sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Geração Futuro: Aplicando em Fundos de Ações

Para os que não dispoem de tempo para aplicar diretamente na Bolsa de Valores, uma boa opção pode ser os Fundos de Ações.

Um dos meus preferidos é a Geração Futuro, especializado em empresas small caps. Além da facilidade de aplicar (pode-se fazê-lo pagando um boleto emitido no próprio site com o valor que se deseja investir), o valor mínimo inicial e das operações seguintes é bem baixo: apenas R$ 100,00.

Em um ano onde o Ibovespa teve sua maior alta desde 2003, figurando-se como o maior retorno do mundo em dólar, a Geração Futuro teve entre seus fundos os mais valorizados do país. Abaixo o texto publicado pelo banco falando sobre o Geração Programada FIA.

Retorno do Geração Programado FIA em 2009 superou a alta do Ibovespa, considerada a maior valorização entre todos os índices de ações do mundo em 2009 – A alta de 82,7% do Ibovespa em 2009, quando medida em dólares, representa uma valorização equivalente a 145% no mesmo período (por conta da queda da cotação da moeda americana, que passou de R$2,34 ao final de ‘08 para R$1,74 em 31/12/09). Mais importante é visualizar, conforme demonstramos no gráfico abaixo, que o retorno do Geração Programado FIA, também quando medido em dólares, mostrou-se superior ao Ibovespa e aos principais indicadores dos mercados acionários do mundo, notadamente dos países emergentes, cujas altas foram destaque em 2009.

Geração Programado FIA acumula alta de 84% desde início, superando Ibovespa e CDI – O bom desempenho do Geração Programado FIA em 2009 ampliou a vantagem do desempenho histórico do Fundo em relação ao Ibovespa (gráfico abaixo) – a carteira do Fundo acumula alta de 84% desde sua criação, em maio de 2006, ante valorização de 64% do Ibovespa e um retorno bruto positivo de 50% do CDI, referência das aplicações de renda fixa.


Guararapes, Randon, Branco do Brasil, Fibria, Gerdau, Usiminas e Taurus superaram o retorno do Ibovespa em 2009.

Desempenho de sete das dez participações foi superior ao do Ibovespa em 2009 – A valorização de 85,9% do Geração Programado FIA em 2009 foi uma conseqüência direta do bom desempenho em bolsa da maioria das empresas que participaram da carteira do Fundo no período. Nada menos que 7 das 10 companhias que compõem a carteira do Fundo (gráfico abaixo) superaram a alta de 82,7% do Ibovespa em 2009: Guararapes (+320%), Randon (+161%), Banco do Brasil (+117%), Fibria (+98%), Gerdau (+96%), Usiminas (+93%) e Taurus (+91%). Vale (+82%) manteve-se praticamente alinhada ao Ibovespa, enquanto Petrobras (+66%) e Weg (+52%) não superaram o indicador em 2009 – nos dois últimos casos, houve diminuição da participação destasempresas no portfólio do Fundo ao longo do ano.

Principais alterações do Geração Programado FIA: entrada de BB e saída de Plascar – O principal destaque de 2009 foi a entrada das ações do Banco do Brasil no portfólio do Geração Programado FIA, colaborando com excelente desempenho e se tornando a maior participação individual entre as 10 empresas que compõem o Fundo. Por outro lado, foram alienadas todas as ações da Plascar, e reduzido uma boa parcela do investimento em Weg.

Expectativa de valorização próxima a 30% em 2010, em linha com recuperação de lucros – Nossas estimativas, considerando um cenário positivo, que considera forte crescimento do Brasil e dos principais países emergentes nos próximos anos, bem como uma gradual recuperação das economias maduras, apontam crescimento superior a 30% nos lucros das companhias investidas em2010 e em 2011. Neste sentido, nossa expectativa é que o portfólio do Geração Programado FIA apresente valorização próxima a 30% em 2010, em linha com a esperada expansão dos resultados das companhias que compõem a carteira do Fundo, e com a confirmação do cenário favorável para a renda variável no Brasil, o qual favorecerá o aumento dos investimentos em ações pelos brasileiros e contribuirá para manter positivo o fluxo de recursos de estrangeiros para o mercado acionário local – em 2009 os investidores estrangeiros trouxeram US$20,5 bilhões em termos líquidos para a Bovespa, volume inferior aos US$24,6 bilhões retirados em 2008, notadamente no segundo semestre daquele ano, período mais agudo da crise financeira mundial.

Posted via email from Ramon E. Ritter