"O Brasil inteiro me interessa". Com a frase, o empresário Eike Batista anunciou hoje o apetite para compras de reservas de minério de ferro da sua empresa de mineração, a MMX - agora turbinada com capital coreano e com planos de um aumento de capital bilionário. Segundo Eike, todas as regiões do País estão no alvo da empresa, embora no comunicado ao mercado a MMX anuncie foco em Minas Gerais. Em agosto, o empresário já havia alardeado que queria fazer com que a MMX se aproximasse em tamanho da Vale, a maior exportadora de minério de ferro do mundo. Agora, diz que está chegando aonde queria: erguer "uma quase Vale", e com dinheiro em caixa. "Nossa quase Vale fica em pé e muito bem calibrada", disse Eike em teleconferência hoje.
O presidente da MMX, Roger Downey, disse que a expectativa é que, até 2015, todos os projetos da companhia estejam operando. No anúncio do negócio para a imprensa, Eike ainda aproveitou para provocar concorrentes. Questionado se a MMX irá superar a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em minério de ferro, Eike respondeu: "Benjamin (Steinbruch, presidente da siderúrgica), é bom você acelerar seu processo". Segundo Eike, o caixa da MMX pode chegar a US$ 2 bilhões com as operações anunciadas de venda de participação da mineradora para a coreana SK Networks e a cisão da LLX, com a compra, pela MMX, da LLX Sudeste. Os recursos serão utilizados para consolidação da unidade de Serra Azul e para executar a produção das minas existentes. Perguntado se já contratou consultores para a compra de ativos de mineração, Eike também aproveitou para valorizar sua equipe, dizendo que a empresa não precisa desses profissionais "para comprar nada". "A turma aqui é muito boa." O empresário anunciou ainda que a EBX poderá ter participação em uma siderúrgica que venha a ser construída por alguma empresa coreana do setor na região do Porto do Açu, no litoral fluminense. De acordo com o executivo, a usina interessaria a empresas como a SK, que terá participação de 11% na MMX, conforme negócio anunciado hoje, ou à japonesa Hyundai, que participa de divisão de estaleiros da EBX. Fonte: Agência Estado (Chiara Quintão e Sabrina Valle)
O presidente da MMX, Roger Downey, disse que a expectativa é que, até 2015, todos os projetos da companhia estejam operando. No anúncio do negócio para a imprensa, Eike ainda aproveitou para provocar concorrentes. Questionado se a MMX irá superar a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em minério de ferro, Eike respondeu: "Benjamin (Steinbruch, presidente da siderúrgica), é bom você acelerar seu processo". Segundo Eike, o caixa da MMX pode chegar a US$ 2 bilhões com as operações anunciadas de venda de participação da mineradora para a coreana SK Networks e a cisão da LLX, com a compra, pela MMX, da LLX Sudeste. Os recursos serão utilizados para consolidação da unidade de Serra Azul e para executar a produção das minas existentes. Perguntado se já contratou consultores para a compra de ativos de mineração, Eike também aproveitou para valorizar sua equipe, dizendo que a empresa não precisa desses profissionais "para comprar nada". "A turma aqui é muito boa." O empresário anunciou ainda que a EBX poderá ter participação em uma siderúrgica que venha a ser construída por alguma empresa coreana do setor na região do Porto do Açu, no litoral fluminense. De acordo com o executivo, a usina interessaria a empresas como a SK, que terá participação de 11% na MMX, conforme negócio anunciado hoje, ou à japonesa Hyundai, que participa de divisão de estaleiros da EBX. Fonte: Agência Estado (Chiara Quintão e Sabrina Valle)