segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dilma e a Reforma da Previdência




Governo já prepara plano de mudança da Previdência que petista apresentará se for eleita por Geralda Doca

De forma reservada, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, comandada por Nelson Barbosa, trabalha em uma nova proposta de reforma da Previdência, a ser apresentada ao Congresso pela candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, caso ela seja eleita. Barbosa é o principal interlocutor de Dilma na área econômica, e cotado para assumir o Ministério da Fazenda em caso de vitória petista. Para apressar o processo de aprovação e reduzir o custo político, as mudanças na Previdência só valeriam para os novos trabalhadores, tanto os da iniciativa privada (INSS) como os do setor público.

Pelos estudos em curso, não haveria regras de transição para quem já está no mercado, porque elas tornariam o novo modelo mais complicado — e ele enfrentaria forte resistência no Congresso e entre os sindicatos, como já ocorreu em outras tentativas. Ou seja, não se pretenderia mais o grande desgaste de tentar mexer nos direitos adquiridos dos trabalhadores. Em mais de uma oportunidade, Dilma negou a intenção de reformar a Previdência, justamente pelo receio desse desgaste.

Por isso, uma das hipóteses é fazer um corte no tempo, de forma a incluir no novo regime de aposentadoria quem nasceu a partir de 1990 (hoje, com 20 anos, a pessoa está, em tese, entrando no mercado de trabalho), tanto no setor privado quanto no funcionalismo. Segundo fontes, os pontos que estão sendo alinhavados devem se transformar numa proposta em dezembro, se Dilma for eleita, e enviada ao Congresso nos primeiros meses do novo governo.




















Benefício de 3 anos para viúvas jovens

Para requerer o benefício, segundo fontes envolvidas na discussão, uma das propostas é que os futuros trabalhadores tenham que cumprir um requisito principal: que a soma da idade e do tempo de contribuição alcance 105 anos, no caso do homem, e 95 no caso da mulher. Isso, na prática, resultaria em nova idade mínima de aposentadoria, mas a proposta teria a preocupação de não prejudicar quem entrou no mercado mais cedo (com menos de 18 anos, por exemplo), como sempre defendeu o presidente Lula.

Por essa regra em estudo, uma pessoa que comece a trabalhar aos 18 anos poderá se aposentar aos 62,5 anos de idade, depois de 42,5 anos de recolhimento da contribuição previdenciária.

Outro conceito sempre defendido pelo presidente Lula também deve ser mantida na proposta de reforma de um eventual governo Dilma: as regras diferentes, e favoráveis, para as mulheres trabalhadoras, por causa da chamada “dupla jornada de trabalho” (em casa e no emprego).

A convergência entre os regimes de aposentadoria público e privado seria um dos pilares da proposta de reforma da Previdência, a fim de evitar as enormes disparidades entre os dois sistemas, ambos deficitários e com custos semelhantes — sendo que o público tem cerca de 1 milhão de beneficiários, e o privado, 24 milhões.

Para isso, os estudos que estão sendo feitos insistem na criação de um fundo de aposentadoria complementar para os servidores público, de modo que eles recebam do Tesouro apenas o teto do INSS (hoje em R$ 3.467,40), com complementação do fundo de pensão.

Essa regra valeria também apenas para os novos funcionários — ou seja, aqueles que ingressarem no serviço público após a aprovação dessa eventual reforma.

Há consenso que a proposta que já tramita no Congresso com essa finalidade é inviável, porque permite que os atuais funcionários migrem para o novo fundo, deixando de ajudar a bancar, junto com o Tesouro, as aposentadorias atuais. Uma migração em massa poderia gerar um rombo de até 6% do Produto Interno Bruto (PIB) no sistema previdenciário, segundo interlocutores. O déficit nos dois sistemas está em pouco mais de 1% do PIB em 2010.

Já as futuras pensões, que hoje são integrais e pagas pelo resto da vida, tanto pelo INSS como pelo regime próprio do serviço público — independentemente da idade da viúva e se ela tem filhos ou não —, teriam mudanças profundas na proposta em estudo. Por exemplo, se a viúva do segurado for jovem e sem filhos, seria concedido um benefício temporário de três anos, por conta do trauma. O prazo da concessão do benefício pode levar em conta o número de filhos menores.

Segundo interlocutores da presidenciável petista, o objetivo da reforma é preparar o sistema previdenciário brasileiro para as próximas três décadas, além de sinalizar uma preocupação de um eventual novo governo do PT com as contas públicas. O aumento da expectativa de vida e o rápido envelhecimento da população, com cada vez menos trabalhadores jovens para ajudar a dividir a conta, dão o alerta de que o modelo atual não é sustentável a longo prazo.

Campanha não admite a discussão

O crescimento da economia acima de 5%, com impacto positivo na geração de emprego e melhoria na arrecadação, explicou uma fonte, ajudarão a equilibrar o sistema atual, se for aprovada uma nova reforma.
Também é consenso que as mudanças precisam partir da Fazenda (que administra a arrecadação e cobre o rombo) e não da Previdência, cuja tarefa é cuidar do pagamento dos benefícios, além de ser foco de maior pressão dos aposentados.

Oficialmente, nenhum integrante da campanha de Dilma ou da área econômica do governo admite a discussão em curso — até mesmo para não interferir nas eleições.

E também porque não faz parte do programa de governo do PT, e nem das declarações públicas de Dilma, qualquer proposta de mudança na Previdência.

Mas é certo entre esses economistas que uma reforma na Previdência é o primeiro, e principal, passo de um ajuste fiscal nas contas públicas. Especialistas no assunto estão sendo convidados a dar contribuições.

Especialistas: reforma é inevitável

A sinalização de um novo regime de aposentadoria, ainda que seja só para os novos trabalhadores, caso o PT conquiste um novo mandato no Planalto nas eleições de outubro, é um passo importante para aumentar a confiança dos investidores na economia brasileira. Para especialistas em questões previdenciárias, seria uma demonstração de que o problema fiscal, o elevado gasto com benefícios no Brasil — um país ainda jovem — tem data para acabar.

Do ponto de vista político, defendem ainda, é mais viável não misturar situações distintas numa mesma proposta: criar regras de transição para os atuais trabalhadores; e regras permanentes que vão entrar em vigor em quarenta anos para os novos.

— Um modelo só para os novos melhora muito. Acho que é o mínimo e já tinham que ter feito — afirmou José Cechin, ex-ministro da Previdência.

Ele considera factível a fórmula do somatório de 105 anos (65 anos de idade e mais 40 de contribuição), pois só entraria em vigor 40 anos depois de aprovada, quando a expectativa de vida do brasileiro será maior.

— É melhor do que não fazer nada. Uma reforma só para os novos reduz o custo político de se aprovar uma mudança mais ampla, e passa um sinal de que o governo está preocupado com as contas públicas ao longo prazo — emendou Marcelo Caetano, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Caetano, que participou das duas últimas reformas previdenciárias (do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1999, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003), como técnico na Ministério da Previdência, chama a atenção para a despesa do governo com os dois regimes (INSS e setor público).
Um terço de toda arrecadação tributária brasileira, frisou, é usada só para pagar aposentadorias e pensões.

— Caso essa situação persista, só há um jeito, que é aumentar a carga tributária e mesmo assim, isso tem limite — destacou Caetano.

Segundo ele, a situação tende a se agravar diante das mudanças no perfil demográfico e dos reajustes do salário mínimo e benefícios acima da inflação.

Fonte: Resenha CComsex 
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Vento será fonte de energia em condomínio

Os ventos do primeiro empreendimento maringaense a utilizar energia eólica começam a soprar no verão de 2011. Com o conceito de sustentabilidade estampado até no nome, o Ecogarden Residence tem previsão para ser entregue em janeiro do ano que vem, mas será lançado oficialmente amanhã à noite.

São 365 lotes distribuídos em 151.402 metros quadrados, com tamanhos individuais que variam entre 400 e 780 metros quadrados. "É uma minicidade sustentável", diz o engenheiro civil Milton Brito, diretor da Ecoingá, responsável pelo empreendimento.



Localizado no bairro Chácaras Aeroporto, que possui topografia privilegiada, o terreno que vai abrigar o condomínio começou a ser preparado em meados do ano passado. Com cerca de 40 metros, a turbina eólica foi instalada na parte mais alta, de onde é possível enxergar o Vale do Ivaí. Em relação ao centro da cidade, Brito acredita que o terreno seja 80 metros mais alto.

Segundo Brito, a energia gerada pela turbina eólica vai ser usada na área comum do condomínio ¿ quadras de tênis, salão de festas e postes das praças. Além da força do vento, alguns postes deverão usar energia solar, pois têm placas solares com leds (fotovoltaicas) e um sistema de baterias capaz de armazenar energia. Estes são chamados híbridos.

De acordo com o engenheiro, a inspiração para utilizar esse tipo de equipamento é o Parque Barigui, de Curitiba. "Previmos a necessidade de dispor da energia solar se a predominância do vento ficar aquém do potencial da turbina éolica", diz ele.

Os postes híbridos que serão instalados no condomínio foram desenvolvidos pela própria Ecoingá, segundo Brito, e estiveram expostos na edição deste ano da Feira Metal Mecânica, realizada em julho, na cidade.

Meio ambiente preservado


A utilização de energia eólica ajuda a compor o conceito de condomínio sustentável trazido pelo Ecogarden Residence, reforçado pelo estilo arquitetônico com aproveitamento de iluminação solar e ventilação natural que consomem menos energia.

Mas há outros exemplos de convivência harmoniosa com o meio ambiente, como o bosque de um alqueire formado por espécies nativas, frutíferas e exóticas. Todas as espécies, conforme Brito, foram sugeridas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

"Parte do bosque é nativa e o plantio das árvores na área restante está sendo finalizado agora", diz o engenheiro. Dentro do bosque haverá uma pista de caminhada.

O condomínio será revestido com pavimentação ecológica, tecnologia que permite o escoamento de água diretamente para a camada subterrânea.

Na área de lazer, que comporta a academia, espaço gourmet e salão de festas, a fonte de energia será o sol. O telhado da área será coberto com placas fotovoltaicas. Feitas de silício, elas absorvem calor e luminosidade e os transformam em energia.

A portaria do condomínio será revestida com "telhado verde", a tecnologia mais utilizada para substituir o ar-condicionado. Milton Brito explica que o produto, uma grama especial plantada em composto de solo de tundra, espécie nativa das estepes asiáticas, é importado por uma empresa japonesa.

Falando em economia, o engenheiro acredita que só a utilização de energia eólica vai poupar aos condôminos entre R$ 10 mil e R$ 15 mil por mês. Tanto benefício precisa de contrapartida. "Vamos exigir dos condôminos pelo menos um item que gere economia de recursos, como energia solar ou cisterna para captação de água da chuva", diz.

Fonte: Boletim LicitaMais 

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Entidades levam demandas de TI para candidatos à Presidência

Reforma tributária, desoneração trabalhista e política para formação de mão de obra estão entre os projetos sugeridos

Abes, Assespro, Brasscom, Fenainfo, Softex e Sucesu-Nacional. É difícil colocar todas essas associações na mesma mesa e defendendo interesses comuns. Mas é o que se assistiu na quarta-feira (25/08), em São Paulo. Essas entidades se reuniram para formatar o documento "O Valor Estratégico de Tecnologia da Informação", que traz uma série de demandas para o setor, incluindo problemas históricos como formação, informalidade e carga tributária. O texto será encaminhado aos candidatos à Presidência da República e governos estaduais, além de representantes do atual governo e do Congresso Nacional.

"O documento faz uma reflexão profunda do setor e o projeta para frente, fazendo o Brasil crescer e se tornar o terceiro maior mercado do mundo, com exportações de US$ 20 bilhões (em 2020), e isso é conservador", afirma Antônio Carlos Gil, presidente da Brasscom, em coletiva de imprensa para apresentação do documento. O executivo, durante sua exibição, pontuou que o País vive um momento de grandes oportunidades, mas que medidas precisam ser tomadas para que a janela não se feche, uma vez que diversas outras nações miram este mercado que, apenas em offshore, deve chegar a US$ 500 bilhões em 2020.



"Podemos dobrar o setor em dez anos e pode ser diferencial em solução horizontal. Precisamos importar menos software e produzir mais, precisamos de empresas fortes que repliquem conhecimento. Tem que equilibrar a balança que hoje está negativa", comenta Gérson Schmitt, presidente da Abes. Ele lembrou que 70% do software no País é importado.

A desoneração fiscal, incentivo à exportação e política para formação de mão-de-obra também esteve em discussão. Ruben Delgado, presidente da Assespro Nacional, frisou que o lançamento em ano de eleição é para que os candidatos possam avaliar, estudar, discutir com entidades e executar o plano. "Falamos em reformas, cadeia de valor, compras governamentais, exportação. Abordamos principais problemas da indústria e trazemos soluções." Delgado, disse ainda que, a entrega para os candidatos aos governos estaduais, está muito ligada ao fator tributário, sobretudo pela "bitributação de ISS e incerteza jurídica do ICMS".

Fonte: IT Web 

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Brasil vai pagar caro por máquina pública inchada

Pesquisa do Santander mostra que contratações no setor público aumentaram 300% entre 2008 e 2009; especialista diz que estrutura gigante derruba competitividade do país

O inchaço do setor público, refletido no excesso de contratações nos últimos dois anos, vai custar caro para Brasil. Na opinião do especialista Tharcisio Souza Santos, diretor da faculdade de administração da FAAP, o peso excessivo dos gastos da máquina estatal com funcionários resultará na perda de competitividade da economia do país.

Uma pesquisa divulgada pelo banco Santander, com base nos números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), mostra que entre 2008 e 2009 a quantidade de contratações no setor público aumentou 300%, passando de 112 mil para 454 mil trabalhadores



"É um crescimento brutal. Talvez tenha ocorrido alguma mudança de critério de inclusão no circuito da Rais. Mas mesmo assim, é notório que o governo tem sido um empregador. O controle das despesas correntes de custeio não é o forte da atual administração. Estas despesas cresceram muito, acima do PIB, de 2002 até agora", afirma Santos.

Para o diretor da FAAP, enxugamento é a palavra de ordem. Entretanto, ele afirma que esta não seria uma ação viável. Primeiro por causa do período de eleições, que dificulta qualquer tipo de ajuste desta natureza. Além disso, considerando o tamanho atual da máquina pública, que adotou um modelo "estatizante" nos últimos anos, seria difícil voltar atrás e reduzir o quadro.

Competitividade

Santos explica que o país começa a pagar as contas à medida que a necessidade de arrecadação da União aumenta, para sustentar o peso da estrutura pública inflada. Com uma carga tributária elevada, as empresas perdem competitividade internacional por concorrerem com companhias que operam em países com menores níveis de impostos.

"Este gargalo tributário aliado à logística ruim que temos hoje no Brasil encarece nossos produtos frente aos de outras nações. Ao somarmos isso aos péssimos gastos na educação e preparo da força de trabalho, vemos que o excesso das contratações pode ter gerado um conforto momentâneo durante a crise, por causa do aumento no consumo interno. Entretanto mais adiante, vai nos custar muito caro", diz.

Fonte: Exame.

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Indústria de TI quer mudança no regime de tributação

Os dois principais fatores que contribuem para a perda de competitividade da indústria brasileira de software e serviços no exterior são os pesados encargos que incidem sobre os salários e a falta de profissionais qualificados. O diagnóstico consta do documento "O valor estratégico de TI" elaborado por seis entidades ligadas ao setor de tecnologia da informação – ABES, Assespro, Brasscom, Fenainfo, Softex e Sucesu –, que traz uma espécie de radiografia do setor e uma série de sugestões para ser entregue aos candidatos a presidente da República e aos governos estaduais. 

O material, lançado nesta quarta-feira, dia 25, traz também reflexões sobre as perspectivas para os próximos anos. A ideia é que as propostas sejam incorporadas aos planos de governo dos principais candidatos, entre eles José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV). As entidades propõem ao governo esforços conjuntos para aumentar em, pelo menos, 50% a participação de TI no Produto Interno Bruto (PIB), elevando-a dos atuais 3,5% para 5,3% em 2020. 


Nos próximos dez anos, de acordo com as entidades, o mercado de offshore outsourcing (prestação de serviços de informática contratados por multinacionais americanas e européias fora de suas sedes) deve movimentar cerca de US$ 500 bilhões em todo o mundo. “E o Brasil só estará preparado para aproveitar essa oportunidade se as medidas forem tomadas agora”, alerta o presidente da Brasscom, Antonio Gil. 

A meta que as entidades do setor propõem ao atual e futuros governos é elevar as exportações de software e serviços de TI dos US$ 3 bilhões alcançados no ano passado para US$ 20 bilhões em 2020. Para tal, as entidades querem que os encargos que incidem sobre os salários, hoje em 36%, sejam reduzidos. A sugestão, de acordo com o presidente da Abes, Gerson Schmitt, é que o governo diminua os encargos que incidem sobre salários, mudando a base de tributação em folha das empresas do setor para um percentual do faturamento. A proposta é que haja uma desoneração na incidência de encargos 20% sobre a folha [que dizem respeito ao salário educação, Sistema S e seguro acidente do trabalho, entre outros], excluindo os 8% do FGTS. "A idéia é reduzir os 20% da folha para uma alíquota entre 2% a 4%", explicou Edmundo Oliveira, diretor de marco regulatório da Brasscom, acrescentando que o governo teria um ganho líquido, em cinco anos, de R$ 2 bilhões. 

Outra recomendação é que o governo incentive a formação de mão de obra. De acordo com as entidades, o déficit de profissionais no setor é de 71 mil e poderá ser de 200 mil em 2013. E para aumentar o peso relativo do setor de TI sobre o PIB, o país precisará incorporar cerca de 750 mil novos profissionais ao mercado. "É preciso considerar também que a formação de um profissional leva de três a cinco anos, fora o período de experiência", observa Schmitt. Somente para atingir os US$ 20 bilhões de exportações por ano, serão necessários 300 mil profissionais. Já no mercado interno, serão precisos outros 450 mil profissionais. 

As entidades querem também o empenho do governo para que o Congresso aprove uma lei que dê amparo e segurança jurídica aos processos de terceirização. Além disso, propõem que o poder público aperfeiçoe os mecanismos de compra governamental e de estímulo à inovação. Segundo elas, nos próximos dez anos, o mercado brasileiro de TIC saltará da oitava para a quarta posição no mundo, o que explica a aliança inédita entre elas

Fonte: TI Inside

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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

5 motivos para adotar videoconferência

No passado, tecnologia de videoconferência esteve fora do alcance para a maioria das pequenas e médias empresas. Era cara demais, complexa e inconsistente para ser implementada. Recentemente, muitos fornecedores superaram esses obstáculos e, agora, muitas empresas adotam essa tecnologia.

A seguir, cinco bons motivos para pequenas e médias empresas analisarem melhor suas opções para videoconferência.
1. Queda no preço de equipamentos
Antigamente, as empresas precisavam fazer investimentos de, no mínimo, cinco dígitos para implantar um sistema de videoconferência. Essa dinâmica de preços mudou muito com a migração dos sistemas para o desktop.
"Se quiserem, as empresas podem instalar webcams por US$ 75 e usar um dos vários serviços gratuitos de videoconferência", disse Andrew W. Davis, parceiro sênior da Wainhouse Research.
Os sistemas de desktop são bons para a comunicação entre duas pessoas. Além disso, os preços para um sistema de videoconferência baseado em sala caiu para cerca de US$ 4.000 ou US$ 5.000 para empresas interessadas em interação múltipla.
2. Fim dos problemas com banda

"Antigamente, pequenas e médias empresas não tinham capacidade de rede suficiente para permitir que funcionários implantassem aplicativos de videoconferência", apontou Jayanth Angl, analista sênior de pesquisas do Grupo Info-Tech Research.
Hoje, a banda larga ficou mais barata e os fornecedores descobriram formas mais inteligentes para comprimir as transmissões de vídeo para que elas não exijam tanto. Consequentemente, uma sessão de videoconferência, hoje, gasta algumas centenas de Kbps (algo que a maioria das empresas tem à disposição) e não centenas de Mbps, como no passado.
3. Computação em Nuvem
Enquanto muitas empresas demonstravam interesse na tecnologia de videoconferência, elas não queriam lidar com as complicações ao implantar e gerenciar sua infraestrutura. Surgiram, então, os serviços baseados em nuvem, que oferecem às pequenas e médias empresas, um novo leque de opções.
Por um lado estão empresas como ooVoo, Skype, Vidyo e Vivu, que oferecem serviços gratuitos. Por outro, estão AT&T, BT, Cisco e Verizon que oferecem serviços mais sofisticados, com custo entre US$ 10 e US$ 50 por usuário, por mês.
4. Melhor qualidade de vídeo

Qual a utilidade de uma videoconferência se não se pode ver os participantes ou seus materiais? "Antigamente, questões como latência interferiam com as transmissões de vídeo", apontou Jonathan Edwards, um analista de pesquisa da IDC. Com o surgimento de sistemas de baixo custo e alta definição e com a disponibilidade de mais banda de rede, empresas concordam que a qualidade dos vídeos - mesmo com os sistemas gratuitos - é boa e aceitável, na maioria dos casos.
5. Sistemas Simplificados

Tradicionalmente, a infraestrutura básica é proprietária, trabalhosa e difícil de usar. Não mais. Hoje, os usuários podem iniciar uma sessão de vídeo com um clique em um link num convite para uma reunião, acessando um link permanente ou uma intranet corporativa, ou acessando um endereço em um diretório de sistema de videoconferência.
Alguns obstáculos permanecem
Mesmo com tanto progresso nessa área, o mercado ainda encara alguns obstáculos. "Sistemas de videoconferência ainda operam amplamente como ilhas isoladas", disse Davis, da Wainhouse Research. Diferente de outras tecnologias, videoconferência evoluiu demais com produtos e protocolos proprietários. Consequentemente pode ser difícil conectar um serviço de vídeo utilizando produtos Cisco com base em aparelhos Polycom.
Além disso, fornecedores têm confiado em revendedores para instalar esses aparelhos, assim como para desenvolver serviços de videoconferência. Seu nível de experiência, assim como seu alcance, pode variar drasticamente; portanto, às vezes, os serviços podem não suprir as necessidades dos negócios.
Apesar desses problemas, espera-se que pequenas e médias empresas implementem mais sistemas de videoconferência nos próximos meses. "Por mais de 10 anos, fornecedores vêm proclamando que o mercado de videoconferência está prestes a vivenciar um grande aumento de uso", concluiu Angl, da Info-Tech. "Tais declarações já não são tendência no mercado".
Fonte: IT Web

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Calculando a Aposentadoria do INSS

Os trabalhadores do setor privado que contribuem para a Previdência Social têm direito a uma aposentadoria paga pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) após atingir determinada idade ou tempo de contribuição. Porém, o valor desse benefício costuma ser bem menor que o salário dos tempos da ativa, principalmente para quem ganha acima do teto da Previdência, atualmente de 3.467,40 reais.

Mas por que isso acontece? Para entender o achatamento da renda mensal depois da aposentadoria, é preciso conhecer os complexos cálculos que determinam os valores dos benefícios. No site da Previdência Social (http://www010.dataprev.gov.br/cws/contexto/conrmi/conrmiinicial.asp) é possível simular a aposentadoria a partir de variáveis como idade, tempo de contribuição e o valor da renda mensal ao longo dos anos.

Esses fatores determinarão a que tipo de aposentadoria o segurado terá direito. Para se aposentar por idade, as mulheres precisam ter atingido 60 anos de idade e os homens, 65. Já na aposentadoria por tempo de contribuição, o tempo mínimo exigido é de 30 anos para as mulheres e de 35 anos para os homens. Existe ainda a aposentadoria proporcional, válida apenas para inscritos na Previdência até dezembro de 1998. Essa terceira modalidade vem caindo em desuso e é extremamente desvantajosa para o segurado.



Valores

Para calcular o valor do benefício, primeiro é preciso calcular o salário de benefício, que corresponde à média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição, corrigidos monetariamente desde julho de 1994. Vale lembrar que o valor do salário de contribuição é limitado ao teto da Previdência. Ou seja, quem ganha 2.000 reais, contribui sobre 2.000 reais. Mas o trabalhador da iniciativa privada que ganha acima do teto de 3.467,40 reais - e tanto faz se for 5.000 ou 10.000 reais - só vai contribuir sobre um percentual desse mesmo valor.

A partir daí já dá para entender alguns porquês da significativa redução da renda na aposentadoria. Primeiro, o teto é o limite para a contribuição e para o cálculo do salário de benefício. Segundo, o salário de benefício é resultante do cálculo de uma média salarial, que englobará valores distintos. Dificilmente os 80% maiores salários de contribuição da vida de uma pessoa serão todos equivalentes ao teto. 

Cálculo segundo o tipo de aposentadoria

Mas ambos os tipos de aposentadoria possuem outras formas de redução. Na aposentadoria por idade, o valor do benefício equivale a um percentual do salário de benefício. Esse percentual é igual à soma de 70% mais 1% para cada ano de contribuição, até o limite de 100%. Parece complicado, mas é simples: quem contribuiu durante 30 anos ou mais receberá 100% do salário de benefício como aposentadoria, pois 70% + 30% = 100%. Mas se a pessoa atingiu a idade para se aposentar antes de completar 30 anos de contribuição, seu salário de benefício será reduzido.

É o que acontece com um homem de 65 anos de idade e apenas 28 de contribuição. Sua aposentadoria será igual a 98% (70% + 28%) do seu salário de benefício. Supondo que este seja de 3.000 reais, que é um valor realista para quem contribuiu pelo teto durante boa parte da vida, sua aposentadoria será de 2.940 reais. Se esse mesmo homem esperasse somente mais dois anos, se aposentaria com renda mensal de 3000 reais. O mesmo aconteceria com uma mulher que se aposentasse com 60 anos de idade e 28 de contribuição.

Já a aposentadoria por tempo de contribuição possui um polêmico redutor, o fator previdenciário, cujo fim chegou a ser aprovado pelo Congresso, mas foi vetado pelo presidente Lula. Na prática, esse fator penaliza o segurado que se aposenta muito jovem, ainda que já tenha atingido a condição para se aposentar por tempo de contribuição. Seu cálculo leva em conta a expectativa de vida do brasileiro segundo o IBGE. Sempre que essa expectativa sobe, os fatores reduzem proporcionalmente, e o trabalhador precisa se aposentar cada vez mais tarde para não sair prejudicado. Baixe a tabela atualizada do favor previdenciário do site da Previdência Social (http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=182) clicando em "Veja tabela do fator previdenciário".

Por trás da criação do fator previdenciário, entretanto, está uma justa tentativa do governo de equilibrar as contas. Afinal, para que as pessoas vivam aposentadas durante mais tempo, é necessário aumentar as receitas federais ou diminuir o valor do benefício. Um fator de redução estimula o segurado a se aposentar mais tarde e, por consequência, a contribuir por mais tempo, o que dá um pouco mais de fôlego à já deficitária Previdência Social.

No cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição, é obrigatório multiplicar o salário de benefício pelo fator previdenciário. Se este for maior que 1, o segurado sai ganhando, pois o valor de sua aposentadoria aumenta desde que não ultrapasse o teto. Se for menor que 1, que é normalmente o que acontece, o segurado terá seu benefício reduzido. Mulheres e professores do ensino básico do sexo masculino ganham cinco anos de bônus em seu tempo de contribuição, enquanto que professoras do ensino básico ganham dez. Só a título de exemplo, o fator é igual a 1 para pessoas que se aposentem com 64 anos de idade e 34 de contribuição.

Para se ter uma ideia do efeito do fator previdenciário, considere uma mulher com 58 anos de idade e 30 de contribuição. No cálculo do fator devemos somar cinco anos a seu tempo de contribuição, que passaria a valer 35. No ano de 2010, essas variáveis lhe garantem um fator igual a 0,811, o que significa redução no seu benefício. Se o salário de benefício for de 3.000 reais, a aposentadoria será de 2433 reais.

A situação ideal é a do segurado que preenche tanto o requisito de idade quanto o de tempo de contribuição, pois esse sujeito poderá escolher a modalidade de aposentadoria que lhe for mais vantajosa. Se a mulher do exemplo anterior esperasse mais dois anos, deveria se aposentar por idade, o que lhe garantiria 100% de seu salário de benefício, de 3.000 reais por mês. Isso porque para 60 anos de idade e 32 de contribuição (mais o bônus de 5 anos), o fator previdenciário é igual a 0,928, o que reduziria seu benefício numa eventual aposentadoria por tempo de contribuição.

Mas se essa mesma mulher resolvesse esperar mais quatro anos e se aposentasse com 62 anos de idade e 34 de tempo de contribuição, seu fator previdenciário chegaria a 1,068. Quando o fator é maior que 1, ele é aplicado mesmo na aposentadoria por idade. Nesse caso, em ambas as modalidades, o valor de sua aposentadoria seria elevado para 3.204 reais.

Parece pouco?

As diferenças podem parecer pequenas, especialmente para quem estava acostumado a um alto salário durante a ativa. E essa redução de renda vem acompanhada de um aumento em certas despesas, como plano de saúde e medicamentos. Por outro lado, a Previdência Social garante uma aposentadoria certa, além de benefícios em momentos de adversidade. Conheça os benefícios do INSS em http://portalexame.abril.com.br/financas/aposentadoria/guias/vale-pena-contribuir-previdencia-social-589223.html?page=1.

Discussões em torno dos motivos para o aparente desequilíbrio nas contas do INSS não faltam: desigualdade entre o número de contribuintes e a quantidade de aposentados e pensionistas, má administração de recursos, diferenças brutais entre as aposentadorias dos setores público e privado, reajustes de salário mínimo e assim por diante. De qualquer maneira, o melhor é não depender exclusivamente da Previdência Social.

Fonte: Portal Exame

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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

aplicativos: pulverização de plataformas desafia desenvolvedor

Como trabalhar quando o hardware virou commodity e cinco sistemas operacionais disputam o mercado de aplicativos móveis

A dificuldade da vida do desenvolvedor de aplicativos para celulares começa na escolha da plataforma sobre a qual vai desenhar sua programação. A fragmentação de sistemas operacionais é o grande primeiro desafio. A primeira escolha vai determinar o sucesso ou fracasso do produto final, seja ele um simples joguinho ou uma ferramenta de negócios.

Fica economicamente inviável fazer versões para vários ambientes. A pulverização dá para ser notada no último relatório do Gartner, publicado neste mês: Symbian (usado em aparelhos da Nokia, e que representa 41,2% do mercado mundial), BlackBerry OS (da RIM, com 18,2% ), Android (do Google, com 17,2%) e iOS (que roda no iPhone, da Apple, com 14,2%) e Windows Mobile (5%).

"Os desenvolvedores têm dificuldade em colocar suas soluções em múltiplas plataformas", explica Daniel Rocha, gerente de serviços técnicos e consultoria do Fórum Nokia América Latina. "Como são poucos os casos de desenvolvedores com grande sucesso financeiro, eles acabam tendo que optar por uma plataforma ou por outra".



Tomar a decisão não se revela uma questão simples. A tentação é sempre desenvolver no ambiente em que mais se tem domínio. No entanto, o público-alvo de um determinado aplicativo pode estar concentrado justamente em torno de outro sistema operacional. "O desenvolvedor não pode confundir o gosto do usuário com números de mercado", alerta Rocha. "Eles são bastante diferentes de região para região". Por isso, é preciso escolher a plataformas certas na hora de definir o mercado onde se pretende atuar.

Mesmo quem aposta no ambiente de desenvolvimento da líder de mercado, a Nokia, está sujeito ao dinamismo estonteante do segmento. A cada semana, os aplicativos mais populares variam. Segundo Rocha, aplicações tradicionais, como Skype, redes sociais (do tipo Facebook, Twitter) e jogos estão sempre liderando as preferências, pelo menos no horizonte do ano de 2010.

O gap entre o mercado internacional e o brasileiro está cada vez menor. Os usuários nacionais seguem as tendências lá de fora e escolhem massivamente utilitários e jogos, que estatisticamente encorpam a maioria dos downloads.

Para os próximos anos, a tendência é diminuir a "esquizofrenia" do mercado por meio da adoção de um sabor "mais web". "Devido à fragmentação do mercado, será de vital importância que os fabricantes adotem a web como o formato multiplataforma acessível a todos".  Segundo ele, a sua empresa vê futuro promissor para tecnologias como HTML5, CSS 3 e JavaScript, combinadas com APIs, para permitir integração com as funcionalidades dos aparelhos (GPS, calendário, agenda, e outros tipos de aplicativos).

Fonte: IT Web 

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Alog adere a programa de incentivo a start-ups da Microsoft


A Alog Data Centers, fornecedora nacional de infraestrutura de TI para médias e grandes corporações, firmou parceria com a Microsoft no programa BizSpark, que tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento de empresas emergentes no país. Primeiro agente local da categoria Hosting Partner, a empresa fornecerá pacotes exclusivos de hospedagem para start-ups que desejem participar do programa ou para aquelas que já façam parte desta iniciativa. Para aderir ao BizSpark, a Alog investiu cerca de R$ 30 mil, considerando apenas gastos com marketing, acompanhamento do processo etc., já que dispõe de toda a infraestrutura. Ela vai fornecer serviços de hospedagem para as soluções SaaS (software como serviço) desenvolvidas por start-ups.

O BizSpark é um programa que fornece software, suporte, treinamento e visibilidade para empresas emergentes mundialmente. Além disso, reúne o empresariado global e os investidores em uma única comunidade, com o objetivo comum de oferecer suporte e acelerar o êxito de uma nova geração de empresas de alto potencial. Voltado ao mercado de desenvolvimento de software, o projeto é global e tem, atualmente, mais de 35 mil pequenas empresas participando. Funciona através de parcerias com instituições de fomento ao empreendedorismo, hosters, incubadoras, parques tecnológicos e governos.

Para fazer parte do programa, a start-up deve estar desenvolvendo um produto ou serviço com base em software, o qual será parte fundamental de seu negócio atual ou pretendido, ser de iniciativa privada, estar no mercado há menos de três anos e possuir renda anual de menos de US$ 1 milhão.

Sendo qualificada para participar do programa, a empresa tem direito de usufruir das principais ferramentas e softwares da plataforma de desenvolvimento da Microsoft durante três anos – entre eles todas as versões Windows Server e SQL Server, Systems Center (edições 2007) e Plataforma de desenvolvimento Virtual Studio Team Suíte 2010.

"O acesso direto que as start-ups terão à Microsoft deve representar, no mínimo, uma economia real de escala, além do fato de que empresas desse porte não têm facilidade de comprar qualquer produto diretamente da fábrica. Provavelmente, essa será a principal motivação dos novos empreendedores em participar do programa", ressaltou Victor Arnaud, diretor de processos e produtos da Alog.

Fonte: TI Inside

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Kia revela o design do minicarro POP

A Kia revelou nesta semana o seu mais novo conceito de carro, o POP. A montadora sul-coreana começa a esquentar seus motores para entrar no mercado de minis, como o Smart, da Mercedez, já consolidado na Europa. A Kia prometeu apresentar o POP no Salão de Paris, em 30 de setembro.

 

Sem dar mais detalhes, a montadora informou que o carro representa "um novo conceito" no mercado que começa a ser formar de automóveis elétricos. Com um teto panorâmico de vidro, ele tem três metros de largura, três lugares,  não emite gás carbônico e seu design é carregado de cores e curvas que o tornam elegante e dramático. O que se pode ver do interior, é que seus bancos são curvos, para aproveitar melhor o espaço.

 

A imprensa especializada conseguiu identificar, na parte de trás do veículo, um câmera auxiliar de ré e lanternas de led. "A Kia Motors continuará sua tradição de revelar desafios em salões de automóveis", informa a montadora sul-coreana. Agora, é esperar para conferir de perto os novos detalhes dessa "minimacchina".

A galeria completa de fotos pode ser vista no site CarPlace.

Fonte: Exame
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Minoritários precisarão de US$ 90 bilhões para não serem diluídos na Petrobras

Montante seria necessário caso valor do barril calculado pelo governo na capitalização fique em 10 dólares.

Os minoritários da Petrobras poderão precisar desembolsar cerca de 90 bilhões de dólares para não serem diluídos na capitalização da estatal. O montante seria necessário caso o valor de 10 dólares por barril cedido pelo governo à Petrobras seja confirmado.

O jornal O Estado de S. Paulo indicou hoje que a consultoria Gaffney, Cline e Associates (GCA), contratada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), definiu o intervalo de preços entre US$ 10 e US$ 12 por barril, bem acima das expectativas do mercado (entre US$ 5 e US$ 7). As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) chegaram a cair 3,2%, cotadas a 30,49 reais. As ações preferenciais (PETR4) recuaram 3,5%, cotadas a 26,71 reais.



A avaliação da consultoria, que deve ser entregue ainda nesta quinta-feira (19), é considerada excessivamente alta em relação às estimativas do mercado e na comparação com o levantamento da consultoria DeGoyler and McNaughton, contratada pela Petrobras. O preço definido pela petrolífera estaria num intervalo de US$ 5 e US$ 6. A diferença nos dois preços pode pesar no bolso do investidores.

O analista Osmar Camilo, da corretora Socopa, explica que a confirmação do intervalo implica em maior injeção dos minoritários. "Mantendo constante a quantidade de barris da cessão onerosa em cinco bilhões de barris, a US$ 10 cada, o mercado teria que acompanhar o aumento de capital em, aproximadamente, US$ 90 bilhões para não ser diluído", diz o analista.

Camilo ressalta também os rumores de interferência política diante das incertezas envolvendo a capitalização. "A cúpula do governo estuda a possibilidade de adiar o processo para depois das eleições, para amenizar o impacto político. Se até pouco tempo o cronograma era uma certeza, agora é necessário ligar o sinal amarelo", complementa.

Fonte: Portal Exame

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Itaú, Brasil Foods, CPFL Energia e Petrobrás são as mais transparentes do Ibovespa

O Itaú Unibanco e a Brasil Foods são as empresas mais transparentes do Ibovespa, segundo um levantamento feito com base em critérios relacionados a governança corporativa, gestão sustentável e responsabilidade socioambiental.

Numa escala de zero a 100, ambas dividiram a liderança do ranking, alcançando pontuação 95,93, segundo a consultoria espanhola Management & Excellence (M&E), autora do estudo. De acordo com o relatório, divulgado nesta quinta-feira, a Brasil Foods (BRF) mostrou-se quite com 117 dos 123 itens analisados.

Na edição anterior do estudo, que avaliou dados separados das empresas que hoje formam a BRF, a Sadia ocupava a 12a colocação, enquanto a Perdigão era 17a. Diferentemente dos anos anteriores, desta vez o ranking foi formado apenas por empresas que responderam espontaneamente às perguntas formuladas. Das 55 empresas do Ibovespa, consultadas, apenas 31 responderam.



De acordo com a M&E, o setor financeiro foi o que apresentou a maior média. Bradesco foi o vice-líder, ao lado de Itaúsa, com 95,12 pontos. "É um setor que se diferencia dos demais pela qualidade na divulgação de informações e canais disponíveis", disse a consultoria.

CPFL Energia, com 91,87, e Petrobras, com 89,43, vieram na terceira e quarta posições, respectivamente. Na ponta contrária, apareceu o segmento de construção civil. Das cinco empresas do setor imobiliário cujas ações integram a carteira teórica do Ibovespa, apenas duas validaram o questionário. A Cyrela foi a penúltima do ranking, com 60,16.

"Tal fato, por si só, já denota a falta de maturidade do setor no que diz respeito à divulgação de informações pertinentes ao negócio", conforme a M&E. Brasil Ecodiesel teve a pior nota da nona edição do levantamento, com 52,85.

Fonte: Portal Exame

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Designers sugerem notas de dólar coloridas e com Obama

Já pensou na nota de dólar nas cores azul e rosa? E no lugar de George Washington, Barack Obama? É a proposta do escritório de design Downling Duncan, que divulgou uma sugestão de redesenho das cédulas com um visual mais moderno. Além de coloridas e com novas personagens, o novo conceito de design traz também a emissão de todas as notas na posição vertical na frente e no verso, o contrário do padrão usual. De acordo com os criadores das novas cédulas, as pessoas manuseiam as notas na vertical , não na horizontal.

Além da troca de Washington por Obama na nota de um dólar, a nota de cinco dólares é ilustrada por uma aldeia de índios americanos. A declaração dos direitos do cidadão é escrita numa nota de dez dólares na cor amarela. Já de 100 dólares laranja traz Franklin Roosevelt.


A série de notas está competindo no concurso Dollar ReDe$ign Project, que quer eleger a melhor proposta de uma nova “roupagem” para a moeda norte-americana.

O estúdio de design Downling Duncan é baseado na Inglaterra e tem escritório na Califórnia.

Fonte: Época Negócios 

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Vale a pena dar prêmios aos funcionários?

Há seis meses, quem entrasse no restaurante Outback do Shopping Center Norte, em São Paulo, daria de cara com uma foto de Jaqueline Mayumi Naito, emoldurada em um quadro e acompanhada pelos dizeres “destaque de melhor atendimento”. Toda vez que um cliente se dirigia à garçonete de 22 anos, fazia a mesma pergunta: “É você ali na foto?”. Quando ela confirmava, muitos deles assentiam com a cabeça e aproveitavam para elogiar o seu trabalho. “É muito bom contar com o reconhecimento dos clientes. Não trocaria isso por dinheiro nenhum”, diz Jaqueline, que trabalha no restaurante há 15 meses. 

“Para motivar um funcionário, o reconhecimento do empregador é fundamental”, diz Célia Marcondes Ferraz, coordenadora do Núcleo de Gestão de Pessoas da ESPM. Segundo ela, esse reconhecimento pode ser um prêmio em dinheiro, uma parabenização em público ou um elogio em particular. Mas também é possível que venha na forma de uma política de promoções internas para os colaboradores que se destacam. “O funcionário quer se sentir em constante desenvolvimento. Por isso, é fundamental que a empresa proporcione a ele novos desafios profissionais”, diz Célia. 

Outras ações tendem a funcionar como incentivos: flexibilidade nos horários, possibilidade de folgas ou ajuda em um curso de línguas, por exemplo. É importante detectar as necessidades dos funcionários e procurar atendê-las, na medida do possível. “Conceder uma folga ou flexibilizar o horário podem parecer ações menores, mas fazem toda a diferença no que diz respeito à satisfação do colaborador”, diz Célia.

Fonte: PEGN

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Inovação nas eleições, doação com cartões já rendeu R$ 45 mil a Marina Silva

A doação através de cartões de crédito e débito é a principal novidade para financiar as campanhas eleitorais deste ano. A candidata à presidência, Marina Silva, foi a primeira entre os principais concorrentes a usar o sistema de arrecadação online. Nos doze primeiros dias, ela contabilizou mais de R$ 45 mil em doações.

A representante do PV iniciou o sistema em 6 de agosto, com o valor mínimo de R$ 5,00, recebendo a contribuição de mais de 620 pessoas. A intenção de Marina é evitar a polarização das doações. Dilma Rousseff também adotou a prática, em 9 de agosto, com um valor mínimo de R$ 13,00. O ex-governador e candidato à presidência José Serra não aderiu à novidade e, segundo a coordenação da campanha do tucano, não terá doações via internet.




Gastos estimados

Entre as estimativas máximas de gastos com a campanha, a maior delas pertence ao tucano, contabilizando R$ 180 milhões. Logo atrás, Dilma pretende empregar R$ 157 milhões. Marina terá um orçamento mais modesto, podendo usar até R$ 90 milhões para se eleger.

Entre governadores e deputados federais, a estimativa de custos na maioria dos estados deve variar bastante, de R$ 3 mil e R$ 6 milhões. Já os candidatos ao Senado pretendem gastar mais: os orçamentos estão entre R$ 20 mil e R$ 23 milhões.

Regras

A doação online é restrita à pessoas físicas com cartões emitidos no Brasil. Para receber os recursos, os candidatos e seus diretórios precisam abrir uma conta específica, já que todos os recursos devem passar por uma conta corrente e ter um recibo de doação.

Segundo a legislação eleitoral, são proibidas as doações em espécie. Assim, além de cartões, podem ser utilizados depósitos bancários identificados, transferência eletrônica e cheques nominais e cruzados. A doação é limitada a 10% do rendimento bruto declarado pelo doador no Imposto de Renda do ano passado.

Fonte: InfoMoney 
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Cinco questões que deixam os profissionais de TI paranoicos

Os profissionais de TI enxergam ameaças vindas de todas as direções. E o cenário é resultado de uma série de situações convergentes: a entrada dos dispositivos móveis no ambiente corporativo, a corrida em direção ao cloud computing (computação em nuvem), a questão dos dados estarem cada vez mais distribuídos, e uma pressão constante por redução de custos.

Assim, até os mais experientes profissionais do setor de tecnologia da informação vivem em um estado de alerta permanente. “E o que mais tira o sono dos CIOs é aquilo que ele desconhece”, relata o diretor de segurança estratégica da consultoria de TI Solutionary, Jon Heirmel.

Acompanhe os cinco motivos que tiram o sono dos profissionais de TI:



Paranoia número 1: O data center cair

O centro de processamento de dados é o coração pulsante da empresa. Se ele ficar indisponível, pode levar toda a empresa junto. Para muitos profissionais de TI, manter o data center rodando em tempo integral é motivo para que o gestor de TI fique acordado 24 horas por dia, sete dias por semana.

O que pode dar errado? O elenco é vasto. Vai desde desastres naturais até queda no fornecimento de energia, falta de conectividade, servidores entrando em estado de choque por sobrecarga ou sistemas mal configurados, espionagem eletrônica, sabotagem interna, furtos, roubos e outras ameaças pairam sobre as empresas.

O atual presidente do conselho da Next Generation Data, operadora de data centers que atende a bancos, operadoras e agências governamentais do Reino Unido, Simon Taylor, conhece esses problemas pessoalmente. Ataques terroristas, ocorridos na década de 90, em locais próximos a dois data centers sob sua administração foram completamente devastadores.


Assim, depois da experiência desastrosa, a Next Generation Data construiu suas instalações em uma pequena cidade da Inglaterra, em uma verdadeira fortaleza indestrutível – localizada estrategicamente fora dos limites da cidade, longe de qualquer rodovia ou rota de aeronaves.. O perímetro é todo cercado por arame farpado, por vidro à prova de bombas e de balas, e por sensores infravermelho.

Os 75 mil metros quadrados do data center também são cercados por barreiras de concreto resistentes a colisões e ao acesso dos funcionários só é permitido depois de um exame biométrico da retina. A segurança do local fica a cargo de ex-combatentes das forças especiais britânicas.

Para evitar incidentes com falta de eletricidade, a instalação está ligada a uma subestação distribuidora de energia e tem acesso a 180 mil kVA, “o suficiente para abastecer uma pequena cidade”, ressalta Taylor. Outro benefício: o local está instalado em uma região de clima predominantemente temperado, o que reduz custos com resfriamento, e não está sujeito à incidência de furacões, terremotos, incêndios de grandes proporções ou outros desastres naturais.

Paranoia número 2: Gadgets infectando a rede

Lembra daquele perímetro super seguro que a TI estabeleceu para defender a rede de potenciais invasores? Então, essas medidas já viraram coisa do passado. Isso graças a novos equipamentos que invadem as corporações, como o iPhone, da Apple.

“Os dispositivos móveis vêm entrando em nossas vidas em ritmo super acelerado” afirma o presidente do conselho e fundador do grupo InfoWarCon - que reúne especialistas em segurança -, Winn Schwartau. “E o profissional TI fica intimidado com o possível número de dispositivos móveis que, possivelmente, estão conectados à rede e sobre os quais não sabem nada. Mais do que isso, provavelmente, esses equipamentos fogem das políticas de segurança internas”, acrescenta.

O problema que nesse caso tira o sono dos CIOs e da sua equipe é que aparelhos contendo dados sensíveis podem ser roubados ou perdidos, além de serem passíveis de infecção por malwares. Com isso, da mesma maneira que ocorre com laptops e netbooks, toda a rede pode ser exposta.

E as opções para minimizar o problema não são muitas. “Banir os dispositivos móveis do local de trabalho? Boa sorte!”, brinca Scott Archibald, umd dos diretores da consultoria Bender Consulting. “Queira ou não, esses equipamentos são uma realidade e fazem parte da nossa vidas pessoal e profissional”, ressalta. Ainda de acordo com ele, a melhor forma de lidar com essa situação é permitir o uso para criar regras sobre o uso desses aparelhoes nas organizações.

Distribuir smartphones para todos os funcionários é uma solução? De acordo com Schwartau, além de não impedir que eles usem os próprios aparelhos sempre que puderem, isso é uma alternativa para lá de custosa. O que pode ser feito é implementar sistemas de gestão do tipo BlackBerry BES que contam com criptografia, túneis de acesso seguro pela internet, filtro de conteúdo, firewalls e opções de formatação de memória remota.

“Nenhum dado deve ser armazenado em dispositivos móveis sem estar seguro” sugere o CTO da empresa Antenna Software, fornecedora de soluções corporativas móveis, Dan Zeck. “O recurso de login com autenticação redundante é altamente recomendado. Preferencialmente um com time-out programado. Assim os medos de eventuais furtos ou roubos podem ser mitigados”, acrescenta.

Mas, ainda assim, o risco de vazamento de informações permanece. Funcionários podem, de forma inadvertida, compartilhar dados críticos usando, por exemplo, redes públicas. “O que me rouba o sono são as coisas que acontecem todos os dias sem que percebamos”, analisa o diretor de operações globais da Team  Cymru, entidade sem fins lucrativos, voltada à pesquisa da segurança de redes.



Paranoia número 3: A chegada da cloud

As nuvens pairam sobre o horizonte e muitos não estão preparados para elas. E se, por um lado, a cloud  computing (computação em nuvem) pode reduzir dramaticamente os investimentos em TI e terceirizar funções menos estratégicas, por outro lado, esse modelo oferece riscos únicos. Para o diretor de serviços da tecnológicos de alto risco da auditoria Proviti, Scott Gracyalny, mesmo que o provedor seja altamente seguro, há várias instâncias nas quais podem ocorrer falhas. Um exemplo disso são a alocação de dados e a segregação de informações. Além disso, questões como o suporte, a recuperação e a investigação são áreas bastante sensíveis.

“Às companhias cabe realizar um profundo exame da real demanda por essas soluções e contratar uma avaliação de riscos de uma empresa terceirizada”, recomenda Gracyalny. “Existe um contingente enorme de pontos de contato, em que a interface com todo esse novo universo, com que você acaba de se conectar, pode dar errado”.

O vice-presidente de operações da Shavlik Technologies, Rob Juncker afirma que “operar na nuvem representa uma mudança em todos os aspectos, desde a gestão do software até a autenticação de usuários.” E tudo se resume a um ponto de vulnerabilidade: o browser.

“Capaz de executar praticamente qualquer código que por ventura baixe, os nossos browsers se tornaram plataforma para entrega de aplicativos aos quais os administradores de rede têm de prestar atenção em dobro”, afirma Juncker, que completa: “Será que a publicação incessante de atualizações e correções de segurança de aplicativos como o Internet Explorer, o Firefox e outras interfaces com a internet podem deixar você tranquilo?”

Na perspectiva de Scott Gracyalny, aos TIs resta pouco a fazer, igual acontece no caso dos dispositivos móveis. “Uma implementação de plataforma na nuvem bem executada pode transformar alguém em herói”, ressalta ele. “Em contrapartida, qualquer migração realizada de maneira menos planejada e executada sem eficiência total, pode acarretar um prejuízo de centenas de milhões de dólares”, completa.



Paranoia número 4: Vazamento de dados

Todo mundo no departamento de TI sabe da necessidade de vigiar os dados contidos nos discos rígidos da empresa. A paranoia maior é referente aos outros lugares de onde podem vazar as informações.

De acordo com um estudo realizado pelo instituto Ponemon, 70% dos vazamentos de informações ocorre a partir de máquinas não conectadas à rede. Isso não se resume aos PCs, mas inclui flash drives (pendrives), dispositivos móveis, fitas de backup, inclusive as memórias contidas em impressoras e copiadoras antigas.

Um exemplo disso ocorreu em abril, quando a rede de notícias norte-americana CBS reportou a existência de um armazém em Nova Jersey (Estados Unidos), onde mais de 6 mil copiadoras usadas estavam guardadas. Várias delas eram munidas de discos rígidos e, neles havia registros médicos, números de seguro social, extratos de pagamento e outras informações de cunho confidencial.

Segundo o CEO da empresa Remtech, especializada na recuperação e na destruição dos equipamentos de TI, Bob Houghton, o perigo se esconde onde as pessoas menos desconfiam.

Até mesmo os departamentos de TI, crentes de terem feito um bom trabalho de remoção de informações dos equipamentos pecam por não verificar se restou algum dado importante ou não nas máquinas. Um em cada quatro máquinas que chegam à Remtech, ainda contém algum tipo de dado importante residual.

“Acontece que a maioria das pessoas não atenta para esse fato”, diz Houghton. “Elas simplesmente seguem uma rotina sem verificar os resultados. Elas irão dizer que fizeram tudo de acordo com o procedimento, mas o resultado raramente é auditado para averiguar a eficiência. Se você for um gerente de TI, isso deverá mantê-lo acordado”.



Paranoia número 5: Os diretores jamais compreenderão sua importância

O CIO trabalha 40, 50 e até 60 horas por semana; mantém tudo funcionando e – eventualmente – precisa atender a pedidos insólitos. E o que ele leva de tudo isso? Na melhor das hipóteses, continua invisível.

“Boa parte dos profissionais de TI está preocupada com o futuro profissional e aos recursos destinados ao departamento”, informa o consultor em tecnologia da informação, Scott Archibald. E a situação só piora com o fato de que os demais departamentos da organização dificilmente expressam uma opinião positiva sobre o trabalho do CIO e de sua equipe.

A consultora em carreira da empresa Azzarello Group, Patty Azzarello, afirma que os profissionais de TI enfrentam três grandes problemas: os demais executivos não entendem seu trabalho; a tecnologia está sempre na lista de itens que precisam ser cortados; e existe o que Patty classifica como 'amnésia comercial'. Para explicar esse último conceito, a especista cita que quand a TI implementa um projeto que traga resultados para as vendas, os resultados são comemorados por três meses e, após esse período, todos esquecem do que aconteceu.

“Nesse esquecimento também entra o fato de a TI ter de pagar pela manutenção do sistema que proporcionou o crescimento na receita”, pontua Patty. 

Mas, em alguns casos, o departamento de TI é responsável por esse esquecimento. Cabe a ele mantra o farol aceso e deixar evidente que trata-se de uma área essencial e indispensável, na visão do CEO da empresa de recrutamento Eliassen Group, Dave MacKeen.

Fonte: INFOWORLD/EUA

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