotografia digital”, diz a especialista citando a empresa que pediu concordata no início deste ano. 

7 Competitividade excessiva

O espírito competitivo é natural e saudável para o ambiente corporativo, mas em excesso pode acabar se voltando contra a sua carreira. 
Isso acontece porque o “vencer a qualquer custo” muita vezes descamba em uma postura antiética.

“A competitividade a ponto de ficar puxando tapete dos outros é muito mal vista e prejudica a carreira de qualquer profissional”, diz Matilde.

Fonte: Exame

Atitudes que contribuem para o fracasso da sua carreira

1 Negativismo

Quem não se lembra da hiena Hardy, personagem do clássico desenho animado Leão da Montanha, produzido pela Hanna Barbera? “Ó céus, ó vida, ó azar. Eu sei que não vai dar certo”, repetia a pessimista hiena durante boa parte da animação.

“É aquela pessoa que só enxerga o lado escuro das coisas”, diz Gerson Correia, sócio da Talent Solution. De acordo com o especialista, é interessante contar com pessoas que tragam pontos de vista diferentes, mas que não sejam o tempo todo negativas. 

Fracasso-e-sucesso

“As pessoas negativas têm dificuldade de ir à frente, são resistentes, têm medo de avançar”, lembra Matilde Berna, diretora de transição de carreira da Right Management. “Os profissionais negativos acabam ficando isolados, os colegas rejeitam”, diz Correia.

E, se o networking é fator que impulsiona a carreira, o isolamento pode minar as suas chances de investir na sua agenda de contatos. “Essas pessoas têm dificuldades com a rede de relacionamentos”, diz Matilde.

2 Não cumprir com a palavra

Em ambientes altamente competitivos, dominados por prazos e metas, cumprir o que se propõe a fazer é essencial. Prometer mas não produzir os resultados esperados é algo que vai, sem dúvida, minar suas chances de sucesso.

“É o profissional que fala uma coisa e faz outra. As pessoas ficam irritadas com comportamentos deste tipo”, diz Correia. 
O risco é a falta de confiança que o profissional que não cumpre o que diz ou mente cria ao redor dele, na opinião de Matilde.

“Seja qual for a carreira você terá que lidar com clientes, sejam eles externos ou internos, ou seja, dentro da própria empresa, e, para mantê-los, você precisa inspirar confiança”, diz a especialista.

3 Arrogância

Achar que sempre está certo, não aceitar críticas e desprezar as opiniões dos outros também um prato cheio para o fracasso, na opinião de Correia. 

“Ser participativo, envolver o grupo, assumir que está sempre aprendendo e que também pode ensina é de grande importância no ambiente corporativo”, diz Matilde.

Julgar-se melhor do que seus colegas não vai trazer nenhuma vantagem profissional. Pelo contrário, as chances de você ganhar uma torcida “do contra” são grandes. “O comportamento arrogante estimula que os outros torçam pelo seu insucesso”, diz Matilde.  

4 Não saber trabalhar em equipe

Com as empresas cada vez mais multiculturais, com pessoas de todos os jeitos e costumes, saber trabalhar bem em equipe é algo muito valorizado pelas lideranças. “Quem não trabalha bem em equipe acaba criando problema para a empresa, e empresa alguma quer problema”, diz Matilde.

“Em empresas que têm uma cultura de coletividade, de um ajudar o outro a pessoa que não sabe trabalhar em equipe vai fracassar”, diz Correia.

Para Matilde, o fato de não trabalhar bem em grupo isoladamente, não é determinante para o fracasso. “Mas aliado aos outros comportamentos, como a arrogância e não cumprir o que promete, sim”,diz.

5 Falta de posicionamento

Gerenciar as demandas e, muitas vezes, ser realista a ponto de saber dizer não é outro fator que pode ter como resultado o fracasso, segundo os especialistas. “Esse gerenciamento da demanda, da expectativa em relação a ela, é uma arte”, diz. 

Quem sempre diz amém transmite uma ideia de que não tem opinião própria. “É importante prestar atenção na questão da postura e da habilidade de negociação”, diz Matilde. Um dos riscos deste tipo de atitude é assumir mais do que se é capaz de fazer. “A pessoa pode perder o foco”.

Mesmo que o profissional dê conta de tudo magistralmente, a falta de posicionamento pode transparecer fragilidade. “E é essa imagem  que pode destruir a carreira”, diz Matilde.

6 Desconhecer seus pontos fortes e fracos

O autoconhecimento é fundamental para saber até onde você pode chegar e o que ainda precisa melhorar. “Quem está atento a isso, e sabe o que faz bem e o que ainda não faz, busca se desenvolver”, diz Matilde. 

A atenção deve estar direcionada às suas competências e habilidades e também à demanda do mercado de trabalho, ressalta a especialista. “Vemos isso acontecer com carreiras e também com empresas. A Kodak, por exemplo, é uma empresa que demorou muito a perceber que o caminho era a fotografia digital”, diz a especialista citando a empresa que pediu concordata no início deste ano. 

7 Competitividade excessiva

O espírito competitivo é natural e saudável para o ambiente corporativo, mas em excesso pode acabar se voltando contra a sua carreira. 
Isso acontece porque o “vencer a qualquer custo” muita vezes descamba em uma postura antiética.

“A competitividade a ponto de ficar puxando tapete dos outros é muito mal vista e prejudica a carreira de qualquer profissional”, diz Matilde.

Fonte: Exame

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Programa de aceleração de startups vai apoiar 150 empresas de software

O Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação (MCTI) publicou no Diário Oficial da União de ontem (15/10) a portaria que institui o Programa de Aceleração de Empresas de Software e Serviços de Tecnologias da Informação (Start-Up Brasil). A iniciativa faz parte da estratégia do TI Maior, lançada em agosto deste ano, para aumentar a competição desse setor no mercado local e externo.

Startupsign

A meta do governo federal é investir 40 milhões de reais para acelerar 150 empresas startups de software e serviços de TI até 2014, sendo que 25% delas serão companhias internacionais localizadas no País.

Para fortalecer esse setor, o programa Start-Up Brasil traz uma série de medidas de estímulo ao empreendedorismo. Entre as quais a criação de  ecossistemas digitais e aceleradoras para apoiar esses negócios.

De acordo com a portaria do MCTI, receberão apoio empresas recém-estabelecidas que  desenvolvam produtos, processos ou serviços com características inovadoras, garantidas por atividades de pesquisa e desenvolvimento, com objetivo de inserção no mercado.

O fortalecimento dessas startups será por meio de aceleradoras, que são empresas especializadas em alavancar projetos inovadores. O governo vai lançar até novembro um edital para selecionar aceleradoras que vão estimular o empreendedorismo em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

Segundo Rafael Rodrigues Moreira, diretor de Software e Serviços de TI do MCTI, serão escolhidas inicialmente entre quatro e seis aceleradoras, que terão a meta de estimular 40 startups.   

As aceleradoras vão abraçar startups que tenham projetos que podem se tornar competitivos no mercado local e internacional. O papel delas é oferecer aos empresários acompanhamento e aconselhamento por tempo indeterminado nos aspectos técnicos, jurídicos e mercadológicos. Elas também se encarregarão de aproximar as startups aproximação dos empreendedores e empresas nascentes a potenciais clientes e investidores.

Ecossistemas digitais

O programa de aceleração de startups contará com apoio também de ecossistemas digitais, formados por um conjunto de atores, processos e modelos de negócio relacionados às cadeias produtivas de diferentes
setores da economia, intensivas em TIC.

O Programa Start-Up Brasil será coordenado pela Secretaria de Política de Informática (Sepin), do MCTI, e contará com o apoio de outros órgãos do governo e entidades de classe como Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e  Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex).


Fonte: artigo de EDILEUZA SOARES para a Computer World Brasil

Altíssimo padrão de acabamento em salas de 47 m²
A partir de R$ 199 mil financiado
City

10 Habilidades de TI para 2013

A revista Computer World americana promoveu uma pesquisa junto a 300 líderes de empresas visando mapear os perfis de profissionais de Ti que eles planejam contratar para 2013. 

Embora os primeiros lugares da lista não sejam nenhuma surpresa, posições relacionadas à nuvem/mobilidade estão crescendo em importância.
 
Ti

1. Programação e desenvolvimento de aplicativos

Este é o alvo no planejamento de 60% dos executivos que participaram da pesquisa nos próximos 12 meses. De acordo com Reed, as empresas adiaram projetos durante a recessão, mas agora estão à procura de pessoal para manter-se sudável e competitiva. "Tecnologia e software são ótimas maneiras para as empresas melhorarem a produtividade, reduzir custos e aprimorar presença na web", diz, acrescentando que as empresas terão funcionários para criar tecnologias com o objetivo de aprimorar processos.

Esse é o caso da empresa Wells Fargo, de São Francisco, de acordo com Jason Griffin, vice-presidente e gerente de Tecnologia de Aquisição de Talentos. "Nossas necessidades são por profissionais qualificados para programação e desenvolvimento de aplicações", diz. "Estamos procurando para atender à necessidade do negócio e também investindo em novos produtos e em maneiras de fornecer produtos e serviços para atender aos clientes." Griffin, como os outros participantes, diz que está à procura de pessoas especificamente com experiência em Java, J2EE e .Net.


2.  Gerenciamento de projetos

Planejam contratar nos próximos 12 meses profissionais com essas habilidades, 40% dos executivos. A necessidade contínua de gestão de projetos alinha-se com a necessidade permanente de programadores: ambas são respostas à demanda por novos negócios de aplicativos de que precisam as empresas  para competir.

"Mais projetos significam mais gerentes de projetos", diz Reed, observando que as empresas querem credenciais de experiência, tal como a designação Project Management Professional.

Jamie Hamilton, vice-presidente de Engenharia de Software da Quicken Loans, diz que gerente de projetos está entre os cem novos cargos que sua empresa planeja adicionar à sua equipe de TI, composta por 800 profissionais.

Hamilton afirma que a demanda por gerentes de projetos é forte, em parte porque os projetos são cada vez mais complexos como a conectividade entre as variadas aplicações. Os candidatos aprovados precisam ter experiência comprovada. "Três pontos são fundamentais para nós, e estão mais relacionados ao comportamento: se você é um líder, então tem de agir como um líder; você tem uma história a executar; e qual é o seu comportamento em torno de detalhes?" , diz Hamilton.


3. Help Desk/Suporte Técnico

Contratar profissional com essas habilidades é o plano de 35% dos executivos para os próximos 12 meses. Jack Wolf, vice-presidente e CIO do Montefiore Medical Center, em Nova York, diz que tem uma lista de iniciativas para desenvolver, incluindo implementações de sistemas de radiologia, e novas aplicações e registos de saúde eletrônicos. Para garantir o sucesso, ele está buscando pessoas para construírem e implementar os sistemas, e também profissionais de suporte técnico para ajudar os funcionários a usá-los.

"Novos sistemas significa que você precisa de mais gente de help desk para lidar com o aumento de chamadas que esperamos", diz Wolf.  


4. Segurança

É o plano de 27% dos executivos contratar profissionais de segurança da informação nos próximos 12 meses. A segurança tem sido uma preocupação dos líderes de TI, e a demanda por profissionais especializados nessa área está crescendo, em especial porque garantir segurança nos ambientes atuais está cada vez mais complexo.

Considere o caso da holandesa Royal Philips Electronics, que tem sede nos EUA. Cynthia Burkhardt, vice-presidente de Aquisição de Talentos, diz que a empresa está construindo seu departamento de TI de segurança internacional. Ela contratou um diretor de segurança da informação, que está sediado na Holanda, e está adicionando mais quatro executivos de segurança de TI - dois dos quais serão baseados nos EUA.  Ela diz que a organização espera continuar a compor a equipe de segurança de TI de cima para baixo.

Cynthia destaca que a Royal Philips quer profissionais de segurança de TI experientes. Procura por quem tem visão de negócios somada à experiência em implementação de firewalls, ferramentas de detecção de ameaças, tecnologia de criptografia e outros sistemas de segurança.


5. Business Intelligence/Analytics

Profissionais com essas habilidades estão nos planos de contratação de 26% dos executivos nos próximos 12 meses. Big Data é uma das principais prioridades para muitas empresas, mas precisa de pessoas certas para analisar toda a informação, uma tarefa desafiadora na avaliação de Jerry Luftman, diretor do Instituto Global para a Gestão de TI e líder da Sociedade para a Gestão da Informação.

Os melhores candidatos têm conhecimento técnico e do negócio e em estatística e matemática - uma mistura incomum de habilidades, de acordo com Luftman. De fato, algumas empresas estão contratando estatísticos e ensinando a eles sobre tecnologia e negócios.

Joe Fuller, CIO da Dominion Enterprises, empresa norte-americana de Marketing de Serviços, diz que tem antecipado a contratação de cientistas de dados ou analistas de dados, mas reconhece que no futuro será um desafio.

"Estamos perdendo essa pessoa que pensa fora da caixa, que compreende a ligação entre esse comportamento agora e esse mesmo comportamento mais tarde", afirma Fuller. "Eu não sei quem procurar. Eu não posso imaginar encontrar essas habilidades em uma única pessoa."


6. Nuvem/SaaS

Está nos planos de 25% dos executivos a contratação de profissionais com essas habilidades nos próximos 12 meses. Fuller diz que a empresa também vai precisar de especialistas em computação em nuvem, além de seus dois centros de dados existentes.

"Nós vamos precisar de um arquiteto em nuvem que saiba como alavancar os negócios, sem comprometer o orçamento", diz. "Nós vamos precisar saber onde devemos hospedá-la, como configurá-la, como negociar os contratos de níveis de serviços (SLAs), para ter certeza de que estamos devidamente apoiados."


7. Virtualização

No estudo,  24%  dos executivos planejam contratar para essa modalidade nos próximos 12 meses. Jon A. Biskner, vice-presidente assistente de TI da Nicolet National Bank, ressalta que deseja criar uma posição de Administrador de Virtualização.

"É difícil encontrar alguém que é totalmente qualificado em virtualização", diz Biskner. "Eles têm de entender os clusters de armazenamento e servidor por trás do virtual. Porque antes a conexão era física, agora é mais lógica." 


8. Networking

Estão nos planos de 19% dos executivos participantes do estudo contratar profissionais com essa habilidade nos próximos 12 meses. Experiência de rede permanece perene no top 10 de habilidades mais procuradas, embora a demanda tenha caído 38% no levantamento de 2010 para 19% na pesquisa de 2013. Apesar disso, os líderes de TI dizem que ainda precisam de profissionais de rede com experiência sólida.

No estudo da Robert Half Technology do terceiro trimestre, no Relatório de Contratação de Competências de TI,  Administração de Rede foi o segundo conjunto de habilidades mais procurado, citado por 48% dos 1,4 mil CIOs pesquisados .  Atrás apenas de gestão de banco de dados, que foi apontada por 55% dos entrevistados.


9. Aplicações móveis e gerenciamento de dispositivos

Está no planejamento de 19% dos executivos contratar para essas habilidades nos próximos 12 meses.  À medida que consumidores e empresas expandem o uso de smartphones e tablets, os empregadores procuram profissionais que podem lidar com as demandas relacionadas à proliferação de tais dispositivos, de acordo com a avalição de Motti Fine, diretor da TreeTop Technologies. Caso em questão: Kathy Junod, diretor sênior de TI da Auxilium Pharmaceuticals, planeja criar o cargo de gerente de mobilidade para juntar-se à sua equipe. Ela diz que precisa de um gestor experiente para supervisionar o desenvolvimento  de aplicações móveis alinhadas às necessidades do negócio.


10. Data Center

Nos planos de 16% dos executivos está contratar para este segmanto nos próximos 12 meses. Competências essenciais técnicas permanecem em alta demanda.  

Fonte: artigo de MARY K. PRATT para a COMPUTERWORLD (EUA)

Altíssimo padrão de acabamento em salas de 47 m²
A partir de R$ 199 mil financiado

City

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Clichês que as startups usam

 1. “Tenho projeções conservadoras”

Por mais que você tente impressionar usando essas palavras, o investidor vai entender que você não acredita no seu negócio ou que está falando isso apenas para que não seja questionado sobre os seus números. “No fim da conversa, você perderá uma oportunidade de ouvir um importante feedback de alguém que está olhando seu negócio de fora”, avalia Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil e autor do livro “Investidor-Anjo – Guia Prático para Empreendedores e Investidores”.

Startup-plant-600

2. “Só preciso de 1% do mercado”

Não use isso como argumento para atrair a atenção do investidor. “Ele vai entender que seu negócio será irrelevante, pois os 99% restantes estarão nas mãos de seus concorrentes”, conta Spina. Lembre-se de que percentual baixo não significa nada. “Se você pegar 2% de 100 bilhões, por exemplo, é muito. Prepare-se para explicar como chegou a esse número esotérico”, diz Fernando Campos, investidor-anjo e gestor da Devise.

3. “Os riscos são baixos”

Ou você tem a chamada “miopia empresarial”, pois negócios iniciantes sempre têm riscos muito maiores do que qualquer outro investimento, ou está tentando omitir potenciais riscos para valorizar sua marca. “Nesse caso, há a perda de confiança imediata no empreendedor. Por isso, cuidado”, alerta Spina.

4. “Não há concorrência”

Saiba que não existem empresas ou produtos sem concorrentes. “Por mais que o seu negócio seja inovador, a oferta sempre estará substituindo uma necessidade que já é atendida de alguma forma e, mesmo não tendo um concorrente direto, certamente terá concorrentes indiretos”, salienta Spina. Procure, então, descobrir e demonstrar quais são as suas vantagens competitivas sobre eles.

5. “O Facebook fez isso e deu certo“

Para os investidores, isso equivale a dirigir olhando apenas o retrovisor. “Não só você está ignorando todas as circunstâncias em que as empresas de sucesso se encontravam como não tem condições de saber exatamente o que foi feito por elas para atingirem os bons resultados”, diz Campos. 

Além disso, usar marcas de empresas conhecidas para comprovar que o seu modelo terá sucesso é uma roubada. "Isso não só é uma bela distorção da verdade, afinal você ainda não é nada disso, como também parece indicar que de originalidade você não tem nada”, ressalta Campos.

6. “Só falo com um contrato de confidencialidade“

Não caia na armadilha de falar isso para um investidor. “Esse é um grande erro, pois essa postura fará com que o investidor nem queira escutar o que você tem para falar”, diz Riva. Lembre-se, também, de que patente não é garantia de nada. “Não só patentes em sites são raras e frágeis, como também a maioria das startups não tem recursos para comprar uma briga contra outra empresa. Foque em outros diferenciais e não se apoie somente em patentes como barreira a concorrentes”, lembra Campos

7. “Nossa projeção é duplicar até 2015”

Os especialistas sugerem que as projeções sejam evitadas neste momento. “É querer dar uma previsão que não existe”, diz Riva. Mostre ao investidor o que você sabe não o que você acha que pode fazer. O melhor é apresentar o seu plano para chegar a sua meta, já que os investidores veem na sua estratégia muito mais do que apenas bonitas projeções.

Fonte: Exame PME

CognosTECH Sistemas Contábeis

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Programa TI Maior investirá R$ 500 milhões em software até 2015

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação lançou hoje (20), em São Paulo, o Programa TI Maior para estimular o desenvolvimento de softwares no Brasil. Com investimento de R$ 500 milhões até 2015, o programa terá como meta desenvolver a tecnologia da informação no país.

1707-5

“Queremos que a produção de software cresça no Brasil a uma taxa muito alta. Queremos que esse crescimento represente divisas para o Brasil, geração de renda para as empresas e criação de postos de trabalho qualificados para os brasileiros”, disse o ministro, Marco Antonio Raupp.

Para estimular a produção de softwares em território nacional, o governo utilizará legislações já existentes como a que trata da margem de preferência em licitações, que oferece adicional de preferência de até 25% para produtos com tecnologia desenvolvida no país, e o Decreto 7.174 que regulamenta a contratação de bens e serviços de informática pela administração pública federal.

As empresas beneficiárias dessas leis não precisarão ser, necessariamente, brasileiras. Basta que os softwares desenvolvidos por elas sejam considerados nacionais, mesmo que parte da criação tenha ocorrido no exterior. Os casos serão analisados pelo Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), localizado em Campinas (SP), que oferecerá o Certificado de Tecnologia Nacional em Softwares e Serviços aos produtos.

De acordo com o ministro, o CTI partilhará sua atividade com outras autoridades certificadoras pelo país, de modo a evitar o surgimento de gargalos burocráticos. “Será uma rede”, definiu. Os critérios dessa certificação passarão ainda por consulta pública durante 30 dias.

Outro ponto do Programa TI Maior é a criação de quatro empresas aceleradoras, que ainda serão selecionadas a partir de editais públicos. Segundo Virgílio Almeida, secretário de Políticas de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação as aceleradoras se diferem das incubadoras por terem funções adicionais que agilizam a comercialização das tecnologias. Cada uma dessas empresas trabalhará com oito a dez startups, núcleos criados em parcerias com universidades. O programa das startups terá investimento de R$ 40 milhões e deve ter início dentro de 60 dias.

O modelo de startups é usado nos Estados Unidos, em Israel, no Chile e em Cingapura. Países como a Índia e Coreia do Sul também adotam programas de estímulo à tecnologia da informação. “A análise das políticas públicas desses países nos inspirou a formular as políticas que aqui fazem parte desse programa estratégico”, disse Virgílio Almeida.

O plano brasileiro levou 15 meses para ficar pronto e recebeu sugestões de consultores do mercado, entidades setoriais, do setor privado e da academia. De acordo com Almeida, o Programa TI Maior está em consonância com outros planos do governo federal. “Esse programa nada mais é do que uma agenda de tópicos para o futuro, em que o governo atua como um maestro tentando orquestrar as várias ações”.

Um desses setores é o da educação, já que haverá estímulo da capacitação de novos profissionais de TI no Brasil. Segundo o ministro Raupp, um portal feito em colaboração com a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologias da Informação de Comunicação estará no ar em breve, trazendo informações sobre capacitação no segmento. O objetivo é formar 10 mil estudantes em cursos com duração de seis meses a um ano.

Além disso, serão criados no país novos centros globais de pesquisa, desenvolvimento e inovação, tanto públicos quanto privados. Já existem no Brasil centros de empresas internacionais como a International Business Machines (IBM), General Electric (GE), Google e Hewlett-Packard (HP). E o país buscará ainda se relacionar com centros de localidades avançadas no segmento de TI. O Vale do Silício, nos Estados Unidos, será o primeiro deles.

Outra meta do ministério é incentivar as empresas a aumentar a participação na balança comercial de modo a reverter os déficits anuais crescentes do setor. “Temos a expectativa de que as empresas estrangeiras instaladas no Brasil também passem a exportar o software que elas desenvolverem aqui”, destacou o ministro. Em 2011, segundo Raupp, o saldo negativo chegou a US$ 3 bilhões. “Para um país com a nossa capacidade intelectual, criativa e empreendedora, a reversão desse déficit deve ser apenas uma questão de tempo”.

Fonte: matéria de Fernanda Cruz para a Agência Brasil

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Governo prepara decreto prevendo alta de alíquota para veículo mais poluente

Após cortar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para estimular as vendas de automóveis, o governo prepara um decreto exigindo mudanças nos motores para tornar os carros "made in Brazil" tão ou mais eficientes que os veículos produzidos nos Estados Unidos, Coreia do Sul, China e Japão.
3284209

Até 2017, as montadoras terão que cortar, em média, quase um quarto das emissões de gás carbônico para evitar um aumento de imposto. Pela primeira vez, os fabricantes serão obrigados a assumir meta de eficiência energética. A medida ajudará o consumidor a reduzir gastos com combustíveis. O objetivo do governo, além de reduzir as emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global, é colocar a indústria brasileira em melhores condições para competir no mercado externo.

O Palácio do Planalto aposta que inovações tecnológicas, mais itens de conforto e maior eficiência energética tornarão os carros brasileiros mais cobiçados lá fora, recuperando as exportações. O pacote de exigências integra o regime automotivo 2013-2017, conhecido como Inovar-Auto. Atualmente, os carros saem de montadoras brasileiras emitindo, em média, 171 gramas de gás carbônico por quilômetro, rodado, número que cairá para 130 gramas em 2017, de acordo com as diretrizes do decreto.

A variação representa uma queda de 24%, mas estudos do governo avaliam que já há tecnologia disponível para atingir esse objetivo ao menos um ano antes do prazo previsto no decreto.

Metas

A norma, que ainda será analisada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, antes de ser submetida à presidente Dilma Rousseff, estabelece metas específicas por tipo de veículo. Os 130 gramas representam uma média das emissões, mas a eficiência vai depender da potência do motor, se trafegam na cidade ou no campo, se são veículos de passeio, de carga ou de transporte público.

Com a medida, o carro brasileiro entra na curva de eficiência da indústria automotiva mundial, mas ainda terá regras menos rígidas que as da União Europeia, sede de montadoras que têm fábricas no Brasil, como Peugeot/Citroën, Fiat, Mercedes-Benz, Renault e Volkswagen.

Financiamento

O decreto não menciona travas para empréstimos, mas o Ministério do Desenvolvimento acredita que bancos públicos usarão o decreto como sinalização. Se o governo exige tal parâmetro para dar incentivos fiscais, não faria sentido financiar fábricas em desacordo com estes padrões. O sinal é particularmente importante para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com a adoção da meta de eficiência energética, fica quase pronto o novo regime de incentivos tributários para o setor automotivo. A partir de janeiro do ano que vem, as montadoras precisarão comprar autopeças nacionais, investir em pesquisa, desenvolvimento e engenharia local para evitar o pagamento de 30 pontos porcentuais adicionais de Imposto sobre Produtos Industrializados, cobrados pelo governo desde o ano passado.

O modelo prevê, ainda, redução de impostos para os fabricantes de autopeças, que deve ser anunciado nos próximos meses.

Fonte : artigo de Iuri Dantas e Marta Salomon para O Estado de São Paulo

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A Estratégia de RH Danosa da Microsoft

A Exame desse mês publica uma matéria mostrando como uma estratégia mal formulada pelo RH pode deixar uma empresa gigantesca e que deveria ter foco na inovação, para trás de seus concorrentes.
Inovacao

Já trabalhei em várias empresas de grande porte e conheço a capacidade de algumas para criar coisas ridículas quando se refere a relação com seus "recursos humanos".

A forma de se avaliar os funcionários e colaboradores, definir metas e premiar os melhores com frequência é polêmica. Só que a Microsoft conseguiu se superar com seu modelo tacanho.

Segundo o artigo da jornalista Marcela Ayres, independente da qualidade dos membros de uma equipe, o chefe teria uma "cota" de avaliações para cada categoria: até 20% poderiam ser rotulados como excelentes, 70% seriam definidos como medíocres e 10% como ruins.

Ou seja, se você por acaso tivesse uma equipe composta apenas por excelentes profissionais seria obrigado a avaliar 80% da sua equipe como profissionais "fracos". Não é necessário dizer que isso gerou desde desânimo por parte dos funcionários como fez com que as pessoas focassem em resultados imediatos e em projetos com baixíssimo risco de dar errado.

O problema é que a inovação é resultado de se arriscar. E sabidamente colaboradores que precisam se preocupar com o emprego dificilmente arriscam algo.

Além disso, quando a concorrência é muito acirrada acaba gerando um efeito colateral extremamente danoso: as pessoas deixam de colaborar entre si, procurando "detonar" seus concorrentes. "Por que vou ajudar meu colega a resolver um problema de programação se isso poderá ajudá-lo a subir no 'ranking' da equipe?"

Obviamente o objetivo de toda empresa é crescer e gerar lucro. E para isso, os funcionários são recurso fundamental. Saber dosar motivação com incentivos ao aumento da produtividade é fundamental. Infelizmente em boa parte das empresas as "táticas de motivação" acabam gerando um ambiente de trabalho competitivo demais, gerando estresse e afastando os bons profissionais (hoje a preocupação com a qualidade de vida está cada vez mais valorizada e um local onde se sinta bem é primordial para isso).

Metas arrojadas de curto e longo prazo normalmente são conflitantes. Na área de software, cuja produção depende consideravelmente das pessoas, é preciso conciliar a produtividade do dia a dia com projetos para o futuro da empresa. Não é fácil, principalmente em um cenário mundial recessivo como o atual. 

Empresas com ideias originais para promover uma integração positiva entre seu pessoal são a aposta mais certeira para existir por muito tempo. A solução para crescer e inovar com certeza não passa por fórmulas simplistas (se assim fosse todas adotariam), porém uma coisa é certa: incentivar uma competição acerbada entre os funcionários é receita garantida para o fracasso no campo da inovação. A Microsoft que o diga...

A matéria completa da Exame pode ser lida aqui.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Análise de padrões da bolsa projeta queda de mais 30%

A bolsa brasileira pode repetir um padrão de comportamento visto em 2008, e que pode ser observado desde 1998, e recuar mais 30% para os 43.500 pontos, calcula o analista gráfico do HSBC, Maurício Augusto de Camargo.
Ibov

Ao analisar os gráficos em base mensal desde 1998, Camargo observou que, quando as médias móveis de 8 e 13 meses do Ibovespa se cruzam, existe uma possibilidade de uma correção acentuada nos períodos adiante.

“Quando uma média de curto prazo cruza para abaixo de uma de longo prazo, isso significa que o vendedor de curto prazo está mais ativo. Se isso acontece, os preços acabam o seguindo”, explica para EXAME.com.

Como acontece?

Como o preço é um consenso entre o comprador e o vendedor, quando se analisa uma média móvel simples – nada mais do que o preço de fechamento dividido pelo período analisado – de 5 dias, por exemplo, há um consenso sobre o preço no curto prazo. O mesmo acontece para o de 60 dias e assim adiante.

Se a de 5 dias está abaixo da de 60 dias, isso quer dizer que ele está disposto a vender com um preço mais baixo do que o investidor que tem um perfil mais longo. “O de longo prazo continua olhando porque gosta de praticar os preços longos”, ressalta Camargo.

A análise

Com base nas médias móveis de 8 e 13 meses, o analista observou que é o comportamento comum após a mais curta passar abaixo da longa indica uma queda de mais 30% nos próximos meses. “A mensagem é de que o Ibovespa está em tendência de queda no médio prazo e que as altas recentes foram apenas repiques”, afirma. Em abril deste ano, a curta encostou na longa e, caso ela a ultrapassasse, poderia ser uma indicação de alta, mas isso não ocorreu.

Escada

O analista do HSBC ressalta que a queda pode acontecer em degraus. O primeiro suporte está em 54.500 pontos, nível que foi quebrado na segunda-feira. Depois, o próximo está nos 52.800, que também foi a recente mínima do Ibovespa e uma mais importante nos 51.500 pontos e que representa a média móvel de 90 meses. E, por fim, um último aos 47.500 pontos, que foi a mínima atingida em agosto do ano passado.

“Acredito que dessa vez a bolsa desce com repiques de alta em todas as regiões, mas o objetivo final, conservador, é de 43.500 pontos. Mas se tiver alguma coisa catastrófica como a saída de um país da zona do euro, é possível que ela vá direto. É difícil prever o comportamento, mas a tendência é essa”, alerta Camargo.

Fonte: artigo de Gustavo Kahil para a Exame.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Aplicativos Móveis obrigam TI a rever desenvolvimento de aplicações

A TI deve considerar algumas implicações-chave da era "pós-PC", à medida que funcionários e os consumidores passam acessar aplicações e conteúdos por meio de dispositivos móveis, alerta o instituto de pesquisas Gartner.
Consumerizacao

"O lançamento do iPhone há cinco anos, marcou uma mudança rumo a um futuro móvel", sentencia David Mitchell Smith, vice-presidente do Gartner. "Com os telefones e tablets deixando de ser simplesmente uma ferramenta de comunicação, a tarefa de rodar aplicações apenas em PCs e notebooks está sendo substituída por um ecossistema que abrange eletrônicos de consumo, computadores pessoais e clientes móveis”, completa.

O Gartner identifica três implicações dessa mudança e indica o caminho das pedras para que profissionais de TI possam se preparar.

1. TI deve evoluir rapidamente aplicações móveis e interfaces para atender o aumento das demandas

"Uso do próprio dispositivo pelo funcionário significa que as equipes de desenvolvimento de aplicações devem ter uma abordagem multicanal para aplicações B2B, B2C e B2E. Muitos departamentos de TI ainda suportam apenas aplicativos de desktop”, aponta Smith.

2. Desenvolvedores de aplicativos precisam desenhar um projeto móvel para substituir a visão de desktop.

"A explosão do uso dos dispositivos móveis em todos os mercados de consumo e de negócios significa que as interfaces wireless terão de se preocupar com usabilidade, aparência e comportamento das aplicações futuras", avalia o analista.

O Gartner recomenda o desenvolvimento de aplicativos com recursos simples, focados na interação com o usuário. "A interface de toque e gesto são fundamentais para dispositivos móveis. Além disso, áudio e vídeo estão sendo usados para expandir essa nova experiência do usuário”, completa.

3. Organizações precisam realocar recursos à medida que projetos de segmentação de publicidade móvel por meio de smartphones e tablets superarão os projetos nativos de PC em 2015.

“Ao construir interfaces para vários tamanhos de tela e sistemas operacionais, novas ferramentas são necessárias para fazer com que os aplicativos funcionem corretamente em dispositivos diferentes. Não há nenhuma maneira automática de fazer isso. É preciso habilidades de engenharia para projetar a saída", observa Smith.

Entre as recomendações do Gartner para lidar com esse cenário estão realizar investimentos em ferramentas de desenvolvimento de aplicativos móveis; automatizar testes e suporte e usar HTML5.

Fonte: ComputerWorld Brasil

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Chips nos Veículos Evitarão Furtos a partir de 2014

Quando o assunto é investigação, a tecnologia da informação (TI) tem sido forte aliada na recuperação de dispositivos móveis e automóveis, e ainda na localização de criminosos a partir de sistemas de rastreamento. Agora, ela se une à Resolução 245, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que torna obrigatória a instalação de equipamento antifurto em veículos novos nacionais e estrangeiros no País.

Embora hoje exista a possibilidade do uso do recurso, a novidade é que a tecnologia será embarcada. Desde a saída da fábrica, o veículo abrigará um sistema nacional de prevenção, fiscalização e repressão ao furto e roubo.

Furto_de_veculo

Quando passar a valer [segundo o Denatran, a partir de 30 de junho de 2014 todos os veículos só poderão ser licenciados com a instalação da placa eletrônica], a resolução movimentará toda a cadeia de valor envolvida: fabricantes de chip, montadoras, operadoras de telefonia, seguradoras e provedoras de serviços de TIV [empresas que fazem a gestão do rastreamento de automóveis].

Interessante é que, mesmo embarcado no automóvel [veículos leves, caminhões e motocicletas], o dispositivo antifurto somente será ativado na função rastreamento com a autorização do dono do veículo. E todas as informações do usuário serão protegidas por chaves de acesso. 

O chip que será implantado no veículo é do Denatran, portanto, poderá ser habilitado em qualquer operadora. Não envolve o usuário. Ele nem mesmo saberá qual operadora estará no processo. A sua interface será sempre a seguradora. O procedimento de ativação do chip de rastreamento será feito de forma remota, sem acesso físico ao dispositivo, o que agiliza o serviço. “O equipamento antifruto só poderá ser configurado para comunicação sem fio pelo Denatran”, esclarece o órgão. E a TIV é quem ficará responsável pelo rastreamento.

A inovação no setor está nessa liberdade de a operadora poder ser substituída a qualquer momento pela seguradora [caso também seja uma TIV] ou TIV, sem que o usuário perceba ou tenha de fazer qualquer tipo de substituição no veículo, destaca Ramzi Abdine, da Cinterion, empresa da Gemalto que atua no setor módulos de comunicação celular máquina a máquina (M2M). “Hoje, o cartão das operadoras de telefonia móvel devem ser substituídos no momento da troca. Nos automóveis não. Por isso, ele é mais robusto e soldado dentro do aparelho rastreador”, explica.

A Cinterion, diz o executivo, está aquecendo as turbinas para ingressar na modalidade. “Estamos participando da licitação para que possamos ser provedores do chip embarcado. Nos preparamos para atuar na cadeia do projeto, em capacidade e em tecnologia”, garante.

De acordo com Abdine, a companhia participou de um projeto-piloto há cerca de dois anos para provar que a tecnologia atenderá às expectativas do Denatran. “Agora, aguardamos, assim como toda a cadeia de fornecedores. Mesmo que não ganhemos a licitação, sabemos que a iniciativa terá grande impacto no mercado. Hoje, são poucos projetos de M2M que têm essa escala”, assinala.

Em aquecimento para entrarem em campo, também estão as operadoras, que irão prover a linha do chip. A Vivo é uma delas. “Vamos ficar na vitrine para as seguradoras ou TIVs, pois a escolha da operadora ficará nas mãos dessas companhias”, aponta Maurício Azevedo, diretor-executivo para o segmento de grandes empresas da Vivo.

Ele explica que a seguradora tem a possibilidade de fazer acordo com operadoras, que provê conectividade, ou TIVs. “Nesse quadro, é fundamental que a tele tenha abrangência de cobertura e esse é nosso diferencial. Somos a com maior alcance em solo nacional. Estamos em linha”, diz.

Segundo o executivo, uma das grandes características da tecnologia embarcada é a confiabilidade porque lida com questões sensíveis e o serviço precisa funcionar em tempo integral e isso só pode ser oferecido por meio da estabilidade da rede, reforça. 

“Realizamos investimentos para garantir uma estratégia M2M robusta e com questões de segurança bem-definidas. Vamos prover conectividade por veículo por chip ativado, mas existem diversos desenvolvimentos futuros para que possamos avançar nessa cadeia e começar a oferecer serviços em cima dessa conectividade”, afirma.

Uma das ideias, prossegue, é que por meio de uma plataforma a operadora gere informações para que as seguradoras consigam ter todos os relatórios do que está acontecendo com a conectividade para garantir melhor prestação de serviço.

Quando essa roda girar, as expectativas da Vivo são altas. “A cada ano, 4 milhões de veículos novos são colocados no mercado. É um potencial relevante de atuação para nós”, assinala. 

Na mesma esteira, está a Oi. “A venda da conectividade se mostra um negócio interessante pela escala em relação a usuários. Seria um mercado na faixa de 100 milhões de reais ao ano”, afirma Ronaldo Motta, diretor de Marketing do Corporativo da Oi. Segundo ele, para ingressar nesse universo a companhia não precisou direcionar aporte para desenvolvimentos de rede. “Pegamos carona nos investimentos que já acontecem tipicamente para ampliação da nossa cobertura. Somente em São Paulo, o aporte nos últimos dois anos foi de quase 500 milhões de reais”, afirma.

Motta aponta que a tele está trabalhando em adequações do sistema, porque a ativação do serviço tem natureza diferente da atual. “Com a possibilidade de troca de operadora a qualquer momento, a Oi quer se posicionar de forma diferenciada na prestação do serviço. Nosso valor agregado seria a capacidade de elaboração de relatórios, suporte, parceria com outras operadoras menores para cobertura de roaming etc”, explica.

Motta ressalta que o interesse da operadora não é somente prover conectividade nesse negócio, mas sim pegar carona na escala que ele proporciona. “Considerando o montante de veículos que chega ao mercado anualmente, isso faz com que tenhamos potencialmente, com o passar  do tempo, entre 3 milhões a 5 milhões de clientes todos os anos.”

O executivo afirma que a Oi também está se estruturando para reagir à eventual utilização de embaralhadores de sinal, um mecanismo que bandidos usam para deixar o módulo rastreador de forma inativa, impedindo o monitoramento. “Essas preocupações já existem em nosso dia a dia e vamos ampliar”, garante.

A possibilidade hoje de verticalização da operação e atuar como uma TIV é totalmente descartada pelo executivo. “O que temos clareza é que dificilmente uma seguradora vai querer exercer o papel da operadora na cadeia ou o contrário. Mas a seguradora pode querer ser uma TIV”, observa.

Dúvida que a Porto Seguro vive. “Em um primeiro estágio, nos habilitamos como uma TIV para fazer captura dos sinais para vender geoposição, usando a Porto Seguro Proteção e Monitoramento”, detalha José Luís F. da Silva, diretor da empresa de Proteção e Monitoramento da Porto Seguro. 

Com a prorrogação do início do serviço, Silva diz que nesse período a seguradora passou a ser uma MNVO [operadora virtual] da TIM. Pela lei, afirma, uma empresa não pode atuar nas duas frentes. “Então abrimos mão de ser uma TIV”, aponta. “Hoje, fazemos a gestão de 420 mil automóveis. Se houver a possibilidade vamos atuar como monitoradora.”

De acordo com ele, o valor do seguro poderia cair caso seja comprovada, ao longo do tempo, a eficiência do serviço no que diz à recuperação do veículo. “Seguro trabalha com base na experiência. Assim, com e eficácia, automaticamente o preço da contratação cai”, projeta.

Fonte: Artigo de Déborah Oliveira e Solange Calvo para a ComputerWorld

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Imposto de Renda 2012 - Aluguel

Pagamento de IPTU e condomínio precisa ser declarado? De quem é a responsabilidade, do inquilino ou do proprietário?

Não é necessário declarar essas taxas, independentemente de quem é responsável por pagá-las. Porém, se for o proprietário quem paga por elas, ele tem o direito de deduzi-las do seu rendimento com o aluguel. Ou seja, só precisa declarar o rendimento, já líquido das taxas.

Como se discrimina a corretagem paga à imobiliária pelo proprietário do imóvel e quem é responsável por declarar esse valor?

A corretagem é paga à imobiliária pelo proprietário, por isso ele é o responsável por discriminar esse valor em sua declaração. Ele deve deduzir a comissão do seu rendimento de aluguel, declarando o valor em um campo específico na ficha de “Pagamentos e Doações Efetuados”. Sob o código “70 – Aluguel” será informado o rendimento com aluguel já líquido de todas as taxas; sob o código “71 – Administrador de Imóvel”, informa-se o valor da corretagem.

Devo informar os dados de quem de fato paga ou recebe o aluguel, ou informo os dados da administradora de imóveis?

A administradora é uma mera intermediária. Quem paga aluguel deve informar como beneficiário o próprio locador, por seu nome e CPF. O mesmo vale para o proprietário, que recebe o aluguel. Como responsável pelo pagamento deve ser informado o inquilino, seja ele pessoa física ou jurídica.

Caso receba o aluguel de pessoa jurídica, o locador deve declarar os valores recebidos em “Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ pelo Titular”, informando seu nome e CNPJ. Caso o locatário seja pessoa física, a discriminação virá no campo “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Física e Exterior”, dentro da aba “Carnê-Leão”, com o nome e CPF dos inquilinos que constam no contrato de locação.

Aluguel

A partir de que valor de aluguel o proprietário deve pagar IR?

Aluguel é rendimento tributável, devendo ser informado na declaração independentemente de seu valor. A quantia se soma à renda do contribuinte para enquadrá-lo numa das faixas do IR; porém, o pagamento de IR sobre os valores recebidos de aluguel deve ser feito mensalmente por iniciativa do locador, via Carnê-Leão, programa da Receita que emite um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF).

Contudo, o locador não terá de recolher imposto mensalmente em dois casos. Primeiro, se o total dos rendimentos de aluguel recebidos não exceder o teto da faixa de isenção. Como se aplica, aos valores dos aluguéis, a mesma tabela de IR dos salários, em 2012 são isentos os rendimentos de até 1.566,61 reais por mês. Também estão dispensados de recolher o IR mensalmente via Carnê-Leão os locadores que alugarem seu imóvel para uma pessoa jurídica, pois nesse caso é de responsabilidade da empresa fazer o recolhimento.

Quem pensa que não precisa recolher o IR mensalmente, pois o tributo será cobrado depois de feita a Declaração de Ajuste Anual, está arriscando o próprio bolso. O contribuinte que deixa de pagar seus impostos, se não houver má fé, está sujeito, pelo menos, a pagar multa e juros pela negligência.

Como declaro os valores de aluguel? Mês a mês ou o montante anual?

O inquilino só terá a opção de informar os valores pagos mensalmente. Já o proprietário deverá informar os valores mensais apenas se o locatário for pessoa física. Caso seja pessoa jurídica, o correto é informar o montante total recebido no ano a título de aluguel.

Posso abater do IR o valor gasto com pagamento de aluguel residencial?

Não. A única situação em que isso é permitido é no caso do contribuinte pessoa física que atue como profissional autônomo e que trabalhe em casa. Nesse caso, o contribuinte pode lançar o gasto de aluguel em seu livro-caixa, junto com todas as suas despesas de custeio. As despesas lançadas no livro-caixa podem ser abatidas do rendimento não assalariado do profissional autônomo, reduzindo o imposto devido.

Como declarar aluguéis recebidos por um casal?

Se os imóveis forem bens comuns do casal, os rendimentos podem ser informados 100% na declaração de um dos dois, ou metade em cada declaração, o que for mais vantajoso. Esse recurso pode ser usado para evitar que a renda tributável de um dos dois cônjuges fique tão elevada que chegue a mudar de faixa de contribuição.

Mas atenção: se a opção for por declarar da segunda forma, o correto é declarar metade do valor total recebido de aluguel pelo casal em cada declaração. “Se houver três imóveis, não pode declarar o aluguel de um em nome de um cônjuge e dos outros dois em nome do outro”, ressalva Eliana Lopes.

Vale lembrar que são bens comuns os imóveis adquiridos pelos dois membros do casal, com o nome de ambos na escritura; os imóveis adquiridos por um dos dois a qualquer tempo, no caso dos regimes de comunhão total de bens; e os imóveis adquiridos por um dos dois cônjuges na vigência de um casamento em comunhão parcial de bens.

Recebo aluguel de um imóvel próprio localizado em outra cidade, e com este valor pago o aluguel do imóvel onde resido. Preciso declarar?

Sim. São dois procedimentos independentes. Não existe nenhuma particularidade neste caso. O contribuinte precisa declarar o aluguel recebido – e pagar IR mensalmente, se for o caso – e também declarar o valor pago de aluguel pelo imóvel onde reside.

Se eu já uso Carnê-Leão para pagar um rendimento tributável mensalmente, preciso pagar outro DARF sobre o aluguel recebido?

Todos os rendimentos tributáveis mensalmente via Carnê-Leão podem ser agrupados e pagos em um único DARF. “É o mesmo código para rendimentos com aluguel, pensão alimentícia e rendimentos do exterior, como bônus e salário, por exemplo”, explica Eliana Lopes. Mesmo que o valor do aluguel isoladamente não seja tributável, essa quantia deverá ser somada aos demais rendimentos tributáveis via Carnê-Leão de qualquer maneira.

Quando o aluguel recebido é partilhado entre membros de uma mesma família, ou mesmo quando a totalidade dos valores é revertida a um terceiro, como esse procedimento deve ser informado na declaração?

Pode acontecer de um proprietário de imóvel repassar parte do aluguel recebido para um filho ou irmão, ou ainda reverter 100% do valor para seu pai. Mas esse procedimento não é correto caso os nomes desses outros beneficiários não estejam discriminados no contrato de locação, o que pode gerar problemas junto à Receita Federal.

“É preciso que no contrato constem os nomes de todos os beneficiários e os percentuais do aluguel revertidos para cada um deles”, explica Eliana Lopes. Então se o proprietário do imóvel repassa 25% do aluguel a um filho, por exemplo, essa informação deve constar no contrato de locação. Se o repasse começar a ser feito depois que o contrato já estiver em vigor, o indicado é fazer um aditivo contratual, acrescentando os nomes dos novos beneficiários.

Quem em 2011 esteve dividindo os aluguéis recebidos com pessoas que não constam no contrato de locação deverá declarar os valores recebidos integralmente na sua declaração. Porém, isso não vai livrar esse locador de problemas com a Receita. Dependendo da quantia e do impacto que ela tiver nas contas do proprietário e dos demais beneficiários, é possível cair na malha fina. “O contribuinte vai ter um contratempo até conseguir explicar tudo”, diz Eliana.

Repúblicas e imóveis divididos: como declarar quando há várias pessoas que não são da mesma família pagando aluguel a um único proprietário?

É muito comum hoje em dia que universitários se agrupem em repúblicas e que jovens em início de carreira dividam o apartamento com amigos. Esses casos requerem muitos cuidados.

Para efeitos de declaração de IR, todos os responsáveis por pagar as despesas com aluguel devem constar no contrato como inquilinos, e cada um declara a parte que pagou. Ou seja, se o apartamento é dividido por três pessoas, cada uma delas vai declarar o terço pago. Para o proprietário funciona do mesmo modo. Se há dois, três ou mais inquilinos pagantes, todos devem ser declarados como os pagadores de seus rendimentos locatícios.

Se apenas um dos moradores constar como locatário, este será o responsável por declarar todo o montante pago ao locador. Mas como pessoas que dividem apartamento geralmente o fazem por não ter renda suficiente para bancar sua moradia por conta própria, provavelmente a declaração vai indicar incompatibilidade entre a renda do contribuinte e o valor gasto com aluguel. “O contribuinte provavelmente vai cair na malha fina e vai ter que dar um jeito de provar que recebe valores de outras pessoas, que não são rendimentos, e que servem para pagar o aluguel”, explica Eliana.

E é possível regularizar um contrato de locação retroativamente, para evitar cair na malha fina pelas falhas do passado?

Quem responde a essa pergunta é o consultor imobiliário da Areal Pires Advogados, Alex Strotbek. Sim, é possível, porém com algumas condições. Suponha que você é locador e deseja fazer constar no contrato que outros membros da sua família recebem parte ou a totalidade do aluguel; ou ainda que você é um jovem que consta como único inquilino de um apartamento que divide com mais duas pessoas; nesses casos, você pode “corrigir” a situação, vigente em 2011, para poder declarar corretamente neste ano.

Em primeiro lugar, o aditivo contratual precisa ter a data atual, jamais uma data passada. “Você vai confeccionar um documento, com a data atual, explicando que a situação em questão vem ocorrendo desde uma determinada data passada. Ou seja, apenas o efeito do aditivo será retroativo”, explica Stroetbek. Em segundo lugar, evidentemente que a data passada informada deve corresponder à realidade. Finalmente, no caso do inquilino que deseja acrescentar outros locatários ao contrato, é fundamental que locadores e fiadores estejam de acordo.

No caso de uma residência dividida por jovens, se a rotatividade for baixa, o ideal é mesmo recorrer aos aditivos contratuais quando um dos moradores deixar o imóvel para dar lugar a outro. Porém, se for uma república, com alta rotatividade, aquele que consta no contrato como locatário pode tentar acrescentar uma cláusula de sublocação, conferindo-lhe o direito de rachar as despesas com aluguel com outros moradores, sem a necessidade de incluí-los no contrato como locatários.

O sublocador, por sua vez, deverá firmar com cada sublocatário um contrato em separado. Contudo, sublocar um imóvel, além de precisar da concordância do proprietário e do fiador, pode não ser muito vantajoso para o inquilino. Da mesma forma que ocorre com os aluguéis recebidos, os valores pagos pelos sublocatários estarão sujeitos à cobrança de IR mensal, deverão ser declarados como rendimentos tributáveis e podem aumentar a renda tributável do sublocador a ponto de deslocá-lo de faixa de contribuição.

Fonte: Exame