O Ministério de Ciências, Tecnologia e Inovação (MCTI) publicou no Diário Oficial da União de ontem (15/10) a portaria que institui o Programa de Aceleração de Empresas de Software e Serviços de Tecnologias da Informação (Start-Up Brasil). A iniciativa faz parte da estratégia do TI Maior, lançada em agosto deste ano, para aumentar a competição desse setor no mercado local e externo.
A meta do governo federal é investir 40 milhões de reais para acelerar 150 empresas startups de software e serviços de TI até 2014, sendo que 25% delas serão companhias internacionais localizadas no País.
Para fortalecer esse setor, o programa Start-Up Brasil traz uma série de medidas de estímulo ao empreendedorismo. Entre as quais a criação de ecossistemas digitais e aceleradoras para apoiar esses negócios.
De acordo com a portaria do MCTI, receberão apoio empresas recém-estabelecidas que desenvolvam produtos, processos ou serviços com características inovadoras, garantidas por atividades de pesquisa e desenvolvimento, com objetivo de inserção no mercado.
O fortalecimento dessas startups será por meio de aceleradoras, que são empresas especializadas em alavancar projetos inovadores. O governo vai lançar até novembro um edital para selecionar aceleradoras que vão estimular o empreendedorismo em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
Segundo Rafael Rodrigues Moreira, diretor de Software e Serviços de TI do MCTI, serão escolhidas inicialmente entre quatro e seis aceleradoras, que terão a meta de estimular 40 startups.
As aceleradoras vão abraçar startups que tenham projetos que podem se tornar competitivos no mercado local e internacional. O papel delas é oferecer aos empresários acompanhamento e aconselhamento por tempo indeterminado nos aspectos técnicos, jurídicos e mercadológicos. Elas também se encarregarão de aproximar as startups aproximação dos empreendedores e empresas nascentes a potenciais clientes e investidores.
Ecossistemas digitais
O programa de aceleração de startups contará com apoio também de ecossistemas digitais, formados por um conjunto de atores, processos e modelos de negócio relacionados às cadeias produtivas de diferentes
setores da economia, intensivas em TIC.
O Programa Start-Up Brasil será coordenado pela Secretaria de Política de Informática (Sepin), do MCTI, e contará com o apoio de outros órgãos do governo e entidades de classe como Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex).