sábado, 26 de fevereiro de 2011

Microsoft terá indenização 10x por uso indevido de seu software

Durante muitos anos as empresas de softwares pleiteavam que, ao ser encontrado um software pirata em uma empresa, o infrator pagasse a absurda multa de 2.000 vezes o valor de cada licença irregular. Finalmente saiu o entendimento do STJ sobre o assunto:

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que a indenização imposta a infrator por uso sem licença de programa de computador não se restringe ao valor de mercado dos produtos apreendidos. O ressarcimento por violação de direitos autorais deverá ser punitiva e seguir as regras do artigo 102 da Lei nº 9.610/1998, que impõe maior rigor na repressão à prática da pirataria. Assim, aumentou a indenização devida em dez vezes o valor de mercado de cada um dos programas indevidamente utilizados.


O entendimento, já adotado pela Terceira Turma do STJ, reformulou decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Para o tribunal local, na hipótese de apuração exata dos produtos falsificados, a indenização se restringiria ao pagamento do preço alcançado pela venda. No caso, o TJRJ condenou uma empresa de bebidas a pagar à Microsoft Corporation indenização por 28 cópias de softwares apreendidos. Os magistrados se basearam no artigo 103 da Lei de Direitos Autorais.

A Microsoft recorreu ao STJ, com alegação de que a utilização dos programas de computador proporcionou um incremento ao processo produtivo da infratora, ao incorporar um capital que não lhe pertencia. A fabricante de software alegou, ainda, que a condenação ao pagamento do preço dos produtos em valor de mercado não se confundia com o pedido de indenização, que deveria ter caráter pedagógico.

Para os ministros do STJ, a interpretação adotada pelo TJ-RJ, ao condenar o infrator a pagar o mesmo que uma empresa que adquiriu o produto licitamente, apenas remunera pelo uso ilegal do programa, mas não indeniza a proprietária do prejuízo sofrido. Na ausência de dispositivo expresso sobre a matéria, os ministros da Quarta Turma aplicaram o entendimento do artigo 102 da Lei nº 9.610/98, que estabelece indenização no caso de fraude.

Segundo o relator do recurso, ministro Luis Felipe Salomão, a indenização por violação de direitos autorais deverá ser não só compensatória, relativa ao que os titulares deixaram de lucrar com a venda dos programas "pirateados", mas também punitiva, sob o risco de se consagrar práticas lesivas e estimular a utilização irregular de obras.

Fonte: TI Inside

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Por quanto tempo deve-se guardar os livros e os documentos contábeis?

Dica dada pelo blog Beco com Saída: um canal de comunicação com todos os empreendedores que sonham em abrir o próprio negócio e para aqueles que já estão há algum tempo no mercado.


Abaixo, relacionamos os prazos de guarda dos documentos:

1 - Trabalho e Previdência

- Documentos sujeitos ao FGTS: 30 anos;
- Documentos sujeitos à fiscalização do INSS , PIS/PASEP e salário-educação: 10 anos;
- Termo de rescisão do contrato de trabalho, aviso prévio e pedido de demissão: 2 anos;
- CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados: 3 anos;
- Livros de atas da CIPA, livros de inspeção do trabalho, contrato de trabalho e livros ou fichas de registro de empregados: indeterminado;
- RAIS: 5 anos;
- Demais documentos: 5 anos.

2 - IPI, IRPJ, ITR, II e ISS: 5 anos;

3 - ICMS: depende da legislação de cada Estado e do Distrito Federal; a regra geral é de 5 anos;

4 - Documentos Fiscais e Livros Contábeis e Fiscais para fins de Fiscalização do PIS/PASEP, COFINS, CSLL: 10 anos.

Fonte: Blog Saia do Lugar

Como criar uma seção “Quem Somos” interessante no seu site

Uma das melhores maneiras de conhecer o trabalho desenvolvido por uma empresa é por meio do link “Quem Somos”, disponível na página virtual do negócio. Lá é possível conhecer os valores e as missões do empreendimento, bem como clientes e projetos realizados pela empresa. Além disso, é possível compreender a história do negócio e dos próprios empreendedores.


Negligenciar a importância do seu conteúdo, acreditando que ele não é lido pelos visitantes do canal virtual, e investir apenas na parte visual do site pode ser um erro. Isso porque é por meio desse conteúdo que possíveis clientes, fornecedores e investidores aprenderão sobre a empresa e poderão decidir se fecham ou não o negócio.

Para ajudar você, empreendedor, a determinar quais informações divulgar nesse espaço, a revista Inc preparou algumas dicas.

1. Forneça informações básicas e curiosas do negócio – Detalhar como surgiu a empresa, quem são os empreendedores e quais os valores e objetivos do negócio não pode ser excluído desse espaço. É importante também mencionar se a empresa possui mais de uma sede. Para não deixar o texto extenso e cansativo, é interessante contar curiosidades da constituição da empresa e possíveis hobbies dos diretores do negócio. Isso permitirá que o leitor ganhe proximidade com a empresa.

2. Mostre clientes e premiações da empresa – Para dar credibilidade ao negócio, é importante elencar nesse espaço os principais clientes e parceiros comerciais. A incorporação do logotipo dessas empresas na sua página pode ser um elemento interessante para o apelo visual. Mencionar prêmios e reconhecimentos recebidos pela empresa, bem como o trabalho de serviço comunitário e iniciativas sustentáveis, também ajudarão a tornar o negócio atraente.

3. Invista nas mídias sociais – Agregar vídeos que mostrem a dinâmica da empresa é interessante para que o visitante crie proximidade com o negócio. Além disso, procure divulgar o link da sua página em redes sociais como Twitter, Orkut e Facebook. Caso a empresa ou o empreendedor possua um blog, é interessante divulgá-lo nesse espaço.

Fonte: Papo de Empreendedor

Empresa cria robô para substituir fisicamente funcionários que trabalham em casa

Um dos maiores problemas de se trabalhar em casa é perder o contato "olho no olho" com os seus colegas de trabalho, especialmente naquelas idas à cantina para trocar conversa fora enquanto se bebe um cafezinho. Apesar de podermos ter bate-papos com vídeo pelo Messenger ou Skype, ainda é diferente de uma conversa presencial.
 Divulgação

Tentando resolver esse problema, a empresa californiana Anybots desenvolveu um produto diferenciado para o mundo corporativo: um avatar robô para substituir fisicamente funcionários que trabalham em esquema de home office.

Basta o funcionário ter acesso à internet para operar o seu Anybot e poder interagir com as pessoas do seu escritório. Cada unidade é equipada com alto-falante, microfone, câmera e monitor de vídeo. Além disso, tem um dispositivo habilitado para mostrar via wi-fi o usuário ao vivo.


Outros diferenciais do robô é que ele fica com um brilho nos olhos quando o usuário está logado, para que os colegas de trabalho saibam que a pessoa está “ali” e disponível para conversa. Cada unidade do produto custa US$ 15 mil (equivalente a R$ 25 mil) e pesa 35 quilos.

Lembra um pouco o Wall-E, além de ser mais simpático que muitos dos seus colegas, não?

Fonte: PEGN

NFe do Brasil disponibiliza solução gratuita na nuvem

A partir de 1º de março, a NFe do Brasil, especialista em inteligência fiscal eletrônica, disponibilizará o Nota Grátis, solução gratuita para emissão de notas fiscais eletrônicas na nuvem. A ferramenta é acessada por meio da web e indicada para companhias que utilizam a solução da Secretaria da Fazenda (Sefaz).


Um dos destaques do Nota Grátis é, de acordo com a NFe do Brasil, poder ser acessado de qualquer computador com acesso à internet, bastando apenas login e senha. Além disso, oferece facilidades na busca de notas emitidas. “Com a adoção do Nota Grátis, as empresas terão ganhos de eficiência e gestão, além da melhora do ambiente competitivo, já que impossibilitará fraudes e sonegação de impostos”, afirma Marco Zanini, presidente da NFe do Brasil.

Segundo a companhia, a solução realiza emissão do documento fiscal, cadastro de clientes, fornecedores e produtos e armazenamento da nota eletrônica durante sete dias. Depois desse período, o usuário pode contratar o armazenamento seguro da NFe do Brasil. Os valores não foram divulgados.

O Nota Grátis poderá ser acessado por meio do site www.notagratis.com.br.

Fonte: ComputerWorld

Governo quer transformar Brasília na 1ª Capital Digital da América Latina

Uma parceria entre o governo federal e o Distrito Federal deverá transformar Brasília na primeira capital do País e da América Latina totalmente digital. A primeira reunião para discutir os termos iniciais do projeto foi realizada entre o ministro das Comunicações (Minicom), Paulo Bernardo, e o governador do DF, Agnelo Queiroz.


O ministro Paulo Bernardo explicou que o projeto piloto deverá ser implantado em uma cidade-satélite como Samambaia ou Ceilândia e, depois, estendido ao Distrito Federal. O objetivo é ampliar a cobertura de banda larga para todo o território do DF e democratizar o acesso à internet. Uma das possibilidades é garantir à população o acesso gratuito à rede sem fio em espaços públicos como praças e parques da cidade.

“O Distrito Federal tem tecnologia, infraestrutura e as condições necessárias para sediar esse projeto de custo pequeno e alcance extraordinário”, destacou o ministro.

De acordo com o governador Agnelo Queiroz, ”o projeto será uma grande revolução da banda larga no Distrito Federal, além de permitir um acesso facilitado da nossa população a todos os serviços públicos através da internet, como Departamento Nacional de Trânsito (Detran), marcação de consultas e matrículas na rede pública de ensino”.

A previsão é que o projeto seja implementado em dois anos, fortalecendo a estrutura disponível para a Copa do Mundo de 2014, que terá Brasília como uma das sedes. O governador revelou que o Distrito Federal dispõe de 27 milhões de reais no orçamento do governo federal para utilizar em projetos de banda larga.

A ideia é utilizar a rede de fibras ópticas do governo federal e interligá-la com a estrutura já existente no DF, que inclui cabos da Companhia Energética de Brasília (CEB), do metrô e da Universidade de Brasília (UnB).

“O objetivo é otimizar a infraestrutura já existente para viabilizar a inclusão digital de todo o Distrito Federal”, explicou o secretário executivo do Minicom, Cezar Alvarez. As ações deverão ser coordenadas pela Secretaria Executiva do Minicom e pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal . Inicialmente, os dois órgãos vão elaborar os termos do projeto e fazer um levantamento de toda a rede de fibra óptica disponível no DF. A parceria deverá contar também com os Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação.

Fonte: ComputerWorld

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

PayPal aposta em pagamento online simplificado para crescer no Brasil

O concorrido mercado brasileiro de pagamentos online vai ganhar em breve mais um concorrente. E um nome de peso. Trata-se da PayPal, um dos maiores nomes do mundo nesse tipo de serviço e líder nos EUA.

As empresas de pagamentos online fazem o meio de campo entre vendedores, compradores, bancos e operadoras de cartão de crédito. Atualmente, as principais do ramo no país são a PagSeguro, do UOL, a MercadoPago, do Mercado Livre, e a Pagamento Digital. No entanto, o setor é tão fragmentado quanto concentrado. Explique-se: a líder, PagSeguro, tem apenas algo em torno de 5% de share. Além disso, oito de cada 10 reais dos US$ 10 bilhões movimentados no e-commerce nacional em 2010 passaram por apenas 20 lojas online (marcas com B2W, Casas Bahia e Netshoes). O restante faz conexão direta com as operadoras de cartão.

Tecnicamente, a PayPal já está no Brasil desde novembro de 2009, mas começou a operar em modo low profile somente em setembro do ano passado. "Agora estamos nos preparativos finais para o lançamento oficial, que deve acontecer no iníco de abril", disse ao IDG Now! o presidente da empresa no Brasil, Mario Mello.


De acordo com executivo, no entanto, ainda são precisos ajustes e adequações ao mercado nacional."O parcelamento, por exemplo, é uma coisa que os americanos demoraram para digerir", conta.

E como superar concorrentes nacionais que já estáo consolidados e acostumados com as minúcias do e-commerce brazuca? Os americanos apostam em "segurança com simplicidade". Segundo Mello, o PayPal é a única no país com nível 4 de adesão às normas PCI, que regulam o delicado setor de cartões de crédito. Na prática, isso significa ser a única a poder oferecer, em qualquer site filiado, o sistema de "express checkout" - o usuário clica em comprar, faz seu login na tela do serviço, e aprova. "Nosso concorrentes exigem que você insira seus dados a cada compra, às vezes com até seis telas", diz. "Um checkout que podemos fazer em 2 segundos demora até 2 minutos", ataca.

Esse recurso aparentemente simples – armazenar os dados do cartão de crédito (inclusive o código de segurança – os três números na parte de trás) exigem uma montanha de investimentos e conformidades, explica. De acordo com ele, nenhum concorrente está perto de oferecer isso, ao menos por enquanto.  Também por isso, ele não lamenta a demora em chegar ao Brasil. "Só agora chegamos a um nível de maturidade e escala necessárias", afirma.

E o que tem de mais digitar alguns números? Para a PayPal, quanto mais burocracia, maior o nível de abandono da compra. Ele dá um exemplo extremo - o boleto bancário, outra jabuticada do e-commerce nacional. "Entre 60% e 70% dos compradores simplesmente imprime o boleto e depois desiste da compra". Por isso, argumenta, quanto menos passos, menor a chance de a venda não ser concluída. "Em pequenas e médias, há um aumento de 12% a 16% nas vendas só pela implantação do pagamento em dois cliques", afirma.


Além disso, continua Mello, a segurança do processo é tamanha que, caso o cliente reclame, é ressarcido imediatamente. "Não recebeu o produto, reembolsamos imediatamente. Depois vamos ver com o comerciante o que houve", diz. "É preciso muita confiança em nosso processos de segurança para oferecer isso", propagandeia.

De olho nas PMEs

A PayPal tem 22% do mercado americano, em grande parte graças ao site de leilões E-Bay - por sinal, dono da empresa, e movimentou cerca de US$ 100 bilhões. No Brasil, a empresa processou mais de R$ 200 milhões em pagamentos e tem 2 milhões de cadastrados (mas não revela quantos ativos) – no mundo, são 89 milhões.

Embora garanta estar de olho no mercado de PMEs, que movimenta 20% do e-commerce, Mello anunciou acordos com o Terra, Localweb, Fastcommerce, Ikeda e a Vivo - a partir de abril, todas as vendas no site da operadora serão processados pela PayPal. "Já temos mais de 50 mil lojas com um botão de pagamento nosso", diz o executivo. 

Segundo o executivo, 75% dos recursos oferecidos pela empresa nos EUA estarão disponíveis aqui já em abril. Lá, por exemplo, é possível cadastrar até uma conta corrente para o pagamento - o que exige um nível tão ou mais alto do que armazenar dados do cartão do crédito.

Mello diz que a PayPal fará campanhas de marketing para "doutrinar" internautas e lojas sobre as vantagens do pagamento expresso na web. Uma tarefa nada fácil, visto que, segundo ele, 85% dos internautas aqui têm medo de fazer compras na web. É um dado que preocupa a empresa até mais que a concorrência. "Eles estão acostumados ao mar, nós, ao oceano", afirma.

Fonte: IDG Now

Computador do tamanho de 1 milimetro é criado nos EUA

Pesquisadores da Universidade de Michigan anunciaram na quarta-feira (23/2) a criação do primeiro protótipo de um sistema computacional de escala milimétrica capaz de armazenar até uma semana de dados se implantado em algo tão pequeno como um olho humano.

O computador, chamado chip Phoenix, tem volume de apenas um milímetro cúbico e foi projetado para monitorar a pressão do olho em pacientes com glaucoma.

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“Este é o primeiro sistema computacional completo e autêntico de escala milimétrica”, afirmou em comunicado Dennis Sylvester, professor da universidade e um dos pesquisadores do projeto.

Dentro do computador há um microprocessador de voltagem ultrabaixa, um sensor de pressão, memória, bateria com espessura de filme, célula solar e rádio sem fio, com uma antena capaz de transmitir dados a um aparelho leitor externo quando posicionado próximo ao olho.

Sleep extremo

O chip usa uma arquitetura de energia com um modo sleep extremo, que alimenta brevemente o computador a cada 15 minutos para que ele possa realizar as leituras. Por ficar em modo sleep na maior parte do tempo, o chip reduz seu consumo de energia, que já é bastante pequeno - quando ligado, sua potência é de meros 5,3 nanowatts.

O sistema fotovoltaico do chip Phoenix exige dez horas de luz em ambiente fechado ou 1,5 hora sob a luz do sul para uma recarga completa da bateria.

O microrrádio do chip sintoniza automaticamente qualquer frequência sem fio que estiver disponível para baixar seus dados a um leitor. Os dados podem então ser usados como parte de um registro médico, para tratamento.

De acordo com pesquisadores, os microcomputadores e suas redes sem fio poderiam um dia ser usados para medir poluição, monitorar a integridade de estruturas, fazer vigilâncias, ou fazer com que qualquer objeto seja inteligente e monitorável. “Nosso trabalho é singular no sentido de que estamos pensando sobre sistemas completos nos quais todos os componentes são de baixo consumo de energia e cabem no chip”, disse Sylvester. “Nós podemos coletar, armazenar e transmitir dados. As aplicações para sistemas deste tamanho são infinitas.”

Os pesquisadores apresentaram seus estudos sobre novos microcomputadores e redes durante a International Solid-State Circuits Conference (ISSCC), em San Francisco (EUA). O trabalho é liderado por três professores da Universidade de Michigan.

Lei de Bell

O professor David Blaauw disse que, uma vez que os chips atinjam a nanoescala , centenas de computadores poderiam ser incluídos em um único wafer de silício para realizar múltiplas tarefas de monitoração.

Os pesquisadores apontaram para a Lei de Bell, que estabelece o surgimento de uma nova classe de computadores menores e pequenos a cada década. Em cada nova classe, o volume diminui em duas ordens de magnitude e o número de sistemas por pessoa aumenta. A lei tem se mostrado válida dos mainframes da década de 1960 aos computadores pessoais de 1980, aos notebooks de 1990 e aos smartphones do novo milênio, disseram.

“Quando você tem sistemas menores que os dispositivos de mão, cai nessa classe de aparelhos de monitoração”, afirmou Blaauw em comunicado. “O próximo grande desafio é chegar aos sistemas de escala milimétrica, que tem diversas novas aplicações em monitoração do corpo humano, do ambiente e de prédios.”

DISQUS...
Fonte: Computerworld/EUA

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Tire suas dúvidas sobre os novos Registradores de Ponto

A Portaria 1.510 do Ministério do Trabalho editada em agosto de 2009 estabeleceu novas regras para o uso do ponto eletrônico nas empresas em todo o Brasil (com o intuito de proteger as empresas, os funcionários e reduzir em 70% o índice de processos trabalhistas). As mudanças são profundas e exigem bastante atenção, pois podem incorrer em pesadas multas aos empregadores. Desta forma, sentimo-nos na obrigação de passar a você, leitor de nosso Blog, maiores informações sobre as novas regras para utilização dos Relógios de Ponto.

1. Minha empresa é obrigada a utilizar um REP (Relógio Eletrônico de Ponto)?

Não. As empresas podem optar por fazer a marcação de ponto manualmente ou através de dispositivos mecânicos, independente da quantidade de funcionários. Entretanto, se quiser utilizar ponto eletrônico, deverá, sim, utilizar um REP. Vale ressaltar que empresas com mais de 10 funcionários devem optar, obrigatoriamente, por alguma forma de marcação de ponto.

2. Qual o prazo para minha empresa passar a utilizar um REP?


A partir de 01 de março de 2011 as empresas que optarem pela utilização do ponto eletrônico deverão utilizar um REP, e antigos relógios de ponto não serão aceitos. O Ministério do Trabalho determinou que a partir dessa data haverá fiscalização nas empresas em todo o Brasil.

3. Tenho um relógio antigo em minha empresa, posso fazer um upgrade nele?


Não. Todos os REP de todos os fabricantes devem ter, obrigatoriamente, certificação e homologação por parte do Ministério do Trabalho. Ao serem produzidos, recebem um número de série único. Além disso, as regras estabelecidas pela Portaria 1.510 são extremamente rigorosas, e impedem que sejam realizados upgrades ou atualizações de relógios antigos.

4. Já que todos os REP são certificados pelo MTE, são todos iguais, certo?


Não. A certificação do Ministério apenas atesta que o equipamento possui as características mínimas necessárias para adequação à Portaria 1.510. Entretanto, os REP do mercado possuem grandes diferenças: memória, velocidade, tecnologias de identificação, qualidade de impressora, design, confiabilidade, etc. Da mesma forma que um determinado carro pode ser adequado para transportar cargas pesadas mas não é adequado para viajar com a família, cada REP também tem suas característica e se adequam a certos tipos de empresa.

5. Quero comprar um REP. O que é importante avaliar para eleger um bom produto para minha empresa?


Sua empresa não precisa se especializar e conhecer todos os detalhes de um REP para tomar uma boa decisão. Entretanto, é muito importante avaliar, principalmente, alguns aspectos:

Memória - A memória do REP nunca pode ser alterada ou apagada. Isso significa que ela se esgotará com o uso. Quando isso acontecer, o empregador deverá guardar o REP e adquirir um novo equipamento, não sendo permitido realizar a troca da memória, por exemplo. Por isso, é essencial que se procure um REP com a maior memória possível, para evitar que ela se esgote rapidamente.

Impressora - O REP, a cada marcação de ponto, deve imprimir um comprovante para o trabalhador. É muito importante escolher um REP com uma impressora confiável e que a troca da bobina de papel seja fácil e rápida.

Assistência técnica - Assim como qualquer equipamento eletrônico, o REP também está sujeito a falhas. É essencial que haja uma assistência técnica próxima da empresa para que o empregador tenha maior segurança em relação ao equipamento escolhido, reduzindo o eventual tempo de conserto do aparelho.

Confiabilidade - Um bom equipamento deve funcionar sem qualquer falha ou necessidade de manutenção durante um bom tempo. As empresas devem fugir de equipamentos que só funcionam com "jeitinho" ou que dependem de um especialista para fazê-lo funcionar. Quanto mais simples e confiável, maior será a economia e o tempo de vida útil do relógio.

Essas são apenas algumas das dúvidas mais comuns em relação à Portaria 1.510. Caso você tenha alguma outra dúvida, acesse a página principal do site do Ministério do Trabalho ou as principais Perguntas e Respostas.

Autor: Vitor Peixoto (Gerente Comercial da Control Ware Sistemas)
Fonte: Blog da Automatizando / Trilobit

Por que escrever um Plano de Negócios?

A tarefa de escrever um plano de negócios não é uma tarefa fácil. Isso se você nunca escreveu um e não tem a menor idéia de como começar. O objetivo deste manual é tornar esta tarefa mais prazerosa, organizada e eficaz. O propósito de se escrever um Plano de Negócios fica bastante claro quando se verifica a quantidade de benefícios que um Plano de Negócios pode trazer para sua empresa. Através desta ferramenta de gestão, você consegue planejar e decidir a respeito do futuro de sua empresa, tendo como base o seu passado, sua situação atual em relação ao mercado, aos clientes e à concorrência. Com o Plano de Negócios é possível identificar os riscos e propor planos para minimizá-los e até mesmo evitá-los; identificar seus pontos fortes e fracos em relação a concorrência e o ambiente de negócio em que você atua; conhecer seu mercado e definir estratégias de marketing para seus produtos e serviços; analisar o desempenho financeiro de seu negócio, avaliar investimentos, retorno sobre o capital investido; enfim, você terá um poderoso guia que norteará todas as ações de sua empresa. Como se nota, o Plano de Negócios não é uma ferramenta estática, pelo contrário, é uma ferramenta extremamente dinâmica e deve ser atualizado e utilizado periodicamente.


A cultura de planejamento ainda não está totalmente difundida no Brasil, ao contrário de outros países, como por exemplo os Estados Unidos, onde o Plano de Negócios é o passaporte e o pré-requisito básico para a abertura e gerenciamento do dia-a-dia de qualquer negócio, independente de seu tipo ou porte.

Mas essa situação tem mudado rapidamente nos últimos anos devido a vários fatores, principalmente pelo fato de muitas instituições, bancos, órgãos governamentais (MCT, BNDES, CNPQ etc) estarem exigindo o Plano de Negócios como base para a análise e concessão de crédito, financiamento e recursos às empresas, entidades etc. O Plano de Negócios está, cada vez mais, tornando-se a principal arma de gestão que um empresário pode utilizar visando o sucesso de seu empreendimento. Por essa razão, é necessário que se entenda o que significa escrever um Plano de Negócios, como proceder, o que escrever e como utilizá-lo para as diversas finalidades a que se propõe.

O Plano de Negócios serve também como um cartão de visitas da empresa e como um instrumento de apresentação do negócio de forma concisa, mas que engloba todas as suas principais características. Alguns dos possíveis públicos para o seu Plano de Negócios estão listados a seguir:

Incubadoras de empresas: com o objetivo de se tornar uma empresa incubada.

Sócios potenciais: para estabelecer acordos e direção.

Parceiros: para estabelecimento de estratégias conjuntas.

Bancos: para outorgar financiamentos.

Intermediários: pessoas que ajudam a vender o seu negócio.

Investidores: empresas de capital de risco, pessoas jurídicas e outros interessados.

Gerente de Marketing: para desenvolver planos de marketing.

Executivos de alto nível: para aprovar e alocar recursos.

Fornecedores: para outorgar crédito para compra de mercadorias e matéria prima.

Gente talentosa: que você deseja contratar para fazer parte da sua empresa.

A própria empresa: para comunicação interna com os empregados.

Os clientes potenciais: para vender o produto/serviço.

Já que é tão importante escrever um Plano de Negócios para sua empresa, você deve estar ansioso em saber o que é o Plano de Negócios!

O que é o Plano de Negócios?

O plano de negócios é um documento usado para descrever seu negócio. As seções que compõem um Plano de Negócios geralmente são padronizadas para facilitar o entendimento. Cada uma das seções do plano tem um propósito específico. Um Plano de Negócios para uma pequena empresa pode ser menor que o de uma grande organização, não ultrapassando talvez 10-12 páginas. Muitas seções podem ser mais curtas que outras e até ser menor que uma única página de papel. Mas para se chegar ao formato final geralmente são feitas muitas versões e revisões do Plano até que esteja adequado ao público alvo do mesmo. Não existe uma estrutura rígida e específica para se escrever um Plano de Negócios, porém, qualquer Plano de Negócios deve possuir um mínimo de seções as quais proporcionam um entendimento completo do negócio. Estas seções são organizadas de forma a manter uma seqüência lógica que permita a qualquer leitor do Plano de Negócios entender como sua empresa é organizada, seus objetivos, seus produtos e serviços, seu mercado, sua estratégia de marketing e sua situação financeira.

A seguir, encontra-se uma proposta de estrutura para a confecção de um Plano de Negócios. Seu formato foi obtido a partir da análise de várias publicações, artigos, livros e Planos de Negócios reais utilizados por várias empresas. No entendimento do autor deste manual, essa proposta de estrutura é a que melhor se aplica à situação geral das empresas brasileiras. Porém, dependendo do público alvo de seu Plano de Negócios, você provavelmente terá que apresentar estruturas distintas da aqui proposta. No entanto, as informações normalmente requisitadas poderão ser extraídas desse modelo.

Estrutura de um Plano de Negócios

O Plano de Negócios é composto por várias seções que se relacionam e permitem um entendimento global do negócio de forma escrita e em poucas páginas. Como já foi mencionado, este padrão de estrutura de um Plano de Negócios foi definido com base em estudos e observação de Planos de Negócios de empresas reais. Assim, acredita-se que esta estrutura proposta está adequada ao propósito deste manual, que foca esse público alvo.

Cada seção está explicada em detalhes ao longo deste manual visando tornar a tarefa de escrever o Plano de Negócios de sua empresa mais simples e organizada. A seguir, encontra-se uma descrição sucinta de cada uma das seções do Plano de Negócios.

Capa

A capa, apesar de não parecer, é uma das partes mais importantes do Plano de Negócios, pois é a primeira coisa que é visualizada por quem lê o seu Plano de Negócios, devendo portanto ser feita de maneira limpa e com as informações necessárias e pertinentes.

Sumário

O sumário deve conter o título de cada seção do Plano de Negócios e a página respectiva onde se encontra.

Sumário Executivo

O Sumário Executivo é a principal seção do seu Plano de Negócios. Através do Sumário Executivo é que o leitor decidirá se continua ou não a ler o seu Plano de Negócios. Portanto, deve ser escrito com muita atenção, revisado várias vezes e conter uma síntese das principais informações que constam em seu Plano de Negócios. Deve ainda ser dirigido ao público alvo do seu Plano de Negócios e explicitar qual o objetivo do Plano de Negócios em relação ao leitor (ex.: requisição de financiamento junto a bancos, capital de risco, apresentação da empresa para potenciais parceiros ou clientes etc.). O Sumário Executivo deve ser a última seção a ser escrita, pois depende de todas as outras seções do plano para ser feita.

Planejamento Estratégico do Negócio

A seção de planejamento estratégico é onde você define os rumos de sua empresa, sua situação atual, suas metas e objetivos de negócio, bem como a descrição da visão e missão de sua empresa. É a base para o desenvolvimento e implantação das demais ações de sua empresa.

Descrição da Empresa

Nesta seção você deve descrever sua empresa, seu histórico, crescimento/faturamento dos últimos anos, sua razão social, impostos, estrutura organizacional, localização, parcerias, serviços terceirizados etc.

Produtos e Serviços

Nesta seção do seu Plano de Negócios você deve descrever quais são seus produtos e serviços, como são produzidos, ciclo de vida, fatores tecnológicos envolvidos, pesquisa e desenvolvimento, principais clientes atuais, se detém marca e/ou patente de algum produto etc.

Análise de Mercado

Na seção de Análise de Mercado, você deverá mostrar que conhece muito bem o mercado consumidor do seu produto/serviço (através de pesquisas de mercado): como está segmentado, as características do consumidor, análise da concorrência, a sua participação de mercado e a dos principais concorrentes, os riscos do negócio etc.

Plano de Marketing

O Plano de Marketing apresenta como você pretende vender seu produto/serviço e conquistar seus clientes, manter o interesse dos mesmos e aumentar a demanda. Deve abordar seus métodos de comercialização, diferenciais do produto/serviço para o cliente, política de preços, projeção de vendas, canais de distribuição e estratégias de promoção/comunicação e publicidade.

Plano Financeiro

A seção de finanças deve apresentar em números todas as ações planejadas de sua empresa e as comprovações, através de projeções futuras (quanto precisa de capital, quando e com que propósito), de sucesso do negócio. Deve conter itens como fluxo de caixa com horizonte de 3 anos, balanço, ponto de equilíbrio, necessidades de investimento, lucratividade prevista, prazo de retorno sobre investimentos etc.

Anexos

Esta seção deve conter todas as informações que você julgar relevantes para o melhor entendimento de seu Plano de Negócios. Por isso, não tem um limite de páginas ou exigências a serem seguidas. A única informação que você não pode esquecer de incluir é a relação dos curriculum vitae dos sócios da empresa. Você poderá anexar ainda informações como fotos de produtos, plantas da localização, roteiro e resultados completos das pesquisas de mercado que você realizou, material de divulgação de seu negócio, folders, catálogos, estatutos, contrato social da empresa, planilhas financeiras detalhadas etc.

Qual o tamanho ideal de um Plano de Negócios?

Não existe um tamanho ideal ou quantidade exata de páginas para o Plano de Negócios. O que se recomenda é escrever o Plano de Negócios de acordo com as necessidades do público alvo que lerá o Plano de Negócios. Se o leitor for um gerente de banco ou um investidor, por exemplo, ele dará mais ênfase para a parte financeira do plano. Se o leitor for uma instituição de fomento ou governamental, esta enfocará porque você está requisitando a quantidade de recursos solicitada, onde aplicará e como a empresa retornará o capital investido. Se for um parceiro, este atentará mais para a sua análise de mercado e oportunidades de grandes lucros. Se for um fornecedor, este atentará para a saúde financeira de sua empresa, sua carteira de clientes, o crescimento do seu negócio. Enfim, a estratégia e a quantidade de páginas do Plano de Negócios depende de qual será o seu público alvo.

Mas, para auxiliá-lo nesta tarefa, a seguir encontra-se uma descrição dos possíveis tipos e tamanhos de um Plano de Negócios.

Plano de Negócios Completo: é utilizado quando se pleiteia uma grande quantidade de dinheiro, ou se necessita apresentar uma visão completa do seu negócio. Pode variar de 15 a 40 páginas mais material anexo.

Plano de Negócios Resumido: é utilizado quando se necessita apresentar algumas informações resumidas a um investidor por exemplo, com o objetivo de chamar sua atenção para que ele lhe requisite um Plano de Negócios Completo. Deve mostrar os objetivos macros do negócio, investimentos, mercado e retorno sobre o investimento e deverá focar as informações específicas requisitadas. Geralmente varia de 10 a 15 páginas.

Plano de Negócios Operacional: é muito importante para ser utilizado internamente na empresa pelos diretores, gerentes e funcionários. É excelente para alinhar os esforços internos em direção aos objetivos estratégicos da organização. Seu tamanho pode ser variável e depende das necessidades específicas de cada empresa em termos de divulgação junto aos funcionários.

Independente do tamanho e tipo do Plano de Negócios, sua estrutura deve conter as seções anteriormente apresentadas.

Autor: Prof. Dr. José Dornelas para o Portal do Empreendedor

Site do Prof. Dornelas para os que se interessam por Empreendedorismo (os livros dele são usados em quase todos os cursos universitários que possuem essa disciplina): http://www.josedornelas.com.br/

As Blogueiras são as novas formadoras de opinião

Blogueiras são as novas formadoras de opinião do público feminino

Jovens, bonitas e antenadas, as blogueiras são chamadas para estrelar campanhas de moda, fazer parcerias com lojas ou marcas e prestar consultoria de imagem

Há muito tempo, era costume as meninas escreverem um diário pessoal, que ficava bem escondido, protegido do olhar de curiosos. Hoje o diário é virtual, o conteúdo virou business e o que as garotas menos querem é discrição. Quanto maior o número de voyeurs, maior o ibope dessas garotas.

Geralmente, as blogueiras são jovens, bonitas, bem informadas sobre tendências e, sobretudo, marqueteiras de mão cheia. Começam seus blogs como uma diversão entre amigas, mas acabam atraindo milhares de seguidores e também empresas de moda, beleza e design.

De olho nas novas formadoras de opinião, algumas marcas já se adiantaram, promovendo ações ou mesmo patrocinando seus blogs. Um exemplo é a Yes!, empresa de cosméticos que tem parceira com mais de 200 blogueiras e patrocina alguns blogs, como o Garotas Estúpidas, da pernambucana Camila Coutinho.

Segundo Ketty Marcela de Jesus, diretora de Pesquisa e Inovação da Yes!, com essa estratégia, a marca estreitou as relações com as consumidoras jovens, seu público-alvo. "O retorno nas mídias sociais tem sido altamente positivo." Observa ainda que a interação no meio virtual é espontânea e dinâmica. "Esse novo consumidor social quer prover feedback sobre produtos e serviços."

"Muitos perguntam: por que Garotas Estúpidas? Eu e minhas amigas não aguentávamos mais comentar sobre as fofocas, novidades e tendencinhas, e ouvir dos namorados e amigos: "lá vem vocês com esse papo besta…" Então criei o espaço para a gente conversar à vontade sobre nossas ‘futilidades’ e assumir o ‘stupid girl’ sem ninguém para encher o saco!"

Mas, de estúpida, a bela morena de 23 anos não tem nada, tanto que o GE está na lista dos 45 mais descolados blogues de moda, segundo a Vogue Paris. "Quando recebi um e-mail, pensei que fosse pegadinha", brinca a designer de moda, que há quatro anos pilota o blog, cuja média de acessos por dia é de 65 mil.

Camila virou uma business girl e vive do blog. Produz desfiles, editoriais, dá dicas de moda e ainda arranja tempo para participar de campanhas, como a da coleção de verão da Corello, estrelada por ela e outras blogueiras. "Hoje tenho patrocínio da Yes!, Cantão, Vivo, Phebo, Corello. As parcerias dão visibilidade ao blog e divulgam a marca. Mas é preciso ter bom senso. Já recusei muita coisa."

Outra sacada de marketing da blogueira é o Shopping Day. "É um bazar que acontece duas vezes por ano em Recife, do qual participam 25 marcas, que vendem seus produtos a preços promocionais." Camila pretende criar ainda produtos com a marca GE. Joana, fã número um da blogueira mirim Tavi Gevinson, não usa roupas de grifes, tampouco vai em eventos badalados, mas, com sua dedicação e criatividade, representa a essência blogguer.

"Inspirada na Tavi, comecei o blog no começo deste ano. Queria dividir com as pessoas dicas de moda, beleza, estilo de celebridades, música", fala a tímida teenager, que confessa ser louca por vestidos. "Não me visto como a Tavi, mas gosto de misturar as roupas para sair do comum."

Girlie, como gosta de ser chamada, tem 14 anos, estuda e mora em São Sepé, cidade do interior do Rio Grande do Sul, com cerca de 25 mil habitantes, a qual ela chama de Marte. Gosta de escrever e sonha em ser jornalista, não vai aos desfiles em Paris, não tem acesso a shoppings e lojas de luxo, mas, graças à internet e TV a cabo, acompanha todas as tendências e comenta com ares de editora de moda.

"Novembro foi um mês muito comemorado por mim, e quem me acompanha já deve ter percebido que a Maricotinha apareceu em três revistas superbacanas !" Maricotinha, no caso, é Mariah Bernardes Maia, de Araçatuba, interior de São Paulo, que pilota o blog da Mariah desde 2007.

"Comecei a expor as minhas ideias, postar fotos de meus looks, e o número de leitoras foi aumentando." Hoje, sua "casa" tem 35 mil acessos ao dia. "Comecei a receber e-mails de lojas e marcas. Fechei parcerias com a Sachs, Swatch, Corello, entre outras." A moça também acaba de lançar em São Paulo uma coleção de bijus, em parceria com a designer Juliana Manzini.

Formada em Administração pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), criou o blog pessoal há três anos. "Sempre gostei de moda, mas falo também de cinema, literatura, música, arte, beleza e viagens."Uma preocupação de Lelê é manter a identidade do blog e produzir um conteúdo diferenciado, já que, segundo ela, hoje há excesso de informação na net.

Conta que o assédio das marcas às blogueiras começou há cerca de um ano. Mas afirma que é seletiva ao associar sua imagem a marcas. "Prefiro ter poucas parcerias, preferencialmente com marcas que uso. É muita responsabilidade indicar um produto". A jornalista assina o blog Sanduíche de Algodão, nome inspirado em texto de Clarice Lispector.

Passou pela redação do site RG Vogue e IG e hoje faz parte da revista MODA, do site Glamurama. "Gosto muito de traduzir a moda para a vida real." O blog, com média de 20 a 25 mil visitas ao dia, atraiu as marcas. Fez várias parcerias, com a C&A, Talento Jóias, Schultz, Sony, Maria Pitanga, Bob Store. O Sanduíche de Algodão virou um veículo e dá dinheiro. "Algumas marcas querem visibilidade e outras buscam fidelizar o cliente", fala Helô, que, como as outras meninas, é requisitada para comparecer em vários eventos.

Fonte: Blog do E-Commerce

Google revela que 88% dos interessados por imóveis utiliza a Internet

Segundo pesquisa divulgada pelo Google na Convenção Secovi 2010 nesta terça-feira, 21/9, a empresa contratada pelo Google para condução de pesquisa entrevistou 605 pessoas no Brasil que compraram ou pesquisaram imóveis residenciais nos últimos seis meses. Destas, 51% adquiriram unidades novas e 49% usadas.

"Hoje a web é a principal fonte de informação para pesquisa e compra de imóveis residências (88%), enquanto os anúncios em jornais passaram a ocupar a segunda posição com 67%, imobiliárias e corretores correspondem a 54%, folhetos e panfletos representam 49% das pesquisas e estantes de vendas no local da construção 38%", revelou Claudia Sciama, gerente de negócios imobiliários do Google.

Três tipos de sites destacam-se como os mais demandados por compradores de imóveis: sites de imobiliárias são usados por 57% dos entrevistados, 46% preferem os sites especializados em informações imobiliárias e 36% optam pelo endereço eletrônico das construtoras. "O Google é o site de busca mais requisitado para pesquisa de imóveis", afirmou.

Para Cláudia, a empresa deve se preparar para receber o consumidor em qualquer meio. "Esteja pronto, on-line, para o que acontece off line e vice-versa".

Mobile - Cláudia apresentou um exemplo de uma imobiliária francesa que utiliza a comunicação mobile (pelo celular) na divulgação de seus produtos. "Ao sobrepor a imagem real do imóvel, o cliente pode visualizar na tela do celular informações como preço, tamanho, entre outros, dos imóveis disponíveis na base de dados", contou Cláudia, arrancando suspiros da plateia ansiosa por conhecer a inovação.

Segundo Romeo Busarello, diretor de Internet e Relacionamento com o Cliente, todos os corretores da empresa já lançam mão do celular no relacionamento com o cliente. "É a consagração do dedão, mas não foi fácil convencer o corretor", contou. Hoje, segundo ele, 38 a 40% das vendas da Tecnisa são originadas na Internet.

Busarello revelou ainda que a Tecnisa investe mais de R$ 4 milhões no Google e dispõe de mais de 342 mil palavras patrocinadas, sendo que 15% com erros de português. "Infelizmente o nosso País ainda tem um número grande de analfabetos", justificou, exemplificando com a compra da palavra gravidez (com s), que custa mais caro e é mais acessada que a grafada corretamente.

Vagabundo - "A Internet possui muitas oportunidades. Mas é preciso tempo para interagir com as pessoas. A internet é feita de contatos, afirmou Busarello, destacando que a Tecnisa foi a primeira empresa a vender imóveis pelo Twitter sem custo nenhum. "Contratamos um vagabundo* institucionalizado, que ganha muito bem na companhia para ficar o dia todo nas redes sociais e estimular as vendas", contou.

Para ele, o segredo do sucesso na Internet está no foco. "Ou você é tarado ou é ginecologista", brincou o professor, concluindo com a máxima: "não sei o que vem pela frente, só espero que seja pela frente", disse, arrancando risos da plateia.

O painel "A Atitude do Comprador de Imóveis na Internet" foi coordenado por Guilherme de Barros Monteiro Ribeiro, diretor do Secovi-SP. Acompanhe a cobertura da Convenção Secovi 2010, que vai até esta quarta-feira (22/9), na sede do Sindicato, com o tema central “Desenvolvimento Urbano e Inteligência Imobiliária”. O evento conta com patrocínio de Itaú e Supergasbrás (Top), Serasa Experian (Premium), CBRE, FTP, Gafisa, Imovelweb e Sika (Standard).

*Vagabundo é a maneira carinhosa de Busarello se referir ao modo como alguns vêem aqueles que ficam navegando pelo Orkut e similares durante o expediente nas empresas. No caso, ele faz referência a Roberto Aloureiro, gerente de mídias sociais da Tecnisa, que fica o dia inteiro bisbilhotando Orkut, Twitter, Facebook e blogs.

Fonte: Sindicato da Habitação

Banco do Brasil estuda atuar como operadora móvel virtual

O Banco do Brasil está avaliando a possibilidade de atuar como operadora móvel virtual, com a sua marca, dentro do modelo MVNO (Mobile Virtual Network Operator). No entanto, o gerente executivo de TI do BB, Angelino Caputo, é cuidadoso ao comentar o interesse do banco e garante que não há nada fechado. "No momento, estamos só olhando, mas ao que parece faz sentido", disse nesta terça-feira, 22, em seminário organizado pela Network Eventos.

O interesse do banco é disponibilizar mais um canal de comunicação por meio do qual os clientes possam realizar transações bancárias. "Prestar serviço de telefonia em um modelo baseado em custo não faz sentido para nós", diz ele. Por esse motivo, a MVNO do Banco do Brasil deveria ser fortemente baseada em dados. "Para nós o celular é um terminal bancário. Para o banco (a MVNO) só faz sentido se for com conectividade", afirma ele. Hoje 92% das transações bancárias do BB são feitas pelos próprios clientes em diversos canais inclusive o celular.

Para explorar melhor a fidelização dos clientes, Caputo não descarta o fechamento de parcerias com outras empresas, como supermercados, por exemplo. Os clientes da MVNO do banco teriam descontos na compra dos produtos de determinada rede. "Por exemplo, para quem tem o meu celular a batata é R$ 1, para quem não tem é R$ 2".

Caputo lembra que o BB teria que abrir uma licitação para a escolha da operadora e do MVNE (Mobile Virtual Enabler – espécie de integrador) para lançar a operação de MVNO. Entretanto, o executivo não sabe ainda se essas duas contratações seriam feitas separadamente ou não. Outra possibilidade seria licitar apenas a MVNE, que, por sua, vez, escolheria a operadora real para suportar o serviço.

Fonte: TI Inside

Site de quem vende pela internet terá que conter CNPJ, telefone e endereço

Evitar golpes ao consumidor praticados por fornecedores desonestos, um risco inerente ao comércio eletrônico. Com esse objetivo, o deputado Sandes Júnior (PP-GO) apresentou o Projeto de Lei 104/11, que obriga as empresas a divulgar em sua página na internet o CNPJ, o número do telefone e o endereço de suas instalações.

Segundo o deputado, o mercado virtual tem sido utilizado por fornecedores desonestos para aplicar golpes nos potenciais clientes, descumprindo a oferta apresentada, com a entrega de material de má qualidade, ou deixando de entregar o produto vendido.

“Acreditamos que a obrigação de o fornecedor informar seus dados no site é uma providência que, além de respaldar o consumidor em suas compras, irá ajudar a separar os bons dos maus comerciantes e permitir que eles possam ser encontrados e compelidos a cumprir com suas obrigações com o consumidor”, afirma. O projeto, que é idêntica a outra que foi arquivada no final da última legislatura, ainda será distribuído às comissões técnicas da Câmara dos Deputados.

Fonte: TI Inside

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Smart revela o conceito elétrico Forspeed

A Smart leva ao Salão de Genebra, que acontece entre os dias 03 e 13 de março na Suíça, o conceito Forspeed. O modelo segue o mesmo estilo do CrossBlade, série especial construída pela marca em 2002, e antecipa os traços da próxima geração do ForTwo.

Com parabrisa baixo e visual de um pequeno roadster, o Forspeed foi feito para ser dirigido a céu aberto. Para os dias chuvosos, porém, a Smart providenciou uma capota que vai instalada sobre os arcos de proteção traseiros. Ao contrário do modelo de nove anos atrás, movido a gasolina, o Forspeed tem propulsão elétrica. Seu motor desenvolve 30 kW (quilowatts) vai instalado na traseira e é alimentado por baterias de íons de lítio, com potência de 16,5 kWh.

De acordo com a Smart, acelera de 0 a 100 km/h em 5,5 segundos e atinge 120 km/h de velocidade máxima. A autonomia do Forspeed é de 135 quilômetros e a recarga de 80% das baterias demora somente 45 minutos em uma tomada de 220 volts.

Smart Forspeed (Foto: Divulgação)

Sem teto, janelas e maçanetas, a novidade lembra a edição Crossblade do compacto, lançada com produção limitada em 2002. Mas, segundo a fabricante, o modelo dá pistas sobre a próxima geração do fortwo, como a grade maior e mais alongada e as luzes de LED`s.

Smart Forspeed (Foto: Divulgação)

Na cabine, a novidade traz couro marrom, detalhes em branco brilhante e metal fosco. No caso de chuva, o interior do veículo é protegido por uma espécie de capa que cobre todo o veículo ou apenas o lado do passageiro. O ocupante também pode interagir com o iPhone em um compartimento próprio para o aparelho.

Smart Forspeed (Foto: Divulgação)

O Forspeed é equipado com um motor elétrico de 41 cv que garante autonomia de 136 km.

Smart Forspeed (Foto: Divulgação)

Fonte: Auto Esporte

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ministro já admite afrouxar fiscalização de ponto eletrônico

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse que o prazo para que as empresas instalem as novas máquinas de ponto eletrônico não vai ser estendido, mas admitiu que a fiscalização pode ser afrouxada para dar mais tempo de adaptação às companhias.

A partir de 1º de março, as empresas terão que entregar aos empregados comprovantes impressos dos horários de entrada e de saída do trabalho. “A obrigatoriedade começa dia 1º de março para as empresas que estão introduzindo o ponto [com comprovante impresso]. Não é para multar”, afirmou Lupi, depois de se reunir com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).


Segundo ele, só a partir da terceira visita da fiscalização é que tem a multa, dessa forma há um prazo de quatro meses para o começo de alguma ação repressiva. A Portaria do Ministério do Trabalho nº 1.510/2009 estabelece que só empresas que controlam o horário de trabalho dos funcionários por meio de máquinas de ponto eletrônico precisarão entregar o comprovante impresso. Companhias que usam o controle manual ou máquinas de registro mecânicas estão dispensadas.

O prazo para a obrigatoriedade da entrega dos comprovantes já foi adiado duas vezes pelo governo federal e, segundo Lupi, não será mais alterado. O ministro disse, porém, que está sendo estudada a possibilidade de acordos coletivos determinarem a dispensa da entrega dos comprovantes para alguns setores da economia.

“Nós estamos estudando algumas medidas propostas por trabalhadores e empregadores visando à possibilidade de o acordo coletivo de trabalho permitir a dispensa do ponto”, explicou o ministro, ressaltando que deve ter uma posição sobre isso de segunda para terça-feira. “Essa é a única mudança prevista até agora”, disse.

Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, o prazo dado pela portaria é impossível de ser cumprido e precisa mudar novamente. Ele disse que as empresas não têm condições de instalar milhares de equipamentos de registro eletrônico de presença para se adequar à norma em duas semanas. Ele disse também que é contra a exigência da entrega dos comprovantes, porque os trabalhadores não fazem questão de recebê-los. “É um investimento enorme, um custo enorme, tudo isso para ter o comprovante impresso em um papelzinho. O próprio trabalhador está abrindo mão disso”, afirmou o sindicalista.

Fonte: TI Inside

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

NF-e: você já emite. E agora?

Em um passado recente, a implementação dos sistemas de emissão de Nota Fiscal Eletrônica Mercantil era o grande desafio das empresas. Hoje, a maioria do mercado já está obrigada a emitir esses documentos, por isso, o gerenciamento das notas emitidas e recebidas pelas empresas se tornou o próximo passo deste processo. Os documentos e os arquivos XML que sua empresa recebe devem ser armazenados de forma segura e que ofereça uma fácil localização e disponibilização para os mais diversos usos que um documento fiscal pode ter. Agentes internos e externos da empresa devem ter acesso simples, rastreável e controlado a estes documentos. Mas, o que ocorre atualmente, em boa parte das empresas é o tráfego de documentos importantes através de meio falíveis, como e-mail.

Além da armazenagem e da disponibilização dos documentos, outro aspecto importante é a validação deles junto aos órgãos competentes (Secretarias da Fazenda) e a confirmação da assinatura digital dos mesmos. Isso pode ser feito de forma manual, inserindo a chave de codificação digital (hash code) de 44 dígitos no site da Secretaria da fazenda, o que leva tempo e despende recursos financeiros e humanos. E como, em alguns Estados, a nota pode ser cancelada no período de sete dias úteis, é recomendado que esta verificação seja feita em dois momentos: no recebimento e após o prazo legal para o cancelamento.

Já no tratamento que sua empresa deve dar às NF-e emitidas os desafios são maiores. É obrigação de a empresa disponibilizar ou enviar estes documentos para seus clientes; hoje muitas delas enviam estes documentos por e-mail. Ao enviar um arquivo XML por e-mail cria-se uma vulnerabilidade desta informação e impossibilita a rastreabilidade dos documentos. O e-mail pode tanto não chegar quanto ser acessado por pessoas não autorizadas. O correto seria disponibilizar isso em um ambiente seguro e onde se tenha condições de rastrear o acesso.

Além disso, a empresa pode precisar deste documento em momentos distintos, e não só durante a venda. Os processos de auditoria ou fiscalização também exigem a emissão. A necessidade deste reenvio pode ocasionar um enorme trabalho para localizar e disponibilizar de forma segura o documento para o usuário final. Será um diferencial competitivo e um fator de redução de custos nas empresas a gestão de forma eficiente e inteligente destes documentos, pois se levássemos em conta que os documentos devem ser armazenados por cinco anos mais um, ao ano da emissão, não é difícil imaginar a quantidade de documentos eletrônicos que uma empresa terá de gerir em um futuro bem próximo.

Muitas empresas erroneamente entendem que o processo termina na implementação da emissão e recepção de NF-e por seus ERPs. Mas, aquelas com visão mais estratégica já estão um passo a frente e buscam gerir de forma eficiente, inteligente e segura seus documentos eletrônicos, buscando maior segurança e rastreabilidade dos documentos emitidos, a validação automática, a recepção seletiva dos documentos recebidos e a armazenagem e custódia de forma segura, que garanta a disponibilidade imediata dos documentos.

O segredo é dedicar um tempo para analisar como tudo isso está funcionando hoje na sua empresa e traçar quais os próximos passos que você deve adotar, para emitir e receber documentos fiscais eletrônicos de forma mais otimizada e, mais do que isso, que você possa acompanhar todo o ciclo de vida desses documentos, aperfeiçoando cada vez mais sua gestão.

Fonte: artigo de Lauro Parente, executivo de marketing da CCDE para a TI Inside

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tesouro Direto Rende mais que a Bolsa na Década

Dezenas de estudos realizados em diversos países já demonstraram que, no longo prazo, as ações são a melhor opção de investimento. A explicação mais comum para o fato é a de que o mercado cobra um prêmio para correr o risco de aplicar em renda variável. Outra justificativa é de que as empresas realizam investimentos com o objetivo de obter retornos superiores aos da renda fixa - do contrário, também elas deixariam o caixa aplicado em títulos públicos ao invés de investir de ampliar a capacidade produtiva. O que parece ser lógico na teoria, entretanto, não se confirmou na prática no Brasil entre 2001 e 2010. Segundo pesquisa do Instituto Assaf, a aplicação em títulos do Tesouro Direto levou a um ganho de 402% na última década. Já os investimentos em bolsa renderam 354% - menos, portanto, que a segurança da renda fixa.

A pesquisa considerou o ganho médio obtido em toda a última década por quem investiu em Notas do Tesouro Nacional com rendimentos pós-fixados atrelados a um índice de inflação – recomendados por especialistas para quem planeja proteger o capital da alta dos preços e ainda conseguir algum lucro. Já o resultado das ações foi medido pelo Ibovespa, o principal índice de ações de bolsa paulista. Muita gente que investiu em determinados fundos de ações mais bem-sucedidos ou que usou a técnica de só comprar as ações na baixa e vendê-las na alta pode, portanto, ter batido o Tesouro Direto. A pesquisa mostra, entretanto, que, na média, os títulos públicos foram uma melhor opção.

As diversas crises da última década influenciaram o resultado mais fraco da bolsa. Desde 2001, o Brasil passou pelo apagão de energia, a crise da eleição do presidente Lula e diversos escândalos eleitorais. Já o mundo atravessou a crise argentina, a guerra no Iraque e o subprime, entre outros movimentos que afetaram as aplicações financeiras.

Inflação

Outra conclusão importante da pesquisa é que guardar dinheiro ajuda o brasileiro a ficar mais rico. Todas as aplicações incluídas na pesquisa apresentaram um desempenho superior ao da inflação na última década -com exceção do dólar. A inflação de 90% acumulada pelo IPCA nos últimos dez anos foi menor que a taxa Selic (317%), o ouro (303%), a renda fixa (270%), o CDB (248%), os imóveis (131%) e a poupança (124%). Mico da década, o dólar caiu 17,5%.

Em relação aos imóveis, não é possível tirar grandes conclusões. Como não existe um indicador que meça a valorização imobiliária média no Brasil, a pesquisa do Instituto Assaf utilizou o Índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC) como referência para o cálculo da oscilação dos preços. O indicador não é preciso porque reflete o aumento dos custos para a construção de um imóvel, mas não leva em consideração fatores como a especulação imobiliária. Além disso, quem investiu na compra de um imóvel e o colocou para locação obteve receitas que não foram incluídas nesse ranking.

Fonte: Exame

Quatro erros comuns que as empresas cometem no Twitter

Muitas empresas que adotam o Twitter como plataforma de comunicação, percebem logo nos primeiros meses o exponencial crescimento de seguidores. Porém, depois de algumas semanas de sucesso, alimentando o canal com informações diárias, atualizadas e primando pela comunicação em mão dupla, veem o clima esfriar, os RT´s pararem... Tudo por que o responsável pelo Twitter mandou a última mensagem na segunda-freira passada.

Tome note: 73% das empresas mais importantes no ranking da publicação norte-americana Fortune mantém contas no microblog. Mas maioria dessas contas está paradas – sem qualquer atualização faz meses.


As explicações para desistência do canal de comunicação de 140 caracteres são muitas; mas esses quatro erros de postura na mídia social estão entre os mais comuns:

1. Falta de planejamento
Invadir o Twitter com uma marca sem dispor de qualquer planejamento é o maior erro das empresas. A autora do livro The Social Media Survival Guide (Guia de sobrevivência em mídias sociais), Sherrie Madia, sugere que as empresas pensem bem sobre seus objetivos ao ingressarem no Twitter. “Não é um ambiente onde se entre e as variáveis sejam as planejadas – é muito dinâmico. Esteja preparado para mudanças de rumo”, diz.

2. Alimentar com novidades
“Empresas costumam se perder no Twitter quando não desenvolvem conteúdo que seja realmente atraente para os seguidores. Você criou uma fera que agora deve ser alimentada”, alerta Sherrie.

Sobre o tipo de conteúdo a ser criado e a periodicidade de sua publicação, a autora sugere que a atribuição de tweets seja bem definida para que eventuais projetos não interfiram na tarefa constante de distribuir esse conteúdo via twitter. “Às vezes pode ser razoável atribuir essa tarefa a um colaborador externo”, diz.

3. Pressa para lucrar
O Twitter é, sem dúvida, um espaço convidativo e de fácil participação – tecnicamente. Possivelmente essa característica imprime na empresa a sensação de retorno rápido e igualmente descomplicado.

“Em determinados casos pode haver um razoável retorno no curto prazo. Vídeos virais são um bom exemplo disso; ainda assim, são exceção, não regra. Ter uma audiência considerável no twitter leva tempo”, diz Sherrie.

4. Linguagem apropriada
“Seguidores do Twitter são pessoas e insistem em aproximação igualmente pessoal e autêntica”, diz a autora. Segundo Sherrie, outro grande erro cometido pelas empresas é se esconderem atrás de uma barreira corporativa.

“É essencial fazer com que sua audiência se sinta envolvida na história da marca que  decide seguir. Tal envolvimento é conquistado com engajamento pessoal, deixando o jargão comercial fora da conversa”, finaliza.

Fonte: artigo de Krisitn Burnham para CIO USA

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Para Rir

Na sala de aula, com seus alunos, o professor estava analisando aquele famoso poema de Carlos Drummond de Andrade:

    "No meio do caminho tinha uma pedra.
    Tinha uma pedra no meio do caminho.
    E eu nunca me esquecerei
    Que no meio do caminho tinha uma pedra
    Tinha uma pedra no meio do caminho."

Depois de ter explicado exaustivamente, que ao analisarmos um poema, podemos detectar as características da personalidade do autor, implícitas no texto, o professor pergunta:

- Joãozinho, qual a característica da personalidade de Carlos Drummond de Andrade que você pode perceber neste poema?

- Professor, das duas uma: ou ele era traficante ou era usuário!!!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

É ilegal cobrar taxa mínima de água em condomínio

O antigo entendimento de que é ilegal a cobrança do valor médio no condomínio onde o total de água consumida é medido por um único hidrômetro foi adotado pela 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça no julgamento de um recurso repetitivo. Na ação, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) pedia o reconhecimento da legalidade da prática.



A empresa alegava que a prática de cobrar água multiplicando a tarifa do consumo mínimo pelo número de unidades no condomínio, nos meses em que o consumo é menor que a cota determinada, não proporcionaria lucros arbitrários à custa do usuário.

O relator do caso, ministro Hamilton Carvalhido, explicou que a Lei 6.528, de 1978, e a Lei 11.445, de 2007, vieram para garantir, por meio da cobrança do serviço por tarifa mínima, garantir a sustentabilidade econômico-financeira dos serviços públicos de saneamento básico.

Carvalhido chamou atenção para um detalhe: a multiplicação da tarifa mínima pelo número de residências de um condomínio não tem amparo legal. Por isso, ele explica que não é possível presumir a igualdade de consumo de água pelos condôminos, obrigando os que gastaram abaixo do mínimo a não só complementar a tarifa, como também a arcar com os gastos de quem consumiu acima da cota.

Ao contrário do que alegava a Cedae, a cobrança gerava seu enriquecimento de forma indevida. "O cálculo da tarifa, com desprezo do volume de água efetivamente registrado, implica a cobrança em valor superior ao necessário para cobrir os custos do serviço, configurando enriquecimento indevido por parte da concessionária", conclui Carvalhido. Com informações da Assessoria de Comunicação do STJ.

Fonte: Consultor Jurídico

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

IFRS: vantagem para o Brasil, desafio para a contabilidade brasileira

Mudanças sempre provocam receios, dúvidas e questionamentos. Não foi diferente para os profissionais da contabilidade brasileira quando a Lei nº 11.638 foi promulgada, em 28 de dezembro de 2007, e percebeu-se a revolução que a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade pelo Brasil traria para a profissão. Depois de sete anos tramitando no Congresso Nacional, a nova lei chegou para modificar a Lei nº 6.404/1976, conhecida como a Lei das S.A., determinando que as demonstrações contábeis de todas as empresas devem ser feitas com base no IFRS (International Financial Reporting Standard).



O Brasil passou a ser uma das nações que aderiram ao padrão contábil internacional, ao lado de países da União Europeia e da China, Rússia, Hong Kong, África do Sul e Austrália. O Brasil chega a 2011 com a previsão de crescer 4%, de acordo com informações do Banco Mundial. A instituição financeira elaborou um relatório sobre “Perspectivas Econômicas Globais” e um dos destaques é a afirmação que os países da América Latina, com especial atenção ao Brasil, saíram da crise econômica, iniciada em meados de 2008, e que ainda abala países da Europa e os Estados Unidos. Os dados positivos sobre o Brasil não param por aí. Em 2010, nosso País apresentou o melhor desempenho dos últimos 25 anos, com um crescimento na faixa dos 8%. O capital fixo, que representa investimentos em construção civil, máquinas e equipamentos, cresceu 20,2%.

Com uma economia em franco desenvolvimento, os olhos do mundo voltados para as oportunidades de negócios e o mercado em franca expansão, o Brasil não poderia deixar de dar um passo à frente também na contabilidade. Atualmente, o padrão IFRS é o mais aceito no mundo. Até mesmo os Estados Unidos, que têm como normas US Gaap (United States Generally Accepted Accounting Principles), aceitam o IFRS como padrão contábil. A adoção das normas internacionais alinha o Brasil com os mercados mais importantes do planeta, pois trazem em seu bojo os critérios de comparabilidade e a transparência que as empresas globalizadas exigem para aderir aos negócios.

Do mesmo modo, a tecnologia XBRL (Extensible Business Reporting Language) produz informações que podem ser reutilizadas em qualquer lugar do mundo. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) estão desenvolvendo esforços para implantá-lo no Brasil. Assim que a Lei nº 11.638/2007 foi divulgada, os profissionais da contabilidade, com boa dose de razão, passaram a questionar a validade de se adotar um padrão contábil que praticamente os obrigaria a “começar tudo de novo”.

Realmente, com o IFRS, a contabilidade brasileira ascende a um novo patamar, impele os profissionais a um novo ciclo de conhecimentos. Até mesmo as instituições de ensino devem começar a repensar e atualizar o currículo do curso de Ciências Contábeis. O Brasil jamais poderia deixar de oferecer a melhor qualidade nas informações, proporcionadas pelo IFRS, para as empresas que queiram investir no mercado nacional. Uma comunicação financeira uniforme atrai os negociadores, pois oferece confiabilidade, consistência e segurança.

A internacionalização dessa linguagem é tão importante que também a área pública passará a adotar as IFRS em 2012 para as demonstrações contábeis da União e dos Estados e em 2013 para os municípios. As demonstrações contábeis feitas de acordo com o IFRS auxiliam nas decisões gerenciais, colocando em destaque o trabalho dos profissionais contábeis, mostrando na prática como é importante uma comunicação internacionalmente aceita para o sucesso dos negócios. A adesão do Brasil às normas internacionais destaca o papel dos profissionais da contabilidade brasileira, fortalece e chancela a importância Conselho Federal de Contabilidade e da sua participação no Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

O IFRS trouxe um novo alento para a área contábil, modernizando e realçando para os empresários, para os governos e para a sociedade o quanto é essencial, inovador e necessária a participação dos profissionais da contabilidade para o País e para o mundo. Será fácil assimilar tantos conceitos novos? Certamente não, mas os contabilistas já deram inúmeros exemplos de adaptação e de assimilação a conhecimentos novos e a exigências legais que se modificam quase que diariamente.
O Sistema CFC/CRC tem contribuído sobremaneira para a divulgação desses novos conceitos, organizando inúmeras atividades, como palestras, seminários e intervenções na mídia. Um trabalho com as instituições de ensino vem sendo feito também para que os currículos levem em conta a nova realidade da profissão.

Mais uma vez, a contabilidade brasileira poderá contar com os bravos profissionais da área, que nunca recuaram diante de desafios e sempre superaram dificuldades, assumindo novas tarefas, contribuindo para que o Brasil assuma seu papel de liderança no contexto das nações. Afinal de contas, se para as artes a música é a linguagem universal, para os negócios, a uma linguagem universal é a contabilidade.

Fonte: TI Inside
Autor: Domingos Orestes Chiomento, presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP).

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Como entrar em contato com um Venture Capital

O artigo abaixo foi publicado no site Startupi e é de autoria de Pedro Sorrentino. Como estou a alguns meses planejando abrir minha própria start-up, e tenho diversos amigos com a mesma intenção, nos últimos meses procurei colocar no blog artigos encontrados em outros sites que auxiliem aqueles que, embora imbuídos de empreendedorismo, não tem conhecimento dos passos necessários para abrir uma empresa e prepará-la para receber aportes de capital, seja de "Angels", seja de empresas de Venture Capital.

Acompanho o site Startupi ha vários anos e o considero um dos melhores sobre o assunto. A matéria a seguir tem como grande diferencial mostrar na prática o que funciona e o que não é aconselhável fazer:

Trabalhando como Relações Públicas para empresas de tecnologia e hoje fazendo algumas matérias para a @proxxima e o @startupi, não tenho dúvidas de que a capacidade de cultivar bons relacionamentos é fundamental para qualquer empreendedor. Ninguém realiza as coisas sozinho. Por isso é sempre recomendado você ter co-founders e ótimos mentores que ajudarão a guiar a sua idéia em uma empresa de verdade.

Outra parte importante é como conseguir receber investimento. Muito tem a ver com relacionamento, ao menos para começar as coisas. Afinal de contas não existe investimento por afinidade ou amizade, quando falamos de reais investidores. Meu ponto é que ser lembrado e reconhecido antes de apresentar seu time vencedor e idéia inovadora, faz toda diferença.

Ao assistir essa edição do sempre recomendado webshow This Week in Venture Capital, do Mark Suster, resolvi destacar os pontos cruciais da entrevista. Ele é um “investidor pop” nos Estados Unidos, pois bloga constantemente com material de qualidade.

Vamos aos pontos de destaque:

Sobre pedir para o Investidor Assinar um NDA antes de você fazer o pitch

Não seja um idiota. Fazer isso vai queimar seu filme de imediato e mostra que você nem fez a sua lição de casa. A sua ideia tem muito pouco valor, pois o que conta no final do dia é a sua capacidade de execução.

Muito provavelmente o investidor já ouviu ideias bem semelhantes as suas em algum lugar e não vai querer se comprometer legalmente em “apostar” somente na sua. Lembre-se que investimento não é camaradagem. É business e você será cobrado por um retorno. Gostei quando Suster comenta no vídeo sobre o fato ser muito comum  pessoas que nem se conhecem estarem trabalhando nas mesmas ideias. Portanto: foque na execução.

Eu não conheço ninguém que conhece ou que possa me fazer uma introdução

Nesse caso você precisa ter uma presença online com a sua empresa ou pessoa. De um blog a twitter, podcast a uma splash page para a sua start-up, não importa, pois se você não conhece as pessoas, trabalhe para ser conhecido. Outro ponto é que muitos investidores estão online por aí, seja no twitter em blogs, etc. Siga-os, interaja com eles e mostre que você está no campo jogando bola, mas mantenha a postura. Suster diz que não tem nada mais inapropriado que chegar via Twitter enviando link da sua start-up para o Venture Capital, sem ao menos conhecê-lo ou ter interagido.

Use  e-mail, telefone e outras ferramentas menos frias. Quando as pessoas estão se expondo digitalmente e você como empreendedor não é capaz de fazer as conexões, ponto negativo. Networking é fundamental.

E não se esqueça de avisar o Diego Remus sobre a sua Start-up!

Controle suas Expectativas quando começar a fazer contato

O tempo mínimo para você receber investimento vai de 3 a 9 meses de trabalho (as vezes até mais). As negociações e avaliações junto com a papelada jurídica demoram muito tempo. Suster fala que é importante saber com quem você está falando da empresa de Venture Capital ou Gestão do Fundo de Private Equity. A velocidade das coisas podem variar se você estiver em contato com um associate junior em comparação com um diretor de portfólio. O ponto é que não existe essa visão de que depois do PowerPoint, você recebe uma maleta de dinheiro. As coisas levam tempo.

Gratidão e Respeito

Lembre-se que se a sua empresa não acabar recebendo o investimento esperado você sempre deve ser grato e ter respeito. O mercado é muito pequeno e as notícias se espalham rápido. Seja cordial e independente do que acontecer, agradeça o investidor pelo tempo que ele dedicou à sua empresa.

Fonte: Pedro Sorrentino - Startupi