No passado, tecnologia de videoconferência esteve fora do alcance para a maioria das pequenas e médias empresas. Era cara demais, complexa e inconsistente para ser implementada. Recentemente, muitos fornecedores superaram esses obstáculos e, agora, muitas empresas adotam essa tecnologia.
A seguir, cinco bons motivos para pequenas e médias empresas analisarem melhor suas opções para videoconferência.
1. Queda no preço de equipamentos
Antigamente, as empresas precisavam fazer investimentos de, no mínimo, cinco dígitos para implantar um sistema de videoconferência. Essa dinâmica de preços mudou muito com a migração dos sistemas para o desktop.
"Se quiserem, as empresas podem instalar webcams por US$ 75 e usar um dos vários serviços gratuitos de videoconferência", disse Andrew W. Davis, parceiro sênior da Wainhouse Research.
Os sistemas de desktop são bons para a comunicação entre duas pessoas. Além disso, os preços para um sistema de videoconferência baseado em sala caiu para cerca de US$ 4.000 ou US$ 5.000 para empresas interessadas em interação múltipla.
2. Fim dos problemas com banda
"Antigamente, pequenas e médias empresas não tinham capacidade de rede suficiente para permitir que funcionários implantassem aplicativos de videoconferência", apontou Jayanth Angl, analista sênior de pesquisas do Grupo Info-Tech Research.
Hoje, a banda larga ficou mais barata e os fornecedores descobriram formas mais inteligentes para comprimir as transmissões de vídeo para que elas não exijam tanto. Consequentemente, uma sessão de videoconferência, hoje, gasta algumas centenas de Kbps (algo que a maioria das empresas tem à disposição) e não centenas de Mbps, como no passado.
3. Computação em Nuvem
Enquanto muitas empresas demonstravam interesse na tecnologia de videoconferência, elas não queriam lidar com as complicações ao implantar e gerenciar sua infraestrutura. Surgiram, então, os serviços baseados em nuvem, que oferecem às pequenas e médias empresas, um novo leque de opções.
Por um lado estão empresas como ooVoo, Skype, Vidyo e Vivu, que oferecem serviços gratuitos. Por outro, estão AT&T, BT, Cisco e Verizon que oferecem serviços mais sofisticados, com custo entre US$ 10 e US$ 50 por usuário, por mês.
4. Melhor qualidade de vídeo
Qual a utilidade de uma videoconferência se não se pode ver os participantes ou seus materiais? "Antigamente, questões como latência interferiam com as transmissões de vídeo", apontou Jonathan Edwards, um analista de pesquisa da IDC. Com o surgimento de sistemas de baixo custo e alta definição e com a disponibilidade de mais banda de rede, empresas concordam que a qualidade dos vídeos - mesmo com os sistemas gratuitos - é boa e aceitável, na maioria dos casos.
5. Sistemas Simplificados
Tradicionalmente, a infraestrutura básica é proprietária, trabalhosa e difícil de usar. Não mais. Hoje, os usuários podem iniciar uma sessão de vídeo com um clique em um link num convite para uma reunião, acessando um link permanente ou uma intranet corporativa, ou acessando um endereço em um diretório de sistema de videoconferência.
Alguns obstáculos permanecem
Mesmo com tanto progresso nessa área, o mercado ainda encara alguns obstáculos. "Sistemas de videoconferência ainda operam amplamente como ilhas isoladas", disse Davis, da Wainhouse Research. Diferente de outras tecnologias, videoconferência evoluiu demais com produtos e protocolos proprietários. Consequentemente pode ser difícil conectar um serviço de vídeo utilizando produtos Cisco com base em aparelhos Polycom.
Além disso, fornecedores têm confiado em revendedores para instalar esses aparelhos, assim como para desenvolver serviços de videoconferência. Seu nível de experiência, assim como seu alcance, pode variar drasticamente; portanto, às vezes, os serviços podem não suprir as necessidades dos negócios.
Apesar desses problemas, espera-se que pequenas e médias empresas implementem mais sistemas de videoconferência nos próximos meses. "Por mais de 10 anos, fornecedores vêm proclamando que o mercado de videoconferência está prestes a vivenciar um grande aumento de uso", concluiu Angl, da Info-Tech. "Tais declarações já não são tendência no mercado".
Fonte: IT Web
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